O dia seguinte ao da travessia do Gerês, 12 de Julho de 2010, acordou mais
  limpo e soalheiro do que o anterior. Tivéssemos tido assim o dia e teríamos
  feito a travessia pela cumeada, como projectado. Mas
  
    
      
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        | Subida à Chã da Broca, Serra Amarela, 12.06.2010 | 
    
  
  ninguém blasfemou contra os deuses da meteorologia; a travessia tinha sido
  fabulosa! E dia 12 ... era o dia da Serra Amarela. Pouco depois das nove da
  manhã, estávamos de novo na 
Portela do Homem, prontos para a
  partida. E a partida era ... pela subida directa à
  
Chã da Broca, como eu a havia feito na 
prospecção de Maio
  ... quase a corta-mato ... quase de gatas...
J!
  
    
      
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        | O Pé de Cabril, visto da Chã da Broca, 12.06.2010 | 
    
  
  Mas, uma vez chegados ao topo, as panorâmicas eram francamente
  compensadoras!
  Pelo lado galego e à vista da 
Serra de Santa Eufémia, subimos
  à 
Cruz do Touro (1232m alt.), para depois descer as moles
  graníticas do 
Entre Esteiros e das 
Ruivas,
  até ao 
Ramisquedo.
  
  
    
      
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        | Subida à Cruz do Touro, Serra Amarela, 12.06.2010 | 
    
  
  
    
      
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        | Cruz do Touro, com a Louriça ao fundo, 12.06.2010 | 
    
  
  
  Este troço, sempre sobre o vale e a 
mata do Cabril, jubjuga
  pela imponência dos grandes maciços graníticos, pela sensação de pequenez e
  fragilidade que se apodera de nós. Por iniciativa de um dos meus companheiros
  de jornada, fizemos na encosta das 
Ruivas um minuto de
  silêncio, para escutar e respeitar a grandiosidade da envolvência em que
  nos encontrávamos. Mal sabíamos nós que estávamos a executar ... como que um
  
requiem premonitório da tragédia que, dois meses depois, se
  abateria sobre a 
Serra Amarela...
  
    
      
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        | Dos Entre Esteiros para as Ruivas, Serra Amarela, 12.06.2010 | 
    
  
  
    
      
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        | Um louvor à Natureza nas Ruivas, 12.06.2010 | 
    
  
  
    
      
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        | Ramisquedo, com a Louriça ao fundo, Serra Amarela, 12.06.2010 | 
    
  
  
    
      
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        | Não estamos sós...    Serra Amarela, 12.06.2010 | 
    
  
  
    
      
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        | Vale do Azevinheiro, Serra Amarela, 12.06.2010 | 
    
  
  O 
Ramisquedo, aos pés da Louriça, assinalou o ponto de
  regresso à 
Portela do Homem. Tal como na minha caminhada
  solitária de Maio, regressámos pelo 
Azevinheiro, a sul da
  Cruz do Touro. E, também tal como naquela, parte do regresso foi comum,
  descendo depois o estradão do 
Calvo até à
  
Portela do Homem, com as espectaculares panorâmicas sobre a
  albufeira de 
Vilarinho das Furnas, a sudoeste, e o vale do
  
Alto Homem, a leste ... de onde havíamos vindo na véspera.
  
    
      
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        | E estamos de regresso...    12.06.2010 | 
    
  
  
    
      
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        | Albufeira de Vilarinho das Furnas, da Serra Amarela, 12.06.2010 | 
    
  
  
    
      
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        | Estradão do Calvo, Serra Amarela, 12.06.2010 | 
    
  
  
    
      
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        | O vale do Alto Homem, visto do Calvo, Serra Amarela, 12.06.2010 | 
    
  
  E a "aventura" da travessia do Gerês e da Serra Amarela estava no fim. Na
  Serra Amarela, tínhamos feito apenas 14 km, num percurso mais curto mas muito
  semelhante ao da minha prospecção de Maio. Nos dois dias desta actividade
  extra ... cerca de 40 km de Serra ... mas fundamentalmente dois maravilhosos
  dias de comunhão com a Natureza, com a profundidade, a força e a
  monumentalidade ... do "meu" Gerês!
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