25 de Outubro de 2000. Às 10 horas, o "Golfinho Azul" largou do porto de S. Roque do Pico, rumo à Terceira. A ligação Pico – Terceira fazia 2 curtas escalas de 1 hora cada, nas ilhas de S. Jorge e Graciosa. A ilha de S. Jorge merecia uma visita mais alongada, mas limitámo-nos à escala na vila de Velas.
Na Graciosa ainda deu para um pequeno passeio ... e para saborear as famosas e deliciosas queijadas...
Depois ... continuemos a acompanhar as descrições dos então alunos Cristiana e Cláudio, para o site do Clube "Amigos da Natureza":
"O “Golfinho Azul” era um navio grande, que até tinha uma sala de cinema!! Um autêntico Titanic em miniatura, que nos transportou por alto mar. Durante a viagem houve tempo para tudo... dormir, jogar às cartas, dançar, ler, escrever... Instalámo-nos junto ao bar e foi-nos permitido colocar a música que quiséssemos, porque não estava mais ninguém naquela área!
Cerca das 18h30 chegámos ao porto de Praia da Vitória, na Terceira, onde 3 carrinhas nos esperavam para nos transportar para a Pousada da Juventude, no lugar de Negrito, em S. Mateus, próximo de Angra do Heroísmo. A Pousada era um autêntico hotel de 5 estrelas: camaratas espaçosas, casas de banho luxuosas,
sala de estar confortável e um terraço com uma vista deslumbrante sobre o mar! Estar no terraço ao pôr-do-sol, com toda aquela mistura de cores, o céu avermelhado, os reflexos no mar agitado... Lindo! Após a instalação nos respectivos quartos, seguiu-se o jantar, depois do qual fomos (quase) todos até um pequeno bar junto ao mar, onde dançámos (até os professores demonstraram os seus dotes rítmicos, mais ou menos ágeis!), rimos e divertimo-nos imenso! Mas estava na hora de recolher e, como o dia tinha sido agitado, adormecemos depressa...
26.10 Quinta-feira. O despertar decorreu por volta das 7h30. Tomámos o pequeno almoço na Pousada e partimos nas carrinhas para uma visita à ilha Terceira. Inicialmente, dirigimo-nos ao Algar do Carvão, que pudemos visitar e não poderia ter sido mais magnífico! Não só pela gruta em si e todas as suas estruturas mas, sendo um algar, tinha uma abertura no topo da gruta que nos permitia ver a luz do dia. Mas não só. Por essa abertura, como tinha estado a chover, caíam gotas de água de uma forma tão particular que parecia em “câmara lenta”; mas infelizmente o tempo não pára... era apenas a altura que dava essa ilusão de óptica! Sonhar não custa...!
Daí, partimos para Biscoitos, onde visitámos o museu do vinho (e provámos!) e as magníficas piscinas naturais! Água límpida mesmo aos nossos pés!! Em seguida, fizemos uma pequena paragem num miradouro sobre a vila de Praia da Vitória, onde depois almoçámos na Escola Secundária de Vitorino Nemésio.
Depois do almoço, continuámos a nossa viagem, mas entretanto parámos numa Igreja, onde o Cláudio demonstrou os seus dotes de organista!! Continuação da visita pelas piscinas naturais (cada uma mais bonita que a anterior!), pela cidade de Angra do Heroísmo, Património Arquitectónico Mundial, e Monte Brasil, de onde se tem uma vista magnífica sobre Angra.
Chegados à Pousada, não resistimos e fomos tomar uma banhoca na pequena baía rochosa mesmo em frente. Até o professor Callixto nos acompanhou neste baptismo em águas açoreanas!
Chegou a hora da caminha e ninguém contestou... No dia seguinte o despertar seria mais cedo, uma vez que nos esperava mais uma viagem de avião... à descoberta de outra ilha!
