O último trimestre de 94 foi assinalado ... por uma estreia autocaravanística! Depois da experiência com a "pão-de-forma" adaptada para campismo, 10 anos antes ... o "bichinho" tinha cá ficado ... e comprámos uma autocaravana nova, uma
Riviera 4! Paralelamente às actividades com alunos, durante os 9 anos seguintes a autocaravana passou a ser uma das "bases" da minha ligação à Natureza.
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Milfontes, Estreia da Riviera, 29.10.1994 |
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Em Serpa, 26.11.1994 |
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E em Tomar, na caravana, 8.12.1994 |
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"À sombra" do Castelo de Almourol, 10.12.1994 |
A estreia foi em
Vila Nova de Milfontes, no último fim de semana de Outubro, na companhia dos dois casais com quem deambulávamos mais frequentemente ... um dos quais tinha igualmente comprado uma autocaravana nesse verão! Depois, no fim de Novembro, novo "acampamento", desta vez em
Serpa ... com os tios que igualmente tinham uma autocaravana. Para terminar o ano, "acampámos" em
Tomar, no fim de semana ... dos 21 anos de casados...
J.
E 1995 começava também com uma "aventura" autocaravanística: a 8 de Janeiro, depois de um fim de semana em
Monte Gordo ... a aventura de fazer voar a janela frontal ... quando o júnior a resolveu abrir em andamento...
L!
Chegamos ao Carnaval de 1995. Que tal uns dias pelo
Gerês ... os dois casais autocaravanísticos? O "projecto" foi rapidamente aprovado ... e a 24 de Fevereiro a Riviera e a Pilote estavam a partir rumo ao Gerês. Com uma primeira noite em Braga e a segunda no Parque da Cerdeira (então com pouco mais de 2 anos e meio de funcionamento), iria ser ... um Carnaval na neve! Efectivamente, neste final de Fevereiro a Serra Amarela e a do Gerês cobriram-se de branco. A neve começou a cair estávamos ainda na Cerdeira,
de onde subimos à
Portela do Homem ... onde o nevão chegou em força. O vento trazia a neve dos lados do vale do Alto Homem, num espectáculo de rara beleza, deixando prever como estariam as alturas dos Carris e da Nevosa. Como o "bichinho" dos filmes continuava (e continua, até aos dias de hoje) ... o nevão foi registado em vídeo...
J.
Receando que a estrada da Portela do Homem acabasse por encerrar, descemos às Caldas do Gerês, onde "acampámos" as autocaravanas em plena vila. E como estaria
Pitões das Júnias? Seria seguro lá chegar? Bem, se as estradas estivessem intransitáveis, a única consequência seria regressar. Por isso ... lá fomos ... e não nos arrependemos!
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Pitões das Júnias, a "aldeia mágica" pintada de branco, 27.02.1995 |
A minha paixão pelo Gerês e por Pitões não a conhecia ainda com aquela dimensão de neve. As estradas estavam limpas ... mas tudo em redor era branco. Os Cornos das Alturas, toda aquela "minha" serra, a cumeada que tinha percorrido com os alunos 6 anos antes, os campos em redor da aldeia, tudo estava pintado de branco. Mas ... o Mosteiro de Pitões chamava por nós! E lá descemos ao vale do Campesinho. Junto àquelas paredes seculares, sentimo-nos recuar quase 5 séculos no tempo ... até àquele dia 2 de Fevereiro de 1501, em que
Frei Gonçalo Coelho, Abade do Mosteiro de Santa Maria das Júnias, encontra a morte por enregelamento, depois de surpreendido pela noite, neve e frio intenso, junto à Fonte Fria, entre a aldeia galega de A Cela e Pitões.
Mas, regressando ao nosso século ... as Sr.as Marias serviram-nos mais uma vez um esplêndido e retemperador almoço. E à tarde ainda fomos a
Tourém, passando depois a barragem de Salas e reentrando por Montalegre, através das terras do antigo
Couto Misto. A jornada iria acabar em Guimarães ... porque no dia seguinte tínhamos de regressar.
Um mês depois desta "aventura", de 24 a 26 de Março, passávamos mais um fim de semana autocaravanístico no Parque do
Guincho, também com uma pequena volta pela Serra de Sintra. A Riviera ... subiu à Peninha.
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