tag:blogger.com,1999:blog-28999407732013332262024-03-13T23:11:01.162+00:00Por fragas e pragas... (1970 - 2010)… ou instantâneos de uma vida ao ar livreJosé Carlos Callixtohttp://www.blogger.com/profile/06264873489457291824noreply@blogger.comBlogger147125tag:blogger.com,1999:blog-2899940773201333226.post-51172538790860861872011-09-23T12:22:00.000+01:002013-04-05T22:14:05.095+01:00Quarenta anos por fragas e pragas... (1970 - 2010)<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHrYVCJRaGvtQaNIwbB9PPFYA44pD8plHLvL-cDHn6cV_KTCU90gj-uKzFUn2gjyc1htal7VCjO5QBbuZehP3dT5UCOL6a_Io0DcdcR_0Xs3rcpVE5xgZawB27kvq5twOtGOuusxrnqGRn/s1600/Gardunha%252C+Maio+2004.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 3em; margin-top: 2em;"><img border="0" height="149" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHrYVCJRaGvtQaNIwbB9PPFYA44pD8plHLvL-cDHn6cV_KTCU90gj-uKzFUn2gjyc1htal7VCjO5QBbuZehP3dT5UCOL6a_Io0DcdcR_0Xs3rcpVE5xgZawB27kvq5twOtGOuusxrnqGRn/s200/Gardunha%252C+Maio+2004.jpg" width="200" /></a></div>
<blockquote>
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
Ninguém pode construir por ti as pontes que vais precisar de passar para atravessares o rio da vida. Ninguém, excepto tu, só tu. Existe certamente um sem número de atalhos e de pontes, semideuses que se oferecerão para te levar para além do rio, mas isso custar-te-ia a essência de ti próprio: hipotecavas-te e perdias-te. No mundo só existe um único caminho, por onde só tu podes passar. Aonde leva? Não perguntes, segue-o!</span></blockquote>
<blockquote>
<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Friedrich Nietzsche</span></div>
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: right;">
</div>
</blockquote>
O blogue "<b>Por fragas e pragas...</b>" nasceu no dia 9 de Janeiro deste "ano da graça" de 2011, quando das comemorações do centenário do velho <a href="http://www.passosmanuel.pt/noticias/arquivo-de-noticias/48-nucleo-antigos-alunos-pm/235-almoco-comemorativo-100-anos-liceu-passos-manuel.html" target="_blank">Liceu Passos Manuel</a>. Em 9 MESES e nos 147 ARTIGOS publicados, recordei e revivi 40 anos de "aventuras" ... de fragas e de pragas, de 1970 a 2010. A <a href="http://fragasepragas.blogspot.com/2011/01/um-blog-tem-sempre-um-comeco.html" target="_blank">corrida das memórias</a> atingiu assim a meta do ano corrente! O "rapaz pacato" que iniciou esta viagem é hoje quase sexagenário ... mas mantém a paixão e a garra que cada vez mais o inspira e alimenta. Nos "paraísos perdidos" das suas serras e rios, nas suas três "terras natais", o nosso jovem, agora avô, continua a subir velhas <em>bredas</em>, a beber a água divina das fontes, a sentir a energia telúrica de escarpas e barrocos, a descer torrentes e ribeiras, a pulular de som e de vida … saltando as fragas. Quem sabe se as águas que hoje vê ainda são as mesmas que já viu antes ... as mesmas que ainda espera vir a ver.<br />
Se for possível alguma metáfora, poderei arriscar que a "Fraga" que o Sebastião Antunes canta - nos "<a href="http://www.quadrilha.net/contos.html" target="_blank">Contos de Fragas e Pragas</a>" que inspiraram o título do blogue - é o "barroco sagrado" das minhas Fontes Lares, a Brazalite da "aldeia mágica" de Pitões das Júnias, a <em>Peña Furada</em> de Valle de Lago, nas "terras mágicas" de Somiedo ... ou tantas outras. As "<a href="http://www.quadrilha.net/contos.html" target="_blank"><i>lendas perdidas do pó das pedras</i></a>" ou os "<a href="http://www.quadrilha.net/contos.html" target="_blank"><i>contos aprendidos à lareira quase apagada</i></a>" ... são as memórias eternizadas na pedra da velha casa das Fontes Lares, são contos de amores e desalentos, são as lendas perdidas da Marvana, da esbelta "<a href="http://capeiaarraiana.wordpress.com/2007/12/27/%C2%ABrosa-da-montanha%C2%BB-de-antonio-jose-de-carvalho/" target="_blank">Rosa da Montanha</a>", das cabanas perdidas nos currais do Gerês, das <em>xanas</em> e <em>nuberus</em> que se escondem na ramagem dos bosques de Somiedo, histórias de <em>brañas</em> e <em>vaqueiros</em>, de homens e de luta. As águas que brilham à luz da "<a href="http://www.quadrilha.net/acordesluabranca.html" target="_blank">Lua branca das ribeiras</a>" ... são as águas do meu Côa, do alto Homem e das corgas do Gerês, do Pigueña e das torrentes de Somiedo ... e de tantas outras. À medida que escrevo e que sonho, no meio do silêncio ... estou a escutá-las...<br />
<br />
E como "<a href="http://www.quadrilha.net/cor.html" target="_blank"><em>No canto de cada sonho nasce a vontade</em></a>" ... este blogue vai continuar, agora acompanhando o presente. Os 40 anos aqui revividos ... foram a génese do que o "rapaz pacato" é hoje, pai, marido, avô ... mas apaixonado como sempre pelos paraísos perdidos que teima em desbravar. A acompanhá-lo ... a mesma companheira de sempre. Não necessariamente em todas as "aventuras", mas na grande maioria, e, principalmente ... na grande aventura da vida. Obrigado, companheira!<br />
Enquanto tiver vida e forças ... é a caminhar que quero mostrar a mim próprio quem sou e o que sou. Há quem defenda que caminhar solitariamente é um risco. Tudo na vida é um risco...! Há que saber doseá-los. A tecnologia permite hoje que ninguém se perca em sítio nenhum do planeta, desde que se saiba usar os meios que aquela põe ao nosso alcance. Apesar de um bom sentido de orientação, não me meteria em várias das "aventuras" em que actualmente me meto sem recorrer ao GPS, que contudo é um simples PDA com o meu fiel OziExplorer instalado. Cartas pormenorizadas e georreferenciadas (e/ou imagem Google Earth), bateria(s) suplementar(es) consoante a duração da "aventura" ... e a progressão no terreno é acompanhada no aparelho, segundo a segundo, metro a metro. E não há imprevistos? Claro que há ... mas a vida é um imprevisto e um risco permanente, em qualquer lugar, em qualquer momento.<br />
<br />
Pegando nos "Diários" de Miguel Torga ... ouso identificar-me com alguns dos seus escritos. Ouso até adaptar o primeiro dos pensamentos que transcrevo:<br />
<blockquote>
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Pareço um doido a correr estas serras, estes rios e estes vales. Do Gerês à Malcata, do Côa ao Homem, das terras de riba-Côa às terras de Somiedo, não tenho sossego. "<em>Talvez, sem eu ter consciência disso, cultivo-me assim pelos olhos e pelos pés, no alfabetismo íntimo das cousas, expressivas na sua luz, no seu clima e no seu paralelo particular. A terra não é igual em lado nenhum. Aqui encolhe-se, ali espalma-se, acolá afunda-se...</em></span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><em>Devoro planícies como se engolisse bolachas de água e sal, e atiro-me às serranias como a broa da infância. É fisiológico, isto. Comer terra é uma prática velha do homem, antes que ela o mastigue, vai-a mastigando ele.</em>"</span></blockquote>
O presente <em>post</em> é simultaneamente o último ... e o primeiro de um <b>novo blogue</b>, ou melhor, do rejuvenescimento que assinala o seu cruzamento com a actualidade. Depois, o "novo" blogue contará as "aventuras" já vividas este ano. Ao contrário dos anteriores, retrospectivos, os respectivos artigos foram escritos na altura ... só não foram publicados. Se o fossem, misturar-se-iam com os anteriores, confundindo a sequência cronológica. Foram por isso guardados, à espera que as fragas do passado chegassem às fragas do presente. Vão agora conhecer a luz do dia, pausadamente, mas com a data das "aventuras" a que reportam e/ou em que foram escritos.<br />
E como " <i>a vida é feita de pequenos nadas </i>" ... as coincidências e as fragas da vida fizeram com que um blogue, nascido no dia de um almoço que reuniu gente do meu velho Liceu Passos Manuel, onde fui aluno … acabe curiosamente, na sua parte retrospectiva ... no dia de um jantar que vai reunir mais de meia centena de ex-alunos meus, que viveram comigo tantas e tantas "aventuras" partilhadas em conjunto!<br />
O "velho" blogue, que reviveu 40 anos de "aventuras", claro que se vai manter <i>online</i>, mas termina portanto com este <i>post</i>, dando lugar ao "novo", ao blogue das fragas e pragas do presente. Os 40 anos de fragas e pragas ultrapassaram as 15 mil leituras! A todos os que tiveram a paciência de me acompanhar ... bem hajam! Continuem a acompanhar-me no novo endereço <a href="http://porfragasepragas.blogspot.com/" target="_blank">http://porfragasepragas.blogspot.com/</a>. Primeiro as fragas já vividas em 2011 ... e depois "em directo"... <span style="font-family: Wingdings; font-size: 11pt;">J</span>!
</div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><object data="http://flash-mp3-player.net/medias/player_mp3_mini.swf" height="12" type="application/x-shockwave-flash" width="150"><param name="movie" value="http://flash-mp3-player.net/medias/player_mp3_mini.swf" />
<param name="bgcolor" value="#646464" />
<param name="FlashVars" value="mp3=http%3A//folkiberia.no.sapo.pt/fraga.mp3&autoplay=1" />
</object> "<em>Fraga</em>", "<em><a href="http://www.quadrilha.net/contos.html" target="_blank">Contos de Fragas e Pragas</a></em>", Sebastião Antunes, "<a href="http://www.quadrilha.net/principal.html" target="_blank">Quadrilha</a>", 1992</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: right">23 de Setembro de 2011</div>José Carlos Callixtohttp://www.blogger.com/profile/06264873489457291824noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-2899940773201333226.post-40458207932389424422010-12-29T15:38:00.016+00:002023-02-24T20:26:09.254+00:00Rio Côa (3): da Quinta das Vinhas à Ribeira do Boi<div style="text-align: justify;">
Em Novembro e Dezembro de 2010, o rumo foi de novo
<strong>Vale de Espinho</strong> e as terras raianas ... para mais uma etapa
da descida pedestre do Côa! Em Julho tinha ficado na
<strong>Quinta das Vinhas</strong> ... pelo que no dia 2
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 2em; margin-top: 1em;">
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiP2vG24S8mBsvNmPSBMy2-MR_pVWSggMsX6ckyzGUwVmsb2bOtwdRM7Z_7PPmQdHd0eXWPEUb-dt97x7NUi_hosVIFN-OAsgB_XeC6U0D-xu447tGFAF4DgWZ3bJ9EOgIHdT7-Yc0jv8zGKKDc1hwlbltgeAcccK5krWDsh3Ws1YhUN-Umk4KJGodPyg/s1600/DSC09707.jpg" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiP2vG24S8mBsvNmPSBMy2-MR_pVWSggMsX6ckyzGUwVmsb2bOtwdRM7Z_7PPmQdHd0eXWPEUb-dt97x7NUi_hosVIFN-OAsgB_XeC6U0D-xu447tGFAF4DgWZ3bJ9EOgIHdT7-Yc0jv8zGKKDc1hwlbltgeAcccK5krWDsh3Ws1YhUN-Umk4KJGodPyg/s1600/DSC09707.jpg" width="320" /></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Da Quinta das Vinhas para o Côa, 2.11.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
de Novembro lá estava, às 7 e meia da manhã, com 5,5ºC de temperatura. O carro
ficaria junto à capelinha até à tarde. O vale do Côa estava ainda envolto nas
neblinas e mistérios outonais.<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 2em; margin-top: 1em;">
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIwB7E6e7cNQaf6vm8aUEBO3DmKbqt2KGXs1ToQxfNsD3uE2BC7j6DNEe3XWA7ZrT3hrVffi_1YVc7K00BDIFzVIRJiZlP7_y-aqYVv2cp4s0wf-5_T4P6SXoEDhTUrzP2fcGOyrlCuDIgT4Cznucs0vD67NUbOXakWm3T34D1jipeIgab4r1FcxTs2Q/s1600/DSC09717.jpg" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="158" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIwB7E6e7cNQaf6vm8aUEBO3DmKbqt2KGXs1ToQxfNsD3uE2BC7j6DNEe3XWA7ZrT3hrVffi_1YVc7K00BDIFzVIRJiZlP7_y-aqYVv2cp4s0wf-5_T4P6SXoEDhTUrzP2fcGOyrlCuDIgT4Cznucs0vD67NUbOXakWm3T34D1jipeIgab4r1FcxTs2Q/s1600/DSC09717.jpg" width="280" /></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
<span class="gphoto-photocaption-caption">O vale do Côa "perdido" na neblina e nas cores outonais</span>
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
No emaranhado da vegetação ribeirinha, recomeçam os vestígios de épocas
perdidas no tempo, no jogo da água e da pedra contado e cantado pelo correr do
Côa.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin: 1em auto; text-align: center;">
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwUJTOLTCP8RohlbMkKBqbQapTdMt7RzbNoSuDOGhWNMZWiJEidXnnkSOB6GAHpicoQL6AMCKFqwYjwGs0i5P69DBjl7U-RfwP-6fCFTvY_7_XgtlRdWjyXg3wRNEW-WZBg_nohulxJ1h9VE12PWJvqfveMIQrmA1fUVyrRuY8WhpcJdCrBdEwYdwhqw/s1600/DSC09718.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwUJTOLTCP8RohlbMkKBqbQapTdMt7RzbNoSuDOGhWNMZWiJEidXnnkSOB6GAHpicoQL6AMCKFqwYjwGs0i5P69DBjl7U-RfwP-6fCFTvY_7_XgtlRdWjyXg3wRNEW-WZBg_nohulxJ1h9VE12PWJvqfveMIQrmA1fUVyrRuY8WhpcJdCrBdEwYdwhqw/s1600/DSC09718.jpg" width="640" /></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Velhas açudes, águas de Outono (entre a Quinta das Vinhas e Rendo),
2.11.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 2em;">
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJapVkKVEm7fKWa2wmNaf7MyjoLDKIXsxLt_cWSjC4UGXxwEwQnyBwD5eKVTCzxo_fxSKPbWI3wkyNBIvto7IEs7dCA6IuMaAAWGh615E1yFToj7w6pvFBgpx5ZWW2M2jEuaVR-K1aw1u3vM1NM27c1y7MN_R5zyFd_y4WA2JeBlc1GehBU7C0ynLRcg/s1600/DSC09730.jpg" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJapVkKVEm7fKWa2wmNaf7MyjoLDKIXsxLt_cWSjC4UGXxwEwQnyBwD5eKVTCzxo_fxSKPbWI3wkyNBIvto7IEs7dCA6IuMaAAWGh615E1yFToj7w6pvFBgpx5ZWW2M2jEuaVR-K1aw1u3vM1NM27c1y7MN_R5zyFd_y4WA2JeBlc1GehBU7C0ynLRcg/s1600/DSC09730.jpg" width="280" /></a>
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
Em direcção a <strong>Rocamador</strong>, o Côa volta a correr ao longo de
autênticos paraísos ribeirinhos, como junto à velha
<strong>Quinta dos Moinhos</strong>, ainda parcialmente activa, onde as
ovelhas olhavam aquele estranho visitante.<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 2em; margin-top: 1em;">
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixMuGDcmD943tqAxv3odkKO9L1HqD-zLRv4tCEPAvRY5Jt_y5ZNDkhLZcQ5by8Rx0lDHo67ppJYnYay9SK6dsRAuKWJ0nbOB8UQLSptpbrKVJO8tWYoqI0vgMMSmgv3lx-vBE0sdTmCWIOdli4Ix_Y5oEjVm9GkMWIqcg8_GfZ-LM-vA-njWIFmFH00g/s1600/DSC09738.jpg" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="190" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixMuGDcmD943tqAxv3odkKO9L1HqD-zLRv4tCEPAvRY5Jt_y5ZNDkhLZcQ5by8Rx0lDHo67ppJYnYay9SK6dsRAuKWJ0nbOB8UQLSptpbrKVJO8tWYoqI0vgMMSmgv3lx-vBE0sdTmCWIOdli4Ix_Y5oEjVm9GkMWIqcg8_GfZ-LM-vA-njWIFmFH00g/s1600/DSC09738.jpg" width="320" /></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
O Côa na Quinta dos Moinhos, Rocamador, 2.11.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
Da Quinta dos Moinhos ao cerro da <strong>Senhora das Preces</strong> é um
pulo. Dois velhos castanheiros seculares guardam a capela e espalhavam os
ouriços pelo chão, precisamente naquela altura de castanha. Depois volto a
descer para o rio e para a Quinta de <strong>Rocamador</strong>.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; margin-top: 1em; text-align: center;">
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1F0eeTuwOwgPmzt9oV4f9gN1RaY3ndgYKL2WG-6ryYd2JFFYe-lRD0OY0rrjg6AT4A6KTn-VQtHt36Uxe_BORiTe2gA83JFeee8eFw2esJwspOsK0UnldHqjN4MLmjW4vFQs5ag7nLMliGpwBiDuZcKzw7Gl_8QbSHj23fJWZRRLNkDJVTSqFbc3vXQ/s1600/DSC09753.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1F0eeTuwOwgPmzt9oV4f9gN1RaY3ndgYKL2WG-6ryYd2JFFYe-lRD0OY0rrjg6AT4A6KTn-VQtHt36Uxe_BORiTe2gA83JFeee8eFw2esJwspOsK0UnldHqjN4MLmjW4vFQs5ag7nLMliGpwBiDuZcKzw7Gl_8QbSHj23fJWZRRLNkDJVTSqFbc3vXQ/s1600/DSC09753.jpg" width="640" /></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Senhora das Preces, Rocamador, 2.11.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
Acompanho agora sempre a margem esquerda do Côa. A
<strong>Ribeira do Moinho Fernandes</strong> obriga-me a subir um pouco o seu
curso, para a atravessar. "Navegando" agora sempre para norte, chego ao pontão
e à <strong>Quinta do Perilhão</strong>, deixando para trás as pedras que
testemunham a grande quantidade de moinhos que aqui existiam, alguns ainda com
restos da respectiva maquinaria. Entro na casa grande da Quinta do Perilhão
... entro na nostalgia das velhas paredes ... e até dos velhos jornais ... de
há 60 anos!<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-top: 1em;">
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEii9fc88aKI1zf3nudYeXax-hF1AD6NHL4RR8PzbVvr-rgEedrKv0og7bQv37V3q5j9G2S7WDXO3IWNkxPh0SrOus-1_IVhGOl8QW8bsQyMHpTo8sVegU0B7cq6ba58uUYsNJVIvGIB2jJz/s1600/DSC09830.JPG" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEii9fc88aKI1zf3nudYeXax-hF1AD6NHL4RR8PzbVvr-rgEedrKv0og7bQv37V3q5j9G2S7WDXO3IWNkxPh0SrOus-1_IVhGOl8QW8bsQyMHpTo8sVegU0B7cq6ba58uUYsNJVIvGIB2jJz/s200/DSC09830.JPG" width="155" /></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: right;">2.11.2010,</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-top: 1em;">
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3m3YEwjLbrrHkpsKyaArC_qypaF0Kcp74KBgGvuxP91inRUUQfunNW_upMcxf_EaKlYBQ8OZv0u3TcjQUw1L0mqNuqDgPijgLFe-NAvQkRe_0E_KQSK_ciN7YiN41mcef3tvB_gt7LTY6HR_orEM4_If-RTIgcw2_afMXlSzqRh3sf1LVCFBqzrzqcg/s1600/DSC09831.jpg" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3m3YEwjLbrrHkpsKyaArC_qypaF0Kcp74KBgGvuxP91inRUUQfunNW_upMcxf_EaKlYBQ8OZv0u3TcjQUw1L0mqNuqDgPijgLFe-NAvQkRe_0E_KQSK_ciN7YiN41mcef3tvB_gt7LTY6HR_orEM4_If-RTIgcw2_afMXlSzqRh3sf1LVCFBqzrzqcg/s1600/DSC09831.jpg" width="112" /></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
<div align="left">Quinta do Perilhão</div>
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; margin-top: 1em;">
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgA_xjT-Z3XunmMEaGfi1u7x03jsXXp9C32UGUaPJFVXzao9CGBksbe2cb-HAtCVgUGkcWYrY6ctysrc39GXrTii9WrT0YAK4WM9RWSsKaRgQaNdZ1ySqB3U0bCy6Ty-qN_3ATP0wehoJI_Gl2ZJL8iTPEhWQp9CmqxI56n5b3iJVFjiJdqn2Mb83Y4Ig/s1600/DSC09846.jpg" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgA_xjT-Z3XunmMEaGfi1u7x03jsXXp9C32UGUaPJFVXzao9CGBksbe2cb-HAtCVgUGkcWYrY6ctysrc39GXrTii9WrT0YAK4WM9RWSsKaRgQaNdZ1ySqB3U0bCy6Ty-qN_3ATP0wehoJI_Gl2ZJL8iTPEhWQp9CmqxI56n5b3iJVFjiJdqn2Mb83Y4Ig/s1600/DSC09846.jpg" width="112" /></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Memórias perdidas ...
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPwoUvVYqjTzGRHbpSmIrhScvRdiJYdK79u_qTU9-sDV7Hi_u3X1QqgSIni3na6pLF8uXF9tbabQ-wFNGhCEQ9tpoNOfke119bFAxc0R9U0HrBm_nKA70rRBDj7HkS5GX7ek0wOuA2D_zWmvhiZQRlmsuSpiM_uC5nbnM-pWKLQHuXu0thWfYOBQTjIw/s1600/DSC09850.jpg" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="135" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPwoUvVYqjTzGRHbpSmIrhScvRdiJYdK79u_qTU9-sDV7Hi_u3X1QqgSIni3na6pLF8uXF9tbabQ-wFNGhCEQ9tpoNOfke119bFAxc0R9U0HrBm_nKA70rRBDj7HkS5GX7ek0wOuA2D_zWmvhiZQRlmsuSpiM_uC5nbnM-pWKLQHuXu0thWfYOBQTjIw/s1600/DSC09850.jpg" width="230" /></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
<div align="left">... há 60 anos!</div>
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
Da Quinta do Perilhão à Rapoula do Côa é um salto, com as ruínas do
<strong>Moinho do Morgado</strong> no caminho. E a praia fluvial de
<strong>Rapoula do Côa</strong>, junto ao recuperado
<strong>Moinho do Giestal</strong> ... é um paraíso à beira rio!<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; margin-top: 1em; text-align: center;">
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLrWW8TbPbl22TKi9DFKif9iy-n9Hod9dGANLI1FJ9sXI9d1zPW-ZpAxlNdqn0cEvdQ0VSuor3FvVW8RSWobgZLTBgLNbOMIyNjPg6zIvzPe0jM4QNgVTI-hZMD23LG2tcGTo69IUVH6M3syPUmFy9jFPa2R730jOUI1TB7KVWlGlHlTD_o_XKbT1bFw/s1600/DSC09888.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLrWW8TbPbl22TKi9DFKif9iy-n9Hod9dGANLI1FJ9sXI9d1zPW-ZpAxlNdqn0cEvdQ0VSuor3FvVW8RSWobgZLTBgLNbOMIyNjPg6zIvzPe0jM4QNgVTI-hZMD23LG2tcGTo69IUVH6M3syPUmFy9jFPa2R730jOUI1TB7KVWlGlHlTD_o_XKbT1bFw/s1600/DSC09888.jpg" width="640" /></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Rapoula do Côa: praia fluvial, 2.11.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em;">
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPJD-eqJNdLqJGa4o0WKyjH-MivdUD6BBbdP-UsTs2MJVyuScYRzbLJ04sPAU1On14tU19c8UVJPPRUxhIUJhL8hH5cqB7mSSJH1lRF58O3Hab4Pfq6yRmt5qFZOESH3f5FBolZIMb8R-F86td5K6sO0sk4LFYPxJStZ7dBBKWFEMQRZt_tlXTe-WWxg/s1600/DSC09898.jpg" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPJD-eqJNdLqJGa4o0WKyjH-MivdUD6BBbdP-UsTs2MJVyuScYRzbLJ04sPAU1On14tU19c8UVJPPRUxhIUJhL8hH5cqB7mSSJH1lRF58O3Hab4Pfq6yRmt5qFZOESH3f5FBolZIMb8R-F86td5K6sO0sk4LFYPxJStZ7dBBKWFEMQRZt_tlXTe-WWxg/s1600/DSC09898.jpg" width="320" /></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Rapoula do Côa: praia fluvial e Moinho do Giestal
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right;">
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0SzDC-_WN4kMd5lsiqMUYS12xYWDC9a8jY-oVZMt9YyI8OagsoCbaCROztu6cn6rkiiOCQNInj9opAOpiBR4RaMjx6Edv0QPNtHBjQl6ANiH2_3GNFOspSGUjttDBrig3XZ1l5etwM4qa03RDK0Kei1TAQ20TJU1vKv12GCBD9ukQPnliOUaiPpN7_A/s1600/DSC09899.jpg" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0SzDC-_WN4kMd5lsiqMUYS12xYWDC9a8jY-oVZMt9YyI8OagsoCbaCROztu6cn6rkiiOCQNInj9opAOpiBR4RaMjx6Edv0QPNtHBjQl6ANiH2_3GNFOspSGUjttDBrig3XZ1l5etwM4qa03RDK0Kei1TAQ20TJU1vKv12GCBD9ukQPnliOUaiPpN7_A/s1600/DSC09899.jpg" width="320" /></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Rapoula do Côa: praia fluvial e Moinho do Giestal
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;">
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDGrFUQADkOwJKr_CBIjJMOwogKEu4Nx_snnYdDl6BFZwp4wQqbkiMGWLJjQksq1ZpbZy8c9nsszLjND7lkaFnPO9HwvPzS4G0ryaACD259NKhMrUW6_tLFCHX4s24a_uLDzSwgsBT_2IRKB1SF-Hg1BAymbS7SqUoXikiHZVSRa7L0CT4gcbyqEMVzA/s1600/DSC09905.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDGrFUQADkOwJKr_CBIjJMOwogKEu4Nx_snnYdDl6BFZwp4wQqbkiMGWLJjQksq1ZpbZy8c9nsszLjND7lkaFnPO9HwvPzS4G0ryaACD259NKhMrUW6_tLFCHX4s24a_uLDzSwgsBT_2IRKB1SF-Hg1BAymbS7SqUoXikiHZVSRa7L0CT4gcbyqEMVzA/s1600/DSC09905.jpg" width="640" /></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Rapoula do Côa: praia fluvial, 2.11.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
Ainda na Rapoula, pouco antes da ponte rodoviária, o
<strong>Moinho das Poldras</strong> transpirava ainda a vida que a moleira
Cesaltina lhe deu ao longo de décadas ... até há menos de um ano, na altura.
Uma das últimas, se não a última moleira do concelho do Sabugal!<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; margin-top: 1em;">
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiC8eBo8zYIY-RwFnzKwW5NNlMtmB8IgGybFVXfhUUBIUw2Dkc8Ey_sR_w0l-LXCnnN3dVUVI_W5Evl6JUR4q4JYAIF5KGBvJUiGZW1NNpwWDSwOqsahr1G1aPSTK1gWKmcBUx7CzT4dNO1mI-Nf7C3Vmx7Dm2KieQ43RvohoSeNdtHu2lYqT70A20JWw/s1600/DSC09906.jpg" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiC8eBo8zYIY-RwFnzKwW5NNlMtmB8IgGybFVXfhUUBIUw2Dkc8Ey_sR_w0l-LXCnnN3dVUVI_W5Evl6JUR4q4JYAIF5KGBvJUiGZW1NNpwWDSwOqsahr1G1aPSTK1gWKmcBUx7CzT4dNO1mI-Nf7C3Vmx7Dm2KieQ43RvohoSeNdtHu2lYqT70A20JWw/s1600/DSC09906.jpg" width="320" /></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Moinho das Poldras, Rapoula do Côa, 2.11.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJSiI9tgWZeiSbN8LjlHnaOM_s8Hnm_qMqaxfiS9WSq4ZQttkyioYpP-h5k8VhmiFfMN8xkpFqG-DHDFAdvsTaIOX5b6XrF2603n7ye9zlKCf1tii-RIntoGpwXXgi1I-KjBJLwsvZBimg673e-g5PJd-jVyVewW4BKLEWMyVaJDYkXjAUkyRcLsUwpg/s1600/DSC09910.jpg" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJSiI9tgWZeiSbN8LjlHnaOM_s8Hnm_qMqaxfiS9WSq4ZQttkyioYpP-h5k8VhmiFfMN8xkpFqG-DHDFAdvsTaIOX5b6XrF2603n7ye9zlKCf1tii-RIntoGpwXXgi1I-KjBJLwsvZBimg673e-g5PJd-jVyVewW4BKLEWMyVaJDYkXjAUkyRcLsUwpg/s1600/DSC09910.jpg" width="320" /></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
<span class="gphoto-photocaption-caption">Aqui viveu a moleira Cesaltina até menos de um ano antes</span>
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
Junto à Rapoula do Côa, passando à margem direita, era obrigatório subir à
<strong>Senhora das Preces</strong> ... a mesma de Rocamador ... mas merecendo
aqui uma capela de maiores dimensões e um ponto altaneiro de maiores
panorâmicas. Depois, rumo à praia fluvial de Vale das Éguas, passo o
<strong>Moinho da Telhada</strong> e os
<strong>Moinhos das Pisquerias</strong>, o primeiro deles recuperado e
transformado em bela casa de habitação.<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; margin-top: 1em;">
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrl9caDoiXulmJfudeB8zXrhyBMHpRX7ozoye21L1dW38LliE-yxoU9lGRwfQ0cpZxk5_q3XRfZIlXVzze6zu1xn-Fs_STrw-4HJM3VpglbyHpN4kpNrdIIRRT9egG_e2AWRGxnDAB9HXuRkrOu8B7fp3mlc2cPXLcuvjBLtADk70ING9U1BgHFCZpUQ/s1600/DSC09928.jpg" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrl9caDoiXulmJfudeB8zXrhyBMHpRX7ozoye21L1dW38LliE-yxoU9lGRwfQ0cpZxk5_q3XRfZIlXVzze6zu1xn-Fs_STrw-4HJM3VpglbyHpN4kpNrdIIRRT9egG_e2AWRGxnDAB9HXuRkrOu8B7fp3mlc2cPXLcuvjBLtADk70ING9U1BgHFCZpUQ/s1600/DSC09928.jpg" width="320" /></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Senhora das Preces, Rapoula do Côa, 2.11.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqUdBioMEgjOiQR4KPbIskUpXBC85q8LVwxY5bnJ5I_PYNZ3kT2vgyM4pcfhyjdtEqQ-2T-VDmSXL0KuRTjaLM5l3_tuwVdkIMzwP_DZfnItsE9aJRZqd1wtgtcfo3jFEn8gB6nKdLnnNLThO_1FqPNBd39eYU1r8BCtJdT-ICkKC9xjWOE1TMWnaSyg/s1600/DSC09956.jpg" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqUdBioMEgjOiQR4KPbIskUpXBC85q8LVwxY5bnJ5I_PYNZ3kT2vgyM4pcfhyjdtEqQ-2T-VDmSXL0KuRTjaLM5l3_tuwVdkIMzwP_DZfnItsE9aJRZqd1wtgtcfo3jFEn8gB6nKdLnnNLThO_1FqPNBd39eYU1r8BCtJdT-ICkKC9xjWOE1TMWnaSyg/s1600/DSC09956.jpg" width="320" /></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Moinho da Telhada, a caminho da Ínsua de Vale das Éguas
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
E chego ao parque e praia fluvial da <strong>Ínsua</strong>,
<strong>Vale das Éguas</strong>. Outro belo e aprazível recanto do Côa, bem
adaptado e preparado para os picnics e convívios ribeirinhos. E, naquele dia
de início de Novembro ... é ali que faço a inflecção ... porque o carro estava
na Quinta das Vinhas. A jornada prosseguiria em Dezembro... <br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin: 1em auto; text-align: center;">
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-6iQloTO6jzv_ip7-A0qEikDQLFOZDYkdzHTuMDv043f-Q_6W4PqzZ_EMTJNPfe3Hh-V0h4iqXRaXM_RIgcGnEptjMyhlarblL-W47wO75NBjzb9u8va5xUI2fJnTijrdTmkm_saWT-we_MVyUtsKo-JzBGTKPaQryblkY2zEc81gtc0VVFGnVvmRLg/s1600/DSC09970.jpg" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-6iQloTO6jzv_ip7-A0qEikDQLFOZDYkdzHTuMDv043f-Q_6W4PqzZ_EMTJNPfe3Hh-V0h4iqXRaXM_RIgcGnEptjMyhlarblL-W47wO75NBjzb9u8va5xUI2fJnTijrdTmkm_saWT-we_MVyUtsKo-JzBGTKPaQryblkY2zEc81gtc0VVFGnVvmRLg/s1600/DSC09970.jpg" width="640" /></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
<span class="gphoto-photocaption-caption">Parque e praia fluvial da Ínsua, Vale das Éguas, 2.11.2010</span>
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
E 2010 estava a terminar. A 27 de Dezembro, <strong>Vale de Espinho</strong> e
o <strong>Côa</strong> recebem-me de novo. As águas invernais correm da
<strong>Fonte Moira</strong>, pelo <strong>Vale da Maria</strong>,
pelos meus campos e lameiros, que corro num
<table style="float: right; margin-bottom: -0.1em; margin-left: 2em; margin-top: 0.5em; width: 194px;">
<tbody>
<tr>
<td align="center">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiC_cDznuIEDZrfol85Do-28f86d2YDK7lTTJ4ZkHxu0OhA_HhHgE6DoQ1mu_kqmLVEyjNn-b-kIlcLxK_MdUz17g9WTLRQxHo8oMfdwDU6KFdQcWUp_AE_BxFnlNgHQgOZxdCV4VmN7_1XmhBvYk2GPnOId5LDgl9JloXKUV4ouVIAoov58N7m9WMXiA/s1600/DSC09971.jpg"><img height="120" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiC_cDznuIEDZrfol85Do-28f86d2YDK7lTTJ4ZkHxu0OhA_HhHgE6DoQ1mu_kqmLVEyjNn-b-kIlcLxK_MdUz17g9WTLRQxHo8oMfdwDU6KFdQcWUp_AE_BxFnlNgHQgOZxdCV4VmN7_1XmhBvYk2GPnOId5LDgl9JloXKUV4ouVIAoov58N7m9WMXiA/s1600/DSC09971.jpg" style="margin: 1px 0px 0px 4px;" width="200" /></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 11px; text-align: center;">
<a href="https://photos.app.goo.gl/9rDCRFDqEc5v3uvL7" style="color: #4d4d4d; font-weight: bold; text-decoration: none;" target="_blank">Águas invernais</a> (ver o <a href="https://photos.app.goo.gl/9rDCRFDqEc5v3uvL7" target="_blank">álbum</a> completo)
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
gélido dia em que a temperatura não passou de uns escassos 3ºC.<br />
Dois dias depois, quase no fim do ano e de novo num dia bastante frio e a
ameaçar chuva, a descida pedestre do Côa avançou uma muito curta etapa de
pouco mais de 2 km "úteis", da Ínsua à foz da <strong>Ribeira do Boi</strong>,
afluente da margem esquerda do Côa antes das povoações de Seixo e Valongo do
Côa. E se em Novembro cheguei à Ínsua pela margem direita, em Dezembro fi-lo
pela margem esquerda, a partir das renovadas <strong>Termas do Cró</strong> e
pelo chamado Cerro da Pena. Atravessado o rio, o troço a norte da Ínsua
revelou-se-me igualmente de grande beleza, particularmente entre o
<strong>Moinho do Martins</strong> e o <strong>Moinho da Fraga</strong>, até à
<strong>Ribeira do Boi</strong>.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin: 1em auto; text-align: center;">
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQN7mkIuvySRKVINUWgZFPbpIG-ak1rapnOGmVlZNyRPROeqjwFdipZnmisH3YRFFXBYBlzRoidBIGKWPcEDqjN78NbvJpbzPq7FJL45nXpI6BQgUXku4TpS19amPgWovkREag0ZYp7f5cP9rtn_j4yq9epFCuJDk2G4EgN3IKknP7Vfr2xoFV0LnYEg/s1600/DSC00271.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQN7mkIuvySRKVINUWgZFPbpIG-ak1rapnOGmVlZNyRPROeqjwFdipZnmisH3YRFFXBYBlzRoidBIGKWPcEDqjN78NbvJpbzPq7FJL45nXpI6BQgUXku4TpS19amPgWovkREag0ZYp7f5cP9rtn_j4yq9epFCuJDk2G4EgN3IKknP7Vfr2xoFV0LnYEg/s1600/DSC00271.jpg" width="640" /></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Perto do Moinho da Fraga, entre a Ínsua e a foz da Ribeira do Boi,
29.12.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 2em;">
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuaLbuc2s1oVUH4C0RkYpJBDs2JVuDiS7BE6Apjllm9_1pq4hNKaRhzM-LNMoYYCMS21AptQKdlw3c56lvb0D9rGWtgGbF9CDJslI47nH_sEKf5n0IhwBPWdhzbbfQ5Hc_DxqefPjTok3pCW1Lrrbqu8-zWaVJi6QAqPTG6Iov3s7nmotyfd-e2eFQxg/s1600/DSC00308.jpg" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuaLbuc2s1oVUH4C0RkYpJBDs2JVuDiS7BE6Apjllm9_1pq4hNKaRhzM-LNMoYYCMS21AptQKdlw3c56lvb0D9rGWtgGbF9CDJslI47nH_sEKf5n0IhwBPWdhzbbfQ5Hc_DxqefPjTok3pCW1Lrrbqu8-zWaVJi6QAqPTG6Iov3s7nmotyfd-e2eFQxg/s1600/DSC00308.jpg" width="112" /></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Picoto do Seixo, 811m
</td>
</tr>
</tbody>
</table><br /></div><div style="text-align: justify;">Para voltar ao carro ... não houve outro remédio se não voltar à Ínsua, para
regressar à margem esquerda. Mas, ao fundo, o Picoto do Seixo chamava-me,
altaneiro. E o apelo venceu: pouco antes do meio dia estava no geodésico do
<strong>Picoto do Seixo</strong>. Como nuns "<em>contos de fragas e pragas</em>", eu dominava o vale do Côa, com as povoações de
<strong>Seixo do Côa</strong> e <strong>Valongo do Côa</strong> de ambos os
lados do "meu" "<em>Rio Sagrado</em>". Mas os céus daqueles "<em>contos de fragas e pragas</em>" estavam cada vez mais cinzentos ... e o bater em retirada foi no sítio
certo e à hora certa: pouco depois de regressar ao carro, desabou uma
fortíssima chuvada, acompanhada de forte trovoada.<br />
Menos de meia hora depois estava em <strong>Vale de Espinho</strong>.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;">
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDixNUN86ZWIQnHyAmFfSAIxsUEjKMdl7wgfBQewxdvkpucRzEyqbLgqfi-ZfaZezirq15yqbFDpqg0pBGOp_IlqnGboBtvZdgWq909htGpOmuaSvCJzEnCtH3PJ6-sbTJWIkjPDygkgcz_HsyysYm_vKAIAydn2eyJm6TxLPDI5tYChHdN0QxoTV9LA/s1600/DSC00312.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDixNUN86ZWIQnHyAmFfSAIxsUEjKMdl7wgfBQewxdvkpucRzEyqbLgqfi-ZfaZezirq15yqbFDpqg0pBGOp_IlqnGboBtvZdgWq909htGpOmuaSvCJzEnCtH3PJ6-sbTJWIkjPDygkgcz_HsyysYm_vKAIAydn2eyJm6TxLPDI5tYChHdN0QxoTV9LA/s1600/DSC00312.jpg" width="640" /></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
"<em>Contos de fragas e pragas</em>"... Picoto do Seixo,
29.12.2010 - Vinha lá forte chuvada ... pelo que houve que bater em retirada!