27.10 - Sexta-feira. 7h15, hora de acordar, arrumar as últimas malas, tomar o pequeno-almoço e partir rumo
ao aeroporto das Lages. Por volta das 10h20, partimos para a ilha das Flores (ilha mais ocidental dos Açores), com escala na Horta (1h30 de voo e 20 minutos de escala), dizendo adeus à Terceira, ilha que nos acolheu e nos mostrou alguns dos locais mais belos do mundo que conhecemos! Eram 12h15 quando aterrámos no aeroporto de Santa Cruz, onde nos esperava um autocarro da Câmara Municipal de Lajes das Flores. Alojámo-nos em instalações camarárias e... bem, é necessário descrever os nossos aposentos: basicamente, eram 2 salas pequenas, onde os 20 colchões (sim, é verdade, faltava um colchão, mas como éramos um grupo de pessoas elegantes, lá nos juntámos mais e todos tiveram direito a um bocadinho de colchão!), todos juntinhos e semelhantes aos de Madalena do Pico, só que cobriam completamente o chão, havia apenas uma casa de banho; as malas foram colocadas, em pilha, junto
às janelas, atrás das portas e no corredor minúsculo que dava para a casa de banho, o qual também servia de vestiário quando a casa de banho estava ocupada! Realmente, uma casa acolhedora, com instalações multiusos...!!
Almoçámos num restaurante na vila das Lages e partimos para uma visita à ilha, de acordo com programa estabelecido pela Câmara Municipal. Visitámos as famosas Lagoas das Flores, como a Lagoa Rasa, por exemplo. Cenários verdadeiramente espectaculares, de uma beleza incrível e indescritível! Olhávamos à volta e os nossos olhos só alcançavam o verde das colinas e o azul das águas... os mais diversos tons de verde e azul, sempre misturados, numa conjugação perfeita e harmoniosa!! (....)
As lagoas e as cascatas naturais são uma constante na ilha das Flores, caracterizada pela sua natureza selvagem e de destacar o curioso fenómeno geológico da Rocha dos Bordões. Visitámos ainda a Fajãzinha e a Fajã Grande, o ponto mais ocidental da Europa.
De regresso às Lages, jantámos e, depois de darmos um passeio pela vila (que é muito pequena), reunimo-nos todos (excepto os professores) no porto. Até aqui tudo bem, só que não estávamos propriamente sentadinhos, mas sim todos deitados no chão, uns em cima dos outros, literalmente! Sempre dava para aquecer (apesar de não estar assim tanto frio!) e ver as estrelas!! Ao voltar para as nossas “instalações maravilha”, ainda ficámos algum tempo a conversar no exterior, antes de entrar e recolher aos lençóis (sim, porque desta vez tínhamos lençóis! Uma conquista!...
28.10 - Sábado. Neste dia o despertar ocorreu por volta das 7h30. Depois do pequeno-almoço (....), visitámos alguns pontos emblemáticos da ilha, alguns miradouros e até conseguimos avistar a ilha do Corvo (onde não pudemos ir, pois os 14 lugares existentes no avião não chegavam para todos!). Cerca das 12h30 regressámos ao aeroporto de Santa Cruz das Flores (....) 50 minutos depois chegámos ao aeroporto do Faial, a última ilha que iríamos visitar, onde nos esperava um autocarro da Câmara da Horta. Por volta das 15 horas chegámos à cidade e instalámo-nos nos quartos da Residencial “S. Francisco”, no centro da cidade.
No resto da tarde visitámos a Horta e, como não poderia deixar de ser, com um tempo excelente, fomos à praia de Porto Pim, uma baía calma, de água límpida e areia muito escura (....)
29.10 - Domingo. Às 7h30 foi o despertar geral e, após um requintado pequeno-almoço na Residencial, partimos de autocarro para uma visita à ilha do Faial. Inicialmente, fizemos uma pequena paragem no miradouro de Espalamaca, onde se tem uma vista magnífica sobre toda a cidade da Horta e as praias. Parámos ainda junto de alguns moinhos de vento bastante pitorescos que denotam a presença holandesa na ilha. A nossa próxima paragem foi na Caldeira do Faial, cratera enorme, uma imensidão de verde que, noutros tempos, devia ter sido palco de cenários bastante mais aterrorizantes, mas simultaneamente belos!
Em seguida, rumámos ao conhecido vulcão dos Capelinhos, onde encontrámos uma paisagem completamente diferente daquela a que estávamos habituados desde que tinhamos chegado a terras açoreanas: um solo árido, sem vegetação; uma paisagem agreste e seca que simboliza a terra “morta”! O solo era cinza autêntica e foi com algum esforço que chegámos ao ponto mais alto. O que dali podíamos avistar não poderia ser mais peculiar: uma terra seca e, lá em baixo, o mar azul, límpido, tentando ganhar terreno, batendo violentamente nas rochas... Impressionante!!
