Embora um jantar não seja uma jornada ao ar livre, o jantar do dia 13 de Fevereiro de 2007 merece referência neste blogue: 35 anos depois ... voltei a encontrar velhos companheiros do
mergulho, num jantar de reencontro das antigas EBECs (Escolas de Brigadas Especiais de Campo).
Entretanto, a minha "família" caminheira tinha-me eleito como membro da Direcção do Grupo. Para além
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O Côa no Moinho do Rato, Vale de Espinho, 5.03.2007 |
das filmagens das actividades ... passei assim a tomar conta das finanças da "família"...
J; mas também a coordenar a respectiva componente informática. A estreia como tesoureiro foi na actividade de Carnaval, de 17 a 19 de Fevereiro de 2007, em terras de
Castro Marim e
Tavira.
A 2 de Março estávamos em
Vale de Espinho, com outra amiga nossa de longa data ... à qual também claro que fomos mostrar a nossa serra ... e que viria a ser caminheira! Nesse fim de semana, a partir de Vale de Espinho, participo em mais uma actividade do
CAAL (Clube Ar Livre), intitulada precisamente ... "Encostas do Côa"! No sábado, começando no
Puerto de Santa Clara,
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Segurando o barroco redondo,
Serra das Mesas, 5.03.2007 |
em Espanha, fizemos a cumeada das
Torres das Ellas e das
Mesas, até aos
Foios. No domingo fomos para norte, num
percurso de cerca de 23 km, entre a aldeia de
Pereiro e a ponte da
Excomungada, entre Pinhel e Castelo Rodrigo, com espectaculares panorâmicas do vale do Côa.
No fim de semana seguinte rumávamos ao Minho, com a já habitual equipa de 7 grandes amigos. Por Cerveira, Valença, Paredes de
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Descendo do castelo de Castro Laboreiro, 10.03.2007 |
Coura e Mel-gaço, fomos a
Castro Laboreiro e à
Peneda. Dormimos nos antigos alojamentos de peregrinos, transformados em hotel ... o que me permitiu uma caminhada a solo na manhã de domingo...
J.
À semelhança da travessia abortada do Gerês, em Outubro do ano anterior, saí cedo da Senhora da Peneda, antes das 6 da manhã ... com zero graus de temperatura. O percurso tinha de ser circular. Por isso, subi o primeiro 1,5 km pela estrada, até ao início do
Colado da Fonte, seguindo depois um velho trilho que atravessa a serra em direcção ao Fojo, Portas e à branda da
Bouça dos Homens. Tal como as
brañas de Somiedo, as brandas são as pastagens e os povoamentos de altitude, para onde os rebanhos e os pastores se deslocavam no verão, em oposição às inverneiras, situadas nos vales.
Nas
Portas, à vista da Bouça dos Homens e das alturas do
Outeiro Alvo, contornei a
Penameda a meia encosta, ligando o trilho de Portas ao da Chã do Monte, para a qual começava agora a descer.
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Chã do Monte, Serra da Peneda, 11.03.2007 |
Esta panorâmica sobre a
Chã do Monte - a represa que, na serra, alimenta as águas da Senhora da Peneda - é simplesmente espectacular. Bem como espectacular é, depois, a vertiginosa descida da Chã do Monte para o Santuário da Peneda, ao longo da famosa
Fraga da Meadinha, parede rochosa que faz as delícias dos adeptos da escalada.
Ao meio dia estava de novo na Senhora da Peneda. Ainda fomos almoçar ao Soajo, após percorrer a velha estrada de Rouças, Tibo, Adrão, rumo ao Mezio; 25 anos antes ... ainda a tinha conhecido em bruto, de macadam. E por Ponte da Barca e Ponte de Lima ... regressámos a casa.
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