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
</div>
<div style="text-align: center;">
<iframe frameborder="0" height="360" src="http://pt.wikiloc.com/wikiloc/spatialArtifacts.do?event=view&id=2038667&measures=off&title=off&near=off&images=off&maptype=S" width="650"></iframe>
</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Entretanto, com a minha "família" Caminheira, em 13 de Novembro tinha estado
nas terras alentejanas de <strong>Pias</strong>. E, em 18 de Dezembro, o ano
de 2010 terminara em terras da <b>Lamarosa</b>, <b>Coruche</b>, em caminhada
natalícia. "<em>Por fragas e pragas</em>" ... estávamos a chegar ao
ano da graça de 2011!
</div>
<div style="text-align: center;">
<br />
</div>
<div style="text-align: center;">*</div>
<div style="text-align: center;">* *</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Com este artigo ... completam-se 40 anos de recordações! A "etapa" descrita da
descida pedestre do Côa, no dia 2 de Novembro ... fi-la exactamente 40 anos e
1 dia depois da minha "estreia" na
<b><a href="http://fragasepragas.blogspot.com/2011/01/os-anos-loucos-de-1970-72.html" target="_blank">Espeleologia</a></b>, no longínquo dia 1 de Novembro de 1970, nas <b>grutas de Bolhos</b>,
Lourinhã! Trinta anos antes do século XXI...! Quarenta anos antes de, "<b>Por fragas e pragas...</b>" ... entrarmos no ano de 2011...! O passado está-se a cruzar com o presente,
as recordações cruzam-se agora com as vivências da actualidade. O "<b>Por fragas e pragas...</b>" ... também se vai assim modificar...
<span style="font-family: Wingdings; font-size: 11pt;">J</span>! Mais
pormenores no próximo <i>post</i>...
<span style="font-family: Wingdings; font-size: 11pt;">J</span>
</div>
<div style="text-align: right;">22 de Setembro de 2011</div>
José Carlos Callixtohttp://www.blogger.com/profile/06264873489457291824noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2899940773201333226.post-70453862831160827732010-10-22T16:05:00.015+01:002023-02-24T18:10:40.225+00:00"Romagem" às minas das Sombrase nas alturas do Altar de Cabrões, Sobreiro e Carris<div style="text-align: justify;"></div>
<div style="text-align: justify;">
Dia 20 de Outubro era o dia da "peregrinação" às
<strong>Minas das Sombras</strong> (onde iria pela primeira vez) e aos
<strong>Carris</strong>. Seria uma espécie de homenagem à saga do volfrâmio.
Mas a "peregrinação" seria também ao mítico
<strong>Altar de Cabrões</strong> e aos Picos do <strong>Sobreiro</strong> e
dos <strong>Carris</strong>, já que quando estive na
<strong>Nevosa</strong> não tive tempo de passar o
<strong>Curral de Marabaixo</strong>, que os separa. Assim,
às 7:30h da manhã (hora portuguesa),<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 2em; margin-top: 1em;">
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgz6H7LqNkdNrX0r5U4bTCCgb9_G3s37vQ_WNd94-1w_6l70C9VTQuydcaWNuGg_1JPQ_iVg0nsQ9Rx5vQh778O09gcd_57UhoHZ1ssXngCdK724abSZvR0UOjpW9gG5R8wQ21PXNWTJxzIkWLdsPClrtK3EAe5H9CWlpmHpf57QmYjVHwSFnCihVlBCg/s1920/211.JPG" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgz6H7LqNkdNrX0r5U4bTCCgb9_G3s37vQ_WNd94-1w_6l70C9VTQuydcaWNuGg_1JPQ_iVg0nsQ9Rx5vQh778O09gcd_57UhoHZ1ssXngCdK724abSZvR0UOjpW9gG5R8wQ21PXNWTJxzIkWLdsPClrtK3EAe5H9CWlpmHpf57QmYjVHwSFnCihVlBCg/s1920/211.JPG" width="320" /></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Subida da Carballiña, Xurés, 20.10.2010, 9:15h
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
com Lobios ainda adormecida na noite, parti para uma caminhada solitária de
mais de 11 horas na serra. A minha cara-metade, excelente caminheira de
distâncias mas menos "trepadora", preferiu o dia de descanso aos 1100 metros
de desnível que teria de subir e voltar a descer. Lobios fica a 410m de
altitude; o Pico do Sobreiro, ponto mais alto a atingir … fica a 1538 metros.
Como não gosto de caminhadas em que a ida e o regresso são pelo mesmo
percurso, saí de Lobios por <strong>Ogos</strong> e <strong>Saa</strong>,
percorrendo a zona que também tinha sido afectada por um pequeno incêndio em
Agosto … circunscrito e extinto num dia…! Quase logo a seguir a Saa saí para a
pista das Sombras, começando desde logo a subir bem. Aos 780m de altitude
cruza-se o <strong>rio de Lobios</strong>, para pouco depois chegarmos a um
pequeno bosque com panorâmicas magníficas de NW a SW. Duas horas depois da
partida estava aos 1000 metros de altitude e com 7,7 km percorridos, no local
conhecido como o <strong><em>Niño da Galiña</em></strong>, que marca a entrada na encosta do <strong>vale das Sombras</strong>,
escavado pelo rio de <strong>Vilameá</strong>, ao longo do qual à tarde
desceria para a aldeia do mesmo nome. Encontrei aí o primeiro de dois jeeps de
vigilantes do Parque Natural, simpatiquíssimos; assim houvesse efectiva
vigilância no Gerês português…! A partir do
<em>Niño da Galiña</em> seguiram-se mais de 4 km praticamente planos, entre os
1000 e os 1060m de altitude, sempre sobre o vale do rio de Vilameá. Deu para
acelerar por vezes para os 8 km/h … e para ganhar forças e balanço para o
"ataque" à subida para as Sombras e para as alturas do Gerês/Xurés. Às 10:15h
tinha 12 km feitos e estava junto à cancela do antigo estradão para as Minas
das Sombras, com a muralha quase vertical do
<strong><em>Pión de Paredes</em></strong> à minha esquerda, a parede oposta da
<em>Chan da Vella</em> e o Fitoiro à direita … e o resto do vale das Sombras
para subir, à minha frente. Da cancela às Minas não chega a 1,5 km de
estradão, vencendo nele cerca de 220m de desnível. Com 3 horas certas de
caminhada desde Lobios, as ruínas das
<strong>Minas das Sombras</strong> começaram a surgir, iluminadas pelos raios
do astro rei que começa, finalmente, a sobressair das alturas do
<em>Pión de Paredes</em> e dos <em>Cabrós</em>. O momento é quase mágico, como
talvez as fotografias ilustrem um pouco.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; margin-top: 1em; text-align: center;">
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhk2DJR6tjBFBnDupl2PmOg9EyML43tVMBdI5V4pQp6jIqBehvrOC9cd7yHLlzi3svmqdGc3dDtk2mtDVn59_Nu8QFrD-R2q9gqeCOBBpC684EBfiGc1vSDGVUfCM-gXzyX9WmCkVr9CmF-HA6ylZAhVOw76uuX3_VWw7VWG14WS-YIFrnJyrcW9rTRAg/s1600/DSC09416.JPG" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhk2DJR6tjBFBnDupl2PmOg9EyML43tVMBdI5V4pQp6jIqBehvrOC9cd7yHLlzi3svmqdGc3dDtk2mtDVn59_Nu8QFrD-R2q9gqeCOBBpC684EBfiGc1vSDGVUfCM-gXzyX9WmCkVr9CmF-HA6ylZAhVOw76uuX3_VWw7VWG14WS-YIFrnJyrcW9rTRAg/s1600/DSC09416.JPG" width="640" /></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
<span class="gphoto-photocaption-caption">E o Sol vai começar a iluminar as Sombras! 20.10.2010, 10:35h</span>
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;">
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdIeFQjlYD-HUwB07yMrF_JtKVnXBj6Uf-fgTmTJS0bIr1xb6jufuB91vwL8tULOLSjYfxIRJexzxVBrGU4agvKpVsU8dpPHiChqVv3B7RAgjo1sH66H4RUZ8Gc0fdhORhBs022__Mxw2sMT9h_RYTexNRjs6VlHbSbQrTyvNVxidnSWNsQgIZyCjMMw/s1600/DSC09423.JPG" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdIeFQjlYD-HUwB07yMrF_JtKVnXBj6Uf-fgTmTJS0bIr1xb6jufuB91vwL8tULOLSjYfxIRJexzxVBrGU4agvKpVsU8dpPHiChqVv3B7RAgjo1sH66H4RUZ8Gc0fdhORhBs022__Mxw2sMT9h_RYTexNRjs6VlHbSbQrTyvNVxidnSWNsQgIZyCjMMw/s1600/DSC09423.JPG" width="640" /></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
<span class="gphoto-photocaption-caption">Memórias que o tempo não esquece... Minas
das Sombras, 20.10.2010</span>
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
O complexo das Minas das Sombras é bem mais pequeno que o dos Carris. Mesmo
assim, as edificações, velhas máquinas, carris, tudo parece estar ali perdido
no tempo, perdido na corrosão e no envolvimento vegetal … ou então de repente
ganhando vida, imaginando a labuta dos homens que ali
ganharam o seu<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 2em; margin-top: 1em;">
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDwmMgihphpkNZRfI8P1MihBFIt34Y-OPwHt_T10tLPV9KsFQU6jipzrN25bg98RTlp-lvkc-Ftdcfy7kIe-heaMgF5sX6goIBEt0b2UzkVWt-mZLyD2QqwV55WVksxzkG0f1E9tAw2-RrXAphmqY33x596VdxOxYHHRJgf1wNVt4nSOlVeUn1H6WGuA/s1600/DSC09448.JPG" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDwmMgihphpkNZRfI8P1MihBFIt34Y-OPwHt_T10tLPV9KsFQU6jipzrN25bg98RTlp-lvkc-Ftdcfy7kIe-heaMgF5sX6goIBEt0b2UzkVWt-mZLyD2QqwV55WVksxzkG0f1E9tAw2-RrXAphmqY33x596VdxOxYHHRJgf1wNVt4nSOlVeUn1H6WGuA/s1600/DSC09448.JPG" width="112" /></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior da mina</td>
</tr>
</tbody>
</table>
pão e sustento, que ali deixaram o suor de um trabalho duro e desgastante. No
interior das galerias abandonadas, a água corre agora célere por onde dantes
corriam os vagões e o minério; lá dentro, perde-se a noção do tempo e do
espaço, tudo é negritude e mistério.
</div>
<div style="text-align: justify;">
Cumprida a "peregrinação" nas <strong>Minas das Sombras</strong>, o desafio
era agora subir directamente ao
<strong><em>Altar dos Cabrós</em></strong> (<strong>Altar de Cabrões</strong>). À minha frente estava uma parede dominada por toneladas de cascalho grosso
e solto, salpicada aqui e ali por rocha nua e algum mato. Havia que passar dos
1220 para os 1490m de altitude. Nenhum vestígio de carreiro, quando muito aqui
e ali, muito espaçados, possíveis vestígios de mariolas que nem sei se o eram.
E, acima já das Minas das Sombras, ainda havia que contornar uma longa e
profunda fenda rochosa, possivelmente vestígio de velhas galerias desabadas
pelo abandono e pelo tempo. Não direi que<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 2em; margin-top: 1em;">
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8_-jexFEQuEvMLvR36HCGfpIRNKYX68A-i33praFew4ZDLY_grMO6F6D8Yb7sLQA3iwGBRfz6dAhlabS-AEYsmt9OQXmthridCEcBe7HdosRk7XKRZFqBYOPogsMahNNdMWSn9puMl5LXo4FFReTpm-ZrCQVvwUKke_aaWO72HTa6ejUjPMTTOWzv6Q/s1600/DSC09457.JPG" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8_-jexFEQuEvMLvR36HCGfpIRNKYX68A-i33praFew4ZDLY_grMO6F6D8Yb7sLQA3iwGBRfz6dAhlabS-AEYsmt9OQXmthridCEcBe7HdosRk7XKRZFqBYOPogsMahNNdMWSn9puMl5LXo4FFReTpm-ZrCQVvwUKke_aaWO72HTa6ejUjPMTTOWzv6Q/s1600/DSC09457.JPG" width="400" /></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Subida do <em>Pión de Paredes</em> para o Altar de Cabrões, 20.10.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
a subida não foi penosa, mas as panorâmicas e a constante sensação de desafio
recompensavam largamente o esforço. Nos meus tempos de escola, quando se
aprendiam as serras, os rios e até as linhas de combóio, ensinava-se que o
Altar de Cabrões era o ponto mais alto da Serra do Gerês. No entanto, conforme
qualquer carta mostra, o Altar de Cabrões nem é o ponto mais alto … nem é em
Portugal. Situado a pouco mais de 300 metros em linha recta da linha de
fronteira, o <strong><em>Altar de Cabrós</em></strong> é portanto ainda na
Galiza, e os seus 1490m de altitude são 58 metros mais abaixo dos 1548m do
Pico da <strong>Nevosa</strong>, esse sim o ponto mais alto do Gerês e de todo
o norte de Portugal. O Altar de Cabrões é no entanto um local mítico e mágico,
convidativo à meditação e à contemplação, à entrega aos deuses do céu e da
Terra, à aceitação da energia telúrica que dele emana e, em dias esplendorosos
de Sol, da energia retemperadora do astro-rei. Sem me dar conta, estive mais
de uma hora naquele ponto mítico, onde há muito queria ir. A hora aconselhava
algum reforço alimentar; melhor local não podia haver.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; margin-top: 1em; text-align: center;">
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfgErJLS2KUbPfcWvlF3bvc29-J5ArA-7OutQZc1AZeFgVo9ZqF41EI7wu7gR-QDNs5Ip4eXgmVZiKC1T4F6D4yaTc10_oHTyu-dcDlKQfYZQcE4n7sYiv8lI-qvk5fIEFkB7DXBed6z6LcpoytdQFs3h6BCa_9tTh6Fq47XFFpVVgx7jR0QO3FemXsQ/s1600/DSC09461.JPG" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfgErJLS2KUbPfcWvlF3bvc29-J5ArA-7OutQZc1AZeFgVo9ZqF41EI7wu7gR-QDNs5Ip4eXgmVZiKC1T4F6D4yaTc10_oHTyu-dcDlKQfYZQcE4n7sYiv8lI-qvk5fIEFkB7DXBed6z6LcpoytdQFs3h6BCa_9tTh6Fq47XFFpVVgx7jR0QO3FemXsQ/s1600/DSC09461.JPG" width="640" /></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Altar de Cabrões (<em>Altar de Cabrós</em>), 1490m alt., Xurés,
20.10.2010: a entrega aos deuses do céu e da Terra!
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;">
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg__QG_7pLzTQQARVGMpsp0YgwshUrG1aIp-qzuIHf_KDtyraW8reJynldbTcmUr3MCHQPFS0UFwhY7BgYbDgVWe7nV5zRc44wz3oVGFM5MVAMSdB-KqRYtsJMymnpxjRdNqxlvPN7Xt_HY20BMP6lFO3VfUIjLEMnZXadD6CF6u_DmIlQLmnKOqP1-mA/s1600/DSC09477.JPG" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg__QG_7pLzTQQARVGMpsp0YgwshUrG1aIp-qzuIHf_KDtyraW8reJynldbTcmUr3MCHQPFS0UFwhY7BgYbDgVWe7nV5zRc44wz3oVGFM5MVAMSdB-KqRYtsJMymnpxjRdNqxlvPN7Xt_HY20BMP6lFO3VfUIjLEMnZXadD6CF6u_DmIlQLmnKOqP1-mA/s1600/DSC09477.JPG" width="640" /></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Fronteira luso-galaica, no Pico do Sobreiro, 1538m alt., 20.10.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
À minha frente, ligeiramente a nordeste, o
<strong>Curral de Marabaixo</strong> separava-me da <strong>Nevosa</strong>,
imponente e destacada, a Nevosa que me havia acolhido quando da
<a href="http://fragasepragas.blogspot.com/2011/08/uma-aventura-no-geres-ou-quando.html" target="_blamk">travessia de Lapela a Pitões das Júnias</a>; um pouco mais à direita, percebe-se o início da
<strong>Garganta das Negras</strong>. Para sul, os Picos do
<strong>Sobreiro</strong> e dos <strong>Carris</strong> (ambos acima dos
1500m) não deixam ver ainda as Minas nem a represa dos Carris, escondendo
também parte do vale da <strong>Amoreira</strong>. A sudoeste percebe-se o
início do vale do <strong>Alto Homem</strong>, o
<strong>Outeiro da Meda</strong>, o <strong>Alto da Amoreira</strong>. E a
oeste e noroeste … o <strong>vale das Sombras</strong>, de onde havia subido.
Que êxtase, que catarse purificadora, que entrega. Ali, imerso na luz do Sol e
na imensidão da serra, da rocha, do verde, da água, do som do silêncio, ali
esquecem-se problemas, ali sentimo-nos pequenos e insignificantes, ali
entregamo-nos apenas à imponência das panorâmicas, à grandiosidade e à força
da Natureza.
</div>
<div style="text-align: justify;">
O <strong>Altar de Cabrões</strong> e os Picos do <strong>Sobreiro</strong> e
dos <strong>Carris</strong> sucedem-se numa "espinha dorsal" disposta no
sentido NW/SE, a pouca distância uns dos outros. O Sobreiro é o mais alto dos
três, a 1538m de altitude, exactamente na linha de fronteira. À uma e meia da
tarde entrava portanto em Portugal. A fronteira luso-galega segue para SW, mas
a cumeada acompanha uma outra fronteira, entre os distritos de Vila Real e de
Braga, entre terras transmontanas e minhotas. Entre o Sobreiro e o Pico dos
Carris … eis que nos surge repentinamente a <strong>Lagoa dos Carris</strong>,
a represa sobre o vale da <strong>Ribeira das Negras</strong>.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; margin-top: 1em; text-align: center;">
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFvHcPsAP5HQAeEDE2P4xeI8gxV8y7hll94MYRSknQnHVTKJQsB0wygh2DI6NSGu7j-CG8orDAolvwT_VQMpqACvegwCjlS4BKBnimAvKvZFAf7ajNDbMo4e-pEdRvg1e4LChYKsffpRLSgiK-KxkCKcdWfPFW1Ob38LdEsUbBFALPIAro6FdMX8XpAg/s1600/DSC09490.JPG" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFvHcPsAP5HQAeEDE2P4xeI8gxV8y7hll94MYRSknQnHVTKJQsB0wygh2DI6NSGu7j-CG8orDAolvwT_VQMpqACvegwCjlS4BKBnimAvKvZFAf7ajNDbMo4e-pEdRvg1e4LChYKsffpRLSgiK-KxkCKcdWfPFW1Ob38LdEsUbBFALPIAro6FdMX8XpAg/s1600/DSC09490.JPG" width="640" /></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
E de repente ... surge a Lagoa dos Carris! 20.10.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;">
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjH_1029QC7AhS6skLgRzmLaMtTMhRwNNQWc4J9a1w4ztYVQZtHmddEgVi2GXqMDoNsmuH-GEdlBQLWBS3ZapvEcr6OJKayK114c4Lv5-i9yOKmRmbdm3VajTDOnE7LYhIs0HpWTZjZyccEH7Yi-kXQMfUDe6ZFJUj2uKfZzAqUhEGkQbmhcfLofMM0Mw/s1600/DSC09493.JPG" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjH_1029QC7AhS6skLgRzmLaMtTMhRwNNQWc4J9a1w4ztYVQZtHmddEgVi2GXqMDoNsmuH-GEdlBQLWBS3ZapvEcr6OJKayK114c4Lv5-i9yOKmRmbdm3VajTDOnE7LYhIs0HpWTZjZyccEH7Yi-kXQMfUDe6ZFJUj2uKfZzAqUhEGkQbmhcfLofMM0Mw/s1600/DSC09493.JPG" width="640" /></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
A leste, a Nevosa (1548m alt.), o ponto mais alto do Gerês e de todo o
norte de Portugal, 20.10.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
À medida que a <strong>Nevosa</strong> vai ficando para norte … eis que
surge no horizonte a aldeia "mágica" de <strong>Pitões das Júnias</strong>, de
onde havíamos saído na véspera. Um pouco mais à esquerda, os Cornos da
<strong>Fonte Fria</strong>, ainda na véspera vistos da face norte; entre mim
e <strong>Pitões</strong>, os <strong>Cornos de Candela</strong>, a sul dos
quais ainda em Junho tinha conduzido os Caminheiros na travessia de Pitões à
Portela do Homem.
</div>
<div style="text-align: justify;">
14:10h: <strong>Pico dos Carris</strong>, 1508m de altitude. Estou agora sobre
a represa dos <strong>Carris</strong> e sobre todo o complexo mineiro do mesmo
nome, já meu bem conhecido de anteriores "expedições". Da última vez, tinha-o
atingido vindo de Lapela, pelo Castanheiro, Ribeira das Negras e subindo o
Salto do Lobo. Agora, como que me sentia a sobrevoar aquelas ruínas, 60 metros
acima delas e do início do velho estradão que desce o vale do Alto Homem, que
ainda em Junho havia descido com os Caminheiros. Para sul, as
<strong>Lamas de Homem</strong> e a zona das <strong>Abrótegas</strong> e das
<strong>Águas Chocas</strong> permitem adivinhar as águas do jovem
<strong>rio Homem</strong>. Mas desta vez … havia que regressar ao vale das
Sombras. Exactamente com metade do percurso previsto feito (cerca de 16,5 km),
a encosta do Pico dos Carris para o vale da <strong>Amoreira</strong> marcou o
início do regresso. E, lá em baixo, corre a
<strong>Corga dos Salgueiros da Amoreira</strong>, primeiro afluente da margem
direita do Homem. É para lá que me dirijo, seguindo agora de novo para
noroeste.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; margin-top: 1em; text-align: center;">
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHqbqvun_wkAcT-GFlUBnQiTu5UwnpkDxKrD6vYbkVTg2odo0HYcL1MuE_FiASrIiZwz2vfM_rvaj4vAxZtP-wAMLXVwI_RfXMyXKjh4-GmCbuSVy6UdYmN_w9gEi4EokWbltGgQ63n1sZDZboC1RU5KhcEg2J_z7grFyLfWxkRXu13ubcciMh6MewKg/s1600/DSC09508.JPG" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHqbqvun_wkAcT-GFlUBnQiTu5UwnpkDxKrD6vYbkVTg2odo0HYcL1MuE_FiASrIiZwz2vfM_rvaj4vAxZtP-wAMLXVwI_RfXMyXKjh4-GmCbuSVy6UdYmN_w9gEi4EokWbltGgQ63n1sZDZboC1RU5KhcEg2J_z7grFyLfWxkRXu13ubcciMh6MewKg/s1600/DSC09508.JPG" width="640" /></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Minas dos Carris, do Pico dos Carris: mais memórias perdidas no
tempo... 20.10.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;">
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXC1toyfKJ8YfE5NzFxEZ1Hv8NUrF9kteYOl9mTlfmkGdWz_gh9_q_LeyzzJu330Pk8_lGwC6TXKIpad9UJnkhJojIDx09GA8q2aFkQKmAXP220QYu90HnQTgwYOe5JYEBIml8vTh-rzE9-k_NS0LCa6ZeQ5iPZmfk-v4Hqw19r02zgany0gUKgE_63Q/s1600/DSC09538.JPG" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXC1toyfKJ8YfE5NzFxEZ1Hv8NUrF9kteYOl9mTlfmkGdWz_gh9_q_LeyzzJu330Pk8_lGwC6TXKIpad9UJnkhJojIDx09GA8q2aFkQKmAXP220QYu90HnQTgwYOe5JYEBIml8vTh-rzE9-k_NS0LCa6ZeQ5iPZmfk-v4Hqw19r02zgany0gUKgE_63Q/s1600/DSC09538.JPG" width="640" /></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Regresso ao vale das Sombras ... agora ao Sol de
Outono 20.10.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
Às três e pouco de uma tarde radiosa atravesso de novo a fronteira,
regressando a terras galegas … e preparando-me para uma descida vertiginosa
que me levaria de novo às <strong>Minas das Sombras</strong>. Muitas vezes as
descidas são bem mais penosas que subir, mas o desnível do percurso escolhido
é bem menor do que de manhã … além de que aqui há carreiro feito. Agora nas
poucas horas em que o Sol ilumina o vale, as cores do Outono pintam à minha
frente uma aguarela de sonho, enquanto atravesso um frondoso carvalhal ao
longo da encosta entre o <strong>Rio da Amoreira</strong> e o Pico do
<strong>Sobreiro</strong>. Precisamente quando admiro as cores e a
espectacularidade do vale, recebo um telefonema de um amigo de longa data;
"<em>se aqui estivesses extasiavas-te como eu</em>", foi só o que consegui
dizer ... mas menos de um ano depois ele estaria lá comigo e com os
Caminheiros Gaspar Correia!<br />
<br />
</div>
<div style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBrOPAZP5L4kUOrgHpC8NoauC5IQY1_qjpMaNnLNpQ8ShKqb4_wOjT4T5Lq6ZavQBl2hTSMjhf01MhlN4DREc72NoGc61WNqlL568Hi8M5lV-rV6aZFqdOAHz-t9bnPTcqUVxDyaR87N50OmR5TZLca7w28rMGG9Xk70-GRhCmfj9NKZA6AI32wW2gjA/s1600/DSC09545.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBrOPAZP5L4kUOrgHpC8NoauC5IQY1_qjpMaNnLNpQ8ShKqb4_wOjT4T5Lq6ZavQBl2hTSMjhf01MhlN4DREc72NoGc61WNqlL568Hi8M5lV-rV6aZFqdOAHz-t9bnPTcqUVxDyaR87N50OmR5TZLca7w28rMGG9Xk70-GRhCmfj9NKZA6AI32wW2gjA/s1600/DSC09545.JPG" width="640" /></a>
</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;">
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg986c-xj_faga3TFbTmzr7QgE9-BrZsuU12rN2AvFJj1NprqolWkW71Rvhm0cfxMeGHngrgfLUCf2COL-ok2f9ho7oC5rLFk8MkScYz2hogH8Q6E4lmuireeWbD98p6JmF_CHSSmOPsahO1hQsANz4lbFMYomLgNyee0sRoramfjhCf3x8trgPfMDGcA/s1600/DSC09550.JPG" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg986c-xj_faga3TFbTmzr7QgE9-BrZsuU12rN2AvFJj1NprqolWkW71Rvhm0cfxMeGHngrgfLUCf2COL-ok2f9ho7oC5rLFk8MkScYz2hogH8Q6E4lmuireeWbD98p6JmF_CHSSmOPsahO1hQsANz4lbFMYomLgNyee0sRoramfjhCf3x8trgPfMDGcA/s1600/DSC09550.JPG" width="640" /></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Poesia de cores outonais, vale das Sombras, 20.10.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
</div>
<div style="text-align: justify;">
Antes das 4 da tarde passo de novo nas <strong>Minas das Sombras</strong> e
desço rapidamente o estradão até à cancela onde passara 6 horas antes. A
partir daí, o percurso ia ser de novo diferente do da manhã, descendo o velho
trilho que conheceu os passos de tantos e tantos homens que labutavam nas
minas e subiam e desciam o vale do <strong>Rio de Vilameá</strong>, ou vale
das Sombras. 6,2 km de descida foram percorridos<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-bottom: 1.35em; margin-right: 2em; margin-top: 1.4em;">
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_Mq11e8Z7Z1KDMnyve55AT7s4zQUZQ73jBsGB4ySS2ZnoVSPqno2dxmT6NXF1RUWBQ265dwwHWwEgznYt-xGbuZPGUoczozmM7U-1TecTbkfYFOlr_Tj5qX3c6eHo0E6eUzMkUyI1O5dFj7ThfnuvwLr0pVtWNu5AZJzAPBSbFuDeI-bHQM9rXbDAKQ/s1600/DSC09566.JPG" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="398" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_Mq11e8Z7Z1KDMnyve55AT7s4zQUZQ73jBsGB4ySS2ZnoVSPqno2dxmT6NXF1RUWBQ265dwwHWwEgznYt-xGbuZPGUoczozmM7U-1TecTbkfYFOlr_Tj5qX3c6eHo0E6eUzMkUyI1O5dFj7ThfnuvwLr0pVtWNu5AZJzAPBSbFuDeI-bHQM9rXbDAKQ/s1600/DSC09566.JPG" width="225" /></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
<span class="gphoto-photocaption-caption">Rio de Vilameá, Vale das Sombras, 20.10.2010</span>
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
em pouco mais de uma hora, mas as numerosas cascatas e piscinas naturais do
Rio de Vilameá não foram por isso menos apreciadas, embora maioritariamente
mergulhadas já de novo nas Sombras das apertadas encostas que, de um e outro
lado, escondem o vale. A Ponte de <strong>Porta Paredes</strong> cruza o rio
para a margem esquerda, já a 710m de altitude, e o trilho continua sempre a
descer para <strong>Vilameá</strong>, a aldeia que deu o nome ao rio. Pouco
antes, um ligeiro desvio à esquerda permite ver a Ermida de
<em><strong>Nosa Señora do Xurés</strong></em>.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-bottom: 0.8em; margin-top: 0.6em;">
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<iframe frameborder="0" height="266" src="http://pt.wikiloc.com/wikiloc/spatialArtifacts.do?event=view&id=1269351&measures=off&title=off&near=off&images=off&maptype=S" width="400"></iframe>
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
Seis da tarde, Vilameá, 28,3 km percorridos. Faltava … uma das partes mais
penosas da jornada ... 4,2 km de alcatrão, até Lobios e ao "nosso" Hotel
Lusitano, pela estrada proveniente da Portela do Homem. Esses pouco mais de 4
km pareceram-me intermináveis, mas lá foram percorridos em pouco mais de 40
minutos. O telefonema de um outro grande amigo de longa data ajudou a
amenizá-los. À chegada a <strong>Lobios</strong>, a minha "sócia" estava
fresquinha que nem uma alface, com um dia de completo descanso em que
praticamente não saiu do Hotel...
<span style="font-family: Wingdings; font-size: 11pt;">J</span>.