Após mais esta aventura, regressámos ao autocarro e, a caminho da cidade da Horta, ainda parámos num parque para nos refrescarmos e onde encontrámos uns amiguinhos muito simpáticos! Numa cerca, estavam vários gamos; uns descansavam, outros brincavam, mas os mais espertos dirigiram-se até nós porque já sabiam que “turistas dão-nos sempre comidinha boa!”! E assim foi, através das redes lá lhes demos uns petiscos acompanhados de alguns mimos!
Na descida para a Horta, parámos para almoçar numa Pizzaria, seguimos a pé até ao centro da cidade, voltámos a visitar a praia de Porto Pim (mas desta vez sem banhoca!) e passeámos pelas ruas da cidade. De novo na Residencial, fomos informados que o resto da tarde, noite e manhã do dia seguinte era por nossa conta. Assim, aproveitámos para fazer compras, jantámos no Clube Naval, ainda passeámos um pouco, mas como num Domingo à noite está tudo fechado, voltámos para a Residencial mais cedo que o previsto e ficámos na sala a ver televisão, até o sono nos vencer...
30.10 - Segunda-feira. O despertar foi um pouco mais tardio porque não havia grandes planos para a manhã. Depois do pequeno-almoço, fizemos as últimas compras, visitámos o famoso Peter e ultimámos as arrumações da bagagem. Às 12 horas partimos de autocarro para o aeroporto e procedeu-se ao despacho das bagagens. Cerca das 13h40 partimos para S. Miguel, onde chegámos aproximadamente 1 hora depois. Como também não havia grandes planos para a ocupação desta tarde, apenas combinámos uma hora para nos encontrarmos no final do dia. Assim, almoçámos no Centro Comercial de Ponta Delgada, fizemos mais umas compras; enquanto uns foram ao cinema, outros ficaram junto ao mar a conversar, ouvir música, ou apenas a descansar o olhar nas águas, pois seria a última vez que olhávamos para elas!
Cerca das 20 horas reunimo-nos todos no centro da cidade e fomos de táxi até ao aeroporto. A excitação presente aquando da ida estava completamente desvanecida, pois ninguém queria regressar!! Estávamos todos tão bem, rodeados de amigos, em terras lindas... Que mais poderíamos querer?! Mas a hora da partida aproximava-se...! Às 21h25 partimos rumo a Lisboa, num voo de 2h05. Chegámos ao nosso destino já no dia 31, devido à diferença horária. A vontade de ir recolher as bagagens era cada vez menor! Não queríamos que tudo terminasse assim, tão depressa!
O reencontro com as famílias não foi mais que uma grande despedida daqueles 10 dias no paraíso! Antes de abraçarmos os familiares, abraçávamos os amigos que tinham partilhado tudo connosco, sorrisos e tristezas (não muitas, felizmente!), divertimento, brincadeiras, emoções, e isso é impossível de transcrever! Assim, fica a imagem de um grupo muito unido, que passou 10 dias maravilhosos, num autêntico paraíso!
E desta viagem ficaram mais uma vez as imagens ... e os testemunhos, para memórias futuras...
Adeus Pico, 25.10.2000 |
Depois ... continuemos a acompanhar as descrições dos então alunos Cristiana e Cláudio, para o site do Clube "Amigos da Natureza":
"O “Golfinho Azul” era um navio grande, que até tinha uma sala de cinema!! Um autêntico Titanic em miniatura, que nos transportou por alto mar. Durante a viagem houve tempo para tudo... dormir, jogar às cartas, dançar, ler, escrever... Instalámo-nos junto ao bar e foi-nos permitido colocar a música que quiséssemos, porque não estava mais ninguém naquela área!
Cerca das 18h30 chegámos ao porto de Praia da Vitória, na Terceira, onde 3 carrinhas nos esperavam para nos transportar para a Pousada da Juventude, no lugar de Negrito, em S. Mateus, próximo de Angra do Heroísmo. A Pousada era um autêntico hotel de 5 estrelas: camaratas espaçosas, casas de banho luxuosas,
Do Pico à Terceira, no "Golfinho Azul", e visita à Terceira, 25 e 26.10.2000 |
26.10 Quinta-feira. O despertar decorreu por volta das 7h30. Tomámos o pequeno almoço na Pousada e partimos nas carrinhas para uma visita à ilha Terceira. Inicialmente, dirigimo-nos ao Algar do Carvão, que pudemos visitar e não poderia ter sido mais magnífico! Não só pela gruta em si e todas as suas estruturas mas, sendo um algar, tinha uma abertura no topo da gruta que nos permitia ver a luz do dia. Mas não só. Por essa abertura, como tinha estado a chover, caíam gotas de água de uma forma tão particular que parecia em “câmara lenta”; mas infelizmente o tempo não pára... era apenas a altura que dava essa ilusão de óptica! Sonhar não custa...!
