Entrámos o ano de 2008 em Vale de Espinho, com os grandes amigos das "aventuras" de Alpedrinha, da Escócia e da Irlanda, do Douro e de tantas outras. E começámos as "aventuras" de 2008 com uma
actividade dos Caminheiros em terras da Beira Baixa, a 26 e 27 de Janeiro, à volta de Malpica do Tejo e de Cebolais. A 5 de Fevereiro ... éramos bi-avós! Não confundir com bisavós... J! Com mês e meio de diferença do primo, a neta mais velha não nasceu comigo em caminhadas ... mas também já fez algumas!
Com o CAAL / Ar Livre, nos dois primeiros dias de Março participei numa actividade que ligou os extremos da Beira interior: sábado, foi o percurso do Rio Ponsul, da Mata à Fonte do Ferro; domingo, rumámos a Barca de Alva e à Serra do Candedo, muito próximo da célebre Calçada de Alpajares, que havia de descer poucos meses depois. Acabámos em Barca de Alva, passando pela Quinta da Batoca, que foi de Guerra Junqueiro.
Uma semana mais tarde, estava em terras do Alandroal, junto à ribeira de Lucefecit, comemorando o 23º aniversário da minha "família" Caminheira. E na Páscoa voltámos a Vale de Espinho, claro. No dia 23 de Março, o meu "burro", o meu velho UMM ... fez a sua última viagem nas terras raianas, ao Moinho do Rato, ao Alcambar, à cumeada do Barroco Branco, Moura e Coxino. Mas, no cruzamento de caminhos acima da Quinta do Passarinho ... o meu "burro" recusou-se contudo a andar mais! Uma vez desligado o motor ... nunca mais pegou. Em Domingo de Páscoa, com a família à espera para o almoço ... não vi mais nem boas se não abandoná-lo na serra e "correr" para Vale de Espinho. Fiz, em 40 minutos, os quase 5 km que me separavam de casa; e cheguei a tempo do almoço Pascal... J!
A somar a outros problemas que já tinha dado antes ... naquele dia resolvi vender o "burro". Ao contrário de outros burros, cujas carcaças são postas na serra, junto à Ventosa, para alimentar os abutres, ao meu velho "burro" um reboque foi buscá-lo; um mês depois, "curado" daquele mal, trouxe-o para Lisboa ... e no dia 15 de Maio entreguei-o a um comprador ... que o levou para as terras mais planas de Santiago do Cacém. Em menos de 3 anos, o velho UMM fez mais de 2 mil quilómetros nas terras raianas, pelos trilhos e bredas da Malcata, das Mesas e do Xálima!
12/08/2011
Serra do Candedo, sobre o Douro, Barca de Alva, 2.03.2008 |
Com o CAAL / Ar Livre, nos dois primeiros dias de Março participei numa actividade que ligou os extremos da Beira interior: sábado, foi o percurso do Rio Ponsul, da Mata à Fonte do Ferro; domingo, rumámos a Barca de Alva e à Serra do Candedo, muito próximo da célebre Calçada de Alpajares, que havia de descer poucos meses depois. Acabámos em Barca de Alva, passando pela Quinta da Batoca, que foi de Guerra Junqueiro.
Com vista para o Douro, Serra do Candedo, 2.03.2008 |
Uma semana mais tarde, estava em terras do Alandroal, junto à ribeira de Lucefecit, comemorando o 23º aniversário da minha "família" Caminheira. E na Páscoa voltámos a Vale de Espinho, claro. No dia 23 de Março, o meu "burro", o meu velho UMM ... fez a sua última viagem nas terras raianas, ao Moinho do Rato, ao Alcambar, à cumeada do Barroco Branco, Moura e Coxino. Mas, no cruzamento de caminhos acima da Quinta do Passarinho ... o meu "burro" recusou-se contudo a andar mais! Uma vez desligado o motor ... nunca mais pegou. Em Domingo de Páscoa, com a família à espera para o almoço ... não vi mais nem boas se não abandoná-lo na serra e "correr" para Vale de Espinho. Fiz, em 40 minutos, os quase 5 km que me separavam de casa; e cheguei a tempo do almoço Pascal... J!
A somar a outros problemas que já tinha dado antes ... naquele dia resolvi vender o "burro". Ao contrário de outros burros, cujas carcaças são postas na serra, junto à Ventosa, para alimentar os abutres, ao meu velho "burro" um reboque foi buscá-lo; um mês depois, "curado" daquele mal, trouxe-o para Lisboa ... e no dia 15 de Maio entreguei-o a um comprador ... que o levou para as terras mais planas de Santiago do Cacém. Em menos de 3 anos, o velho UMM fez mais de 2 mil quilómetros nas terras raianas, pelos trilhos e bredas da Malcata, das Mesas e do Xálima!
Sem comentários:
Enviar um comentário