</div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="392" src="http://www.youtube-nocookie.com/embed/oMyWVv1ebec?hd=1" width="670"></iframe>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
No dia seguinte, 21 de Outubro, era o regresso. Situando-se
<strong>Lobios</strong> a cerca de 15 km do <strong>Lindoso</strong>, por
estrada, o Lindoso teria de marcar forçosamente o términus deste nosso périplo
por terras do Gerês luso-galaico. Mas claro que por estrada seria
desagradável, embora o estudo das alternativas indicasse que muitos troços
teriam mesmo de o ser. Assim, 15 minutos antes das 10 da manhã de 5ª feira,
estávamo-nos a despedir das simpáticas senhoras do Hotel Lusitano e a partir,
de novo os dois, de mochilas carregadas às costas. Durante menos de 1 km
retrocedemos o percurso feito a solo na véspera, para logo inflectir para
caminhos secundários e carreiros, sempre com a
<strong>Serra de Santa Eufémia</strong> como pano de fundo.
<strong>Rial</strong> e <strong>Barreal</strong> são duas pequenas aldeias
atravessadas, um cruzeiro a seguir a esta última abençoava a nossa despedida.
Com rumo nitidamente a oeste, começámos a descer para o vale do
<strong>Lima</strong>, mas acompanhando também o vale do
<strong>Rio Caldo</strong>, que nele desagua. O Rio Caldo é o que vem das
alturas da <strong>Portela do Homem</strong> e que deu origem aos famosos
<strong><em>Baños de Río Caldo</em></strong>, piscinas naturais de águas quentes.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-top: 1em; text-align: center;">
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPNlcCDsMfYRr4Eak8bwO5LAJqmWF-nRDbcJY2jDG8SMrC7Xykr0G7gNmkKUquUb-isGMaDWcA2J9f57zjDLfCXPy6wM314hB5QF1ZvNg0iwXdoqDYnBzCe10VBv15l2tGv8bywQhW381MXJ-OGd923f9IjRcTwcan-Kz2_PWof5WpKT-eSeqQXdKp-g/s1600/DSC09590.JPG" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPNlcCDsMfYRr4Eak8bwO5LAJqmWF-nRDbcJY2jDG8SMrC7Xykr0G7gNmkKUquUb-isGMaDWcA2J9f57zjDLfCXPy6wM314hB5QF1ZvNg0iwXdoqDYnBzCe10VBv15l2tGv8bywQhW381MXJ-OGd923f9IjRcTwcan-Kz2_PWof5WpKT-eSeqQXdKp-g/s1600/DSC09590.JPG" width="640" /></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Rial, ainda próximo de Lobios, 21.10.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;">
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyMgPHpxbJzMTbUEh2X09MYQm-W6OGIKFSlbhx4ojHpStfnqZTuYhIXi0BthMxJbqtmLeT5w-PQbp6DNeucQeRy-c3_nM3xDDX3ODtsboYuKk4yVbZ3UAiLwnqmgLdsr8WpAN7WCRDMkV1IrAoDMq5SDtdtCPzlA0dR9oN4UYZWajfXLVAb2OFZ_kS5w/s1600/DSC09620.JPG" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyMgPHpxbJzMTbUEh2X09MYQm-W6OGIKFSlbhx4ojHpStfnqZTuYhIXi0BthMxJbqtmLeT5w-PQbp6DNeucQeRy-c3_nM3xDDX3ODtsboYuKk4yVbZ3UAiLwnqmgLdsr8WpAN7WCRDMkV1IrAoDMq5SDtdtCPzlA0dR9oN4UYZWajfXLVAb2OFZ_kS5w/s1600/DSC09620.JPG" width="640" /></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Entre Manín e o vale do alto Lima, em quase fim de jornada, 21.10.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
Uma hora de caminho e chegámos à estrada marginal do Lima, mas apenas para
atravessar a ponte na foz do Rio Caldo. Logo a seguir, voltámos a sair em
direcção a <strong>Manín</strong>, por uma estradinha secundária que na aldeia
passou a caminho de pé feito. Manín é uma típica aldeia serrana na base da
Serra de Santa Eufémia … onde vimos um único habitante. A
<strong>Ermida de Santa Eufémia</strong> saudou-nos à saída. Estávamos apenas
a 510m de altitude, mas os meandros da barragem do Alto Lima estão à nossa
frente e, para poente, avista-se já a <strong>Louriça</strong> e percebe-se o
<strong>Lindoso</strong>. Pouco depois do meio dia, com 8 km percorridos,
regressamos à estrada principal, agora sem grandes alternativas. O almoço foi
junto à ponte que, atravessando o Lima, conduz à galega
<strong>Entrimo</strong> e à nossa <strong>Castro Laboreiro</strong>, pela
fronteira da <strong>Ameixoeira</strong>.<br /><br />
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="392" src="http://www.youtube-nocookie.com/embed/tX8Q-PtDLbU?rel=0&hd=1" width="670"></iframe>
</div>
<br />
5 km depois passávamos a fronteira da <strong>Madalena</strong>, deixando
assim terras galegas e entrando no concelho de Ponte da Barca. Mais 1,5 km e
estávamos no viaduto da foz do <strong>Rio Cabril</strong>. Depois das
fotografias vistas em Agosto, tiradas deste viaduto, e da imagem da Serra
Amarela, agora negra, que se me tinha deparado na 2ª feira anterior … estava
com medo do que ia ver ao longo do vale do Rio Cabril.
/tbody>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 2em; margin-top: 1em;">
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<iframe frameborder="0" height="266" src="http://pt.wikiloc.com/wikiloc/spatialArtifacts.do?event=view&id=1860948&measures=off&title=off&near=off&images=off&maptype=S" width="400"></iframe></td></tr></tbody></table>
A minha previsão mais
terrífica não se concretizou contudo, felizmente, percebendo-se mesmo assim a
encosta negra para os lados da <strong>Cruz do Touro</strong> e das
<strong>Ruivas</strong>; imaginei como estaria a zona do
<strong>Ramisquedo</strong> e a encosta sul, virada à barragem de Vilarinho
das Furnas...<br />
Depois de uma pausa na fonte próxima do cruzamento do Muro (o estradão que
sobe à Louriça), às 15:45h e com 17,3 km percorridos chegámos ao
<strong>Lindoso</strong> … muito a tempo do suposto autocarro das 16:15h para
<strong>Ponte da Barca</strong>. Eis-nos, portanto, no "Café Vilarinho",
perguntando descontraidamente onde é a paragem do autocarro. Resposta: "<em>é ali … mas hoje já não há carreira</em>"!!! Como é isso, foi a própria empresa Salvador a informar o horário! Bem,
telefonema para a empresa, passagem do telefonema para o "chefe" … e lá vem
uma resposta: "<em>pedimos desculpa, foi um lapso, houve uma alteração de horário</em>"; "<em>então e como se resolve?</em>", pergunto eu! "<em>Bem, vão de táxi para Ponte da Barca e envie-nos a factura</em>". E assim ... pouco depois estávamos em Ponte da Barca ... e no dia seguinte
estávamos a apanhar o Expresso para Lisboa. Rapidamente as serras ficaram para
trás...</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Esta não foi a travessia em autonomia que havia idealizado, mas foi uma nova e
bem interessante experiência, que me e nos levou a vários locais onde ainda
não tínhamos estado nas terras mágicas do Gerês. Em todos os aspectos …
aqueles 5 dias (3 de caminhada) purificaram-nos o corpo e a alma. Mas como
ambicionava e ambiciono percorrer ainda muitos mais locais naquelas terras
mágicas (e noutras…), as "peregrinações" seguintes não tardaram muito ...
quando a duração das horas de luz e o clima primaveril permitiram a "sonhada"
autonomia. A Serra, o Monte, a Natureza, sempre foi e é cada vez mais o meu
modo de estar na vida! Enquanto puder … é a caminhar que quero mostrar a mim
próprio quem sou e o que sou. No <strong>Gerês</strong>, em
<strong>Somiedo</strong>, na <strong>Malcata</strong> – as minhas três "terras
natais"... – mas também em qualquer outro lugar onde haja verde, água,
montanha, céu, onde haja o som do silêncio, os sons e os cheiros da Natureza,
mas também das terras e gentes que nelas labutaram e labutam, que nelas
deixaram as suas tradições, a sua cultura, a sua poesia, a sua música
tradicional.
</div>
<br />
<div style="text-align: center;">
Álbum de fotos completo neste
<i><a href="https://photos.app.goo.gl/jSDBweeDwc7pRBQv7" target="_blank">link</a></i>
</div>
<br />19/09/2011
José Carlos Callixtohttp://www.blogger.com/profile/06264873489457291824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2899940773201333226.post-1692304642736119312010-10-19T20:27:00.002+01:002023-02-24T17:12:57.197+00:00Pitões das Júnias - Salgueiro - LobiosTravessia do Gerês luso - galaico<div style="text-align: justify;">
Como tenho tentado contar através deste blogue, a minha paixão pelas
terras "mágicas" do <strong>Gerês</strong> já vem de há quase 40 anos! Depois
da "descoberta",
<a
href="http://fragasepragas.blogspot.com/2011/01/no-dia-24-de-julho-de-1975-parti-com.html"
target="_blank"
>pela mão do saudoso Prof. Carlos Almaça</a
>, levei eu durante anos, já como professor, largas centenas de alunos a
conhecerem aquelas serras, terras e gentes, de <strong>Tourém</strong> a
<strong>Castro Laboreiro</strong>. Em Março de 1989, fiz pela primeira vez a
travessia
<a
href="http://fragasepragas.blogspot.com/2011/02/pitoes-das-junias-fonte-fria-carris.html"
target="_blank"
>Pitões das Júnias – Fonte Fria – Carris – Portela do Homem – Caldas do
Gerês</a
>, acompanhado de um grupo de 12 alunos e um<br />
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: left; margin-right: 2em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1zY2G2wJzbezR-4vUnFDIdK0JgzlHOIdw4ViJ8Nzqj8NbqEj5Wl7jnUTW0HvoH4N1eWC-C_TpV9iqnneQrSWHqURW1SOftSsW8zD3DwSH_OMIYOC34WhICW1WLFcZlxNWq2i6VQ1Jeve_W-y1gYawA1Tl5PIpYLUa0M4NGol_u83xpFaNfPEGGxdHFg/s3680/007.JPG"
imageanchor="1"
style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="179"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1zY2G2wJzbezR-4vUnFDIdK0JgzlHOIdw4ViJ8Nzqj8NbqEj5Wl7jnUTW0HvoH4N1eWC-C_TpV9iqnneQrSWHqURW1SOftSsW8zD3DwSH_OMIYOC34WhICW1WLFcZlxNWq2i6VQ1Jeve_W-y1gYawA1Tl5PIpYLUa0M4NGol_u83xpFaNfPEGGxdHFg/s3680/007.JPG"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Pitões das Júnias, 19.10.2010, 8:30 h, 4ºC
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
outro professor e grande amigo. Tanto antes como depois dessa "histórica"
travessia, perdi a conta às minhas deambulações pelo <strong>Gerês</strong>,
com alunos, em família, sozinho, ou com os Caminheiros a que em boa hora
entretanto me associei. Sem que para isso haja grande explicação, afeiçoei-me
sempre mais às zonas centro e leste do Parque Nacional, particularmente à
Serra do Gerês.
</div>
<div style="text-align: justify;">
Apesar dos périplos atrás referidos, muitas zonas havia e há ainda para
conhecer e descobrir naquelas terras mágicas. Há algum tempo que tinha
começado por isso a congeminar uma travessia mais ou menos em autonomia,
passando precisamente por algumas dessas zonas que ainda queria conhecer. Já
tinha subido por duas vezes ao <strong>Borrageiro</strong>, a partir da
<strong>Teixeira</strong> e do <strong>Camalhão</strong>, mas nunca tinha
percorrido as <strong>Sombrosas</strong> ou o vale do <strong>Conho</strong>,
por exemplo; e outras zonas, claro. Assim, "desenhei" um projecto e lancei um
desafio a alguns amigos, sabendo contudo de antemão que não seria
fácil arranjar acompanhantes, já que o projecto
implicaria uns 5 dias e a maioria dos amigos
com<br />
"estaleca" para o fazer não estão reformados como eu…! Por outro lado, não
seria nunca possível marcar uma data específica para concretizar o projecto,
já que o mesmo dependeria essencialmente das previsões meteorológicas. Jamais
me passaria pela cabeça a inconsciência de me meter e meter alguém numa
"aventura" … com o objectivo de "passear" de helicóptero e de aparecer nas
televisões…! A data de concretização do projecto … seria portanto a primeira
em que a meteorologia garantisse pelo menos 5 dias seguidos de tempo seco e
pouco nublado. O <em>FreeMeteo</em> é uma das muitas "bíblias" que hoje
permitem que só se vá para a serra em dias de temporal e chuva forte … se se
for completamente inconsciente.<br />
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: right; margin-left: 2em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-BsTV3saW7-w-rTalwSpHGgcZNq1bLEkthY-EJzVbcb4WIQHCw1XEjmtMMTS1esrsdf5gUWzqejx3E04_ATBVTP6FX_x5xL-OSB7mDd50SsRPsh48SOtuVo3jIK9Uh8TnP3sRQtXeAcKCLk5jvrWKA1FaZ_l-pSm55MY931h-i7luzVoGqbDUJ2bbxQ/s1920/011.JPG"
imageanchor="1"
style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="112"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-BsTV3saW7-w-rTalwSpHGgcZNq1bLEkthY-EJzVbcb4WIQHCw1XEjmtMMTS1esrsdf5gUWzqejx3E04_ATBVTP6FX_x5xL-OSB7mDd50SsRPsh48SOtuVo3jIK9Uh8TnP3sRQtXeAcKCLk5jvrWKA1FaZ_l-pSm55MY931h-i7luzVoGqbDUJ2bbxQ/s1920/011.JPG"
width="200"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Vai começar a "aventura"... 19.10.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
Até meados de Outubro de 2010, apesar de reformado, os dias livres na minha
agenda não coincidiram com bom tempo. Estando na disposição de avançar mesmo
que eventualmente sozinho, a minha "sócia" e possível acompanhante ergueu
contudo a "bandeira" das temperaturas que começavam a descer, dos dias que
começavam a ter poucas horas de luz, das dificuldades daí resultantes para a
eventual passagem de uma ou mais noites na serra. E ditou, assim, duas "leis":
"proibia-me" de ir sozinho, mas dispunha-se a acompanhar-me … desde que
ficássemos "debaixo de telha". Bem, como as "leis" são para se cumprir …
estudei as alternativas que o permitissem. Por exemplo, já tinha estado na
<strong>Nevosa</strong> … mas nunca tinha subido ao
<strong>Altar de Cabrões</strong>; já tinha estado nos
<strong>Carris</strong>, vindo de <strong>Pitões</strong> ou de
<strong>Lapela</strong> … mas não conhecia as
<strong>Minas das Sombras</strong>, as "irmãs" galegas dos Carris; do lado
galego, há muito queria conhecer o <strong>carvalhal da Barxa</strong> e a
aldeia abandonada de <strong>Salgueiro</strong>. E assim, pegando nestes
elementos, foi-se desenhando uma travessia entre Pitões das Júnias e
<strong>Lobios</strong>, maioritariamente portanto pelo
<strong>Xurés</strong> galego, que permitiria cumprir a "lei" de dormir
"debaixo de telha" e de, a partir de Lobios, "conquistar" as alturas das
Sombras e dos picos fronteiriços. Isto sabendo de antemão que esta jornada de
ida e volta, a partir de Lobios, seria relativamente dura: cerca de 33 km … e
mais de 1100 metros de desnível a vencer!<br />
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: right; margin-left: 2em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOei43bLv_m61OR3DNVrBL--XncVrEreDD4hnnkF1lkAKgYNzpca4hR3Bo3EctgHGeFFjdkLMkwKQEik5ndq5KQcH8zpic3BDkWefVCTjtJimOTCoXos4kkkYav0zaYFqpj02pv8rPTPtKWzCv2CA0nKC2eErx7m9E0J8vwXTUyKGlzvkvlhiD_aVssQ/s3680/025.JPG"
imageanchor="1"
style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="180"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOei43bLv_m61OR3DNVrBL--XncVrEreDD4hnnkF1lkAKgYNzpca4hR3Bo3EctgHGeFFjdkLMkwKQEik5ndq5KQcH8zpic3BDkWefVCTjtJimOTCoXos4kkkYav0zaYFqpj02pv8rPTPtKWzCv2CA0nKC2eErx7m9E0J8vwXTUyKGlzvkvlhiD_aVssQ/s3680/025.JPG"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Ao fundo a barragem de Paradela, rumo à raia, 19.10.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
Num projecto deste género (bem como no inicialmente delineado), o carro seria
um estorvo. Deixávamo-lo em <strong>Pitões</strong>? E depois? Não tenho
telecomando para o teletransportar para <strong>Lobios</strong>...
<span style="font-family: Wingdings; font-size: 11pt;">J</span>! Mas de Lobios
ao <strong>Lindoso</strong> são apenas 15 km, que com uma ou outra variante
pela base da <strong>Serra de Santa Eufémia</strong> … dariam para uma
terceira caminhada. Assim, havia portanto que chegar a Pitões das Júnias … e
que regressar a partir do Lindoso. O passo seguinte era fácil: estudar as
empresas e os horários dos autocarros. Entretanto a meteorologia apontou para
uma semana entre 18 e 22 de Outubro com céu limpo praticamente em todo o país
… nomeadamente nas terras "mágicas" do Gerês. As condições estavam reunidas
... para uma "modalidade" de viajar que, adoptada aos quase 60 anos,
convenhamos que não será muito usual...
<span style="font-family: Wingdings; font-size: 11pt;">J</span>! Nalguns
troços pedestres em que necessariamente tivemos de ir ao longo de estradas …
até gostava de saber o que terá passado pela cabeça de quem se deparava com a
imagem de dois "peregrinos" quase sexagenários, estrada fora, de mochilas às
costas (a minha bem grande…), um deles careca e a outra de cabelos
brancos...<br />
E assim, na 2ª feira 18 de Outubro de 2010, pouco antes das dez da manhã,
estávamos a sair de casa a pé, de mochilas às costas, despedindo-nos ainda da
nora e netas … com estas últimas muito admiradas com o "filme" que estavam a
ver... <span style="font-family: Wingdings; font-size: 11pt;">J</span>! O
primeiro dia foi rumo a Braga e depois a <strong>Montalegre</strong>. Na
viagem Braga / Montalegre tive um choque: só pode ter sido por autodefesa …
mas não me lembrei que ia ver a <strong>Serra Amarela</strong>... Além do
choque resultante de não me ter lembrado que ia ver a imagem que vi … a imagem
que vi era pura e simplesmente dantesca! Em momento algum da minha muita
indignação daquele verão imaginei que o cenário era aquele! E obviamente … só
vi uma parte. Ainda pensei puxar rapidamente da câmara … mas não quis reter
ainda mais aquele cenário. Toda a <strong>Serra Amarela</strong> … era
uma Serra Negra! Mas negra de carvão! Toda a zona adjacente ao S. Bento da
Porta Aberta; toda a encosta a oeste da barragem da <strong>Caniçada</strong>,
portanto a zona da <strong>Junceda</strong> e da <strong>Calcedónia</strong>,
com o <strong>Pé de Cabril</strong> ao fundo, único morro que sobressai do
inferno negro abaixo dele; toda a encosta oeste do vale do Rio Gerês e até
parte da encosta leste (portanto já Serra do Gerês), todo esse
cenário era dantesco … e a acrescentar ao cenário duas grossas colunas de
fumo soltavam-se da meia encosta; acredito que fossem queimadas controladas …
mas não sei. Felizmente o autocarro passou a mostrar a
<strong>Serra do Gerês</strong>, a Amarela agora negra ficou para trás … mas a
imagem ficou gravada. As alturas das <strong>Rocas</strong> Alva e Negra, as
barragens do Cávado e o planalto da <strong>Mourela</strong> lá ao fundo, para
onde íamos naquele dia esplendoroso, conseguiram-me consolar um pouco. E
depois de <strong>Salamonde</strong> o autocarro passou a ser quase que
exclusivamente de transporte de escolas … pelo que o motorista resolveu pôr o
Dartacão a passar no vídeo de bordo...
<span style="font-family: Wingdings; font-size: 11pt;">J</span>!<br />
Às 18:15h estávamos em Montalegre ... e uma taxista levou-nos rapidamente à
aldeia "mágica" de <strong>Pitões</strong><br />
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: left; margin-right: 2em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIYvXCnr8wwzYbP3Qb0kXykC7PpcAM9sFcWKUzj5FD6Vj_ODATlZLC45KCQWrZ7dM-Qc-KmJv6cZeN9aEHBGrn_tNP76GoYvCXqOKzQTVn7PqsYDoznqMhCNCjFPskRoYtjNThr6tUW596H5iP6qHdOuE23ztLqATJfPyfuhfmycwAfbK_aYozNaclZA/s1920/036.JPG"
imageanchor="1"
style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="180"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIYvXCnr8wwzYbP3Qb0kXykC7PpcAM9sFcWKUzj5FD6Vj_ODATlZLC45KCQWrZ7dM-Qc-KmJv6cZeN9aEHBGrn_tNP76GoYvCXqOKzQTVn7PqsYDoznqMhCNCjFPskRoYtjNThr6tUW596H5iP6qHdOuE23ztLqATJfPyfuhfmycwAfbK_aYozNaclZA/s1920/036.JPG"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Prosseguimos no Xurés galego, 19.10.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<strong>das Júnias</strong>! Em Pitões, as minhas "velhas" amigas Marias já
nos esperavam. A "<strong
><a href="http://www.casadopreto.com/" target="_blank"
>Casa do Preto</a
></strong
>" e a Srª Maria (mãe) são o nosso poiso em Pitões desde a primeira vez que lá
fomos, há mais de 30 anos. Quantos serões passados à sua velha lareira, com
grupos de alunos que ficavam aos 4 e aos 5 em cada um dos poucos e pequenos
quartos que então ela alugava; a Srª Maria (filha) conhecemo-la desde
jovem e a Sandra (neta) … quase desde que nasceu! Num dia de semana e em época
já baixa … é claro que fomos os únicos hóspedes … mas a bela posta de vitela
barrosã claro que não podia faltar … até porque precisávamos de energias para
a caminhada do dia seguinte.<br />
E no dia seguinte, 19 de Outubro, sete horas e pouco, ainda noite, estávamos a
pé. Temperatura exterior … 4ºC; já está fresquinho…! Higiene, arrumações,
mochilas carregadas com toda a "tralha" necessária. O padeiro vinha às 7:45h,
as Sr.as Marias serviram-nos o habitual pequeno-almoço, trocamos impressões
sobre as caminhadas que vamos fazer ... e às 8:30h estávamos a partir a pé,
rumo a norte, à <strong>Portela de Pitões</strong>, por caminho meu bem
conhecido, já que este troço inicial é o mesmo que segue para as alturas da
<strong>Brazalite</strong> e da <strong>Fonte Fria</strong>. Recentemente
alcatroado até à fronteira, abandonámos contudo o caminho principal por
alturas do <strong>Outeiro do Grosal</strong> e das
<strong>Lamas da Portela</strong>, com a
<strong>Fraga da Espinheira</strong> a dominar a paisagem a poente … onde o
velho carreiro desapareceu na vegetação e nos obrigou a um pequeno troço de
corta-mato. Pouco mais de 5 km feitos … e estávamos a entrar no
<strong>Xurés</strong> galego, a 1290m de altitude, mais 170 do que Pitões. A
panorâmica era magnífica tanto para terras lusas, com a barragem de
<strong>Paradela</strong> ao fundo, o sempre visível ponto branco da Capela de
<strong>S. João da Fraga</strong>, a espinha dorsal da Serra do Gerês a
sudoeste; para norte e nordeste, terras galegas e parte do "dedo" português
onde se situa <strong>Tourém</strong>, que contudo não se vê; a barragem de
<strong>Salas</strong> e as aldeias galegas de <strong>Randín</strong>,
<strong>Maus de Salas</strong>, <strong>Guntumil</strong> e outras, essas
salpicavam a paisagem. O Albergue da <strong>Serra do Pisco</strong> também se
via, na encosta junto à estrada fronteiriça da Portela de Pitões.<br />
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: right; margin-left: 2em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgarOghxhp50iAz2NoBfTtccmpYaezXw3rvTaLmxUheDYpTUPEHa-MpJI3D0hx0lVRcijMGrNnFSzZAxtxSA9K8dJdCjm4lLwWwLpGQDDhRkqyfOc2fAEbagD_vuwT-_wGBKjG1baMkwhWmG9uu2QwKcEiHASLaD5wJg8AIsgwWcqUQuoGp4r90R4zGtA/s3680/059.JPG"
imageanchor="1"
style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="180"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgarOghxhp50iAz2NoBfTtccmpYaezXw3rvTaLmxUheDYpTUPEHa-MpJI3D0hx0lVRcijMGrNnFSzZAxtxSA9K8dJdCjm4lLwWwLpGQDDhRkqyfOc2fAEbagD_vuwT-_wGBKjG1baMkwhWmG9uu2QwKcEiHASLaD5wJg8AIsgwWcqUQuoGp4r90R4zGtA/s3680/059.JPG"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
<em>Carballeira da Barxa</em>, Xurés galego, 19.10.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
Agora a descer a encosta galega, rapidamente começamos a ver a poente a mancha
florestal para onde nos dirigimos: a <strong>Carballeira da Barxa</strong>, um
carvalhal espectacular, onde o musgo invadiu as pedras e as árvores. A
barragem de Salas continua a dominar a paisagem a nordeste, agora sim
chegam-se a ver as últimas casas de <strong>Tourém</strong>, e a sul surge-nos
uma imagem bem minha conhecida … mas nunca vista daquele ângulo: os
<strong>Cornos da Fonte Fria</strong> destacam-se contra o céu azul. Pouco
passava das 11 da manhã (hora portuguesa), quando entrámos nas sombras de um
mundo saído de uma história de gnomos e duendes do bosque. Cores outonais
havia ainda poucas, mas água jorrava de todas as encostas, por vezes mesmo
acompanhando-nos na marcha ao longo de velhos carreiros. Ultrapassado um
caudaloso regato vindo das alturas das <strong>Gralleiras</strong> …
recomeçamos a subir, primeiro em direcção SW e inflectindo depois para NW,
saídos já do carvalhal. Com 10,2 km percorridos e novamente a descer para a
aldeia abandonada de <strong>Salgueiro</strong>, resolvemos fazer a paragem
para almoço pouco antes de lá chegar. O dia continuava esplendoroso, uma
sombra no caminho e umas pedras que fizeram de bancos foram providenciais. E o
almoço foi … arroz de tamboril! Enlatado e pré-cozinhado, claro...
<span style="font-family: Wingdings; font-size: 11pt;">J</span>! Mas não
deixou de ser acompanhado por um néctar do Douro … embora também por água do
último regato por onde tínhamos passado.<br />
A aldeia de <strong>Salgueiro</strong> foi abandonada em meados do século
passado, pertencendo hoje ao Governo da Galiza, que está a restaurar as casas
e a transformá-la naquela que virá a ser a primeira aldeia ambiental galega. É
necessária uma autorização, a pedir ao "Parque Natural Baixa Limia / Serra do
Xurés", autorização que obviamente tínhamos pedido e transportávamos connosco
… mas que ninguém nos pediu … até porque naquele dia não havia ninguém a
trabalhar no restauro da aldeia. Trata-se de uma típica aldeia serrana, com as
suas casas de pedra, algumas com telhados de colmo, todas elas em processo de
restauro, algumas a ser transformadas em museu, bem como a sua velha
igrejinha.<br />
<table
align="center"
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="margin-left: auto; margin-right: auto; margin-top: 1em; text-align: center;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2NMEh9oC6KkOu-QM6WA0Vz__f7udMOfjHAWa_9A17XLn4G0Thm1BlUM3ciSWVxWzqZ5FPDL7AUZLx4si4TCp8KnTSZiEwhSD2FJnRIA5CUPllZ-T9c1PgC7UN4NLlfvOx0K2RI7icW5__o4OoEUsO1mrhqTYy9oPDZ-TMCzxoq5lK88Z4g6NbLVhUpw/s3680/074.JPG"
imageanchor="1"
style="margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="360"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2NMEh9oC6KkOu-QM6WA0Vz__f7udMOfjHAWa_9A17XLn4G0Thm1BlUM3ciSWVxWzqZ5FPDL7AUZLx4si4TCp8KnTSZiEwhSD2FJnRIA5CUPllZ-T9c1PgC7UN4NLlfvOx0K2RI7icW5__o4OoEUsO1mrhqTYy9oPDZ-TMCzxoq5lK88Z4g6NbLVhUpw/s3680/074.JPG"
width="640"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
<em>Carballeira da Barxa</em> em tons de Outono, Xurés galego,
19.10.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table
align="center"
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgr1043nmzOi1RnlHb9Ph_JHEp-FD6CFOnklrVH5q23914mLr97tlvwd3A_l0jdqKLOPGhoTlOo5ZOUIPF3Y1zhqycM-EO7FNla9sb_D0eD9UY-6W3VYboMPU9XQu2kR440fXPbgtLFHzFaWlOez6avOaVD8Z3DCAJ31O7d0mymVeMKRteBZus0en1gJw/s3680/104.JPG"
imageanchor="1"
style="margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="360"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgr1043nmzOi1RnlHb9Ph_JHEp-FD6CFOnklrVH5q23914mLr97tlvwd3A_l0jdqKLOPGhoTlOo5ZOUIPF3Y1zhqycM-EO7FNla9sb_D0eD9UY-6W3VYboMPU9XQu2kR440fXPbgtLFHzFaWlOez6avOaVD8Z3DCAJ31O7d0mymVeMKRteBZus0en1gJw/s3680/104.JPG"
width="640"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
A aldeia abandonada de Salgueiro, Xurés galego, 19.10.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
Passada Salgueiro … nova subida! Permite-nos apreciar o conjunto da aldeia.