Daí, partimos para Biscoitos, onde visitámos o museu do vinho (e provámos!) e as magníficas piscinas naturais! Água límpida mesmo aos nossos pés!! Em seguida, fizemos uma pequena paragem num miradouro sobre a vila de Praia da Vitória, onde depois almoçámos na Escola Secundária de Vitorino Nemésio.
Depois do almoço, continuámos a nossa viagem, mas entretanto parámos numa Igreja, onde o Cláudio demonstrou os seus dotes de organista!! Continuação da visita pelas piscinas naturais (cada uma mais bonita que a anterior!), pela cidade de Angra do Heroísmo, Património Arquitectónico Mundial, e Monte Brasil, de onde se tem uma vista magnífica sobre Angra.
Chegados à Pousada, não resistimos e fomos tomar uma banhoca na pequena baía rochosa mesmo em frente. Até o professor Callixto nos acompanhou neste baptismo em águas açoreanas!
Chegou a hora da caminha e ninguém contestou... No dia seguinte o despertar seria mais cedo, uma vez que nos esperava mais uma viagem de avião... à descoberta de outra ilha!
27.10 - Sexta-feira. 7h15, hora de acordar, arrumar as últimas malas, tomar o pequeno-almoço e partir rumo
Ilha das Flores, 27 e 28.10.2000 |
Admirando as maravilhas naturais das Flores, 27.10.2000 |
Almoçámos num restaurante na vila das Lages e partimos para uma visita à ilha, de acordo com programa estabelecido pela Câmara Municipal. Visitámos as famosas Lagoas das Flores, como a Lagoa Rasa, por exemplo. Cenários verdadeiramente espectaculares, de uma beleza incrível e indescritível! Olhávamos à volta e os nossos olhos só alcançavam o verde das colinas e o azul das águas... os mais diversos tons de verde e azul, sempre misturados, numa conjugação perfeita e harmoniosa!! (....)
As lagoas e as cascatas naturais são uma constante na ilha das Flores, caracterizada pela sua natureza selvagem e de destacar o curioso fenómeno geológico da Rocha dos Bordões. Visitámos ainda a Fajãzinha e a Fajã Grande, o ponto mais ocidental da Europa.
De regresso às Lages, jantámos e, depois de darmos um passeio pela vila (que é muito pequena), reunimo-nos todos (excepto os professores) no porto. Até aqui tudo bem, só que não estávamos propriamente sentadinhos, mas sim todos deitados no chão, uns em cima dos outros, literalmente! Sempre dava para aquecer (apesar de não estar assim tanto frio!) e ver as estrelas!! Ao voltar para as nossas “instalações maravilha”, ainda ficámos algum tempo a conversar no exterior, antes de entrar e recolher aos lençóis (sim, porque desta vez tínhamos lençóis! Uma conquista!...
28.10 - Sábado. Neste dia o despertar ocorreu por volta das 7h30. Depois do pequeno-almoço (....), visitámos alguns pontos emblemáticos da ilha, alguns miradouros e até conseguimos avistar a ilha do Corvo (onde não pudemos ir, pois os 14 lugares existentes no avião não chegavam para todos!). Cerca das 12h30 regressámos ao aeroporto de Santa Cruz das Flores (....) 50 minutos depois chegámos ao aeroporto do Faial, a última ilha que iríamos visitar, onde nos esperava um autocarro da Câmara da Horta. Por volta das 15 horas chegámos à cidade e instalámo-nos nos quartos da Residencial “S. Francisco”, no centro da cidade.
Na área desértica dos Capelinhos, 29.10.2000 |
29.10 - Domingo. Às 7h30 foi o despertar geral e, após um requintado pequeno-almoço na Residencial, partimos de autocarro para uma visita à ilha do Faial. Inicialmente, fizemos uma pequena paragem no miradouro de Espalamaca, onde se tem uma vista magnífica sobre toda a cidade da Horta e as praias. Parámos ainda junto de alguns moinhos de vento bastante pitorescos que denotam a presença holandesa na ilha. A nossa próxima paragem foi na Caldeira do Faial, cratera enorme, uma imensidão de verde que, noutros tempos, devia ter sido palco de cenários bastante mais aterrorizantes, mas simultaneamente belos!