Dirigimo-nos agora francamente para oeste, passamos a
<strong>Corga das Cuartas</strong>, junto da qual deixamos o concelho de
Muiños, para entrar no de Lobios. Ao fundo, parecendo chamar-nos ao longe,
vemos já as antenas da <strong>Louriça</strong>, na
<strong>Serra Amarela</strong>, e as de <strong>Santa Eufémia</strong>, por
cima do nosso destino, <strong>Lobios</strong>. A barragem do Alto Lima também
aparece já no nosso horizonte. Começamos definitivamente a descer, agora para
o vale do <strong>rio Mao</strong>. Com 16,7 km feitos, às três da tarde
chegamos à estrada OU-1206, Cela – Lobios, e pouco depois atravessamos a
aldeia de <strong>Puxedo</strong>. A distância que nos faltava percorrer para
Lobios sabíamos que teria de<br />
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: left; margin-right: 2em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8n4J8MH-eCKXP2KqWaPf7JWhImuOKbktGpe5AQbHMuqSkPpcP1vTXvc5dWQwuyySsQbYyvxnYKdt1flpi_TkOtl3BZDD7v1F2rl_dTNJeP0TC4J5IIuRdrVsgjRJnS2P6bwShY-WLRZHchudmsnxAuPF7TrP87otq8OKbMjwhHtRdlzQeisrTIlrJrA/s3680/155.JPG"
imageanchor="1"
style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="180"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8n4J8MH-eCKXP2KqWaPf7JWhImuOKbktGpe5AQbHMuqSkPpcP1vTXvc5dWQwuyySsQbYyvxnYKdt1flpi_TkOtl3BZDD7v1F2rl_dTNJeP0TC4J5IIuRdrVsgjRJnS2P6bwShY-WLRZHchudmsnxAuPF7TrP87otq8OKbMjwhHtRdlzQeisrTIlrJrA/s3680/155.JPG"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Vale do Rio Mao, Xurés galego, 19.10.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
ser maioritariamente por estrada, mas felizmente estradas muito secundárias e
com bermas que davam para a fuga ao alcatrão. Mesmo assim, sempre que possível
procurámos os atalhos que a carta nos indicava, no sentido de sair da estrada
e encurtar distância. A primeira "saída de estrada", a seguir a uma aldeia
chamada <strong>Vila</strong>, não correu muito bem: o velho
<em>sendeiro</em> que a carta indicava era tão velho … que já não existia;
obrigou-nos a um troço de corta-mato um pouco fastidioso, ainda por cima numa
zona onde as moscas proliferavam. O segundo corte correu melhor: no vale do
rio <strong>Cabaleiro</strong>, desembocámos facilmente na
<strong>Ponte de San Martiño</strong>, a poucos quilómetros já do nosso
destino. E assim, às 17:20h e com 25,1 km percorridos, estávamos em
<strong>Lobios</strong> … e no também já nosso velho conhecido "<strong
><a href="http://www.lusitanohotel.com/" target="_blank"
>Hotel Lusitano</a
></strong
>".<br />
<table
align="center"
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="margin: 1em auto; text-align: center;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<iframe
allowfullscreen=""
frameborder="0"
height="392"
src="http://www.youtube-nocookie.com/embed/sChlr842YSI?rel=0&hd=1"
width="670"
></iframe>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Veja o vídeo desta "aventura", mas também o álbum de fotos completo
neste
<i
><a
href="https://photos.app.goo.gl/jSDBweeDwc7pRBQv7"
target="_blank"
>link</a
></i
>
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
</div>
<div style="text-align: center;">
<br />
<iframe
frameborder="0"
height="400"
src="http://pt.wikiloc.com/wikiloc/spatialArtifacts.do?event=view&id=1269295&measures=off&title=off&near=off&images=off&maptype=S"
width="690"
></iframe>
</div>
<br />
<div style="text-align: right;">19/09/2011</div>
José Carlos Callixtohttp://www.blogger.com/profile/06264873489457291824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2899940773201333226.post-2372961916180555022010-10-16T21:17:00.032+01:002023-02-24T16:56:42.875+00:00Das aldeias do xisto ao Alto Douro vinhateiroe ao Buçaco<div style="text-align: justify;">
No rescaldo do turbilhão de sentimentos de revolta pela tragédia que se tinha
abatido sobre o Parque Nacional da Peneda-Gerês, em Setembro de 2010
proporcionou-se conhecer um outro grupo de caminhadas e percursos pedestres, o
<a href="http://www.ocaos.org/" target="_blank"><b>CAOS</b></a>. Há mais de um ano que não participava em actividades do <b>CAAL</b>, desde
os
<a href="http://fragasepragas.blogspot.com/2011/09/das-margens-do-tejo-coa-e-agueda-aos.html" target="_blank">cimos de Mogadouro e Montemuro</a>; e quis experimentar outro grupo. Sinceramente, gostei. Mas os moldes do
<b>CAOS</b> são diferentes: não há autocarro, as pessoas organizam-se e
juntam-se para participarem nas actividades calendarizadas ou noutras que vão
surgindo.<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 2em;">
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijsqjrzmtyHwJquonjKercRz2iP18wMnDhKJbB2ih1Pk2BLaY2flPY_vOMuCcXjVl8xm3RNJgiVsHc6PDVRJJ7bodnKnCuKVu2BiQDQrYonEVMvmzlaoIe--MwRdjCw80nw7nE7_nuSRE-2YD6XrCHIoj-3eveA1d6MUYl79ivHTsY0TLDoN-bN12Xhg/s3680/DSC08630.JPG" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijsqjrzmtyHwJquonjKercRz2iP18wMnDhKJbB2ih1Pk2BLaY2flPY_vOMuCcXjVl8xm3RNJgiVsHc6PDVRJJ7bodnKnCuKVu2BiQDQrYonEVMvmzlaoIe--MwRdjCw80nw7nE7_nuSRE-2YD6XrCHIoj-3eveA1d6MUYl79ivHTsY0TLDoN-bN12Xhg/s3680/DSC08630.JPG" width="200" /></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Subindo o vale da Ribeira de Quelhas,<br />
Coentral, 11.09.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
E assim foi: sem nos conhecermos previamente, eu e duas caminheiras combinámos
via <i>site</i> do grupo deslocarmo-nos em conjunto para Figueiró dos Vinhos,
onde no fim de semana de 11 e 12 de Setembro iam decorrer duas caminhadas, a
de sábado
<a href="http://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=2019917" target="_blank">nas faldas da <b>Serra da Lousã</b></a>, junto à aldeia do <b>Coentral</b>, e a de domingo junto à aldeia de
<b>Cumeeira</b>. As caminhadas foram complementadas com uma visita e um almoço
convívio na típica aldeia de <b>Casal de S. Simão</b> ... de onde eram
naturais os organizadores. E o fim de semana contou ainda, ao entardecer de
sábado, com uma tentativa de ver e/ou ouvir os veados que povoam a
<strong>Serra da Lousã</strong>. Foi uma espera inglória ... mas proporcionou
agradáveis momentos de silêncio e de comunhão com a serra.<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-top: 1em;">
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiV2_Aqs1y8F7_aWzia-yliTIvFQX7nDn8sSVlXuAW9z-JMIOkUlrs8IiBHMWjJTnJo4wWVYvk32YyfDQV2RnWYGgwRyddzn2xw3CBpWWwQimmW8yW0BR2hDOvUhq81kWo3KelQRH43spfL0sWbYGpN-KdZkc5_99sFwUbxufSLy24c8Z2uiiCEc69JAQ/w640-h360/DSC08699.JPG" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="220" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiV2_Aqs1y8F7_aWzia-yliTIvFQX7nDn8sSVlXuAW9z-JMIOkUlrs8IiBHMWjJTnJo4wWVYvk32YyfDQV2RnWYGgwRyddzn2xw3CBpWWwQimmW8yW0BR2hDOvUhq81kWo3KelQRH43spfL0sWbYGpN-KdZkc5_99sFwUbxufSLy24c8Z2uiiCEc69JAQ/w640-h360/DSC08699.JPG" width="420" /></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Descendo do Santo António da Neve, 11.09.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-bottom: 2em;">
<tbody>
<tr>
<td align="center">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzXAcxffmNAFkA9y1wLL6E9jVk0JLlsqIzfV55tcIr3AYV3iWW8bNZESILjIQfyQACUeAP2WGYA5FdgYGEu-XIf__JV_QvTQicU6-JwIspK2O2GrmwOd2bO6j9wGD1K1de5YCGLsCeGQYkNaCuztHzB6N8YY3Bi8ItA-hfg7TfjsK7M_7jwObdmqzgcg/s3680/DSC08616.JPG" target="_blank"><img height="113" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzXAcxffmNAFkA9y1wLL6E9jVk0JLlsqIzfV55tcIr3AYV3iWW8bNZESILjIQfyQACUeAP2WGYA5FdgYGEu-XIf__JV_QvTQicU6-JwIspK2O2GrmwOd2bO6j9wGD1K1de5YCGLsCeGQYkNaCuztHzB6N8YY3Bi8ItA-hfg7TfjsK7M_7jwObdmqzgcg/w200-h113/DSC08616.JPG" style="margin: 1px 0px 0px 2px;" width="200" /></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 11px; text-align: center;">
<a href="https://photos.app.goo.gl/F9mmW9ztpMLEMNZc9" style="color: #4d4d4d; font-weight: bold; text-decoration: none;" target="_blank">Clique para ver o </a><a href="https://photos.app.goo.gl/F9mmW9ztpMLEMNZc9" target="_blank">álbum</a>
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 2em;">
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOKcX3rBcewAuc4j-bZQK_2EKeaASftiWM2pnIBpWqf-5Jvzg4B10Grt1HdHBv-CbtzB_CVY9i1Xp00WjliWkZ0FmFgNRqctK_dwAcK43YlqjokzMv93Pyzk6lKye4XGVicOuZCvuBmf_8CVKGCSX5tH2z6Gf_o-DyUXZb5Xxt3XfcGaqXy0qbYY-pwg/s3680/DSC08745.JPG" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOKcX3rBcewAuc4j-bZQK_2EKeaASftiWM2pnIBpWqf-5Jvzg4B10Grt1HdHBv-CbtzB_CVY9i1Xp00WjliWkZ0FmFgNRqctK_dwAcK43YlqjokzMv93Pyzk6lKye4XGVicOuZCvuBmf_8CVKGCSX5tH2z6Gf_o-DyUXZb5Xxt3XfcGaqXy0qbYY-pwg/s3680/DSC08745.JPG" width="420" /></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
À espera que os veados bramem..., Serra da Lousã, 11.09.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table><br /> </div><div style="text-align: justify;">
Uma semana depois estava no <strong>Alto Douro</strong> com os <strong>Caminheiros Gaspar Correia</strong>. A 18 e 19 de Setembro, o destino era
<strong>Vila Real</strong>, o Santuário de <strong>Panoias</strong> e as
terras vinhateiras de <strong>Santa Marta de Penaguião</strong>, com uma bela
<a href="http://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=2019928" target="_blank">caminhada pelas faldas da <strong>Serra do Viso</strong></a>.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin: 1em auto; text-align: center;">
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMOPvnnTHAb4bnwp6wyF_POjTgbO-EVjKKJg7J5x3AmhhA2tunqlCII_RVhsNB7-yJ4zvsPDyosdcznC-An2F1dcee9P3qZ9iFUG-XfwggTgySwpPWCZJtV7pITb5JLyKeXQ1sXOs4FWEpGonzNIQ_DgXRVmCNGU6XV5cDQcKTRPtfLv6iD5rUBFkRaQ/s3680/DSC08959.JPG" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMOPvnnTHAb4bnwp6wyF_POjTgbO-EVjKKJg7J5x3AmhhA2tunqlCII_RVhsNB7-yJ4zvsPDyosdcznC-An2F1dcee9P3qZ9iFUG-XfwggTgySwpPWCZJtV7pITb5JLyKeXQ1sXOs4FWEpGonzNIQ_DgXRVmCNGU6XV5cDQcKTRPtfLv6iD5rUBFkRaQ/s3680/DSC08959.JPG" width="640" /></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
A caminho do Miradouro de S. Pedro de Fontes, Santa Marta de
Penaguião, 19.09.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
Também com a minha "família" caminheira, a 16 de Outubro estava na
<strong>Serra do Buçaco</strong>, subindo da vila à
<strong>Cruz Alta</strong> e, depois, na zona dos moinhos da Serra do Buçaco,
entre as aldeias de <strong>Aveledo</strong> e <strong>Carvalho</strong>.
</div>
<div style="text-align: right;">18/09/2011</div>
José Carlos Callixtohttp://www.blogger.com/profile/06264873489457291824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2899940773201333226.post-67298198256334290732010-08-14T23:01:00.002+01:002023-02-24T15:53:40.102+00:00O Parque Nacional da Peneda - Gerês em chamas,no trágico mês de Agosto de 2010<div style="text-align: justify;">
Nos primeiros dias de Setembro de 2009, tinha chorado pela
<a
_blank?=""
href="http://fragasepragas.blogspot.com/2011/09/e-o-inferno-passou-por-ali.html"
target="_blank"
>tragédia</a
>
que se abateu sobre o concelho do Sabugal, inclusive nas terras de Vale de
Espinho. Em 2010, ainda nos Açores, a 7 de Agosto começo a ouvir notícias de
uma calamidade que se viria a revelar trágica: o
<strong>Parque Nacional da Peneda - Gerês</strong> estava em chamas! A praga
dos incêndios florestais e as mãos criminosas que todos os anos os
provocam iriam, em Agosto de 2010, transformar aquelas "minhas" terras
sagradas em cenários dantescos.<br />
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: left; margin-right: 2em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHIX8fEHa5tQy-wksr8B1tACtOgHNw3gWjETW6syOAhkoddc29n7C-nFTkVeDR_dKATsRPkEPL_XNqvM5Fen9Ah_2HIc2_kwTdyhLGQGsOzRiiqLFBT6pOxv6-UIlfi81KwbK4gIHAGco/s1600/1508+1900.JPG"
imageanchor="1"
style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="320"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHIX8fEHa5tQy-wksr8B1tACtOgHNw3gWjETW6syOAhkoddc29n7C-nFTkVeDR_dKATsRPkEPL_XNqvM5Fen9Ah_2HIc2_kwTdyhLGQGsOzRiiqLFBT6pOxv6-UIlfi81KwbK4gIHAGco/s320/1508+1900.JPG"
width="310"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Vale e Mata do Cabril, 15.08.2010<br />
(Foto do blogue "<a
href="http://portugal-nature.blogspot.com/"
target="_blank"
>Portugal Nature</a
>")
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
Regressado dos Açores, é principalmente no refúgio de
<strong>Vale de Espinho</strong> que assisto, de longe, à tragédia que iria
devorar vastíssimas zonas essencialmente da <strong>Serra do Soajo</strong> e
da <strong>Serra Amarela</strong>; que assisto à guerra de informação e
desinformação que a comunicação social veiculava; que procuro acompanhar, por
fontes fidedignas, o evoluir da situação no terreno, inteirando-me da completa
descoordenação de forças operacionais, da completa incompetência das
instituições que tinham a obrigação de há muito ter prevenido a catástrofe, do
completo desconhecimento dos (ir)responsáveis de gabinete do que se estava a
passar e, muitas vezes, de onde se estava a passar. Mais do que nunca ...
este foi um país do "faz de conta"...<br />
Muito mais do que através dos jornais ou televisões, passo aqueles dias de
Agosto a acompanhar a tragédia através dos diversos blogues e sítios na
<em>net</em> de outros apaixonados pelo Gerês, que lá vivem perto, que estavam
a viver a catástrofe por dentro, a sofrer <em>in loco</em> como eu tinha
sofrido em Setembro do ano anterior. Apenas para citar alguns exemplos de
entre os que mais acompanhei, os blogues "<a
href="http://carris-geres.blogspot.com/2010/08/vilarinho-da-furna-aguieira-e.html"
target="_blank"
>Carris</a
>" e "<a
href="http://monteacima.blogspot.com/2010/08/incendio-em-vilarinho-pnpg.html"
target="_blank"
>Monte Acima</a
>" fizeram um excelente trabalho de informação, com pontos da situação por
vezes de hora a hora. Também o <em>site</em> "<a
href="http://bordejar.com/2010/08/page/2/"
target="_blank"
>bordejar</a
>" e o blogue "<a
href="http://portugal-nature.blogspot.com/2010/08/15-8-2010-terror-no-pnpg.html"
target="_blank"
>Portugal Nature</a
>" acompanhou a triste realidade que se abateu sobre o nosso único Parque
Nacional. Permito-me transcrever algumas frases retiradas do <em>post</em> de
14 de Agosto do blog "<a
href="http://monteacima.blogspot.com/2010/08/incendios-pnpg-vi.html"
target="_blank"
>Monte Acima</a
>":<br />
<br />
<blockquote>
"<span style='font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;'
>Das Caldas até à Calcedonia, passando pela barragem de Vilarinho até
Brufe, Germil, Soajo, Cabril... tudo preto! As manchas verdes são agora a
mais rara e fugidia virtude do PNPG!</span
><br />
<span style='font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;'
>Toda a zona da (ex) Amarela virada à albufeira, até Brufe e Germil o
cenário é quase pós nuclear, preto, preto, preto e mais preto... Ao longe
as enormes colunas de fumo a sair do Mezio e do Soajo e depois outra
coluna de fumo tão ou mais espessa a sair da Mata de Cabril.</span
><br />
<span style='font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;'
>Antes ainda, na zona do Vidoeiro (toda a encosta Oeste está queimada) o
fumo continuava a sair por entre as árvores já queimadas e onde apenas a
largura da estrada tinha, na noite anterior, separado o fogo das
casas.</span
><br />
<span style='font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;'>.....</span><br />
<span style='font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;'
>Chegados a Entre Ambos os Rios, as colunas de fumo do Soajo e Mezio
preenchiam o ceu, a do Soajo era qualquer coisa de assustador, enorme, de
fumo preto e com labaredas visiveis a km´s, preenchiam a sua base.</span
><br />
<span style='font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;'>.....</span><br />
<span style='font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;'
>Paragem seguinte: onde desse para ver alguma coisa da Mata de Cabril...
só possivel no viaduto sobre o Rio Cabril já junto à fronteira. O fumo era
tão ou mais assustador que no Soajo, só diferente na cor, menos preto mas
sempre com as labaredas visiveis no pouco que se conseguia
"espreitar".</span
><br />
<span style='font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;'>.....</span><br />
<span style='font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;'
>quem conhecia o PNPG já não conhece!</span
>"
</blockquote>
A 27 de Agosto, o "<a
href="http://ecosfera.publico.pt/biodiversidade/Details/agosto-deixou-a-penedageres-com-oito-mil-hectares-de-area-ardida_1453238"
target="_blank"
>Público</a
>" noticia que "<i
>Durante o mês de Agosto arderam 8162 hectares no Parque Nacional da
Peneda-Gerês, correspondendo a 11,7 por cento da área total daquela área
protegida</i
>."<br />
<table
align="center"
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="margin: 1em auto; text-align: center;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpD6Xr49DVheRHHbdq2icHh_IxnSxWMFC1VRpZvw5y339GeRiE9aXmnqbFdbsSxI1b98-M3SmITR8FFgKjJQX_7V7bKa9tC4HZQbKe1bbTrJ8SvNPkTP1l-cMLK_aSw6cDvjTHiUw86YFaP8VOWM7f3vy6BPn_ynmtjKUlvyhDGxmD6b9I9subQrpe1Q/s3680/DSC06208.JPG"
imageanchor="1"
style="margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="360"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpD6Xr49DVheRHHbdq2icHh_IxnSxWMFC1VRpZvw5y339GeRiE9aXmnqbFdbsSxI1b98-M3SmITR8FFgKjJQX_7V7bKa9tC4HZQbKe1bbTrJ8SvNPkTP1l-cMLK_aSw6cDvjTHiUw86YFaP8VOWM7f3vy6BPn_ynmtjKUlvyhDGxmD6b9I9subQrpe1Q/s3680/DSC06208.JPG"
width="640"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
12.06.2010, Serra Amarela / A 12 de Agosto publico esta
foto no Facebook, com a legenda ... "
<strong>Esta paisagem já não existe ! </strong>"
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
A <strong>Serra do Soajo</strong> foi fustigada sucessivas vezes. A zona da
<strong>Calcedónia</strong> foi devorada, dobrando mesmo o fogo a serra e
passando para a encosta sobre a barragem da <strong>Caniçada</strong>.
Diversos focos surgiram no <strong>Gerês</strong>, nas zonas
de <strong>Fafião</strong> e <strong>Lapela</strong>. Mas a
<strong>Serra Amarela</strong> e, particularmente, a <strong
>mata do Cabril</strong
>, da albufeira de <strong>Vilarinho da Furna</strong> ao
<strong>Ramisquedo</strong> e descendo deste ao vale do
<strong>Cabril</strong>, foi talvez a área mais martirizada. A Mata do Cabril
esteve mais de 15 dias a arder! <br />
A paisagem que eu respirei na minha
<a
href="http://fragasepragas.blogspot.com/2011/09/polos-caminos-do-fin-da-terra-e-das.html"
target="_blank"
>caminhada solitária de Maio</a
>, a paisagem que, com os Caminheiros, havíamos visto e vivido 2 meses antes,
durante a TransGerês, a paisagem que nos havia levado ao minuto de silêncio em
louvor à Natureza ... tinha deixado de existir! Como é possível? Em que país
vivemos?...<br />
<br />
<span style='font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;'
>Anacronicamente, escrevo e publico este <em>post</em> quando mais uma vez
as chamas deflagraram no Parque Nacional da Peneda-Gerês! Ontem e hoje, um
incêndio de origem quase seguramente criminosa consumiu áreas de mato na
Serra da Peneda. Mais uma vez, o blogue "</span
><a
href="http://carris-geres.blogspot.com/2011/09/gnr-investiga-mao-criminosa-em-fogo-no.html"
target="_blank"
><span style='font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;'>Carris</span></a
><span style='font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;'
>" esteve e está em cima do acontecimento.</span
>
</div>
17 de Setembro de 2011
José Carlos Callixtohttp://www.blogger.com/profile/06264873489457291824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2899940773201333226.post-65356407459583112712010-08-09T16:46:00.015+01:002023-02-24T15:30:49.285+00:00Com os Caminheiros em terras de S. Miguel<div style="text-align: justify;">
Em
<a
href="http://fragasepragas.blogspot.com/2011/03/nas-ilhas-da-bruma-quando-pela-primeira.html"
target="_blank"
>1996</a
>
e
<a
href="http://fragasepragas.blogspot.com/2011/05/acores-ano-2000-1-s-miguel-e-pico.html"
target="_blank"
>2000</a
>
já tinha percorrido diversas ilhas dos <strong>Açores</strong>, com alunos,
subindo das duas vezes o <strong>Pico</strong><br />
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: right; margin-left: 2em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDFYU52nsC7ihAAP7EfVgak3nvT4Z6XqBlA0aboYRggvSC4G-ALNH-wWTgPqr5wkE2zFUYDAlTYMR0hCwXuPEJa1b-HMFc98U5ZG2wUBBcyW3ufx5U6sRdsowSsoOouPL4gjKMz-vyuqdynDZn3x6k_Ur0BYwXeosEAA-SUOa4htBwNuXMDYjCkmpC_g/w640-h360/DSC07668.JPG"
style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="180"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDFYU52nsC7ihAAP7EfVgak3nvT4Z6XqBlA0aboYRggvSC4G-ALNH-wWTgPqr5wkE2zFUYDAlTYMR0hCwXuPEJa1b-HMFc98U5ZG2wUBBcyW3ufx5U6sRdsowSsoOouPL4gjKMz-vyuqdynDZn3x6k_Ur0BYwXeosEAA-SUOa4htBwNuXMDYjCkmpC_g/w640-h360/DSC07668.JPG"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Próximo de Algarvia, costa norte de S. Miguel, 3.08.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
do Pico, topo do território português. 28 anos antes, em
<a
href="http://fragasepragas.blogspot.com/2011/01/os-anos-loucos-2-1971-72.html"
target="_blank"
>1972</a
>, com os meus pais, tinha igualmente percorrido todas as ilhas. Como não há
três sem quatro ... de 2 a 9 de Agosto de 2010 percorri a ilha de
<strong>S. Miguel</strong>, com a minha "colega" e a minha "família"
caminheira, os <strong>Caminheiros Gaspar Correia</strong>. Tratou-se de uma
bela organização de dois casais da "família", que nos proporcionaram, naquela
semana, 4 excelentes caminhadas pelas belezas naturais da ilha verde, para
além do conhecimento da terra micaelense na generalidade. No próprio dia 2
visitámos a <strong>Gruta do Carvão</strong>, próximo de Ponta Delgada, e,
para começar as caminhadas em grande ... no dia 3 fizemos a subida ao topo da
ilha, o <strong>Pico da Vara</strong>.<br />
A partir da povoação de <strong>Algarvia</strong>, na costa norte, o autocarro
levou-nos até à base do trilho que atravessa<br />
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: left; margin-right: 2em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinsMWG7eRf0Vy8sKSKtt6OAqlzkaSHCa9giYytmc3OK1M59B0zFlwOXhIu8D2F_3waoWO7BEa6jZuKRzAB38GWpoRjIyQpazU4yDvecevnlvC8-Y20GhYiZJVVQhfscXveeAkSzHclWWttssp5kiWXb3YUy0ERswHIbAuTPHbUdW30zNYcvogMiYunhA/w640-h360/DSC07684.JPG"
style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="180"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinsMWG7eRf0Vy8sKSKtt6OAqlzkaSHCa9giYytmc3OK1M59B0zFlwOXhIu8D2F_3waoWO7BEa6jZuKRzAB38GWpoRjIyQpazU4yDvecevnlvC8-Y20GhYiZJVVQhfscXveeAkSzHclWWttssp5kiWXb3YUy0ERswHIbAuTPHbUdW30zNYcvogMiYunhA/w640-h360/DSC07684.JPG"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Sob a protecção dos duendes da floresta... 3.08.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
a ilha de norte a sul, para iniciarmos então uma espectacular caminhada ao
longo de luxuriantes matas de criptomérias, até ao planalto dos
<strong>Graminhais</strong>. A meteorologia estava pouco convidativa, com
muitas nuvens e alguma chuva (à boa maneira açoreana), mas mesmo assim fez-se
ali a divisão do grupo em dois, optando ou não pela subida ao Pico da Vara. E
a subida ao <strong>Pico da Vara</strong> revelou-se extraordinária,
permitindo-nos até observar o raríssimo priolo (<i>Pyrrhula murina</i>), ave
endémica destas montanhas de S. Miguel.<br />
A descida fizemo-la depois pela encosta sul, rumo ao Monte Simplício e à
povoação ... de <strong>Povoação</strong>.<br />
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: left; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7dzAJHS_hmMiz37OqnJo7SnfgHItfA2EnrJljIVAdJfO7WyWlVyNLPgemRnh_mbilCjxMnMWVOu0tXLSFREs0dzLQ1vf54pGztn-rtOm-ueCyOAgGHdLFU_R_XMYCnHL1HzpNBFLmy1bD_UbU4uV2-LbcxKRGq5F3LF9kGA08_QME8OGTuLnLsOfZzQ/w640-h360/DSC07728.JPG"
style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="180"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7dzAJHS_hmMiz37OqnJo7SnfgHItfA2EnrJljIVAdJfO7WyWlVyNLPgemRnh_mbilCjxMnMWVOu0tXLSFREs0dzLQ1vf54pGztn-rtOm-ueCyOAgGHdLFU_R_XMYCnHL1HzpNBFLmy1bD_UbU4uV2-LbcxKRGq5F3LF9kGA08_QME8OGTuLnLsOfZzQ/w640-h360/DSC07728.JPG"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Descida do Pico da Vara para Povoação, 3.08.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOuHio4aPSFX2SED_5AsEZ_bTIlEWE8mwxZQCkLl0MSwhG51k54eOsH6hQ29w1uy-dEGqZhGy6OBzA_O0KlizhpfVARBa0YhR__f7Sf4P59IN2jY8GGAlIfWPrn8583puVD8VDFYFpN5A1rBU9dCLF2EXAevJ7tr9kMXaUIuE8QxlyFj-DRKRlehtjFg/w640-h360/DSC07836.JPG"
style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="180"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOuHio4aPSFX2SED_5AsEZ_bTIlEWE8mwxZQCkLl0MSwhG51k54eOsH6hQ29w1uy-dEGqZhGy6OBzA_O0KlizhpfVARBa0YhR__f7Sf4P59IN2jY8GGAlIfWPrn8583puVD8VDFYFpN5A1rBU9dCLF2EXAevJ7tr9kMXaUIuE8QxlyFj-DRKRlehtjFg/w640-h360/DSC07836.JPG"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Fumarolas das Furnas, 4.08.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
No dia seguinte estávamos nas <strong>Furnas</strong>, numa caminhada que,
partindo do <strong>Pico do Ferro</strong>, nos levaria a contornar a
<strong>Lagoa das Furnas</strong> e a terminar no imponente
<strong>Parque Terra Nostra</strong>.<br />
Depois de um dia livre em <strong>Ponta Delgada</strong>, o dia 6 era
reservado à <strong>Lagoa do Fogo</strong>. Pela minha parte, das duas vezes
que lá havia ido as nuvens esconderam aquelas que muitos consideram as mais
belas imagens dos Açores. À terceira seria de vez? E foi! Partindo de
<strong>Água de Alto</strong>, subimos à Serra de
<strong>Água de Pau</strong>, com panorâmicas deslumbrantes sobre a costa sul
da ilha. À medida que subíamos, o ambiente "mágico" parecia adensar-se,
principalmente ao longo da levada que contorna o
<strong>Pico da Praia</strong> e nos leva às alturas da
<strong>Lagoa do Fogo</strong>. E quando esta se abre aos nossos olhos ... o
espectáculo é inesquecível!<br />
<table
align="center"
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="margin-left: auto; margin-right: auto; margin-top: 1em; text-align: center;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpvOBvd9NNW8Mhu2K8JiLjzLB2jWXZBKche16HiJHfAl0JTMnxc68rJC8L-I987tnQRtyAgr_mmd_HnVMMZXb63qYkR7UEvOyNvsB9-rpy0kG8h6irAa6gT8RYbbXq3DFLwghUfmkb-q6wkXw-7UkvaXJ8mOxoFuG_zAs97TwTBxmlZ8s21QCVCzGSYA/w640-h360/DSC08131.JPG"
style="margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="360"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpvOBvd9NNW8Mhu2K8JiLjzLB2jWXZBKche16HiJHfAl0JTMnxc68rJC8L-I987tnQRtyAgr_mmd_HnVMMZXb63qYkR7UEvOyNvsB9-rpy0kG8h6irAa6gT8RYbbXq3DFLwghUfmkb-q6wkXw-7UkvaXJ8mOxoFuG_zAs97TwTBxmlZ8s21QCVCzGSYA/w640-h360/DSC08131.JPG"
width="640"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Espectáculo dos espectáculos: a Lagoa do Fogo abre-se-nos diante dos
olhos, 6.08.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table
align="center"
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBc48S6doAvuoxPwDQ4PpDv5T9plcWkq4rh9brSRmbquPXby0OHWALnAtCJQn5izgD3vUNmzFBxiS-pVQ77UGjfRNHAbiyvLxFZycL6K1NZrEuP4xHZaZCHB_vLvoY_RKrJ_INbW2X8wcqmJ5ztZsSGqdbNyX-h8UQTgRLJiBHJ9P0iYDreBqOMu9e6A/w640-h360/DSC08148.JPG"
style="margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="360"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBc48S6doAvuoxPwDQ4PpDv5T9plcWkq4rh9brSRmbquPXby0OHWALnAtCJQn5izgD3vUNmzFBxiS-pVQ77UGjfRNHAbiyvLxFZycL6K1NZrEuP4xHZaZCHB_vLvoY_RKrJ_INbW2X8wcqmJ5ztZsSGqdbNyX-h8UQTgRLJiBHJ9P0iYDreBqOMu9e6A/w640-h360/DSC08148.JPG"
width="640"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Lagoa do Fogo, 6.08.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table
align="center"
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcw89XtCfIYoPh1dmtoMtgp7kTbn8hmVAegVbugiOYvIjiK_0CSbl8niPEFWHwddnAqB8UQpN9FH3jmzCY8zVUFpZR-3hP9rYpL05ns9sD3mksBk-K_6wq40Lct7dvhO7WcDQYbsfWZJ2pBoAm4oEcRte3YYVzniS_x8Ffw8fopJ1Q-8FJq_M3pfctkA/w640-h360/DSC08155.JPG"
style="margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="360"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcw89XtCfIYoPh1dmtoMtgp7kTbn8hmVAegVbugiOYvIjiK_0CSbl8niPEFWHwddnAqB8UQpN9FH3jmzCY8zVUFpZR-3hP9rYpL05ns9sD3mksBk-K_6wq40Lct7dvhO7WcDQYbsfWZJ2pBoAm4oEcRte3YYVzniS_x8Ffw8fopJ1Q-8FJq_M3pfctkA/w640-h360/DSC08155.JPG"
width="640"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
E a Lagoa do Fogo voltava a esconder os seus
segredos... 6.08.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
No regresso, percorremos ainda um troço ao longo da encosta na margem sul da
Lagoa. As nuvens e algum nevoeiro emprestavam um ar místico àquela paisagem
grandiosa. Depois foi a descida para a praia de <strong>Água de Alto</strong>.
Mas naquele dia ainda tínhamos mais um tesouro natural a descobrir: de barco a
partir de <strong>Vila Franca do Campo</strong>, fomos ao encontro do
<strong>ilhéu de Vila Franca</strong>, autêntico paraíso "perdido" nas águas
tépidas do Atlântico. O regresso ... seria uma pequena "aventura"...
<span style="font-family: Wingdings; font-size: 11pt;">J</span>.<br />
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: left; margin-right: 2em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyKuAH-fQGC3PoDpk131BC8dSERq9G1WeFAUTsrwjILWwOVgwePgj02TXoNFCmGu3IjY24HhHjt_KW5HeVhmufHsQcYYVDRy6mSXyvzIDp9mNRdbEy4CWoCBCkxcHvCTQUay7nPZVY-g18gSwnHVaIVjmA27XRtKZgs9fdeQXc6qLV_-ONZc9vVrYqww/w640-h360/DSC08198.JPG"
style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="180"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyKuAH-fQGC3PoDpk131BC8dSERq9G1WeFAUTsrwjILWwOVgwePgj02TXoNFCmGu3IjY24HhHjt_KW5HeVhmufHsQcYYVDRy6mSXyvzIDp9mNRdbEy4CWoCBCkxcHvCTQUay7nPZVY-g18gSwnHVaIVjmA27XRtKZgs9fdeQXc6qLV_-ONZc9vVrYqww/w640-h360/DSC08198.JPG"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
No ilhéu de Vila Franca do Campo, 6.08.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
Dia 7 era a vez das famosas <b>Lagoas das Sete Cidades</b>. Depois da "vista
do Rei", sobre as lagoas, iniciámos a caminhada junto à
<b>Lagoa do Canário</b>, para contornar toda a cumeada sobranceira à
<b>Lagoa Azul</b> e terminar na vila de Sete Cidades. E dali seguimos para a
não menos espectacular beleza e experiência da <b>Ponta da Ferraria</b>. Que
tal um banho de mar (e por sinal à chuva...), com a água do mar ... a mais de
40ºC?! Exactamente, é a experiência que ali se pode viver e que testemunhámos,
graças a uma nascente termal submarina, evidência bem notável do vulcanismo
que originou estas "ilhas da bruma".<br />
<table
align="center"
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="margin-left: auto; margin-right: auto; margin-top: 1em; text-align: center;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPyV8vRSfUF3jM4_kgLuCybUvV7ACuFhfUzy1WDmixw6ePx_7IHIKnI2oF1BEjogZsnM7ZjAWFzTJByIRHFeQAhTJbLa5rjCHMF_qnjmbYCGVZInklHKe7yk-fdSzmb4G25XO8iXh6wpyZCkgfpzuJneBwlBLlA-klahBmjVrcppcH7LllkhA-rROxlQ/w640-h360/DSC08241.JPG"
style="margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="360"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPyV8vRSfUF3jM4_kgLuCybUvV7ACuFhfUzy1WDmixw6ePx_7IHIKnI2oF1BEjogZsnM7ZjAWFzTJByIRHFeQAhTJbLa5rjCHMF_qnjmbYCGVZInklHKe7yk-fdSzmb4G25XO8iXh6wpyZCkgfpzuJneBwlBLlA-klahBmjVrcppcH7LllkhA-rROxlQ/w640-h360/DSC08241.JPG"
width="640"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
As Lagoas das Sete Cidades, do miradouro da Vista do Rei, 7.08.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: left; margin-right: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjq0ch324u8-R3CoBPXJCO5aUhqPOh7PgcH649eq6mcfuZVbjuNY8DdEJwTnDiAUsmbFOretyjvnvlCLS7jb6x0_kvlBXpbCN901BV105Varr091RynB0iT7J0HrjtAEujdUlyqSmBWt7YgtciTzuaI84Gq8ZTzlO8xs9wJFTt9nd2LvszwljIiEHLpyA/w640-h360/DSC08335.JPG"
style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="180"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjq0ch324u8-R3CoBPXJCO5aUhqPOh7PgcH649eq6mcfuZVbjuNY8DdEJwTnDiAUsmbFOretyjvnvlCLS7jb6x0_kvlBXpbCN901BV105Varr091RynB0iT7J0HrjtAEujdUlyqSmBWt7YgtciTzuaI84Gq8ZTzlO8xs9wJFTt9nd2LvszwljIiEHLpyA/w640-h360/DSC08335.JPG"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
A "mágica" Ponta da Ferraria, extremo oeste de S. Miguel, 7.08.10
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: right;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPG1DBC--NwdWV_LDlZ5o92CBF0rUFN7JE-ZAjTIO9u51_DiLbJ7eu5YDWWZk5DxLuJQf_RoBMj8Asw6TcxBIS_ENc2uwlTOPzKMxLYSSD1O0f-P2ZOmzuYzinmjzZ47k4WmVBmymZRUW4eW9-DTkfXFm73A8Swsz37VlcTW_WIG98Pm2EMgBBzQNG1A/w640-h360/DSC08343.JPG"
style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="180"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPG1DBC--NwdWV_LDlZ5o92CBF0rUFN7JE-ZAjTIO9u51_DiLbJ7eu5YDWWZk5DxLuJQf_RoBMj8Asw6TcxBIS_ENc2uwlTOPzKMxLYSSD1O0f-P2ZOmzuYzinmjzZ47k4WmVBmymZRUW4eW9-DTkfXFm73A8Swsz37VlcTW_WIG98Pm2EMgBBzQNG1A/w640-h360/DSC08343.JPG"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Temperatura da água: 68ºC na nascente termal! 7.08.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table
align="center"
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9rRcnWMXpCN8eHZE96OwYlPIb7yWhPenfE99_dH04m6g3lLG4gj51dObMyGV6YAgN3oghdQdi8fetjp0TaJ2tDOvYLHJyM7vs_BV3EEg70rGmjtMLte73iPBQgkJIK208iE-h5mJJ-kXh7vei6efE1KWfwFiJVoZNNCBvqTlyiu0ZXAyocOUZ-uIu5w/w640-h360/DSC08375.JPG"
style="margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="360"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9rRcnWMXpCN8eHZE96OwYlPIb7yWhPenfE99_dH04m6g3lLG4gj51dObMyGV6YAgN3oghdQdi8fetjp0TaJ2tDOvYLHJyM7vs_BV3EEg70rGmjtMLte73iPBQgkJIK208iE-h5mJJ-kXh7vei6efE1KWfwFiJVoZNNCBvqTlyiu0ZXAyocOUZ-uIu5w/w640-h360/DSC08375.JPG"
width="640"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Costa leste de S. Miguel, do miradouro da Ponta da Madrugada,
8.08.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
E estávamos no fim. O dia 8 foi de visita "turística" aos miradouros da costa
leste ... e no dia 9 estávamos a voar de regresso a Lisboa.
</div>
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
style="float: left; margin-bottom: 3em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td
align="center"
style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: initial; background-origin: initial; background-position: 0% 50%; background-repeat: no-repeat; background-size: initial; background: url(https://picasaweb.google.com/s/c/transparent_album_background.gif) no-repeat left; height: 194px;"
>
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZDXC8Novgje8-VJP8CSjpx4UgK2Vujzi_9BaMNMYkUCxOX6e944Cg86NxjwEVokv4NkifcmxU423aIJ6rHM4FHGwkSwV3TcJVZ2Gr6prvr8x4cMBMrMOXk_FYmP0491ITqpFJMWRlKcpONX2UmathPA7TZJhon2NFvfRS9RbWCis0ZYIFYmh_avldYw/w640-h360/DSC08369.JPG"
target="_blank"
><img
height="120"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZDXC8Novgje8-VJP8CSjpx4UgK2Vujzi_9BaMNMYkUCxOX6e944Cg86NxjwEVokv4NkifcmxU423aIJ6rHM4FHGwkSwV3TcJVZ2Gr6prvr8x4cMBMrMOXk_FYmP0491ITqpFJMWRlKcpONX2UmathPA7TZJhon2NFvfRS9RbWCis0ZYIFYmh_avldYw/w640-h360/DSC08369.JPG"
style="margin: 1px 0px 0px 1px;"
width="160"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td
style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 11px; text-align: center;"
>
Clique para ver o
<a href="https://photos.app.goo.gl/D2xbUiK7QZYKYhh76" target="_blank"
>álbum</a
><br />
completo (500 fotos)
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: right; margin-bottom: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
<iframe
frameborder="0"
height="200px"
src="http://pt.wikiloc.com/wikiloc/spatialArtifacts.do?event=view&id=2015700&measures=off&title=off&near=off&images=off&maptype=S"
width="490px"
></iframe>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
As 4 caminhadas percorridas em terras micaelenses
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<br />
<div style="text-align: right;">16/09/2011</div>
José Carlos Callixtohttp://www.blogger.com/profile/06264873489457291824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2899940773201333226.post-71444601383965699412010-07-27T19:40:00.025+01:002023-02-24T14:44:05.114+00:00Rio Côa (2): de Vale de Espinho ao Sabugal e àQuinta das Vinhas<div style="text-align: justify;">
Iniciada a descida pedestre do <strong>Côa</strong> em Junho, o objectivo era
a sua continuação para noroeste, rumo ao <strong>Sabugal</strong>. Em Julho,
em <strong>Vale de Espinho</strong> também estava a passar uns dias o primo
"francês" das aventuras na
<a
href="http://fragasepragas.blogspot.com/2011/08/de-vale-de-espinho-pesqueiro-e-marvana.html"
target="_blank"
>Marvana</a
>
e na
<a
href="http://fragasepragas.blogspot.com/2011/09/do-coa-calcada-romana-da-gata-em-maio.html"
target="_blank"
>Serra da Gata</a
>... <span style="font-family: Wingdings; font-size: 11pt;">J</span>. Como
depois da "lição" da Marvana e da "confirmação" no
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: left; margin-right: 2em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiR6SUL4NhljX9CDGlSPwlg7rrvki5UN_62ZfxL6MuN92krcnN3raaUvXVM3NzihGd5Majh3ZBLZkpD0IYSmjIhYO1P-NFHktxuO-ZaJT3jnjosyS-fk1DLmFHj8QSajSr-Xluyb0HEDx2ENVolcFT0WBKVb-suWppFPnxOauxDFJr8m7b4V1MuFnb5Uw/w640-h360/059.jpg"
style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="225"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiR6SUL4NhljX9CDGlSPwlg7rrvki5UN_62ZfxL6MuN92krcnN3raaUvXVM3NzihGd5Majh3ZBLZkpD0IYSmjIhYO1P-NFHktxuO-ZaJT3jnjosyS-fk1DLmFHj8QSajSr-Xluyb0HEDx2ENVolcFT0WBKVb-suWppFPnxOauxDFJr8m7b4V1MuFnb5Uw/w640-h360/059.jpg"
width="400"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
O Côa junto ao Moinho da Escaleira, Quadrazais, 21.07.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
Jañona eu já sabia com o que é que contava ... propus-lhe fazer esta etapa
comigo. E assim, no dia 21 de Julho, saímos ambos de Vale de Espinho para
iniciar, junto ao <strong>Moinho da Ervaginha</strong>, a segunda etapa
daquela descida pedestre.<br />
O "<em>rio sagrado</em>" aproxima-se da estrada junto à açude dos
<strong>Urejais</strong> e do restaurante e viveiro de trutas
<strong>Trutalcôa</strong>. Acompanhámos o rio ao longo dos viveiros e, já
prestes a seguir rumo a <strong>Quadrazais</strong> ... deparámos com três
"feras ferozes" pertencentes à TrutalCôa...
<span style="font-family: Wingdings; font-size: 11pt;">J</span>. Quando o
primo Quim viu aquelas "feras" … estarreceu; passado um momento de pânico …
"voou" literalmente, numa corrida louca … que só parou quando não deu conta de
uma vala e torceu um pé! A "fera feroz" que o "ameaçava" … ficou a ver a cena.
Sentado no chão agarrado ao pé (mas longe do raio de acção da corda que
segurava a "fera"), lá conseguiu mais ou menos "endireitá-lo" … e a água
gélida e benfazeja do Côa aliviou-lhe as dores. Mas era evidente que não
estava capaz para fazer uma caminhada.<br />
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: right; margin-left: 2em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdYX02EZv65jva-_t1HaApdGV7JtksNjQslpbppDJKajj3q5zy5b-wNsG6EyZQv47yag0qi9oksArU6FXo_91BoI8onW8drdyu165KRKhFGXUt_Vl_Mh4vjNo-cV4DEZ55szYCscgLdD48TVgUKvoGleFVIzScGVp0wg5SpLsF9teksjdhyavtzztG1A/w640-h360/077.jpg"
style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="180"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdYX02EZv65jva-_t1HaApdGV7JtksNjQslpbppDJKajj3q5zy5b-wNsG6EyZQv47yag0qi9oksArU6FXo_91BoI8onW8drdyu165KRKhFGXUt_Vl_Mh4vjNo-cV4DEZ55szYCscgLdD48TVgUKvoGleFVIzScGVp0wg5SpLsF9teksjdhyavtzztG1A/w640-h360/077.jpg"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Ao longo do Côa, rumo ao Espírito Santo, 21.07.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
E assim, após alguma insistência do autor destas linhas para o acompanhar de
volta (que foi recusa-da), voltou para casa a coxear, pela estrada! A
caminhada para ele, desta vez, tinha tido 3,5 km.<br />
Ainda antes do Espírito Santo, surge-nos o
<strong>Moinho da Escaleira</strong>; belas borboletas e libélulas povoam as
margens do <strong>Côa</strong>. E chegamos ao
<strong>Espírito Santo</strong>, a praia fluvial de Quadrazais. E prosseguimos
para o açude e <strong>Moinho do Salgueiral</strong>. Por vezes a progressão é
dificultada pelo emaranhado do mato, mas lá vou descobrindo passagens
"secretas", descobrindo cantos e recantos do Côa de raríssima beleza.<br />
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjL7swAk2hKzhnA7tvRLUL_0yhdICA5zeK2qQcp3ZFDClN4UjZpX483LF7FJB7oawotiQTwEktU3s1GfA6ClpOtK3GWYPaXNidmaW1CdB2jduCvREVTEeFoMLS2N2YGTziS9hAlAGpw-PZCX_PuUCVk0ywEBHwl0WFfqPBx8ED_h_xLoa6hzksPwoJH8g/w640-h360/145.jpg"
style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="180"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjL7swAk2hKzhnA7tvRLUL_0yhdICA5zeK2qQcp3ZFDClN4UjZpX483LF7FJB7oawotiQTwEktU3s1GfA6ClpOtK3GWYPaXNidmaW1CdB2jduCvREVTEeFoMLS2N2YGTziS9hAlAGpw-PZCX_PuUCVk0ywEBHwl0WFfqPBx8ED_h_xLoa6hzksPwoJH8g/w640-h360/145.jpg"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Moinho do Salgueiral, Quadrazais, 21.07.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: right; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4Hm7L8MyNbg5bLn8KLlyLwen9nkGFzELPOCkicfBvRLCBU0mxKFV9Tt8pifliYTkNMd77NjkXzs4Yr-DLnEdH4Fph9345z6qTEHbY-_UXp2zsccsqnfbiKHz9Z5P-j3JINSvxslxghFKIdo924P6GkRYx1_sqDBSi4bkk6O8DGyQdXcqJnzzpIaZ6hQ/w640-h360/151.jpg"
style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="180"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4Hm7L8MyNbg5bLn8KLlyLwen9nkGFzELPOCkicfBvRLCBU0mxKFV9Tt8pifliYTkNMd77NjkXzs4Yr-DLnEdH4Fph9345z6qTEHbY-_UXp2zsccsqnfbiKHz9Z5P-j3JINSvxslxghFKIdo924P6GkRYx1_sqDBSi4bkk6O8DGyQdXcqJnzzpIaZ6hQ/w640-h360/151.jpg"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Cantos e recantos desconhecidos do Côa, 21.07.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
Segue-se o <strong>Moinho de João Lourenço</strong>, cruza-se o estradão
Quadrazais - Malcata, chego ao açude e ao <strong>Moinho da Mursa</strong
>, o maior deste troço do Côa. E próximo de Quadrazais muitos eram igualmente
os moinhos que, nas épocas de labor, moíam o trigo, o milho, o centeio que
alimentava as populações. Percorro as suas ruínas, registo as imagens do
lamento que neles se sente ... e sigo a minha "romagem".<br />
<table
align="center"
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="margin-left: auto; margin-right: auto; margin-top: 1em; text-align: center;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVNSz_okHDg2CLWUI_IHqBr1diUg_DQdvPDoCLJcifd2gNz320ilJ5m7ndFvWtDmrM70YnzuxLf_7y-jJi0Wlsbkax1IWJCb0i2D-RHqUIuj3fVct6SG1yqMcbSlVyk1p-RqayIuBEc0xW0LsKvpDN3Od61xpnru_L-saWxMAp4aXNoZwA2IIG6xmxJA/w640-h360/181.jpg"
style="margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="360"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVNSz_okHDg2CLWUI_IHqBr1diUg_DQdvPDoCLJcifd2gNz320ilJ5m7ndFvWtDmrM70YnzuxLf_7y-jJi0Wlsbkax1IWJCb0i2D-RHqUIuj3fVct6SG1yqMcbSlVyk1p-RqayIuBEc0xW0LsKvpDN3Od61xpnru_L-saWxMAp4aXNoZwA2IIG6xmxJA/w640-h360/181.jpg"
width="640"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Açude e Quinta do Moinho da Mursa, Quadrazais, 21.07.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table
align="center"
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhi-_omTLrEL5H8orJpH-jZc1UWceFVse4INw-4QU_2JF0_QdsxdN-xVlUh-i_vWIMyvA4AQuXhs0X6QKV3dTf5yT7RF--VkSjOzT6B754Da2jDxzbDbo0LgvvEhJ2513CvPRcC_4sk2pTm33XeTxZuLIvOjNabEZGN3cYnvWTXmGpsmyOg3Dhaf7I4cg/w640-h360/187.jpg"
style="margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="360"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhi-_omTLrEL5H8orJpH-jZc1UWceFVse4INw-4QU_2JF0_QdsxdN-xVlUh-i_vWIMyvA4AQuXhs0X6QKV3dTf5yT7RF--VkSjOzT6B754Da2jDxzbDbo0LgvvEhJ2513CvPRcC_4sk2pTm33XeTxZuLIvOjNabEZGN3cYnvWTXmGpsmyOg3Dhaf7I4cg/w640-h360/187.jpg"
width="640"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Um paraíso no Côa, Quadrazais, 21.07.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
Após uma ampla curva de 180º, o Côa corre para a
<strong>Estrajassola</strong>, como se quisesse dirigir-se para o velho
<strong>Cruzeiro das Peladas</strong>, vigiado pela <strong>Machoca</strong>,
que, do alto da Serra da Malcata, o domina a sul. Pouco depois do
<strong>Moinho do Covão</strong>, começam a sentir-se os efeitos da
aproximação à <strong>Barragem do Sabugal</strong>.<br />
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirJfnUDat3FZ4YZ69B52NUsOVcCoHBclOBw3SLc22rakX8Y88z2LiVxMaGc1fLsG9UdbQQmJ0sp2xmU6kk-q0EY0RmKTV3_f0eIy_Nf-eIKxcXFpd18Bd-Uc-lDgkvNFcU58OZnZEgzc4WV0WESLSZ5i0uh3u_pqIyUBuKP1Q_ejat-GZZqTdOY3AbfQ/w640-h360/269.jpg"
style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="180"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirJfnUDat3FZ4YZ69B52NUsOVcCoHBclOBw3SLc22rakX8Y88z2LiVxMaGc1fLsG9UdbQQmJ0sp2xmU6kk-q0EY0RmKTV3_f0eIy_Nf-eIKxcXFpd18Bd-Uc-lDgkvNFcU58OZnZEgzc4WV0WESLSZ5i0uh3u_pqIyUBuKP1Q_ejat-GZZqTdOY3AbfQ/w640-h360/269.jpg"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Estrajassola: começa a notar-se a proximidade da Barragem
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: right; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilkiJhSptBZFo2BauWRaXl_lQ6S3q5qqcWtphPidb6XSyXSB7vAxqCnnLPoD0HDNnu-FMZF4--D3nHARVFcZEUURkpmvKJlfclVpTefCS2CahsPsVZBTuz957SDKVl4XuZoMWrbzpzqGm4s_OXrLE_rrUkVXW2Ar1PLVd4ODcwn60icIVVSlqAgjLBsg/w640-h360/281.jpg"
style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="180"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilkiJhSptBZFo2BauWRaXl_lQ6S3q5qqcWtphPidb6XSyXSB7vAxqCnnLPoD0HDNnu-FMZF4--D3nHARVFcZEUURkpmvKJlfclVpTefCS2CahsPsVZBTuz957SDKVl4XuZoMWrbzpzqGm4s_OXrLE_rrUkVXW2Ar1PLVd4ODcwn60icIVVSlqAgjLBsg/w640-h360/281.jpg"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Na Volta da Fraga, 23.07.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
A barragem vai-me obviamente impedir a progressão. Da
<strong>Veiga da Moreira</strong> subo ao
<strong>Cruzeiro das Peladas</strong> ... e regresso a casa via Colónia
Agrícola de <strong>Martim Rei</strong>. Este tipo de caminhadas tem sempre
esta contingência: como é o regresso? Bem, naquele dia 21 de Julho foi na
carreira da tarde da "Viúva Monteiro". Dois dias depois estava lá de novo, de
carro, para fotografar a zona da <strong>Volta da Fraga</strong> e do Casal de
<strong>Vale dos Sapos</strong>, já em plena barragem. Algures naqueles
recantos, debaixo de água, estarão os restos de outros antigos moinhos, como o
<strong>Moinho da Volta da Fraga,</strong> o
<strong>Moinho da Tinita</strong>, e outros.<br />
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjvSjwp1qIgJDlj0yMSgFG4OFCqKxDni5Yn89wQf5V7OwaThGFrZzR1mWsJT93N7sF2uM1oMg8vxPEOprr5D0qMQ4Ix5nJZSRGB-eLrex_xI7ip0ZhBO8vqcypYJhGkFO-6p4WHYQRCfyHQJJuviSQg34HffSgKWUC3fAFOZHGpTv8UkJCrsR2IJfS5Q/w640-h360/282.jpg"
style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="180"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjvSjwp1qIgJDlj0yMSgFG4OFCqKxDni5Yn89wQf5V7OwaThGFrZzR1mWsJT93N7sF2uM1oMg8vxPEOprr5D0qMQ4Ix5nJZSRGB-eLrex_xI7ip0ZhBO8vqcypYJhGkFO-6p4WHYQRCfyHQJJuviSQg34HffSgKWUC3fAFOZHGpTv8UkJCrsR2IJfS5Q/w640-h360/282.jpg"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Algures neste recanto, debaixo de água ... está o<br />
Moinho da Volta da Fraga, 23.07.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: right; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNS-kLKPxVJwBmSOqU-rQ0znrABbmNDmezswtt3xsi_6bPFhZNIO9V66ftGOjywqmy5GpvhBqLMlRDRXhr_CpwAQfIBy0Xln0TjuIzlonktZSUH8B-sD3GyXIKz0fbiIqnfxZzjg0W8UsrZArRu3g_vp4ALZH5L4HIxL-ekc4-HuNxv1SeQ88MkR9YHw/w640-h360/297.jpg"
style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="180"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNS-kLKPxVJwBmSOqU-rQ0znrABbmNDmezswtt3xsi_6bPFhZNIO9V66ftGOjywqmy5GpvhBqLMlRDRXhr_CpwAQfIBy0Xln0TjuIzlonktZSUH8B-sD3GyXIKz0fbiIqnfxZzjg0W8UsrZArRu3g_vp4ALZH5L4HIxL-ekc4-HuNxv1SeQ88MkR9YHw/w640-h360/297.jpg"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Barragem do Sabugal vista da Torre da Machoca (Malcata),<br />
25.07.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
"Partindo" portanto a descida pedestre ao nível da Barragem do Sabugal, no dia
25 de Julho reencetei-a na margem esquerda, para fazer o percurso de
<strong>Malcata</strong> até ao <strong>Sabugal</strong>. Antes, da torre de
vigia da <strong>Machoca</strong>, tem-se uma boa percepção da área alagada
pela albufeira e do rumo do Côa, definitivamente para norte. Este troço
Malcata - Sabugal pouco ultrapassa os 9 km, paralelamente aos cabeços um pouco
mais altos da margem direita do Côa, das <strong>Teixedas</strong> ao
geodésico do <strong>Gravato</strong>.<br />
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPfGexXrP4UzwFTCC_gy8qKAdjkVZvGTBA_F_M17pgjb5WY8J0q1qhI2csvMGpeQpBkaT4KwRy0ou8FITCHJ_J9fMdE2g2fxbCCSJHsLrHiJp3rKYIIEl_9rnEQkvDXr9YyKkAQeQCEl---rvmQnpmolYu4i4CaCsfuboaPb2_Hj5ABp5FU2cmxbgJBg/w640-h360/306-17.jpg"
style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="180"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPfGexXrP4UzwFTCC_gy8qKAdjkVZvGTBA_F_M17pgjb5WY8J0q1qhI2csvMGpeQpBkaT4KwRy0ou8FITCHJ_J9fMdE2g2fxbCCSJHsLrHiJp3rKYIIEl_9rnEQkvDXr9YyKkAQeQCEl---rvmQnpmolYu4i4CaCsfuboaPb2_Hj5ABp5FU2cmxbgJBg/w640-h360/306-17.jpg"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Açude do Cascalhal, o primeiro a seguir à barragem, 25.07.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: right; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDyTiGPd3ozrkElYLQPsRmOW0-d7fxi_meMUjVJBtbyAXxdU1HdDFGC108JMSkI2Fk14sXmFOUn8vTBwtWhSrViHT16CexL3M9zA0aEQOav_H6vm6gr4kmNyOqVj6Hfjgp8qxYssTjCzA_pa9dCzl5Vn2Hf1reCUXBaHL08urdCDGRUac6XlO_IedyXQ/w640-h360/306-24b.jpg"
style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="180"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDyTiGPd3ozrkElYLQPsRmOW0-d7fxi_meMUjVJBtbyAXxdU1HdDFGC108JMSkI2Fk14sXmFOUn8vTBwtWhSrViHT16CexL3M9zA0aEQOav_H6vm6gr4kmNyOqVj6Hfjgp8qxYssTjCzA_pa9dCzl5Vn2Hf1reCUXBaHL08urdCDGRUac6XlO_IedyXQ/w640-h360/306-24b.jpg"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Junto ao Moinho do Cascalhal, Sabugal, 25.07.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
Passado o paredão da barragem, estamos de novo à vista de um Côa estreito.
Estamos também no <strong>Santuário da Srª da Graça</strong> e no Centro de
Educação Ambiental da Reserva da Malcata. E logo surge a primeira açude após a
barragem, junto à qual é possível cruzar o Côa de novo para a margem direita
... para encontrar o <strong>Moinho do Cascalhal</strong>, ou do "Ti" Zé
Martins, que ainda não há muitos anos o "alimentava" e fazia funcionar. E dali
à praia fluvial do <strong>Sabugal</strong> é um pulo.<br />
<table
align="center"
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="margin: 1em auto; text-align: center;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgI-NoGEoVAXXQLND8EfcyY5Vd7dzBxFFfs3qEL9T2-qY-Ln79rS1ShpvFl6atcAABOY0T_m8C8ndx7Az6e-oRzwhOgJlKNJwQwDTVu7UAZvH-3cvCv4YBj9zW08qeRMhaFKo43D0UlkmsZ8Cd6V_uqZUiFOcv4WhS6g_uacb1mGtTIDPcEWqivhmw1RA/w640-h360/307-6.jpg"
style="margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="360"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgI-NoGEoVAXXQLND8EfcyY5Vd7dzBxFFfs3qEL9T2-qY-Ln79rS1ShpvFl6atcAABOY0T_m8C8ndx7Az6e-oRzwhOgJlKNJwQwDTVu7UAZvH-3cvCv4YBj9zW08qeRMhaFKo43D0UlkmsZ8Cd6V_uqZUiFOcv4WhS6g_uacb1mGtTIDPcEWqivhmw1RA/w640-h360/307-6.jpg"
width="640"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
O Côa na praia fluvial do Sabugal, 25.07.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
Mesmo junto à velha ponte do Sabugal, o
<strong>Moinho do Zé Ricardo</strong> é um exemplo de recuperação; pena é que
a maioria dos velhos moinhos estejam no mais completo abandono. E dentro do
<strong>Sabugal</strong> chegamos ao pontão das poldras, ao lado do qual se
construiu a nova ponte do <strong>Côa</strong>. O progresso não se compadece
muito com o passado ... e por isso, no limite norte do Sabugal, na margem
direita do Côa, vou encontrar a velha Quinta do Dr. Francisco Maria Manso, o
"Dr. Framar" das célebres "<a
href="http://capeiaarraiana.wordpress.com/2007/09/01/%C2%ABcacadas-aos-javalis%C2%BB-do-dr-framar/"
target="_blank"
>Caçadas aos Javalis</a
>", preciosidade fundamental para conhecer muito do sabor, das lendas, das
tradições e do viver raiano nos anos 30 e 40 do século passado.<br />
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkY3er6eAG6ErmyQVOh2s7I6ppDeBeulqRLx0PmL2ZULqUoXaavJrEa2Gbi_I-2jHpxHbqj-pPxm__5YlOR3b72PN4oGMepdpnqw0dj5uH0oyS7C8MZhtQL1Tk5ghj7ZTgsXgswoeznqTvzdJuBunujRmYSQpLcJrs2qkKGBrieYyoZsKyOkTvMQ3OCA/w640-h360/308-16.jpg"
style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="179"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkY3er6eAG6ErmyQVOh2s7I6ppDeBeulqRLx0PmL2ZULqUoXaavJrEa2Gbi_I-2jHpxHbqj-pPxm__5YlOR3b72PN4oGMepdpnqw0dj5uH0oyS7C8MZhtQL1Tk5ghj7ZTgsXgswoeznqTvzdJuBunujRmYSQpLcJrs2qkKGBrieYyoZsKyOkTvMQ3OCA/w640-h360/308-16.jpg"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Ponte Nova do Sabugal e velho pontão das poldras, 25.07.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: right; margin-bottom: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdDysHcsJuP2e7rHPsiqJKTOHM7CvOnPB_FEIl23bzbdxDWRGc0wqXGqhFOjwJZNBi4BNzoMmN4g-LiewPaS34_tvSiP0ZXL0tmuNtZZydC-Xt4vxWX4YEcFeEAio4neW8xgLEuSGeFYqCsmTTt95319MSRV9hUZGKbv630Xffh5BJMyX3GbUU-EpjzA/w640-h360/308-22.jpg"
style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="177"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdDysHcsJuP2e7rHPsiqJKTOHM7CvOnPB_FEIl23bzbdxDWRGc0wqXGqhFOjwJZNBi4BNzoMmN4g-LiewPaS34_tvSiP0ZXL0tmuNtZZydC-Xt4vxWX4YEcFeEAio4neW8xgLEuSGeFYqCsmTTt95319MSRV9hUZGKbv630Xffh5BJMyX3GbUU-EpjzA/w640-h360/308-22.jpg"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
A velha Quinta do Dr. Francisco Maria Manso,<br />
Sabugal, 25.07.2007
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
</div>
<div style="text-align: center;">
Clique neste
<i
><a href="https://photos.app.goo.gl/5xxQqu3f4TiiLS1s8" target="_blank"
>link</a
></i
>
para ver o álbum completo de fotos
</div>
<div style="text-align: justify;">
<table
align="center"
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto; margin-top: 1em; margin: 1em auto;"
>
<tbody>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
<iframe
frameborder="0"
height="400"
src="http://pt.wikiloc.com/wikiloc/spatialArtifacts.do?event=view&id=2011476&measures=off&title=off&near=off&images=off&maptype=S"
width="640"
></iframe>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
As duas "etapas" da descida pedestre do Côa, da nascente ao Sabugal
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
Mais dois dias ... e a "febre" da descida do Côa lança-me em nova etapa, para
lá do Sabugal! Mais uma vez ... esta descida solitária tem a contingência do
regresso ao local de origem. Por isso, a 27 de Julho deixo o carro no
<strong>Rendo</strong> ... e vou a pé pela estrada até ao
<strong>Sabugal</strong>! Assim, no final ... teria o carro à espera.<br />
E na velha Quinta do Dr. Manso, onde havia terminado dois dias antes, comecei
então o meu acompanhamento do <strong>Côa</strong>. Passando a ETAR do
Sabugal, acompanha-se o rio ao longo da
<strong>Tapada de S. Lázaro</strong> (e respectivo moinho), até à foz da
ribeira da <strong>Paiã</strong> e às ruínas do
<strong>Moinho do Marques</strong>.<br />
<table
align="center"
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="margin: 1em auto; text-align: center;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwj2ws_eIJ7cBJaol6J6z5rw2HaN3_Wcy8q5VmhJgyOLpmoU02__OCvNbc_kzONstxGMGQfb9c1Yqy13WrozBbLewHkfkGg397FIQ7cPcWeof-GaA7H9EJY0OhzC3dz2T7ZJrFxg7TTAPlLBL1og4uaj5Bg6Y8stR_oCtxbq3W5mWqBB25CHW9138NiA/w640-h360/016.JPG"
style="margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="360"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwj2ws_eIJ7cBJaol6J6z5rw2HaN3_Wcy8q5VmhJgyOLpmoU02__OCvNbc_kzONstxGMGQfb9c1Yqy13WrozBbLewHkfkGg397FIQ7cPcWeof-GaA7H9EJY0OhzC3dz2T7ZJrFxg7TTAPlLBL1og4uaj5Bg6Y8stR_oCtxbq3W5mWqBB25CHW9138NiA/w640-h360/016.JPG"
width="640"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Açude junto à foz da Ribeira da Paiã (margem direita do Côa),
27.07.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
Neste troço, o Côa faz duas amplas curvas. Após atravessar carvalhais e alguns
campos de cultivo, chega-se às ruínas dos precisamente chamados
<strong>Moinhos da Volta</strong>. Ao longo de todo este troço, sucedem-se
recantos de rara beleza onde, mesmo em Julho, o Côa leva grande quantidade de
água.<br />
<table
align="center"
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="margin-top: 1em; text-align: center;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZWOjDEy8ESCe15pm7hJNTTP_bbKYJdNRVc8h3la5KK6dRg-5Zq8E3vuBOm2N7w4cMdq8YhzaSGaqG_zMteAZ-43rR9OYfbI8CKCXmEuBFjlALkztWEoBACDqyvg6fhpPV_Sx-sUMzPfSTnB2r5Y7az0Rj2P4z2MrdHXG3izL2Nozgk0sVhOhz0Y8FfA/w640-h360/056.JPG"
style="margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="360"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZWOjDEy8ESCe15pm7hJNTTP_bbKYJdNRVc8h3la5KK6dRg-5Zq8E3vuBOm2N7w4cMdq8YhzaSGaqG_zMteAZ-43rR9OYfbI8CKCXmEuBFjlALkztWEoBACDqyvg6fhpPV_Sx-sUMzPfSTnB2r5Y7az0Rj2P4z2MrdHXG3izL2Nozgk0sVhOhz0Y8FfA/w640-h360/056.JPG"
width="640"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Segunda açude da Volta do Côa, 27.07.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table
align="center"
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFd5sA-acD_uAvJQ9SXaowmo0EAb7Kp7UOumcmXo5wEO52Hskl7G2V6CHGb4-RjTq0pc8wsJfq4Oydf58SkYfhfrKoVIfJdvffK_ydEXJwYJV2oGPknxW5FVGgAyfgXefpwofw9BN_Bgz4r9VS8DaqpjQN3_9j2mY1jnvds5yfvpvzyTRT3MDTbyU0dA/w640-h360/094.JPG"
style="margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="360"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFd5sA-acD_uAvJQ9SXaowmo0EAb7Kp7UOumcmXo5wEO52Hskl7G2V6CHGb4-RjTq0pc8wsJfq4Oydf58SkYfhfrKoVIfJdvffK_ydEXJwYJV2oGPknxW5FVGgAyfgXefpwofw9BN_Bgz4r9VS8DaqpjQN3_9j2mY1jnvds5yfvpvzyTRT3MDTbyU0dA/w640-h360/094.JPG"
width="640"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
A caminho do Moinho dos Margaridos, 27.07.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
Infelizmente, todos estes moinhos estão em ruínas, rodeados de mato e silvas,
perdidos num tempo que já não é o nosso. Passando para a margem esquerda, subo
agora dos 720 metros do rio aos 830 do talefe das <strong>Vinhas</strong>,
apreciando o vale mas também à vista da pequena aldeia de
<strong>Quinta das Vinhas</strong>. Volto a descer para o
<strong>Moinho do Delfim</strong>, este aparentemente habitado, mas não
funcional, e pouco depois atravesso de novo para a margem direita, ao encontro
de uma velha mas grande quinta, a <strong>Quinta da Foz</strong>.<br />
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: left; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOMv3WYwbz6LD1glPfhnn1Kj1J9oO4P5eREN5azzj3g9RtInRvQtVuQwrGg5eiTouueCKtiQJ2sVisGwrCachu1WPdglXkHUVF094TeeooLUo2ZnPAHJ5qb12oIdPpsCMJ5zsNNu7tX4fwoKy6qMR7FeOf4F3iSA61KW5oEQTq-VDtL6uPlK5V9qo0WQ/w640-h360/106.JPG"
style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="180"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOMv3WYwbz6LD1glPfhnn1Kj1J9oO4P5eREN5azzj3g9RtInRvQtVuQwrGg5eiTouueCKtiQJ2sVisGwrCachu1WPdglXkHUVF094TeeooLUo2ZnPAHJ5qb12oIdPpsCMJ5zsNNu7tX4fwoKy6qMR7FeOf4F3iSA61KW5oEQTq-VDtL6uPlK5V9qo0WQ/w640-h360/106.JPG"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Alto das Vinhas, observando o vale do Côa, 27.07.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZ1Vo45AEb6nqiUmHySjWTzA63lC3kW_0k_mfIrWn9GnzpDSCZ6ENMi6eGhV78lzitWrHyjlVwjFtMeVr0J0NIWv0O3uRYXQ-tEpxdHIB1j0XENsZvBtMImsMcftKSpKFkIRaf5K8etf9x2pb_oO5KUNcO9vv2fSGxkCABHlwKvlG5yeff8HvdlaAOYg/w640-h360/110.JPG"
style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="180"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZ1Vo45AEb6nqiUmHySjWTzA63lC3kW_0k_mfIrWn9GnzpDSCZ6ENMi6eGhV78lzitWrHyjlVwjFtMeVr0J0NIWv0O3uRYXQ-tEpxdHIB1j0XENsZvBtMImsMcftKSpKFkIRaf5K8etf9x2pb_oO5KUNcO9vv2fSGxkCABHlwKvlG5yeff8HvdlaAOYg/w640-h360/110.JPG"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Moinho do Delfim, 27.07.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
São quase horas de almoço, mas ainda me aproximo de novo do Côa, na açude que
serve de praia improvisada à minúscula aldeia de Quinta das Vinhas. Depois ...
foi subir a encosta até ao <strong>Rendo</strong>, ao encontro do
carro. A minha descida do Côa apenas tinha progredido menos de 7 km
"úteis", mas com o percurso até ao Sabugal e as voltas necessárias ...
tinha percorrido 21 km. E, na açude da Quinta das Vinhas ... a descida
pedestre do Côa iria agora esperar até Novembro pela continuação.