Em seguida, rumámos ao conhecido vulcão dos Capelinhos, onde encontrámos uma paisagem completamente diferente daquela a que estávamos habituados desde que tinhamos chegado a terras açoreanas: um solo árido, sem vegetação; uma paisagem agreste e seca que simboliza a terra “morta”! O solo era cinza autêntica e foi com algum esforço que chegámos ao ponto mais alto. O que dali podíamos avistar não poderia ser mais peculiar: uma terra seca e, lá em baixo, o mar azul, límpido, tentando ganhar terreno, batendo violentamente nas rochas... Impressionante!!
Ilha do Faial ... e regresso, 28 a 30.10.2000 |
Na descida para a Horta, parámos para almoçar numa Pizzaria, seguimos a pé até ao centro da cidade, voltámos a visitar a praia de Porto Pim (mas desta vez sem banhoca!) e passeámos pelas ruas da cidade. De novo na Residencial, fomos informados que o resto da tarde, noite e manhã do dia seguinte era por nossa conta. Assim, aproveitámos para fazer compras, jantámos no Clube Naval, ainda passeámos um pouco, mas como num Domingo à noite está tudo fechado, voltámos para a Residencial mais cedo que o previsto e ficámos na sala a ver televisão, até o sono nos vencer...
E fomos notícia de jornal, na Horta! |
Adeus Pico ... Adeus Açores! 30.10.2000 |
30.10 - Segunda-feira. O despertar foi um pouco mais tardio porque não havia grandes planos para a manhã. Depois do pequeno-almoço, fizemos as últimas compras, visitámos o famoso Peter e ultimámos as arrumações da bagagem. Às 12 horas partimos de autocarro para o aeroporto e procedeu-se ao despacho das bagagens. Cerca das 13h40 partimos para S. Miguel, onde chegámos aproximadamente 1 hora depois. Como também não havia grandes planos para a ocupação desta tarde, apenas combinámos uma hora para nos encontrarmos no final do dia. Assim, almoçámos no Centro Comercial de Ponta Delgada, fizemos mais umas compras; enquanto uns foram ao cinema, outros ficaram junto ao mar a conversar, ouvir música, ou apenas a descansar o olhar nas águas, pois seria a última vez que olhávamos para elas!
Cerca das 20 horas reunimo-nos todos no centro da cidade e fomos de táxi até ao aeroporto. A excitação presente aquando da ida estava completamente desvanecida, pois ninguém queria regressar!! Estávamos todos tão bem, rodeados de amigos, em terras lindas... Que mais poderíamos querer?! Mas a hora da partida aproximava-se...! Às 21h25 partimos rumo a Lisboa, num voo de 2h05. Chegámos ao nosso destino já no dia 31, devido à diferença horária. A vontade de ir recolher as bagagens era cada vez menor! Não queríamos que tudo terminasse assim, tão depressa!
O reencontro com as famílias não foi mais que uma grande despedida daqueles 10 dias no paraíso! Antes de abraçarmos os familiares, abraçávamos os amigos que tinham partilhado tudo connosco, sorrisos e tristezas (não muitas, felizmente!), divertimento, brincadeiras, emoções, e isso é impossível de transcrever! Assim, fica a imagem de um grupo muito unido, que passou 10 dias maravilhosos, num autêntico paraíso!
E desta viagem ficaram mais uma vez as imagens ... e os testemunhos, para memórias futuras...
“As recordações não são só para serem relembradas, mas também para serem revividas.”
“Foram 10 dias espectaculares, num mundo misturado de verde e azul ... Queria agradecer aos “setores” por terem organizado esta viagem e por terem agido como nossos amigos.”
“Há certas coisas que por serem tão maravilhosas se tornam impossíveis de descrever; esta viagem foi uma delas.”
Margarida Rodrigues
“Foram 10 dias espectaculares, num mundo misturado de verde e azul ... Queria agradecer aos “setores” por terem organizado esta viagem e por terem agido como nossos amigos.”
Mónia Nakamura
“Há certas coisas que por serem tão maravilhosas se tornam impossíveis de descrever; esta viagem foi uma delas.”
Susana Marques
6 de Maio de 2011