</div>
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: left; margin-top: 4em; margin-bottom: 4em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYhfYriwSiDR_5eWPXVYY1xpJ3GUIwtsr0N4_K1wE-jqAWpPUKfcjiFGaUdqz2AtoP4CucxR3lBeubG7TIaIgWgHxWAGGlBTQl4j6InQkq0nC52I5RYoxA5-DakOGf6KZ7jcci4-7xtxpHQ1T0VOhAsjfOkrk-VuvP8r1NpgbwTpGvarYpxTF00-TbYA/s1600/116.JPG"
style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
data-original-height="900"
data-original-width="1600"
height="113"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYhfYriwSiDR_5eWPXVYY1xpJ3GUIwtsr0N4_K1wE-jqAWpPUKfcjiFGaUdqz2AtoP4CucxR3lBeubG7TIaIgWgHxWAGGlBTQl4j6InQkq0nC52I5RYoxA5-DakOGf6KZ7jcci4-7xtxpHQ1T0VOhAsjfOkrk-VuvP8r1NpgbwTpGvarYpxTF00-TbYA/w200-h113/116.JPG"
width="200"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Clique para ver o
<a href="https://photos.app.goo.gl/5xxQqu3f4TiiLS1s8" target="_blank"
>álbum</a
>
completo
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: right; margin-top: 0.6em;"
>
<tbody>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
<iframe
frameborder="0"
height="240px"
src="http://pt.wikiloc.com/wikiloc/spatialArtifacts.do?event=view&id=2011404&measures=off&title=off&near=off&images=off&maptype=S"
width="450px"
></iframe>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Do Sabugal à Quinta das Vinhas, acompanhando o Côa
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<div style="text-align: center;">15/09/2011</div>
José Carlos Callixtohttp://www.blogger.com/profile/06264873489457291824noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2899940773201333226.post-35141273188468427662010-07-18T18:55:00.014+01:002023-02-24T11:50:59.651+00:00Rio Côa (1): da nascente a Vale de Espinho<blockquote>
<blockquote>
<span face='"Trebuchet MS", sans-serif'
><span style="font-family: Times New Roman;"></span><br />
<strong>RIO SAGRADO</strong></span
><br />
<br />
</blockquote>
</blockquote>
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: right; margin-right: 2em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjY9eKu0OxN5EUJ16SU0_RRRGKbYFY9bzwT7q_FTDzRBd_MrqK6433IzC4Fk46Kv_Y5cjAEwN4CCT-g1E5DJ_5o8taNYbPFbqROQjYdyQSGVd3QmmvSTBvOQ4HdOJiPLVkG0dGrXJpVAIKzLzB5aPLeEJ_0i9oLjvHzOP7RUmv-C0-hVVw5GZiFs92lEw/s4608/IMG_20230104_142408_494.jpg"
style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="128"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjY9eKu0OxN5EUJ16SU0_RRRGKbYFY9bzwT7q_FTDzRBd_MrqK6433IzC4Fk46Kv_Y5cjAEwN4CCT-g1E5DJ_5o8taNYbPFbqROQjYdyQSGVd3QmmvSTBvOQ4HdOJiPLVkG0dGrXJpVAIKzLzB5aPLeEJ_0i9oLjvHzOP7RUmv-C0-hVVw5GZiFs92lEw/w320-h160/IMG_20230104_142408_494.jpg"
width="240"
/></a>
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<blockquote>
<blockquote>
<span face='"Trebuchet MS", sans-serif'>No ventre das Mesas</span><br />
<span face='"Trebuchet MS", sans-serif'>ouviu-se um gemido</span><br />
<span face='"Trebuchet MS", sans-serif'>de um ser que quis nascer</span
><br />
<span face='"Trebuchet MS", sans-serif'>e correr serra abaixo</span><br />
<span face='"Trebuchet MS", sans-serif'
><span face='"Trebuchet MS", sans-serif'>……………</span></span
><br />
<span face='"Trebuchet MS", sans-serif'>Eras tu, meu Rio Côa,</span><br />
<span face='"Trebuchet MS", sans-serif'>que querias ser gigante</span><br />
<span face='"Trebuchet MS", sans-serif'
>e escolheste o teu caminho rasgando montes,</span
><br />
<span face='"Trebuchet MS", sans-serif'>dormindo em vales fundos</span
><br />
<span face='"Trebuchet MS", sans-serif'>……………</span><br />
<span face='"Trebuchet MS", sans-serif'
>E, hoje, sou eu que paro junto a ti,</span
><br />
<span face='"Trebuchet MS", sans-serif'
>penetro nesse templo sacrossanto do tempo que passou,</span
><br />
<span face='"Trebuchet MS", sans-serif'
>e contemplo esse andar tão lento de séculos e milénios</span
><br />
<span face='"Trebuchet MS", sans-serif'
>p’ra concluir que quase nada sou</span
><span face='"Trebuchet MS", sans-serif'><br /> </span><br />
<div style="text-align: right;">
<span face='"Trebuchet MS", sans-serif'
>Bernardino Henriques, “Poemas da Terra”, 2009</span
>
</div>
</blockquote>
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
Eu já conhecia o "<em>ventre das Mesas</em>" e o correr do
<strong>Côa</strong> serra abaixo. Já conhecia muitos dos seus meandros, já
tinha ouvido os seus lamentos, as suas histórias perdidas, contadas nas
poldras, nas velhas açudes, nas ruínas dos velhos moinhos abandonados no "
<em>tempo que passou </em>". Mas há muito que me fervilhava a ideia de ligar
esses meandros e essas histórias, de seguir o curso do Côa ... a pé.<br />
Em Junho e Julho de 2010, nas nossas habituais estadias em
<strong>Vale de Espinho</strong> ... iniciei a minha descida pedestre do
<strong>Côa</strong>. A primeira "etapa" foi nos dias 27 a 29 de
Junho. E a etapa começou acima da nascente
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: left; margin-right: 2em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTL3eqabqcS8PfFi_ba0NH_buSUH-0wcGNRLcxzDrj5ix9SnTr0yftzcgbkE06uE_aumBkScQtTPGwgcU8vVHXQhJ4GSgLEjlqs1s3xahk5BGywelmKisZ22B51kSIccyNsj8FUX_K7FrS/s320/011.JPG"
style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="180"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTL3eqabqcS8PfFi_ba0NH_buSUH-0wcGNRLcxzDrj5ix9SnTr0yftzcgbkE06uE_aumBkScQtTPGwgcU8vVHXQhJ4GSgLEjlqs1s3xahk5BGywelmKisZ22B51kSIccyNsj8FUX_K7FrS/s320/011.JPG"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Abutre de asas abertas, porque não me dás boleia?...<br />
Lameirão dos Foios, Serra das Mesas, 27.06.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
do Côa, no <strong>Lameirão</strong> dos <strong>Foios</strong>, a 1160 metros
de altitude, onde o lençol freático muito próximo da superfície será,
provavelmente, a origem primária dos dois rios irmãos, o <strong
>Côa</strong
>
e o <strong>Águeda</strong>. A <strong>Serra das Mesas</strong>, já
minha velha conhecida, é bem o ventre de onde eles nascem, ponto de partida
obrigatória desta minha "peregrinação". Depois, foi seguir o curso do jovem
"<em>ser que quis nascer e correr serra abaixo</em>". Contornando o
<strong>Cabeço dos Currais</strong> e cruzada a estrada do Lameirão, chegamos
aos primeiros declives acentuados e entramos na ampla curva do
<strong>Prado da Barrosa</strong>. Do curso sul/norte que o caracteriza na
generalidade, nos Foios o Côa corre no sentido nordeste/sudoeste. Primeiros
lameiros, primeiros campos de cultivo ... e estamos nos
<strong>Foios</strong>.<br />
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUqWsVtUbziXlj7gn4gEpVge7UTeuEeLsfIYoiji0GVaA66DHd_jIhamZm1BJ528C18lh_iJh3S8oiAQHJ0RFW7l2xahLu5PFaDdmbU_5_xAajoQMrtnBrG5xqBvhJCRTizEybfMDe4-fI2cBLGTG3d7wQx5N1chUOVdcWDSx6GFB_U0DCd8Q0STBdXw/s3680/DSC06772.jpg"
style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="180"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUqWsVtUbziXlj7gn4gEpVge7UTeuEeLsfIYoiji0GVaA66DHd_jIhamZm1BJ528C18lh_iJh3S8oiAQHJ0RFW7l2xahLu5PFaDdmbU_5_xAajoQMrtnBrG5xqBvhJCRTizEybfMDe4-fI2cBLGTG3d7wQx5N1chUOVdcWDSx6GFB_U0DCd8Q0STBdXw/s3680/DSC06772.jpg"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Atravessando o prado da Barrosa, 28.06.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: right; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhX28BJVolR_a3m3aMZz_J_StdTXJ_Og8kjdZmS5IUQ_ib2uIkH1l_sK0-F_4zJ8cFHQOoKn9zAeQ7F9414QzDCTwNiutWuaB35hNlXPr0UJ0Bdtmtj91PwcTw4mHNuUMpK1hU7d1sg_AZnv7lT5yr2THI4Y72xrlGV7slASL4YYcaKgm-JwvG0MqUg-w/s3680/DSC06814.jpg"
style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="180"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhX28BJVolR_a3m3aMZz_J_StdTXJ_Og8kjdZmS5IUQ_ib2uIkH1l_sK0-F_4zJ8cFHQOoKn9zAeQ7F9414QzDCTwNiutWuaB35hNlXPr0UJ0Bdtmtj91PwcTw4mHNuUMpK1hU7d1sg_AZnv7lT5yr2THI4Y72xrlGV7slASL4YYcaKgm-JwvG0MqUg-w/s3680/DSC06814.jpg"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Praia fluvial dos Foios, 28.06.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
Logo a seguir aos Foios, o Côa recebe os seus dois primeiros afluentes
propriamente ditos, na margem esquerda: os ribeiros do
<strong>Colmeal</strong> e do <strong>Picoto</strong>.
<strong>Cama Grande</strong> ... e os granitos vão dando lugar aos xistos ...
a Serra das Mesas vai dando lugar à da <strong>Malcata</strong>. Chegamos à
<strong>Fontanheira</strong>, aos pés do
<strong>Cabeço do Canto da Ribeira</strong>, às <strong>Colesmas</strong>, às
<strong>Braciosas</strong>. As velhas açudes, as poldras para atravessar o
rio,
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: left; margin-right: 2.1em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmhAMaAC5094mMwQHGZAxD-FaX7J6gPF4PF--43HsQq06aLixTVXybgnET1rVvuvfaaaVxeyD4qmE9ZOOh5LOjVJ5TTnLE9CC84n4RwBr7ctD6v1ssbiXc9y1kXYr_xG92pUKFcpKEg7QKfT2ycGvcNPbwwRkVLkufQ-jdASH0TLbIlcc5scU8oAxhaA/s3680/DSC06998.jpg"
style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="180"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmhAMaAC5094mMwQHGZAxD-FaX7J6gPF4PF--43HsQq06aLixTVXybgnET1rVvuvfaaaVxeyD4qmE9ZOOh5LOjVJ5TTnLE9CC84n4RwBr7ctD6v1ssbiXc9y1kXYr_xG92pUKFcpKEg7QKfT2ycGvcNPbwwRkVLkufQ-jdASH0TLbIlcc5scU8oAxhaA/s3680/DSC06998.jpg"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Pontão e Moinho dos Pecas (vista de nascente), 29.06.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
começam a soltar-me o gemido do "<em>tempo que passou </em>", das gerações que
as águas viram passar, do labor dessas gerações.<br />Nas Braciosas, o rio
entra em terras de <strong>Vale de Espinho</strong>, contornando os Cabeços da
<strong>Cruz Alta</strong> e do <strong>Pisão</strong>. Surgem os primeiros
moinhos ... ou o que resta deles.
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: right; margin-left: 2.1em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjP6XlwdpGcv0Kjb0Nzt9rATGHxTTKStFGZ9MKafdJIkenvx-5oP3Plu783PpSfGPdtCy67L1bdzkprvaVS6o4wL6j3W0mnh0t0c4RFAq-LzLeCNoLXTcXjomYQisk11YzLGyLz4adBFlQj/s1600/230.JPG"
style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="188"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjP6XlwdpGcv0Kjb0Nzt9rATGHxTTKStFGZ9MKafdJIkenvx-5oP3Plu783PpSfGPdtCy67L1bdzkprvaVS6o4wL6j3W0mnh0t0c4RFAq-LzLeCNoLXTcXjomYQisk11YzLGyLz4adBFlQj/s200/230.JPG"
width="200"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Memórias que a memória não esquece...
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
Primeiro o <strong>Moinho do Sr. Vital</strong>, depois o
<strong>Moinho dos Pecas</strong>.<br />
Passada a ribeira dos <strong>Abedoeiros</strong>, chegamos às
<strong>Veigas</strong> ... e ao <strong>Engenho</strong>. Antigo moinho,
antiga fábrica de mantas, antiga "fábrica de luz", o Engenho vale só por si um
compêndio de história, de memórias, de grandezas e fracassos. Quantas páginas
ali se escreveram da história e da vida das gentes de
<strong>Vale de Espinho</strong> e da raia...<br />
<table
align="center"
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="margin: 1em auto; text-align: center;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjY9eKu0OxN5EUJ16SU0_RRRGKbYFY9bzwT7q_FTDzRBd_MrqK6433IzC4Fk46Kv_Y5cjAEwN4CCT-g1E5DJ_5o8taNYbPFbqROQjYdyQSGVd3QmmvSTBvOQ4HdOJiPLVkG0dGrXJpVAIKzLzB5aPLeEJ_0i9oLjvHzOP7RUmv-C0-hVVw5GZiFs92lEw/s4608/IMG_20230104_142408_494.jpg"
style="margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="360"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjY9eKu0OxN5EUJ16SU0_RRRGKbYFY9bzwT7q_FTDzRBd_MrqK6433IzC4Fk46Kv_Y5cjAEwN4CCT-g1E5DJ_5o8taNYbPFbqROQjYdyQSGVd3QmmvSTBvOQ4HdOJiPLVkG0dGrXJpVAIKzLzB5aPLeEJ_0i9oLjvHzOP7RUmv-C0-hVVw5GZiFs92lEw/s4608/IMG_20230104_142408_494.jpg"
width="640"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
A velha ponte de Vale de Espinho há muito que vê passar o Côa!
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
Pouco depois chegamos à velha <strong>Ponte</strong>, ícone de Vale de
Espinho. O <strong>Moinho do Ti Xico Barbeiro</strong> é dos poucos na margem
esquerda. E seguimos para o <strong>Pisão</strong>, a foz da ribeira do
<strong>Vale da Maria</strong>, o <strong>Moinho do Ti Zé Lucas</strong> e o
da <strong>Nogueira</strong>. Das <strong>Aleguinhas</strong> e do
<strong>Freixial</strong>, que viu tantos e tantos convívios nos anos 60, 70,
80, já quase não restam vestígios, varridos pelo envelhecimento e pela
desertificação. Em qualquer destes lugares, vem-me sempre à memória o
pensamento de Sérgio Paulo Silva, também ele "filho adoptivo" de Vale de
Espinho, da raia, da Malcata, do Côa. Escrito para uma
minha foto do <strong>Moinho do Rato</strong>
...<br />
</div>
<div style="text-align: center;">
"<em
>E de repente damo-nos conta que envelhecemos, a ver envelhecer estas pedras
que não envelhecem.</em
>"
</div>
<br />
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: right; margin-left: 2em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGyXfUUv380X30UMehFqTrIcpdUY2nY_kDDN5-oKfRoLve71GVpsO41Cf01wnItXY8wh1AreoKvjyAWYrvOnT-SbpbjW1vajvHwicgWQpv0Q8m5TsH4IAws6_IC0lCqOCNbnqKwksWvUxhdBpYoGWLDMPpS4Dloxaz0Za98vvX6bXeG9ccAvSOJB0dVA/s1920/021.jpg"
style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="180"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGyXfUUv380X30UMehFqTrIcpdUY2nY_kDDN5-oKfRoLve71GVpsO41Cf01wnItXY8wh1AreoKvjyAWYrvOnT-SbpbjW1vajvHwicgWQpv0Q8m5TsH4IAws6_IC0lCqOCNbnqKwksWvUxhdBpYoGWLDMPpS4Dloxaz0Za98vvX6bXeG9ccAvSOJB0dVA/s1920/021.jpg"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Pontão das poldras, no Moinho do Rato, 18.07.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<div style="text-align: justify;">
Mas o Côa segue o seu curso. À margem do
<strong>Cabeço do Colmeal</strong>, deixa o
<strong>Moinho dos Pereiras</strong>, ou da <strong>Ponte Nova</strong>, a
ponte nova que um dia viu passar a estrada que levaria a Malcata, mas que
termina no <strong>Alcambar</strong>.<br />
E precisamente junto à foz da ribeira do Alcambar, descansam os restos da
última obra da arte da água e da pedra* nos limites de Vale de Espinho, o
<strong>Moinho da Ervaginha</strong>.<br /><br />
<div style="text-align: right;">
<span style="font-size: x-small;">* (Referência à obra "</span
><a
href="http://abarrigadeumarquitecto.blogspot.com/2006/11/livro-rio-ca-arte-da-gua-e-da-pedra_09.html"
target="_blank"
><span style="font-size: x-small;"
>Rio Côa – A Arte Da Água E Da Pedra</span
></a
><span style="font-size: x-small;">", de Nuno de Mendoça)</span>
</div>
<table
align="center"
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="margin-left: auto; margin-right: auto; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://4.bp.blogspot.com/-Znty7f3phpQ/UI25L6mb4FI/AAAAAAAA5sQ/B0TjpDStacs/s1600/389.JPG"
style="margin-left: auto; margin-right: auto;"
target="_blank"
><img
border="0"
height="360"
src="https://4.bp.blogspot.com/-Znty7f3phpQ/UI25L6mb4FI/AAAAAAAA5sQ/B0TjpDStacs/s1600/389.JPG"
width="640"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Moinho da Ervaginha e lameiros do Côa, Vale de Espinho (clique neste <i
><a
href="https://photos.app.goo.gl/JJgm2iuGmZz7bXM99"
target="_blank"
>link</a
></i
> para ver o álbum completo)
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table
align="center"
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="margin-left: auto; margin-right: auto;"
>
<tbody>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
<iframe
frameborder="0"
height="400"
src="http://pt.wikiloc.com/wikiloc/spatialArtifacts.do?event=view&id=2011296&measures=off&title=off&near=off&images=off&maptype=S"
width="640"
></iframe>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
"Etapa" da descida pedestre do Côa entre a nascente e a barragem do
Sabugal, que inclui o troço descrito neste <i>post</i>
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
</div>
13/09/2011
José Carlos Callixtohttp://www.blogger.com/profile/06264873489457291824noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2899940773201333226.post-81162691105153246792010-06-20T21:14:00.000+01:002013-03-28T22:53:30.850+00:00Com os Caminheiros em terras de Montemuro<div style="text-align: justify;">Uma semana depois da actividade extra no Gerês e na Serra Amarela ... estávamos na actividade normal de Junho dos <strong>Caminheiros Gaspar Correia</strong>, no fim de semana de 19 e 20. O destino era a <strong>Serra de Montemuro</strong>, de acordo com a prospecção feita em Maio e tendo também por base o fim de semana feito<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 2em; margin-top: 1em;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfu0B7hjXfuAZE5b3_WjnNA5Rg7sijYNBV62jw2o9z7j_XXdm9DERrpJ9-IWuZFiZd3Ja83fVT3shvcuF_SAREb-CmLz4I49paw_wxbEYTtaoq8H4Fw1ylmdSvupTJGDGZ_iu7AWHLiuNS/s320/Mousinho1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfu0B7hjXfuAZE5b3_WjnNA5Rg7sijYNBV62jw2o9z7j_XXdm9DERrpJ9-IWuZFiZd3Ja83fVT3shvcuF_SAREb-CmLz4I49paw_wxbEYTtaoq8H4Fw1ylmdSvupTJGDGZ_iu7AWHLiuNS/s320/Mousinho1.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Geodésico da Lameira (1332m alt.), Sª Montemuro, 19.06.2010</td></tr>
</tbody></table>com o CAAL <a href="http://fragasepragas.blogspot.com/2011/09/das-margens-do-tejo-coa-e-agueda-aos.html" target="_blank">em Julho de 2009</a>. Esta actividade teve a curiosidade de ambas as caminhadas partirem do mesmo ponto: as <strong>Portas do Montemuro</strong>, na estrada Castro Daire - Cinfães. No sábado rumámos a ocidente, sobre as <strong>Fragas do Inferno</strong> e à vista das ruínas das <strong>Minas de Pombeiro</strong>, antigas minas de volfrâmio. As panorâmicas são espectaculares, avistando-se o vale do <strong>Paiva</strong> e as serranias do <strong>S. Macário</strong> e do <strong>Portal do Inferno</strong>. Depois do vértice da <strong>Lameira</strong>, contornámos o vale de Sobreda e Moimenta, rumo ao caos granítico do <strong>Perneval</strong> e à aldeia de <strong>Aveloso</strong> ... sempre à "sombra" da "plantação" de eólicas que proliferam naquelas cumeadas.<br />
Seguia-se a descida para a aldeia abandonada de <strong>Levadas</strong> e desta para a <strong>Tulha Nova</strong>, ao longo de velhas linhas de água e caminhos rurais.<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 2em; margin-top: 1em;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4HPnBN1drD8Cx3rnIX0HVvlOodWP-xv74o-vNk0c2TSRJ_2_NLLWQqFwLOnjzICEXFyzqMA7inF2zG1cbXJJ_Jim4Mor9U7CJb4DBRMaum8wb70d1r7ZmfPMQ2L1YirU0O7l1b9Dg5OQK/s1600/HPIM0545.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="224" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4HPnBN1drD8Cx3rnIX0HVvlOodWP-xv74o-vNk0c2TSRJ_2_NLLWQqFwLOnjzICEXFyzqMA7inF2zG1cbXJJ_Jim4Mor9U7CJb4DBRMaum8wb70d1r7ZmfPMQ2L1YirU0O7l1b9Dg5OQK/s320/HPIM0545.JPG" width="305" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Descida para a aldeia de Levadas, 19.06.2010</td></tr>
</tbody></table><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3vg7YwZqVezqQ1FHunj1VGMGP_uldSz5zdq79Z_JxDvrIQwmwXvcS809l0IBGP8kuMpSMwV-9_TI83XU_z6RPih9No6h6ysgNApLW8tOrdD9iEIV7Y6ff09HqjfLM4Z_4L_4SkwT5ocqm/s1600/DSC06353.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3vg7YwZqVezqQ1FHunj1VGMGP_uldSz5zdq79Z_JxDvrIQwmwXvcS809l0IBGP8kuMpSMwV-9_TI83XU_z6RPih9No6h6ysgNApLW8tOrdD9iEIV7Y6ff09HqjfLM4Z_4L_4SkwT5ocqm/s320/DSC06353.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Espigueiro na aldeia abandonada de Levadas, 19.06.2010</td></tr>
</tbody></table>Terminada a caminhada em Tulha Nova, o autocarro levou-nos ao longo do vale do <strong>Paiva</strong> até <strong>Castro</strong><br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 2em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtwIDA_kwo18NabopUGhwKrV7diQ9a5hwf-nwlZmtYJWcD05avQsEfswALIt7gYZyAAPH6bLy7V2YMDpXPkzqkK141qUlxxSEPaJCqvL8IwGb9FMUKykXgxpb_UvY-exSvoiDpeHVO1Dud/s1600/Manolo+1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtwIDA_kwo18NabopUGhwKrV7diQ9a5hwf-nwlZmtYJWcD05avQsEfswALIt7gYZyAAPH6bLy7V2YMDpXPkzqkK141qUlxxSEPaJCqvL8IwGb9FMUKykXgxpb_UvY-exSvoiDpeHVO1Dud/s1600/Manolo+1.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Entre as Portas e o cume do Montemuro, 20.06.2010</td></tr>
</tbody></table><strong>Daire</strong> e às <strong>termas do Carvalhal</strong>.<br />
No dia seguinte ... regressávamos às <strong>Portas de Montemuro</strong>, para partir desta feita em direcção nordeste, rumo ao cume do <strong>Montemuro</strong>, a 1381 metros de altitude.<br />
Sempre pela cumeada, seguimos depois para o alto da <strong>Pena</strong> e para a aldeia de <strong>Gralheira</strong> ... onde nos esperava uma piscina natural no rio <strong>Cabrum</strong>. Foi aqui o almoço, a que se seguiu a travessia do alto do <strong>Cotelo</strong>, até à aldeia do mesmo nome. O autocarro esperava-nos junto ao <strong>rio Balsemão</strong> ... para o regresso a Lisboa.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; margin-top: 1em; margin-bottom: 1em; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDE91OuqUckNG1xO9Py0B2heDyjxfGZC1tAR7Z2xWgK-YSx9lx-1ufsWKSg8DBrWDRgqzVghSkDYDulkyb-klRo8M2XXPKeJravwnvxw-O3_oOhx_HsA7sEg5g1FP8mAQd9RjaJWZXx7oF/s1600/DSC06476.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDE91OuqUckNG1xO9Py0B2heDyjxfGZC1tAR7Z2xWgK-YSx9lx-1ufsWKSg8DBrWDRgqzVghSkDYDulkyb-klRo8M2XXPKeJravwnvxw-O3_oOhx_HsA7sEg5g1FP8mAQd9RjaJWZXx7oF/s640/DSC06476.JPG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Alto da Pena e aldeia de Gralheira, serra de Montemuro, 20.06.2010</td></tr>
</tbody></table>As duas caminhadas deste fim de semana em Montemuro:<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-top: 1em; margin-right: 1em; text-align: right;"><iframe frameBorder="0" src="http://pt.wikiloc.com/wikiloc/spatialArtifacts.do?event=view&id=2015348&measures=off&title=off&near=off&images=off&maptype=S" width="640px" height="400px"></iframe></table></div>12/09/2011José Carlos Callixtohttp://www.blogger.com/profile/06264873489457291824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2899940773201333226.post-66919042202090938512010-06-12T18:47:00.011+01:002023-02-24T10:39:16.961+00:00TransGerês, com os Caminheiros (2)Jornada na Serra Amarela<div style="text-align: justify;">
O dia seguinte ao da travessia do Gerês, 12 de Julho de 2010, acordou mais
limpo e soalheiro do que o anterior. Tivéssemos tido assim o dia e teríamos
feito a travessia pela cumeada, como projectado. Mas
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: right; margin-bottom: 2em; margin-left: 2em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSafjUvCH5hMjwOM_m5vvdch4PlKDfhXMGnrFrxl_zN6ONgxkRgVwx6bgGIHrW5-MrudRlZ8jPJWjYfuHQ3jyl8DfZSare5d_JEnqZYVvgiSV6cDlPgcEfEmtKLkxNaBNzioii-5T2N3x9pbiXKlk0xRsp7vXUlzVk8l-3NDNTshOU8iP34WrIeCggSg/s3680/DSC06081.JPG"
style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="170"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSafjUvCH5hMjwOM_m5vvdch4PlKDfhXMGnrFrxl_zN6ONgxkRgVwx6bgGIHrW5-MrudRlZ8jPJWjYfuHQ3jyl8DfZSare5d_JEnqZYVvgiSV6cDlPgcEfEmtKLkxNaBNzioii-5T2N3x9pbiXKlk0xRsp7vXUlzVk8l-3NDNTshOU8iP34WrIeCggSg/s3680/DSC06081.JPG"
width="280"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Subida à Chã da Broca, Serra Amarela, 12.06.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
ninguém blasfemou contra os deuses da meteorologia; a travessia tinha sido
fabulosa! E dia 12 ... era o dia da Serra Amarela. Pouco depois das nove da
manhã, estávamos de novo na <strong>Portela do Homem</strong>, prontos para a
partida. E a partida era ... pela subida directa à
<strong>Chã da Broca</strong>, como eu a havia feito na <a></a
><a
href="http://fragasepragas.blogspot.com/2011/09/polos-caminos-do-fin-da-terra-e-das.html"
target="_blank"
>prospecção de Maio</a
>
... quase a corta-mato ... quase de gatas...<span
style="font-family: Wingdings; font-size: 11pt;"
>J</span
>!<br />
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: left; margin-right: 2em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvYzZWkvnQ1rqnf2Jms9UB1TDUrewRsewW_RSZHH4t7zLlZVGmsj79uA5tds9u128kyVu3KFp_Yqecaze07ZUqFIbZd05Z1uWO_idzVMs8nVVa47uLehGzR7xvTxRPnbPu3veLdptHGl-4GhvEc3BwsHiyJ-Eip9sJbi5xQ6sxWv26aULNd0E0EpxHVw/s3680/DSC06089.JPG"
style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="180"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvYzZWkvnQ1rqnf2Jms9UB1TDUrewRsewW_RSZHH4t7zLlZVGmsj79uA5tds9u128kyVu3KFp_Yqecaze07ZUqFIbZd05Z1uWO_idzVMs8nVVa47uLehGzR7xvTxRPnbPu3veLdptHGl-4GhvEc3BwsHiyJ-Eip9sJbi5xQ6sxWv26aULNd0E0EpxHVw/s3680/DSC06089.JPG"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
O Pé de Cabril, visto da Chã da Broca, 12.06.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
Mas, uma vez chegados ao topo, as panorâmicas eram francamente
compensadoras!<br />
Pelo lado galego e à vista da <strong>Serra de Santa Eufémia</strong>, subimos
à <strong>Cruz do Touro</strong> (1232m alt.), para depois descer as moles
graníticas do <strong>Entre Esteiros</strong> e das <strong>Ruivas</strong>,
até ao <strong>Ramisquedo</strong>.<br />
<br />
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZcFPGgrZK3fGbuEX3PRsAS2dBgMFGNZxvAvk6EFgjVRQRzdT8alxMUvO_nqhFBW5uI8bw9uSrKJkGPqzCyjPtovO9YNCyLJdeYeQregXg9UI6Wbjtj_h6a-af8TxEox8oLlKVf0DX_y342dA5IcplozMB0uCvnGDbfqrzTGgHIYEv92xgbeDfO-y81Q/s3680/DSC06103.JPG"
style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="180"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZcFPGgrZK3fGbuEX3PRsAS2dBgMFGNZxvAvk6EFgjVRQRzdT8alxMUvO_nqhFBW5uI8bw9uSrKJkGPqzCyjPtovO9YNCyLJdeYeQregXg9UI6Wbjtj_h6a-af8TxEox8oLlKVf0DX_y342dA5IcplozMB0uCvnGDbfqrzTGgHIYEv92xgbeDfO-y81Q/s3680/DSC06103.JPG"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Subida à Cruz do Touro, Serra Amarela, 12.06.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: right; margin-bottom: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSC9BkNIH6J9C39VDI-IhlE6vxCsPfV6liRCgvNTMVgTij8v_1XEHrGiMkd-hPEtzEz882MM2q_dZNMLTMk_gCnS1VJEBfjee-qIUdV4n-3VK1WmNw-AcHZMHZGt_E9fbW0qOlIbeREpVRHllgE8MWM4A4skqVMBkNn8kn3vQ3OkLu4YciUAP8NJ5kVw/s3680/DSC06125.JPG"
style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="180"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSC9BkNIH6J9C39VDI-IhlE6vxCsPfV6liRCgvNTMVgTij8v_1XEHrGiMkd-hPEtzEz882MM2q_dZNMLTMk_gCnS1VJEBfjee-qIUdV4n-3VK1WmNw-AcHZMHZGt_E9fbW0qOlIbeREpVRHllgE8MWM4A4skqVMBkNn8kn3vQ3OkLu4YciUAP8NJ5kVw/s3680/DSC06125.JPG"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Cruz do Touro, com a Louriça ao fundo, 12.06.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<br />
Este troço, sempre sobre o vale e a <strong>mata do Cabril</strong>, jubjuga
pela imponência dos grandes maciços graníticos, pela sensação de pequenez e
fragilidade que se apodera de nós. Por iniciativa de um dos meus companheiros
de jornada, fizemos na encosta das <strong>Ruivas</strong> um minuto de
silêncio, para escutar e respeitar a grandiosidade da envolvência em que
nos encontrávamos. Mal sabíamos nós que estávamos a executar ... como que um
<em>requiem</em> premonitório da tragédia que, dois meses depois, se
abateria sobre a <b>Serra Amarela</b>...<br />
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQmuBuTshaWubunUHQizfNIMxtFFet73KKueiFTrkskk1xDmECdPRXFIJEq3HQ4D5AlEpUcYcmW180EZoMHqMR2gODLxQI8nBBkqLm2u9kpLhH_tby0d86yuB6f3kwg3iW6glvMV8LGq_VArIlT__fm030EVhz9EOKI67j1nMhwtK97MSUwMCh1aX-4g/s3680/DSC06153.JPG"
style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="180"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQmuBuTshaWubunUHQizfNIMxtFFet73KKueiFTrkskk1xDmECdPRXFIJEq3HQ4D5AlEpUcYcmW180EZoMHqMR2gODLxQI8nBBkqLm2u9kpLhH_tby0d86yuB6f3kwg3iW6glvMV8LGq_VArIlT__fm030EVhz9EOKI67j1nMhwtK97MSUwMCh1aX-4g/s3680/DSC06153.JPG"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Dos Entre Esteiros para as Ruivas, Serra Amarela, 12.06.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: right; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi01PVXtCCB2kMBG9ZVH0RaqM43tX0eyFBV4lZyYyIBqqW7laVYzgnULp4hJ-r69vmBkO3-nqVQTgsmVcf-hecRH0klFwSOfpmYo81yZm2QtNzilRLeLko99S4MGqAe5W1F50H-JTQy9JsK-oIP2vjdXw2sWbgkt7CRbf9O-xFIJrsipjDSxkXxIK8wYQ/s3680/DSC06165.JPG"
style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="180"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi01PVXtCCB2kMBG9ZVH0RaqM43tX0eyFBV4lZyYyIBqqW7laVYzgnULp4hJ-r69vmBkO3-nqVQTgsmVcf-hecRH0klFwSOfpmYo81yZm2QtNzilRLeLko99S4MGqAe5W1F50H-JTQy9JsK-oIP2vjdXw2sWbgkt7CRbf9O-xFIJrsipjDSxkXxIK8wYQ/s3680/DSC06165.JPG"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Um louvor à Natureza nas Ruivas, 12.06.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table
align="center"
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimLID8i_XmCSoxwSQriUS7ZqcM7EFX0obdaqDEwRC3sCphIb2M8xWCTmL7FEoEu2K5sUREkzZgDiJJZi1D3Wl3lyuMYl07OxiZ8zSrB37uhIGE7dOkTF9jYKuNm9l5-K7W9M2YGq2iSZoksnjpm9GOAm8cqNdb7rSIwHkkMVmL1O7Na8FaQaP-YsH0Xg/s3680/DSC06176.JPG"
style="margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="360"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimLID8i_XmCSoxwSQriUS7ZqcM7EFX0obdaqDEwRC3sCphIb2M8xWCTmL7FEoEu2K5sUREkzZgDiJJZi1D3Wl3lyuMYl07OxiZ8zSrB37uhIGE7dOkTF9jYKuNm9l5-K7W9M2YGq2iSZoksnjpm9GOAm8cqNdb7rSIwHkkMVmL1O7Na8FaQaP-YsH0Xg/s3680/DSC06176.JPG"
width="640"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Ramisquedo, com a Louriça ao fundo, Serra Amarela, 12.06.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAjXtymlTjwDdkTPjp87dix4FH3o2malWW0Jg53hZxq7ski0f3PfFBIKGq97ECFsygGhdP9ugknSyougQsc-S8ILK99IyKj75vBqQG_NqMOtfkxNtMv-q38LlETFbziMiCkDG7L1f6sIKoJgy8NeuQi-B2Twlfk4aOL2ZtdhbQsTiSKnT1DvPa8cqgyg/s3680/DSC06178.JPG"
style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="180"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAjXtymlTjwDdkTPjp87dix4FH3o2malWW0Jg53hZxq7ski0f3PfFBIKGq97ECFsygGhdP9ugknSyougQsc-S8ILK99IyKj75vBqQG_NqMOtfkxNtMv-q38LlETFbziMiCkDG7L1f6sIKoJgy8NeuQi-B2Twlfk4aOL2ZtdhbQsTiSKnT1DvPa8cqgyg/s3680/DSC06178.JPG"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Não estamos sós... Serra Amarela, 12.06.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: right; margin-bottom: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFHQg4gvpOuyNwhT7ASdhbYe9PrBYOFmwREpKyjsBA0y-wj9-cTO3Cbv5FdJmDqCv6nqnFn2xFtUWSTzVcDH2JtD4kEmtLo98W_kEEOV7MXTbGC7aXKz1hJ40cvauc1zRFGJx1vswPlRgozTmfBBr-jNKvgX8fCgzsnbmyEV9R1Zund3ZmX0Vk_vNpcA/s3680/DSC06186.JPG"
style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="180"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFHQg4gvpOuyNwhT7ASdhbYe9PrBYOFmwREpKyjsBA0y-wj9-cTO3Cbv5FdJmDqCv6nqnFn2xFtUWSTzVcDH2JtD4kEmtLo98W_kEEOV7MXTbGC7aXKz1hJ40cvauc1zRFGJx1vswPlRgozTmfBBr-jNKvgX8fCgzsnbmyEV9R1Zund3ZmX0Vk_vNpcA/s3680/DSC06186.JPG"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Vale do Azevinheiro, Serra Amarela, 12.06.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
O <strong>Ramisquedo</strong>, aos pés da Louriça, assinalou o ponto de
regresso à <strong>Portela do Homem</strong>. Tal como na minha caminhada
solitária de Maio, regressámos pelo <strong>Azevinheiro</strong>, a sul da
Cruz do Touro. E, também tal como naquela, parte do regresso foi comum,
descendo depois o estradão do <strong>Calvo</strong> até à
<strong>Portela do Homem</strong>, com as espectaculares panorâmicas sobre a
albufeira de <strong>Vilarinho das Furnas</strong>, a sudoeste, e o vale do
<strong>Alto Homem</strong>, a leste ... de onde havíamos vindo na véspera.<br />
<table
align="center"
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="margin-left: auto; margin-right: auto; margin-top: 1em; text-align: center;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjONWWjoGrEyqMOXhyX1-I--6sOTbKQtlLixY79YB-h8-nXkEQA69Xb2qrXcOGkK8C9YOij-6T4YUmHbLFz1wc30eayqAJTd_iiH0y7nv5x2kFlKNLeloZ8f_D1fTPuiVTNX8q1aKGdhxpQvwzCjEZPlDIwoQe0v7aQ2CSeAp094BEcgXksuiKlWfPeRw/w640-h360/DSC06198.JPG"
style="margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="360"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjONWWjoGrEyqMOXhyX1-I--6sOTbKQtlLixY79YB-h8-nXkEQA69Xb2qrXcOGkK8C9YOij-6T4YUmHbLFz1wc30eayqAJTd_iiH0y7nv5x2kFlKNLeloZ8f_D1fTPuiVTNX8q1aKGdhxpQvwzCjEZPlDIwoQe0v7aQ2CSeAp094BEcgXksuiKlWfPeRw/w640-h360/DSC06198.JPG"
width="640"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
E estamos de regresso... 12.06.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table
align="center"
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgidw_Tg7Itvn-9f4U2wbd62GRMoZGr1X4DLCgreE469sm96aTjo9S4rXXhbO7GqvWt5kSyTAL7Zs2XqxRegPwwyJ4grwObXc79kitIuVefOBKbcqQdjspGCckeVN_8zvMRiTAP9B6XFTZtYrQPb6ud9QFIRKpxXrRBGiSw3tkjUG5J83McEATYInOMcA/s3680/DSC06208.JPG"
style="margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="360"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgidw_Tg7Itvn-9f4U2wbd62GRMoZGr1X4DLCgreE469sm96aTjo9S4rXXhbO7GqvWt5kSyTAL7Zs2XqxRegPwwyJ4grwObXc79kitIuVefOBKbcqQdjspGCckeVN_8zvMRiTAP9B6XFTZtYrQPb6ud9QFIRKpxXrRBGiSw3tkjUG5J83McEATYInOMcA/s3680/DSC06208.JPG"
width="640"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Albufeira de Vilarinho das Furnas, da Serra Amarela, 12.06.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table
align="center"
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQSI56mZNCd-hjWhVF6OO8lh1cqE98wt2zlKK3wTGn7CvIRef6fMdXWzWQlQ7LpFi70i4LuTiVMNvLlGnkYehePNeJ3jZOdhsIDPMTx7ppD-uPjufwHg2KUuz9GrPe1sZprqHtQDxQa02JGC5vpYj3wCvmm57ABN7k_bBmo08jlEH7MvQqcoAILg-QpQ/s3680/DSC06210.JPG"
style="margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="360"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQSI56mZNCd-hjWhVF6OO8lh1cqE98wt2zlKK3wTGn7CvIRef6fMdXWzWQlQ7LpFi70i4LuTiVMNvLlGnkYehePNeJ3jZOdhsIDPMTx7ppD-uPjufwHg2KUuz9GrPe1sZprqHtQDxQa02JGC5vpYj3wCvmm57ABN7k_bBmo08jlEH7MvQqcoAILg-QpQ/s3680/DSC06210.JPG"
width="640"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Estradão do Calvo, Serra Amarela, 12.06.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table
align="center"
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-CAc0rXSOI9abMo6lknL_6d0_07WdVIm6__wg8zHZMwmsJ6NrLNcJYsRo9p8C9eqAJzCfJtHcbzmHdt_xm_2nxOhx-bURTSZYY6WBgee8oF1XgtSAXcMqTMYDk5HQX0q0dCGxHPo3LxCKyXUJQzNc4gd4fjQi4cuSyyUGo66l-5_-GDDB5gByTMDOOA/s3680/DSC06211.JPG"
style="margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="360"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-CAc0rXSOI9abMo6lknL_6d0_07WdVIm6__wg8zHZMwmsJ6NrLNcJYsRo9p8C9eqAJzCfJtHcbzmHdt_xm_2nxOhx-bURTSZYY6WBgee8oF1XgtSAXcMqTMYDk5HQX0q0dCGxHPo3LxCKyXUJQzNc4gd4fjQi4cuSyyUGo66l-5_-GDDB5gByTMDOOA/s3680/DSC06211.JPG"
width="640"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
O vale do Alto Homem, visto do Calvo, Serra Amarela, 12.06.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
E a "aventura" da travessia do Gerês e da Serra Amarela estava no fim. Na
Serra Amarela, tínhamos feito apenas 14 km, num percurso mais curto mas muito
semelhante ao da minha prospecção de Maio. Nos dois dias desta actividade
extra ... cerca de 40 km de Serra ... mas fundamentalmente dois maravilhosos
dias de comunhão com a Natureza, com a profundidade, a força e a
monumentalidade ... do "meu" Gerês!
</div>
<div style="text-align: center;">
<br />
<span face='"Trebuchet MS", sans-serif'
>Pode ver o álbum completo da travessia da Serra Amarela neste </span
><em
><span face='"Trebuchet MS", sans-serif'
><a href="https://photos.app.goo.gl/rand8qnat3BZNDmf9" target="_blank"
>link</a
></span
></em
><span face='"Trebuchet MS", sans-serif'
> ... e o vídeo no <em>Youtube</em>:</span
><br />
<br />
<iframe
allowfullscreen=""
frameborder="0"
height="410"
src="http://www.youtube.com/embed/FlvmuClYw38?rel=0&hd=1"
width="660"
></iframe>
</div>
<br />9/09/2011
José Carlos Callixtohttp://www.blogger.com/profile/06264873489457291824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2899940773201333226.post-58296525516662400592010-06-11T19:39:00.011+01:002023-02-23T22:24:35.030+00:00TransGerês, com os Caminheiros (1)Pitões das Júnias - Portela do Homem<div style="text-align: justify;">
O mês de Junho de 2010 foi de intensa actividade, com os
<strong>Caminheiros Gaspar Correia</strong>. Para além da habitual caminhada
mensal que seria na Serra de Montemuro, no fim de semana de 19 e 20 há muito
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: left; margin-right: 2em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmer7LzEAI4udyj6lXPDjRevvfF8X7_mY3DJDtQqi1zVGCxf38xDLhA8o9kyE2JQyK7Z596Hn8NZ8fXZZq9WmrpfADAPqbRkAMgu7Z40X7ZZ78Ryt0k69eaupElB7nvWPGWz1HCDK_CRMnTvu8VdH3kUIyQJhU8Q2VAvZMtBe72lBvo2jBN1mhUD0o-Q/s3680/DSC06010.JPG"
style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="179"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmer7LzEAI4udyj6lXPDjRevvfF8X7_mY3DJDtQqi1zVGCxf38xDLhA8o9kyE2JQyK7Z596Hn8NZ8fXZZq9WmrpfADAPqbRkAMgu7Z40X7ZZ78Ryt0k69eaupElB7nvWPGWz1HCDK_CRMnTvu8VdH3kUIyQJhU8Q2VAvZMtBe72lBvo2jBN1mhUD0o-Q/s3680/DSC06010.JPG"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Pitões das Júnias, "<a
href="http://www.casadopreto.com/"
target="_blank"
>Casa do Preto</a
>", 11.06.2010<br />
Com as amigas de há tantos anos, as Sr.as Marias
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
que eu idealizara também levar um grupo restrito, em actividade extra ... para
uma travessia <strong>Pitões das Júnias</strong> -
<strong>Portela do Homem</strong>, pelos <strong>Carris</strong>! No
calendário de 2010, essa travessia tinha ficado agendada para o fim de
semana grande do 10 de Junho. Foi para ela que em Maio tinha feito a
<a
href="http://fragasepragas.blogspot.com/2011/09/polos-caminos-do-fin-da-terra-e-das.html"
target="_blank"
>prospecção na Serra Amarela</a
>, que complementaria esta actividade TransGerês.
</div>
<div style="text-align: justify;">
E assim, na tarde do dia 10 de Junho, com mais 26 caminheiros "aventureiros"
(incluindo a minha "sócia" caminheira), estávamos na aldeia "mágica" de
<strong>Pitões das Júnias</strong>. O tempo ... esse é que desta vez não
parecia estar do nosso lado. A previsão era de muitas núvens, alguma chuva ou
aguaceiros, que aliás pelo caminho se concretizaram. A nossa travessia estava
deveras condicionada.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: right; margin-left: 2em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQaRxUGbpymO63RnmCLAe8i0HC4oZJX8JLwPUKIfF_uVdPDaAWyVDCsBCtyyvYHs9z4wvZsnqBCsHc_TAYe5v9MXLo8xM5nh2TkQ6QJHK8azXB8-xSkZosnWi9r63pahG_02h4kexw5VOd/s1600/Beredo2.jpg"
style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="180"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQaRxUGbpymO63RnmCLAe8i0HC4oZJX8JLwPUKIfF_uVdPDaAWyVDCsBCtyyvYHs9z4wvZsnqBCsHc_TAYe5v9MXLo8xM5nh2TkQ6QJHK8azXB8-xSkZosnWi9r63pahG_02h4kexw5VOd/s320/Beredo2.jpg"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Carvalhal do Teixo, início da travessia, 11.06.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
</div>
<div style="text-align: justify;">
De qualquer modo, pouco depois de chegarmos, fomos fazer o "aquecimento" para
a travessia, descendo ao velho <strong>Mosteiro</strong> das Júnias e à
<strong>cascata</strong> de Pitões. Escusado será dizer que o alojamento
e o jantar ... foram na habitual "<strong
><a href="http://www.casadopreto.com/" target="_blank"
>Casa do Preto</a
></strong
>", com as minhas amigas de há tantos anos, as Sr.as Marias.
</div>
<div style="text-align: justify;">
Dia 11 de manhã ... havia que decidir. O tempo estava feio: alguma chuva
miudinha, núvens baixas; a previsão apontava para alguma melhoria ... mas
pouca. A travessia pela cumeada não era de todo aconselhável. Mas, face às
previsões meteorológicas ... eu tinha estudado um Plano B...: talvez
pudéssemos fazer a travessia a meia encosta, pela Capela do
<strong>S. João da Fraga</strong> e junto aos
<strong>Cornos de Candela</strong>. Só que ... nunca havia feito esse percurso
... e tinha 26 pessoas para levar.
</div>
<div style="text-align: justify;">
A minha confiança nas cartas e no GPS era contudo total, sabia que não
nos perderíamos ... mas evidentemente que as condições foram expostas aos meus
parceiros ... que entenderam confiar totalmente naquela minha certeza. E,
felizmente ... pelas 6 e meia da tarde estávamos todos na Portela do Homem!
</div>
<div style="text-align: justify;"></div>
<div style="text-align: justify;">
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: left; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7EQexZT0wYjjHvi8MPw6JmiLbd0zQEjSviEKzMKgI3c93_mU2IxBaiLB0--1Ndq7K7HO6VYf5RQmd-UgEyRnkicamjOGU52zH_iL4SZyFgNP2ZpAqoygrvFDfwZo66UxhQQu_sk1V2aaTy99vFUaCdfnpYtIRD53QBiFuajYL0TRtMQlSXjUYuBAgTQ/s3680/DSC06021.JPG"
style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="180"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7EQexZT0wYjjHvi8MPw6JmiLbd0zQEjSviEKzMKgI3c93_mU2IxBaiLB0--1Ndq7K7HO6VYf5RQmd-UgEyRnkicamjOGU52zH_iL4SZyFgNP2ZpAqoygrvFDfwZo66UxhQQu_sk1V2aaTy99vFUaCdfnpYtIRD53QBiFuajYL0TRtMQlSXjUYuBAgTQ/s3680/DSC06021.JPG"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Subida à Capela de S. João da Fraga, 11.06.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: right; margin-left: 2em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirrvfgnh6HCyPqwZZlXbdwkRLSeBamPhyphenhyphenaWGzTj0ED07YbifDS0ROXJPadJGt96XfWFOZ0eFyBqFGlu1v_sX8h7bJicD9Sns-WaQSwfx0iUC70-ur6JFfUZ8nJBJadcl8uH6N4Fgw1osTP/s1600/SJF.jpg"
style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="200"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirrvfgnh6HCyPqwZZlXbdwkRLSeBamPhyphenhyphenaWGzTj0ED07YbifDS0ROXJPadJGt96XfWFOZ0eFyBqFGlu1v_sX8h7bJicD9Sns-WaQSwfx0iUC70-ur6JFfUZ8nJBJadcl8uH6N4Fgw1osTP/s320/SJF.jpg"
width="305"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Na Capela de S. João da Fraga, 11.06.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
</div>
<div style="text-align: justify;">
Apesar das condições do tempo, esta travessia do Gerês acabaria por ser
fabulosa. Começando com chuva miudinha, embrenhámo-nos no carvalhal que desce
(e bem...) aos ribeiros da <strong>Aveleira</strong> e do
<strong>Beredo</strong>, para depois subirmos ao morro do
<strong>S. João da Fraga</strong>. Passámos perto da velha e perdida aldeia do
<strong>Júriz</strong>, mas a dimensão da jornada e as condições atmosféricas
aconselhavam a não fazer desvios. E subir ao
<strong>S. João da Fraga</strong> é qualquer coisa de espectacular ... até
porque os deuses nos começaram a dar algumas abertas. Com
<strong>Pitões</strong> no horizonte, toda a encosta sul do Gerês está aos
nossos pés, da barragem de <strong>Paradela</strong> às
<strong>Lagoas do Marinho</strong>.
</div>
<div style="text-align: justify;">
Depois, a jornada transformou-se numa travessia propriamente dita ... a
travessia das múltiplas ribeiras e corgas a atravessar, o sobe e desce dos
respectivos vales, a envolvência espectacular da Natureza agreste, a sensação
de "perdidos" naqueles "meus" montes e vales mágicos! Passámos a sul dos
<strong>Cornos de Candela</strong>, cruzámos as
<strong>Lamas do Compadre</strong> e a <strong>Biduiça</strong> ... e cruzada
a <strong>Ribeira das Negras</strong> já estava em terreno conhecido! Daí para
a frente, era subir à <strong>Lamalonga</strong> e, eventualmente, aos
<strong>Carris</strong>.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<table
align="center"
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="margin: 1em auto; text-align: center;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzq3jNURMNcldNX7TkHrLZc0887RbQyyX952TWxtMtVW84OxMl9uSpqRAGKxcWdck5_D19-YHt5kTyorTr3Czm2ais7BbT-QeAIgcu4eRB3DIrSzD6DascE5pp5vCGddKkMFY1sRMUbIwXNIXVx27qs-niUWpq8shQR6POx1oSFCDHfNaA8zOMlUVT7g/s3680/DSC06042.JPG"
style="margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="360"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzq3jNURMNcldNX7TkHrLZc0887RbQyyX952TWxtMtVW84OxMl9uSpqRAGKxcWdck5_D19-YHt5kTyorTr3Czm2ais7BbT-QeAIgcu4eRB3DIrSzD6DascE5pp5vCGddKkMFY1sRMUbIwXNIXVx27qs-niUWpq8shQR6POx1oSFCDHfNaA8zOMlUVT7g/s3680/DSC06042.JPG"
width="640"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Progressão para poente, ao longo da Serra do Gerês, 11.06.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<table
align="center"
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinlIoF2Dd7Hc-MWBVRIaoj1sYakGE7kB69eXQD6rG30S_fJlRSPnq4kbSgpxJw8eBTvjUYHYp8sAkvYseti1aLS0SySqENo6bIOgN5jztMDF_uPsJQs5rLS7Ngj0VFGTrlQ5Z_TypQq_ZDd2fTW6iKd6SnzfmCEdmRS9m6nuMN9jNtx4Qb4UE6M1c6-A/s3680/DSC06053.JPG"
style="margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="360"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinlIoF2Dd7Hc-MWBVRIaoj1sYakGE7kB69eXQD6rG30S_fJlRSPnq4kbSgpxJw8eBTvjUYHYp8sAkvYseti1aLS0SySqENo6bIOgN5jztMDF_uPsJQs5rLS7Ngj0VFGTrlQ5Z_TypQq_ZDd2fTW6iKd6SnzfmCEdmRS9m6nuMN9jNtx4Qb4UE6M1c6-A/s3680/DSC06053.JPG"
width="640"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
A travessia das muitas corgas e ribeiras foi uma constante, 11.06.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
</div>
<div style="text-align: justify;">
Mas subir aos <strong>Carris</strong> naquelas condições atmosféricas não
traria mais valias significativas à travessia, até porque entretanto as
abertas regrediram e a chuva passou a mais ou menos contínua. Optei portanto
por cruzar a <strong>Lamalonga</strong> no sentido leste - oeste, cruzando a
cabeceira da Barroca de <strong>Trás da Pala</strong>, em direcção aos
<strong>currais das Abrótegas</strong>. Antes das três da tarde ...
estávamos no estradão dos Carris!
</div>
<div style="text-align: justify;">
<table
align="center"
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="margin-left: auto; margin-right: auto; margin-top: 1em; text-align: center;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioxhTLDbOdNX4g8EhNnKAE51fvTCQ3ejgwoS0AIc0NqB-ncAoS_QCJwjkomd4y77cQ_vePWB-2HLYxBbSPrYigmKxkeejmME5qYQMxgrCGU23h8Ua2B7e3nxxuneMzDRcStncozIdCB6KjsrMqW7ywxDK7_IiU1eme3GkdjmVFcIxmo4C8cdGA_C8Hfw/s3680/DSC06057.JPG"
style="margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="360"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioxhTLDbOdNX4g8EhNnKAE51fvTCQ3ejgwoS0AIc0NqB-ncAoS_QCJwjkomd4y77cQ_vePWB-2HLYxBbSPrYigmKxkeejmME5qYQMxgrCGU23h8Ua2B7e3nxxuneMzDRcStncozIdCB6KjsrMqW7ywxDK7_IiU1eme3GkdjmVFcIxmo4C8cdGA_C8Hfw/s3680/DSC06057.JPG"
width="640"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Subida para as Abrótegas, 11.06.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<table
align="center"
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="margin: 1em auto; text-align: center;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6qNapYCo6NA0UPsYBgmS55UXwohaqFltyB61bMlq36bPMuknQhPLNkjTmxmnXXwD4VvcITnPAIF3mGEU5D-fuQvmT4Xfl84r7Ccjq3gpG4ZxF96XV9XA20oapFXriS5p0Hv8OXCXFBAP2l9h2rMQiJJy0U0-Qrgmgj6xsUlOiaWpjIcejCv9v_b8tdA/s3680/DSC06069.JPG"
style="margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="360"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6qNapYCo6NA0UPsYBgmS55UXwohaqFltyB61bMlq36bPMuknQhPLNkjTmxmnXXwD4VvcITnPAIF3mGEU5D-fuQvmT4Xfl84r7Ccjq3gpG4ZxF96XV9XA20oapFXriS5p0Hv8OXCXFBAP2l9h2rMQiJJy0U0-Qrgmgj6xsUlOiaWpjIcejCv9v_b8tdA/s3680/DSC06069.JPG"
width="640"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
O vale do Alto Homem. Uma só palavra: espectacular!
11.06.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
</div>
<div style="text-align: justify;">
Dado que em 2008 subi aos Carris vindo de Lapela, esta foi a segunda vez que
fiz o estradão dos <strong>Carris</strong> ... 21 anos depois de o ter
descido, com alunos,
<a
href="http://fragasepragas.blogspot.com/2011/02/pitoes-das-junias-fonte-fria-carris.html"
target="_blank"
>em 1989</a
>! A descida do vale do <strong>Alto Homem</strong> é qualquer coisa de
espectacular, mesmo num dia grandemente enevoado como aquele. Mas o
estradão ... ficou baptizado
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: left; margin-right: 2em; margin-top: 1em;"
> <tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<iframe
frameborder="0"
height="256px"
src="http://pt.wikiloc.com/wikiloc/spatialArtifacts.do?event=view&id=1349203&measures=off&title=off&near=off&images=off&maptype=S"
width="400px"
></iframe>
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
como "<em>o quebra molas</em>" pela maioria dos companheiros que fizeram esta
travessia comigo. Efectivamente, custa a acreditar que por ali já passaram
veículos, ligeiros e pesados, durante as décadas em que as Minas dos Carris
estavam em pleno labor. Em Junho de 2010, a maior parte do "estradão" era um
mar de calhaus soltos, na reduzida largura de um carreiro em que a vegetação
se encarregou, nas últimas décadas, de ocupar a restante largura.
</div>
<div style="text-align: justify;">
E findo o estradão, na Ponte de S. Miguel ... o mini-autocarro esperava-nos.
Tínhamos percorrido 26 km de serra, não pelo percurso previsto, sempre com um
dia muito cinzento e chuvoso ... mas todos estávamos felizes pela belíssima
caminhada que tínhamos acabado de fazer. No dia seguinte ... seria a vez da
Serra Amarela! A pernoita foi no <strong>Xurés</strong> galego, em
<strong>Lobios</strong> ... no
<a href="http://www.lusitanohotel.com/" target="_blank">Hotel Lusitano</a>.
</div>
<div style="text-align: center;">
<br />
</div>
<div style="text-align: center;">
<span face='"Trebuchet MS", sans-serif'
>Pode ver o álbum completo da travessia do Gerês neste </span
><a
href="https://photos.app.goo.gl/rand8qnat3BZNDmf9"
target="_blank"
><em><span face='"Trebuchet MS", sans-serif'>link</span></em></a
><span face='"Trebuchet MS", sans-serif'
> ... e o vídeo no <em>Youtube</em>:</span
><br /><br />
<iframe
allowfullscreen=""
frameborder="0"
height="410"
src="http://www.youtube.com/embed/CCfZDbe4bHI?rel=0&hd=1"
width="660"
></iframe>
</div>
8/09/2011
José Carlos Callixtohttp://www.blogger.com/profile/06264873489457291824noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2899940773201333226.post-52319733019317432072010-05-28T19:15:00.007+01:002023-02-23T21:53:50.210+00:00Do Côa à calçada romana da Gata ...em Maio, mês das maias<div style="text-align: justify;">
A 15 de Maio de 2010 estávamos com os Caminheiros em terras de <b>Coruche</b>.
E de 19 a 29 de Maio ... em <b>Vale de Espinho</b> ... com os netos. A velha
ponte, os campos, os lameiros, também continuavam a ver passar gerações ...
mas, agora ... as nossas gerações!
</div>
<div style="text-align: justify;">
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrrGgZJJrSfOdLGuEroiKj36z4q1I2dKeN2tLmOFj63cDatccSlu2saeui7t4AF6AJVb6DfLDL1hI6xw9hsCbjwQoxz_IjvJRBoytb_ZOMtbj3kxEqKGdJpZmVpfybyR25Vx8OonBTGuhoM9t7akl7n77oNtUj2qRGz_RiHIoHOMK629b231I5UPFMXQ/s2552/SNC00054.jpg"
style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="180"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrrGgZJJrSfOdLGuEroiKj36z4q1I2dKeN2tLmOFj63cDatccSlu2saeui7t4AF6AJVb6DfLDL1hI6xw9hsCbjwQoxz_IjvJRBoytb_ZOMtbj3kxEqKGdJpZmVpfybyR25Vx8OonBTGuhoM9t7akl7n77oNtUj2qRGz_RiHIoHOMK629b231I5UPFMXQ/s2552/SNC00054.jpg"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
<span class="gphoto-photocaption-caption"
>A velha ponte do Côa também vê passar gerações...
20.05.2010</span
>
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: right; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieiBRZzz0Qr2mBi2d3Z-shdLmMjf1KYFiawa1u8HKI0y_vmP52CwxWntbSnJKGjo7au4r89RoL-vfen4Yq5P3Ev3xcelylXSaerY47dq-tV1n0sA7dshjcvFs9JsgkkBA5FvOeqQZ1nAtuPAJNfizV2imsAQcW9gMRcu8rZ3lQmLuGZ8zPsspEpHM3OA/s2560/SNC00053.jpg"
style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="180"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieiBRZzz0Qr2mBi2d3Z-shdLmMjf1KYFiawa1u8HKI0y_vmP52CwxWntbSnJKGjo7au4r89RoL-vfen4Yq5P3Ev3xcelylXSaerY47dq-tV1n0sA7dshjcvFs9JsgkkBA5FvOeqQZ1nAtuPAJNfizV2imsAQcW9gMRcu8rZ3lQmLuGZ8zPsspEpHM3OA/s2560/SNC00053.jpg"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
<span class="gphoto-photocaption-caption"
>"<em>Tantos meninos e meninas passaram aqui antes de mim...</em
>"</span
>
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
No dia 26, já sozinhos, voltei à <strong>Serra da Gata</strong>. Dois
meses antes,
<a
href="http://fragasepragas.blogspot.com/2011/09/os-campos-e-lameiros-do-coa-voltaram.html"
target="_blank"
>tinha subido à <strong>Torre Almenara</strong></a
>, mas o apelo era agora o da velha calçada romana que, desde o
<em>Puerto de Castilla</em>, desce a serra até à vila. Desta vez a "sócia"
acompanhou-me ... e o primo "corredor" da
<a
href="http://fragasepragas.blogspot.com/2011/08/de-vale-de-espinho-pesqueiro-e-marvana.html"
target="_blank"
>caminhada à Marvana</a
>
de Maio de 2009...
<span style="font-family: Wingdings; font-size: 11pt;">J</span>!<br />
Por velhos caminhos de terra mais ou menos transitáveis, conseguimos levar o
carro até muito perto do <em><strong>Puerto de Castilla</strong></em
>, no limite entre Castela e a Estremadura espanhola. A partir daí ... os
horizontes abriram-<br />
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: left; margin-right: 2em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUgE4wje2ELe4DTprHi5J8NmoUqiHaK0KkB9Dua7j7W2QVGt1Zzfsxph4KX9xwT_JmIXyednsOhU78RE0gCJOaEHgj22BmXho5TECfWX6-60-0YcKW_gG0ku3fN3WFriE0MRlrmfCQxc9s-2uS6v3yOI1VGqFjjKrd-HNDw3iZLcSqTN2PjrOIOtqpcQ/s3680/143.JPG"
style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="180"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUgE4wje2ELe4DTprHi5J8NmoUqiHaK0KkB9Dua7j7W2QVGt1Zzfsxph4KX9xwT_JmIXyednsOhU78RE0gCJOaEHgj22BmXho5TECfWX6-60-0YcKW_gG0ku3fN3WFriE0MRlrmfCQxc9s-2uS6v3yOI1VGqFjjKrd-HNDw3iZLcSqTN2PjrOIOtqpcQ/s3680/143.JPG"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
<em>Peña Cuarterón</em> e vale de <em>San Blas</em>,
<em>Sierra de Gata</em>, 26.05.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
se para o vale de <strong>San Blas</strong>, numa autêntica e espectacular
vista aérea! Tal como anos antes me acontecia, em situações idênticas, pensar
automaticamente em levar os alunos aos paraísos que eu ia descobrindo ...
agora ocorria-me sempre que tinha de ali levar os Caminheiros. Menos de um ano
depois estariam lá...
<span style="font-family: Wingdings; font-size: 11pt;">J</span>! Ao longo da
descida, a velha calçada romana surgia pontualmente - a <em>via Dalmacia</em>,
que ligava Coria a Ciudad Rodrigo. A <strong>Ermida de San Blas</strong> e a
<em>puente</em> <em>de los dos ojos</em>, complementam os atractivos naturais
<a href="http://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=1816904" target="_blank"
>desta espectacular vertente</a
>.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiV65jekVmgvi9DffSxYGkBxBEzFaBYT-krNYrBMAxhY1eaf_S1ZjIa14obDGY5onOLaV8aoAk9iJLbF9kluJx_TG8CacNUnqyIF6tYFDySKzxcGqfnbj2XZlFfOk6N5Z3Ap0ja75eJ1JAk-6CCqyPGk3vFTQ-ysOsjLgaQhhpoeFBOydzaysDkyfGr9w/s3680/154.JPG"
style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="180"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiV65jekVmgvi9DffSxYGkBxBEzFaBYT-krNYrBMAxhY1eaf_S1ZjIa14obDGY5onOLaV8aoAk9iJLbF9kluJx_TG8CacNUnqyIF6tYFDySKzxcGqfnbj2XZlFfOk6N5Z3Ap0ja75eJ1JAk-6CCqyPGk3vFTQ-ysOsjLgaQhhpoeFBOydzaysDkyfGr9w/s3680/154.JPG"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
<em>Via Dalmacia</em>, calçada romana Pto de Castilla - Gata,
26.05.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: right; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtmIb2Uvgdal0sFgmrQdY-5m8R3V4vL1TR_fPcK4POWaXWWZmea_GoLuMSR4wgrQUEl943lU1M5nqFyUS7uuscejNLnC_LkhK08Y5kVqT29zqn9Ic269Euqo_YhVJjWgzLCzgG9XhzzPEALx037SR7AfISwkU2gYBGQ8kJzEoBV9qOjNpB3EOneB11Rw/s3680/194.JPG"
style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="180"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtmIb2Uvgdal0sFgmrQdY-5m8R3V4vL1TR_fPcK4POWaXWWZmea_GoLuMSR4wgrQUEl943lU1M5nqFyUS7uuscejNLnC_LkhK08Y5kVqT29zqn9Ic269Euqo_YhVJjWgzLCzgG9XhzzPEALx037SR7AfISwkU2gYBGQ8kJzEoBV9qOjNpB3EOneB11Rw/s3680/194.JPG"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
<em>Puente de los dos ojos</em>, vale de San Blas, Gata, 26.05.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
Chegados a Gata, de ruínhas típicas ao estilo medieval ... havia que voltar a
subir; o carro estava no <em>Puerto de Castilla</em>. E subimos.
Regressámos ao <em>Puerto</em> pouco passava das duas e meia da tarde ... e
ali próximo outro apelo era o Pico <strong>Jañona</strong>, o "irmão gémeo" do
Xálima, pouco mais de 100 metros mais baixo do que ele. Sabendo embora que o
"primo corredor" me iria bater aos pontos, propus-lhe irmos até lá, o que foi
logo aceite. A terceira "elementa" do grupo é que preferiu esperar por nós no
carro.<br />
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-pORmk64Vun4BllAweTJvAQ0fpbOs0JdgoVRjr7wy2cN36kosqVW9IyuJkdjkoXqg6viW0QWpLwyiNi9alz11R_7unUwUHIgcSd8iZwuqtrOT0RH3OA_yQeIQMSu3bDXT1AIpRAnzAeFBzSSme4-SgECnDRQlOMjFN-S_14XY8-2E27008OBsvSCBeA/s3680/244.JPG"
style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="180"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-pORmk64Vun4BllAweTJvAQ0fpbOs0JdgoVRjr7wy2cN36kosqVW9IyuJkdjkoXqg6viW0QWpLwyiNi9alz11R_7unUwUHIgcSd8iZwuqtrOT0RH3OA_yQeIQMSu3bDXT1AIpRAnzAeFBzSSme4-SgECnDRQlOMjFN-S_14XY8-2E27008OBsvSCBeA/s3680/244.JPG"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Vila de Gata, com a Torre Almenara ao fundo, 26.05.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: right; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPWWaG1gYE-IjZYeNzOVXKjA91K9ZekP1veMq0d2NOMAWXyP9tAiVt0FSkY6t0KaYpaJlpggDuKDhrNn9t3-cSSmy1BDQEryxMeijVV8bXb7RaaPJi6U86zlD-aNna_tqRQ0b_9ZM0J5OZx1Mi2TNx6MFFUUOJvEA_68YvfZz-d-MftNSTJS2nFdkB1g/s3680/280.JPG"
style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="180"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPWWaG1gYE-IjZYeNzOVXKjA91K9ZekP1veMq0d2NOMAWXyP9tAiVt0FSkY6t0KaYpaJlpggDuKDhrNn9t3-cSSmy1BDQEryxMeijVV8bXb7RaaPJi6U86zlD-aNna_tqRQ0b_9ZM0J5OZx1Mi2TNx6MFFUUOJvEA_68YvfZz-d-MftNSTJS2nFdkB1g/s3680/280.JPG"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Cume do Pico Jañona (1362m alt.), <em>Sierra de Gata</em>, 26.05.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
E lá fomos. O troço final de subida ... é penoso: 170m de desnível em 650
metros de percurso ... 26% de inclinação! Mas, ao contrário de Maio de
2009, agora eu já estava mentalizado para ver o primo subir o Jañona à mesma
velocidade de tudo o resto ... e subiu...
<span style="font-family: Wingdings; font-size: 11pt;">J</span>! 10 minutos
depois eu chegaria lá...
<span style="font-family: Wingdings; font-size: 11pt;">J</span>! <br />
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="margin: 1em auto; text-align: center;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFgEheYGwy0ZffBPg9V545bcpLWhLAORNDUo-AnlpSAhvxQNBNLeYzn_Yk-NK_PL-Nc-LoX77qI9zSLjiJEftc-dR-UIVcm4AZzU1_Wt4HWc6_A5vgzCT1fVfm4uG1sJvemx2dadOOwYlWJXVGvDcdWd3NREOCi-afLyUy3rTDrvhh7V4OX5MHg_Q7Xw/s1271/Fullscreen%20capture%2026-05-2010%20191401.bmp.jpg"
style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="336"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFgEheYGwy0ZffBPg9V545bcpLWhLAORNDUo-AnlpSAhvxQNBNLeYzn_Yk-NK_PL-Nc-LoX77qI9zSLjiJEftc-dR-UIVcm4AZzU1_Wt4HWc6_A5vgzCT1fVfm4uG1sJvemx2dadOOwYlWJXVGvDcdWd3NREOCi-afLyUy3rTDrvhh7V4OX5MHg_Q7Xw/s1271/Fullscreen%20capture%2026-05-2010%20191401.bmp.jpg"
width="640"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Os três membros da "equipa" da <em>Via Dalmacia</em> (calçada romana
da Gata) e os dois "conquistadores" do Pico Jañona, 26.05.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<div style="text-align: right;">
<blockquote>
(ver o álbum completo neste
<em
><a href="https://photos.app.goo.gl/RvhitBGxVDyJbHoH7" target="_blank"
>link</a
></em
>)
</blockquote>
</div>
<br />
Mas estávamos em Maio ... mês das maias. Primeiro a giesta branca e,
depois, a amarelo cerrado, as giestas cobrem os campos e as encostas de
<strong>Vale de Espinho</strong> e de toda a raia transcudana. Dia 28, véspera
de regressarmos desta movimentada estadia em Vale de Espinho, deambulei pelos
campos, saboreando as cores e os cheiros daquela Natureza inspiradora.<br />
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: left; margin-right: 1em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvwM5ZFuYgNyyHc3PIKDFeNQ-uO1h2vcFiQn6o6Q-KoTCYxTsVGUq8N1b1JS0eOe09-3PS2nq_hiPEjkClEtXnMkHT_tsCXZCdGfjD20N5lvvCgobyYY3LncZmNGGLjCZgisPL0vKrkqFiJMbwZv0t_vcxpQFLBpKHmVnXjASzwCxZ0D9hfVsCbOJMSg/s2560/SNC00128.jpg"
style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="180"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvwM5ZFuYgNyyHc3PIKDFeNQ-uO1h2vcFiQn6o6Q-KoTCYxTsVGUq8N1b1JS0eOe09-3PS2nq_hiPEjkClEtXnMkHT_tsCXZCdGfjD20N5lvvCgobyYY3LncZmNGGLjCZgisPL0vKrkqFiJMbwZv0t_vcxpQFLBpKHmVnXjASzwCxZ0D9hfVsCbOJMSg/s2560/SNC00128.jpg"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Maio, mês das maias: campos de Vale de Espinho, 28.05.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: right; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYYcQIj1oJb-EOtm7nlfDYPBw1ko5KfIEXA_GJtSlGzzWAa4L4H2IOCQuaM5ACdUJN-Hy1bjlaBpZQ2xEqIwUwBm5AORCxJma1YqNYxSGuxYVKisJAT2RUI7DgoUjLXKMGacZX70H-vsllRKEPvuuXCs613ZJAxnhdjcteKRhLnzVIwjFJvm3ZfAbcPQ/w640-h360/SNC00092.jpg"
style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="180"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYYcQIj1oJb-EOtm7nlfDYPBw1ko5KfIEXA_GJtSlGzzWAa4L4H2IOCQuaM5ACdUJN-Hy1bjlaBpZQ2xEqIwUwBm5AORCxJma1YqNYxSGuxYVKisJAT2RUI7DgoUjLXKMGacZX70H-vsllRKEPvuuXCs613ZJAxnhdjcteKRhLnzVIwjFJvm3ZfAbcPQ/w640-h360/SNC00092.jpg"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Maio, mês das maias: campos de Vale de Espinho, 28.05.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: left; margin-right: 1em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYmJkifApeD-KzK6j213guxCGGofcMtYVOekCjn9dP_KaHZempZWu9BtO1GwtbCh77eCTvT7wO3N5ylpbeKX69XaLG__KUteMP5GveLzjcwpvMDNpeJO5B5E-YTTgFKKbd4e9xuXH6pmHyG72J8Wo7vJAE5_w0nbzjsPrEzvPF8LkBPbWFQfzC3iYn_Q/w640-h360/SNC00085.jpg"
style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="180"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYmJkifApeD-KzK6j213guxCGGofcMtYVOekCjn9dP_KaHZempZWu9BtO1GwtbCh77eCTvT7wO3N5ylpbeKX69XaLG__KUteMP5GveLzjcwpvMDNpeJO5B5E-YTTgFKKbd4e9xuXH6pmHyG72J8Wo7vJAE5_w0nbzjsPrEzvPF8LkBPbWFQfzC3iYn_Q/w640-h360/SNC00085.jpg"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Na floresta de "<i>fieitos</i>", Vale de Espinho, 28.05.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: right; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZn1XElpGq5utSK0PgYcUIk5dZADk77m91XtTNHuajuUe35gKdcnMo-4GbqYkqrTbiE43XacVX3WKnQ21aqiF3BI3FscUapJdDddvtoa7u07arTcd-zUynmL_igUVAcCGQss6RMCh2X1BRhZXPhH3tekcyNm3KbdNQk3IM2G7W41cRDznpNdziT7jIYg/w640-h360/SNC00091.jpg"
style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="180"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZn1XElpGq5utSK0PgYcUIk5dZADk77m91XtTNHuajuUe35gKdcnMo-4GbqYkqrTbiE43XacVX3WKnQ21aqiF3BI3FscUapJdDddvtoa7u07arTcd-zUynmL_igUVAcCGQss6RMCh2X1BRhZXPhH3tekcyNm3KbdNQk3IM2G7W41cRDznpNdziT7jIYg/w640-h360/SNC00091.jpg"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
O rosmaninho contrasta no verde, 28.05.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
</div>
<div style="text-align: right;">7/09/2011</div>
José Carlos Callixtohttp://www.blogger.com/profile/06264873489457291824noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2899940773201333226.post-57615966376710935432010-05-04T18:46:00.044+01:002023-02-23T17:46:28.957+00:00Polos camiños do fín da terra ... e das terras de Montemuro à Serra Amarela<div style="text-align: justify;">
Com os amigos a que chamávamos o "grupo dos sete" e
depois dos cruzeiros no Douro, das terras de
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 2em; margin-top: 1em;">
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipZ6Bwdut4mQQxjTXnBWhMfEc8xCsY_56LuQs2R3SbU9jOUSNMiunasHMVPDJQz9AqMF9c-OzXA8NtNQd0Q3K4T-26C7tb7UXP9rC_Yq6FdsSExPr5HJkNwJY51J25hx925nfYJlN4Sftp9xgc1b4gmpiJ88qiEY-VdPjuMl-7ZYWKC6-vUy-vREUaCg/s3680/005%20(2).JPG" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipZ6Bwdut4mQQxjTXnBWhMfEc8xCsY_56LuQs2R3SbU9jOUSNMiunasHMVPDJQz9AqMF9c-OzXA8NtNQd0Q3K4T-26C7tb7UXP9rC_Yq6FdsSExPr5HJkNwJY51J25hx925nfYJlN4Sftp9xgc1b4gmpiJ88qiEY-VdPjuMl-7ZYWKC6-vUy-vREUaCg/s3680/005%20(2).JPG" width="400" /></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Ria de Muros, 10.04.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<a href="http://fragasepragas.blogspot.com/2011/08/em-terras-de-freixo-de-espada-cinta-e.html" target="_blank">Freixo de Espada-à-Cinta</a>, de um
<a href="http://fragasepragas.blogspot.com/2011/08/caminheiros-e-terras-raianas-agosto-de.html" target="_blank">Outono na raia</a>
e de uma
<a href="http://fragasepragas.blogspot.com/2011/08/primavera-branca-em-terras-de-somiedo.html" target="_blank">Primavera em Somiedo</a>, em Abril de 2010 rumámos a <strong>Santiago de Compos-tela</strong> e às
terras galegas de <strong>Fisterra</strong>, da
<em><strong>costa da morte</strong></em> e das
<strong><em>rías baixas</em></strong>. De 8 a 11 de Abril ... esta <em>xira</em> galega proporcionou-nos o
relembrar das belas paisagens celtas da Galiza.<br />
Uma semana depois estávamos no Algarve, com os
<strong>Caminheiros Gaspar Correia</strong>, numa actividade de fim de semana
que contou com duas belas caminhadas, na
<strong><a href="http://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=2001880" target="_blank">Serra de Monchique</a></strong>
e no
<a href="http://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=2001885" target="_blank">litoral de <strong>Portimão</strong></a><span style="text-align: left;">.</span>
</div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin: 1em auto; text-align: center;">
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfrQySTEk3ODeyCESDLk__9kepaFcoACWxZVUR7-S8XdkWwXCIO-rT-Y4oyE0C5IxEfvxMrSGn2kFCDv5p2CNpAtXie5jTN6lOuMQeJjYyWKM3U4nk9kOMBu6HGQxMo5hE4phWDGhfw_6_Ih4v_243TRzwX_OHlt9aTN6OP5aLJr4zble9hP3XE-eODQ/w640-h360/070.JPG" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfrQySTEk3ODeyCESDLk__9kepaFcoACWxZVUR7-S8XdkWwXCIO-rT-Y4oyE0C5IxEfvxMrSGn2kFCDv5p2CNpAtXie5jTN6lOuMQeJjYyWKM3U4nk9kOMBu6HGQxMo5hE4phWDGhfw_6_Ih4v_243TRzwX_OHlt9aTN6OP5aLJr4zble9hP3XE-eODQ/w640-h360/070.JPG" width="640" /></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
<em>Os camiños do fín da terra entran polo mar adentro!</em> Cabo Fisterra, fim da terra galega, 10.04.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 2em; margin-top: 1em;">
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitWzs0PXzr2W2Pa9h5RGD91bMxrkUZ2UskdpAnW6-l6-fS1WHO-BxZNtx5aDu_tjjfXRDjN3rwWdzxDLdE_0Py5-qfkvzo1rmRSmKddGEVNHoueP39QWHYbGaOoRozLBjLBQfdir7NKpqo/s1600/DSC_9606.JPG" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitWzs0PXzr2W2Pa9h5RGD91bMxrkUZ2UskdpAnW6-l6-fS1WHO-BxZNtx5aDu_tjjfXRDjN3rwWdzxDLdE_0Py5-qfkvzo1rmRSmKddGEVNHoueP39QWHYbGaOoRozLBjLBQfdir7NKpqo/s200/DSC_9606.JPG" width="131" /></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Montemuro, 1.05.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; margin-top: 1em;">
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRjakhZM0GikkG-jugT561WZT9yrD1A7NnjDVTtjudbHBCZj8TQ009j5RBePV1wC8ckzhXkJvS8J2hF2bp6S2nLJ4o8WvbvgUZoa2tpzGoGWXPTZngjOBLXcrxTVAmW27v5bovpaWzD4gg/s1600/DSC_9700.JPG" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRjakhZM0GikkG-jugT561WZT9yrD1A7NnjDVTtjudbHBCZj8TQ009j5RBePV1wC8ckzhXkJvS8J2hF2bp6S2nLJ4o8WvbvgUZoa2tpzGoGWXPTZngjOBLXcrxTVAmW27v5bovpaWzD4gg/w400-h266/DSC_9700.JPG" width="400" /></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Aldeia abandonada de Levadas, Montemuro, 1.05.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-bottom: 2em; margin-right: 2.1em;">
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUXbgjCBVT1fiCAE2EvvXsxpigWdGzmYx6XPl4BTI6ArwO4qDgbLYYvF3Lxc02z654BYQHQsUs5snxyVow2iTYjBWZAotFZwBSQuHxQL2lID3BZuNeTrcV0GO0NCgTFv0WOEqU_WuhhlZ5/s1600/DSC_9712.JPG" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUXbgjCBVT1fiCAE2EvvXsxpigWdGzmYx6XPl4BTI6ArwO4qDgbLYYvF3Lxc02z654BYQHQsUs5snxyVow2iTYjBWZAotFZwBSQuHxQL2lID3BZuNeTrcV0GO0NCgTFv0WOEqU_WuhhlZ5/s320/DSC_9712.JPG" width="214" /></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Os "guardiões" da aldeia de Levadas...
<span style="font-family: Wingdings; font-size: 11pt;">J</span>
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<br />
<div><br /></div>
<div>
Nos primeiros dias de Maio, rumámos à <strong>Serra de Montemuro</strong> ...
e ao <strong>Gerês</strong>!
</div>
<div><br /></div>
<div><br /></div>
<div><br /></div>
<div>
<div style="text-align: justify;"><br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em Junho, eu ia ser responsável, nos Caminheiros, por uma actividade em cada
uma daquelas serras, para parte das quais se impunha um reconhecimento
prévio. Nos dois primeiros dias de Maio, eu, a "sócia" e dois outros
caminheiros fizemos esse reconhecimento em <b>Montemuro</b> ... para ainda
na tarde do dia 2 nós dois seguirmos de Montemuro para o <b>Gerês</b>;
vantagens de estarmos ambos em "férias eternas"...
<span style="font-family: Wingdings; font-size: 11pt;">J</span>
</div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 2em;">
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh674B5OwvBxKsOVc5sp5nSMr5fS5ggiLOMEs0jugJOLJx9YgDKisnFB4VFzOO1HWxmYHc4PlvGVw0Tin6bkgKToLm7x3bp_PxKXKuN4XPtHHOUAbgFvSmGbwq2oLXQYoQZidEfFIkQXr0k/s1600/Montemuro.jpg" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="201" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh674B5OwvBxKsOVc5sp5nSMr5fS5ggiLOMEs0jugJOLJx9YgDKisnFB4VFzOO1HWxmYHc4PlvGVw0Tin6bkgKToLm7x3bp_PxKXKuN4XPtHHOUAbgFvSmGbwq2oLXQYoQZidEfFIkQXr0k/s400/Montemuro.jpg" width="400" /></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Cume da Serra de Montemuro (1382m alt.), 2.05.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<div style="text-align: justify;">
No <b>Gerês</b>, tomámos <strong>Lobios</strong> como base. <b>Lobios</b>,
no <strong>Xurés</strong> galego, é uma excelente base para qualquer ponto
do Gerês, já que fica perto de tudo. E viemos a conhecer nesta
<em>xira</em> o seu excelente
<a href="http://www.lusitanohotel.com/" target="_blank">Hotel Lusitano</a>;
com óptimo serviço e excelentes preços, o Lusitano passou a ser a nossa base
de referência ... e até para o grupo de Caminheiros, das duas vezes que já
lá os levei. E sabe sempre bem conhecer a história do avô paterno dos seus
actuais gerentes, que procedente do vizinho concelho de Amares foi trabalhar
nas minas das Sombras e por ali se radicou. Assim nasceu, por iniciativa
daquele português e duma galega de Lobios, a <em>Fonda Lusitano</em>, como
também é conhecido ainda hoje.
</div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 2em; margin-top: 1em;">
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_SaO4Z1TMql45SfOJpBRuR82o4NqG4Yo6tPVuloHGvbNzUNdITcgyIoeVJ4mFFg7K18pw14PS4PA97UTC3z8tO-udErQYWswwToVm7752VJfVtKxvHYzT-Xx8xPerYShfwCRoMQuG3MJz/s1600/021.JPG" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_SaO4Z1TMql45SfOJpBRuR82o4NqG4Yo6tPVuloHGvbNzUNdITcgyIoeVJ4mFFg7K18pw14PS4PA97UTC3z8tO-udErQYWswwToVm7752VJfVtKxvHYzT-Xx8xPerYShfwCRoMQuG3MJz/s400/021.JPG" width="400" /></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Sobre o vale do Cabril, Serra Amarela, 3.05.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<div style="text-align: justify;">
O objectivo desta deslocação ao Gerês era fazer um reconhecimento na
<strong>Serra Amarela</strong>, com vista à caminhada complementar da
travessia do Gerês, prevista como actividade extra para o mês seguinte. Tive
inicialmente prevista a travessia no sentido Portela do Homem -
<strong>Lindoso</strong>, pelo que no dia 3 de Maio fizemos uma caminhada ao
longo do <strong>vale do Cabril</strong>, partindo do estradão do
<strong>Muro</strong> e tentando chegar aos geodésicos do
<strong>Rebordo</strong> e da <strong>Louriça</strong>. As características e
a inclinação do terreno e da vegetação não me aconselharam contudo a levar o
grupo por ali, mesmo tratando-se de uma caminhada extra. Ainda subimos
à <strong>Louriça</strong>, mas como descer sempre pelo estradão seria
monótono, teria de encontrar alternativas.
</div>
E as alternativas foram-se esboçando no dia seguinte. Deixando o carro na
<strong>Portela do Homem</strong>, fiz uma
<a href="http://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=1348483" target="_blank">caminhada solitária</a>
na Serra Amarela, subindo à <strong>Chã da Broca</strong>,
<strong>Cruz do Touro</strong>, <strong>Ruivas</strong> e
<strong>Ramisquedo</strong>. Que caminhada fabulosa! Os Caminheiros não podiam
perder aquela maravilha! E do Ramisquedo avancei até ao ponto onde havia
estado na véspera, no estradão que desce da <strong>Louriça</strong>, já que
ainda não tinha posto de lado a ideia de, no mês seguinte com o grupo,
completar a travessia até ao Lindoso.
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; margin-top: 1em; text-align: center;">
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3HNpBb3e_V7UyI4Arn6E2hP8G-AiAUEi2rtlFtjjgrw551lD3aZEYxcED0HW9j7a4okV4bKa7PamztupRCZcGDHB_twEOHKpVlGGFXL0kvsi5DJhMkCZzxtl-Ewb4cVT1DN6QmZl-1WU232Gcag9aeNhZEkrXscvCnV9zQkN-iS1-JadElEll6Bi5KQ/w640-h360/13.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="356" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3HNpBb3e_V7UyI4Arn6E2hP8G-AiAUEi2rtlFtjjgrw551lD3aZEYxcED0HW9j7a4okV4bKa7PamztupRCZcGDHB_twEOHKpVlGGFXL0kvsi5DJhMkCZzxtl-Ewb4cVT1DN6QmZl-1WU232Gcag9aeNhZEkrXscvCnV9zQkN-iS1-JadElEll6Bi5KQ/w640-h360/13.jpg" width="640" /></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Serra Amarela, à vista da albufeira de Vilarinho da Furna, 4.05.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;">
<tbody>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0KRxnXIevhpZqq-GcVL7dxU3eLhv1BQXx1W4pWbnfx147V-j581U9pCQKL0EXGNf6cwi9-HRUFl1P9bGhXn39MW-kddQ4W9VXp7PmtH-SffWZo5u286RfPjNykTNSR65KYvfD1epl0XlJfldsXRJ0dhHlBeRWTw1n5izH7gCbCT17vWU2D0k9a9f_8A/s3680/090.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2070" data-original-width="3680" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0KRxnXIevhpZqq-GcVL7dxU3eLhv1BQXx1W4pWbnfx147V-j581U9pCQKL0EXGNf6cwi9-HRUFl1P9bGhXn39MW-kddQ4W9VXp7PmtH-SffWZo5u286RfPjNykTNSR65KYvfD1epl0XlJfldsXRJ0dhHlBeRWTw1n5izH7gCbCT17vWU2D0k9a9f_8A/w640-h360/090.JPG" width="640" /></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Serra Amarela, 4.05.2010 (clique para ver o
<a href="https://photos.app.goo.gl/NaYJtB33XPw4CDmR8" target="_blank">álbum completo</a>)
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<br /><div style="text-align: justify;">Mas, naquele dia, havia que voltar à <strong>Portela do Homem</strong>.
Procurando sempre não repetir caminho, contornei as
<strong>Ruivas</strong> pelo sul, desci ao vale do
<strong>Azevinheiro</strong>, voltei a subir já a leste da Cruz do Touro e,
depois de um pequeno troço comum, desci o estradão do Cortado do
<strong>Calvo</strong>, com espectaculares panorâmicas sobre a albufeira de
<strong>Vilarinho das Furnas</strong>.</div></div>
<div>
O programa estava delineado para a actividade caminheira dos feriados de
Junho...<br />
<div style="text-align: right;">6/09/2011</div>
</div>
José Carlos Callixtohttp://www.blogger.com/profile/06264873489457291824noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2899940773201333226.post-43446746699653079722010-03-20T09:16:00.017+00:002023-02-22T15:04:52.853+00:00Dos caretos de Lazarim ao megalitismo de Almendres ... nas bodas de prata caminheiras!<div style="text-align: justify;">
De 13 a 15 de Fevereiro de 2010, no Carnaval, a "família"
<strong>Caminheiros Gaspar Correia</strong> tinha agendada uma fabulosa
actividade em terras de <strong>Lamego</strong>, tendo por tema central
precisamente o tradicional Carnaval<br />
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 2em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_8vgqojwGEHOBfCRSEZ2vJUVADtcbrC38tj9aYwQYhb7Y9MGSuNOS_BzdC2YkUu7n3OLnYhDKXNqJ9B-dhiWlDFK5cSNPcoSTmDqFURGkNZfG7V7X_uBDuzZpo4DP6AAABBJPvvTYjRPD/s1600/DSC04162.JPG"
style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="170"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_8vgqojwGEHOBfCRSEZ2vJUVADtcbrC38tj9aYwQYhb7Y9MGSuNOS_BzdC2YkUu7n3OLnYhDKXNqJ9B-dhiWlDFK5cSNPcoSTmDqFURGkNZfG7V7X_uBDuzZpo4DP6AAABBJPvvTYjRPD/s200/DSC04162.JPG"
width="200"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Em terra de <em>Caretos</em>, 13.02.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
de <strong>Lazarim</strong> e os seus célebres "<strong>caretos</strong>".
Partindo de Lazarim, no sábado
<a href="http://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=2000037" target="_blank"
>subimos a serra</a
>
até às típicas aldeias de <strong>Meijinhos</strong> e
<strong>Melcões</strong>, descendo depois para <strong>Lalim</strong>. Belas
panorâmicas, num ambiente perfeitamente rural e "perdido" na serra e no tempo.
E, finda a caminhada, integrámo-nos nos festejos carnavalescos de Lazarim,
assistindo inclusivamente à confecção dos célebres caretos.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: right; margin-left: 2em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNBlD5Rw-8sQw0STin8YLhHnwRi6sTrI8NkcVXDIAU1QXu9OV458Mr8qmue2Q0S3D_f-vM54c3fYMe5JSrblYyh6qNzxNosKpd0EIqeKI7ITbBqXNh876nc4eCm8cbXIobJHF0tBCx8r8hp9qw9_DFsacoYIrmFZGmPpLhm0GiHyyQex241V4kM7hlCw/w400-h225/DSC04181.JPG"
style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="225"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNBlD5Rw-8sQw0STin8YLhHnwRi6sTrI8NkcVXDIAU1QXu9OV458Mr8qmue2Q0S3D_f-vM54c3fYMe5JSrblYyh6qNzxNosKpd0EIqeKI7ITbBqXNh876nc4eCm8cbXIobJHF0tBCx8r8hp9qw9_DFsacoYIrmFZGmPpLhm0GiHyyQex241V4kM7hlCw/w400-h225/DSC04181.JPG"
width="400"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Descida para Mazes, Rio do Santo, 14.02.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
Domingo, a caminhada começou no alto de <strong>Parafita</strong>. Temperatura
... -3,2º negativos! E que bela caminhada! Nas faldas da
<strong>Serra de Bigorne</strong>, subimos primeiro ao longo do vale do Rio
das Poldras, rumo à aldeia abandonada de <strong>Antas</strong>. Depois, e
antes de atravessarmos a aldeia de <strong>Mazes</strong>, esperava-nos uma
espectacular descida ao longo do Rio do Santo.<br />
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 2em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<iframe
frameborder="0"
height="256px"
src="http://pt.wikiloc.com/wikiloc/spatialArtifacts.do?event=view&id=2000040&measures=off&title=off&near=off&images=off&maptype=S"
width="400px"
></iframe>
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table style="width: 235px;">
<tbody>
<tr>
<td
align="center"
style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: initial; background-origin: initial; background-position: 0% 50%; background-repeat: no-repeat; background-size: initial; background: url(https://picasaweb.google.com/s/c/transparent_album_background.gif) no-repeat left; height: 154px; margin-bottom: 1em;"
>
<a href="https://photos.app.goo.gl/r1RwthBF4sfWo9cXA" target="_blank"
><img
height="144"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDnLK3ATm9IafWJBbvGBaW3FRrwaWcv5KXW79SIsEtZf52oxrlLBWMSZOsHkncCZ0oidqBpr-k5jlQ-m4rA_WhPY35hns5OSM7sVxmRqEaMT7IX8pWwSEIuQ8p2mzpiibO2fjyeout7ht-/s1600/DSC04162.JPG"
style="margin: 2px 0px 0px 2px;"
width="220"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td
style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 11px; text-align: center;"
>
<a
href="https://photos.app.goo.gl/r1RwthBF4sfWo9cXA"
style="color: #4d4d4d; font-weight: bold; text-decoration: none;"
target="_blank"
>Clique para ver o álbum no Picasa</a
>
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<br />
As baixas temperaturas permitiram-nos em diversos pontos apreciar belas
estalactites de gelo. Regressados a Lazarim, voltámos às comemoraçõs do
Carnaval. E no dia seguinte, em <strong>Lamego</strong>, a actividade não
acabaria ... sem um belo nevão a dar à cidade o ar do inverno em que
estávamos! No regresso a Lisboa, até parte da A24 e da A25 estiveram
temporariamente cortadas pela neve!<br />
<br />
Uma semana depois de regressarmos, no dia 23 de Fevereiro ... éramos
<b>tri-avós</b>...
<span style="font-family: Wingdings; font-size: 11pt;">J</span>! Com quase
exactamente 2 anos de diferença, a neta até aí mais nova ... ganhou uma
irmã... <span style="font-family: Wingdings; font-size: 11pt;">J</span>.<br />
E 2010 era um ano também especial para a minha "família" caminheira: o Grupo
celebrava as suas bodas de prata, o 25º aniversário! Como eu gostava de ter
pertencido a esta "família" desde início...! Continuando
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 2em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxozdBbl3lPhmzFKkv45vUfybCTrdVMN5n7iePoHMq9GlTdmGSmPZH1dU7deATP-dmD9mx7DSNkorwY3ycgzN8OTd0jQ49cY4BJ_R3Y3G72Qf4kwVLCchNWBLHZlmeDBRt95sS9o3w44sz/s1600/evora+070.jpg"
style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="158"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxozdBbl3lPhmzFKkv45vUfybCTrdVMN5n7iePoHMq9GlTdmGSmPZH1dU7deATP-dmD9mx7DSNkorwY3ycgzN8OTd0jQ49cY4BJ_R3Y3G72Qf4kwVLCchNWBLHZlmeDBRt95sS9o3w44sz/s200/evora+070.jpg"
width="210"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Sobre os campos de Évora, 11.02.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
a fazer parte da Direcção, estive naturalmente envolvido nas comemorações ...
a começar pela preparação da caminhada de aniversário, em Março. Com dois
outros elementos, fizemos o respectivo reconhecimento no terreno em 11 de
Fevereiro e 4 de Março; e a 20 de Março lá estávamos, orgulhosos de uma tão
longa vida como Grupo, nas alentejanas e megalíticas terras de
<strong>Almendres</strong> e em <strong>Évora</strong>.<br>
Para as bodas de prata caminheiras, fui também responsável pela compilação da
história do Grupo, sob a forma de uma brochura comemorativa, distribuída a
todos os Caminheiros que participaram na comemoração ... comemoração que,
finda a caminhada, decorreu em
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 2em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<iframe
frameborder="0"
height="256px"
src="http://pt.wikiloc.com/wikiloc/spatialArtifacts.do?event=view&id=2000636&measures=off&title=off&near=off&images=off&maptype=S"
width="400px"
></iframe>
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: right; margin-left: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=explorer&chrome=true&srcid=0B1e8q-wkaJbKOGNiMTEzMzktNmIzZi00ZmY4LThjZGMtYWI4ZDNkNjBjYWVh&hl=pt_PT"
style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
target="_blank"
><img
border="0"
height="300"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoEZ6hXfD4VXtKd4gHH8dpSgHR88CFpfzcjkzSjQ4FN9xJzmo08S6LbYhuBsCUrPnNKlTF-G_79tjJ0WDtd2B-S-4l1HDMRLKgFYRwXePsViisJFpaNzy6BET95G9MYGC6kXxF9LKJZPgm/s320/brochura.jpg"
width="215"
/></a>
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<b>Évora</b>, complementada por um lauto jantar
comemorativo e abrilhantada pelo Grupo de Cantares de Évora.
</div>
<div style="text-align: right;">5 de Setembro de 2011</div>José Carlos Callixtohttp://www.blogger.com/profile/06264873489457291824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2899940773201333226.post-41946128166107825892010-03-13T15:34:00.002+00:002023-02-22T14:28:29.337+00:00Os campos e lameiros do Côa voltaram à vida!<div style="text-align: justify;">
As "aventuras" do ano de 2010 começaram com uma caminhada em
<strong>Tremês</strong>, próximo de Santarém, no dia<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 2em; margin-top: 1em;">
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpWgTYG3cYypQl5DsrcbXeON8Kbowvigg78MBYOSUlZ4bMpxQd7rorUf8Oa7rSuhcrmccFYiLZGLoVUaoTVwD_clzse221B0dp0xF3pDt8OCq5Sq1lvDQo4K1GepLFgadJ8SdNz663bm3h/s1600/SNC00030.jpg" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpWgTYG3cYypQl5DsrcbXeON8Kbowvigg78MBYOSUlZ4bMpxQd7rorUf8Oa7rSuhcrmccFYiLZGLoVUaoTVwD_clzse221B0dp0xF3pDt8OCq5Sq1lvDQo4K1GepLFgadJ8SdNz663bm3h/s400/SNC00030.jpg" width="400" /></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
A velha ponte vê de novo passar o Côa transbordando as margens,
19.01.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
16 de Janeiro. Dois dias depois ... estava em
<strong>Vale de Espinho</strong>. O Inverno de 2009/2010 foi bastante chuvoso
... e os campos e lameiros do <strong>Côa</strong> foram felizmente
voltando à vida. Em Janeiro, Março e Abril, palmilhei aquelas minhas
terras sagradas, do <strong>vale da Maria</strong> ao
<strong>Alcambar</strong> e ao <strong>Espírito Santo</strong>, da
<strong>Ervaginha</strong> aos <strong>Urejais</strong> e às
<strong>Fontes Lares</strong>, às <strong>Braciosas</strong>, às
<strong>Colesmas</strong>. Maravilhei-me com a maravilha das águas
transbordando as margens, dando côr e vida às paisagens ribeirinhas. Com a
minha "sócia" de sempre, subimos a velha <em>quelhe</em> das pedras,
deliciámo-nos com a água divina das Fontes Lares, deixámo-nos embalar pela
energia do barroco "sagrado", a energia que tinha voltado a dar vida àqueles
campos, depois da tragédia que eu tinha contemplado meio ano antes.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; margin-top: 1em; text-align: center;">
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5mEV6YttLPJ-4R01fVNrd2X5HYLdz7lp9sM-H3PRO9E_9PZsDb5JxiZ2mvb14LBzI7os9iDwFgeoHhnoZZPg8UjDtiTHnDKjfrsTIkHqBej2TiAigXyAUnAnr3F1o82P8Ko_f1EaHHemJDgyFWZr7tfHLQ9UzDwo_Hh-PXQm8OPn_GQYIxzeq9A10dA/s2560/SNC00063.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5mEV6YttLPJ-4R01fVNrd2X5HYLdz7lp9sM-H3PRO9E_9PZsDb5JxiZ2mvb14LBzI7os9iDwFgeoHhnoZZPg8UjDtiTHnDKjfrsTIkHqBej2TiAigXyAUnAnr3F1o82P8Ko_f1EaHHemJDgyFWZr7tfHLQ9UzDwo_Hh-PXQm8OPn_GQYIxzeq9A10dA/s2560/SNC00063.jpg" width="640" /></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Ribeira do Vale da Maria, 19.01.2010: impressionate!
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;">
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyEJ-jZsgHd6CnAxUmMun8KxmHGjgyqWeMVGaPar0JZQKpzZUUCTH3dghhTDYoVw4buM69pNmjbcBKngFbQI-mnOPf-YFgXst6nLkkTHJTLhjJJKw9UAOmE0RGOx3pwbNBZJQ3jjezGuOejszJfE_MKlRBVKQna92pjG31OrsvDmXM5m1F0xcTHi9hxQ/s2560/SNC00081.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyEJ-jZsgHd6CnAxUmMun8KxmHGjgyqWeMVGaPar0JZQKpzZUUCTH3dghhTDYoVw4buM69pNmjbcBKngFbQI-mnOPf-YFgXst6nLkkTHJTLhjJJKw9UAOmE0RGOx3pwbNBZJQ3jjezGuOejszJfE_MKlRBVKQna92pjG31OrsvDmXM5m1F0xcTHi9hxQ/s2560/SNC00081.jpg" width="640" /></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Fontes Lares, no barroco "sagrado", 10.03.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;">
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheelq7Xfa-6zEEhottrTnE9SnCLW_8YRh5FMUDMHDgUQ4j-Ymvht5JYGoCOnVg9XBJzL1Gf44zXxGZ26MrWPcGqfqIPzEdJ9DWwLwNikh8oPJD0RCXzrqnNp4X-bWtoXHlDURGwyTKVyg7eV3caKLf3ctolc1QPA2K5Yz6eie8hxd3LmH1F3-lL0N0yQ/s3680/019.JPG" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheelq7Xfa-6zEEhottrTnE9SnCLW_8YRh5FMUDMHDgUQ4j-Ymvht5JYGoCOnVg9XBJzL1Gf44zXxGZ26MrWPcGqfqIPzEdJ9DWwLwNikh8oPJD0RCXzrqnNp4X-bWtoXHlDURGwyTKVyg7eV3caKLf3ctolc1QPA2K5Yz6eie8hxd3LmH1F3-lL0N0yQ/s3680/019.JPG" width="640" /></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
"<i>E de repente damo-nos conta que envelhecemos, a ver envelhecer
estas pedras que não envelhecem</i>" (Sérgio Paulo Silva)<br />
O Côa no Moinho do Rato, Vale de Espinho, 26.04.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;">
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9_IoDpU7QdoLi3dt1QsIxzAvxOWaanKbooM_vXXCOh8fVxA1wv0WNSSSABDa0CrfWHOOKEmcNKMDfe40B5ZfN3z5HifjWNPtg0lYzCMl7qJAvw2R0NmUAPCNsCdth--_yZhq9kJ5x36xjH_G8QMlT91Z3VD5BiHzGLZtS-ZpYqd40X7HFB4_bwi-Ixw/s1937/SNC00037P.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9_IoDpU7QdoLi3dt1QsIxzAvxOWaanKbooM_vXXCOh8fVxA1wv0WNSSSABDa0CrfWHOOKEmcNKMDfe40B5ZfN3z5HifjWNPtg0lYzCMl7qJAvw2R0NmUAPCNsCdth--_yZhq9kJ5x36xjH_G8QMlT91Z3VD5BiHzGLZtS-ZpYqd40X7HFB4_bwi-Ixw/s1937/SNC00037P.jpg" width="640" /></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Contemplação a dois... O Côa na açude junto ao
moinho da Nogueira, 27.04.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<div style="text-align: right;"><br /></div>
Em Março, durante os dias em <strong>Vale de Espinho</strong>, a
<strong>Serra da Gata</strong> chamava-me, para além do
<strong>Xálima</strong> e da <strong>Cervigona</strong>. Há muito que queria
ir à velha <strong>Torre Almenara</strong>, a velha torre árabe que domina a
vila de <strong>Gata</strong> e que se vê destacada desde longe. Foi no dia 13
de Março. Deixando o carro entre Gata e <strong>Torre Don Miguel</strong>,
esta
<a href="http://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=1816869" target="_blank">curta caminhada</a>
proporcionou-me momentos belíssimos de contemplação e de sonho.<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; margin-top: 1em;">
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj67USHb33HklLipr-Upr4bmhScHJrKpuvo6QE5M86TxgzEsEOvbGV758m6EhyQ5EFY0GXcl6NgbygS6NrZNjEF78IKSQgZ_iyNJaKDO1t9z3EZ4kjCKboYlUH4XMDq1JEVdihAJj6Fl7jf/s1600/SNC00122.jpg" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj67USHb33HklLipr-Upr4bmhScHJrKpuvo6QE5M86TxgzEsEOvbGV758m6EhyQ5EFY0GXcl6NgbygS6NrZNjEF78IKSQgZ_iyNJaKDO1t9z3EZ4kjCKboYlUH4XMDq1JEVdihAJj6Fl7jf/s320/SNC00122.jpg" width="320" /></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Vila de Gata e a Torre Almenara ao fundo, à direita, 13.03.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-top: 1em;">
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFrSJ8ksGr6rfaivNXaz-b3-cPpoiK979JHFJagZfDf2MwKTSbDSwp7smGuwpF3uMsPCfwpSj0xz7B1T2grVg3fPSqAJpMWl71OrW5nj77WboCI1JRM0hUKkEJshwvqfqWpdajQrvSn4NA/s1600/SNC00118.jpg" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFrSJ8ksGr6rfaivNXaz-b3-cPpoiK979JHFJagZfDf2MwKTSbDSwp7smGuwpF3uMsPCfwpSj0xz7B1T2grVg3fPSqAJpMWl71OrW5nj77WboCI1JRM0hUKkEJshwvqfqWpdajQrvSn4NA/s320/SNC00118.jpg" width="320" /></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
A caminho da Torre Almenara, Gata, 13.03.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;">
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGJbSGepXVrT514j8QJICWX-V2giidPJxIWbA0eh0c0PrccGzODFMKR22QD5fEheQb0erizRYwZblUtTwkguE08Dd_-In_2uzETUaNVxx_muw-rSBj2SNlIOS8Qyob7eXFZLbMXopbBb04/s1600/SNC00111.jpg" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGJbSGepXVrT514j8QJICWX-V2giidPJxIWbA0eh0c0PrccGzODFMKR22QD5fEheQb0erizRYwZblUtTwkguE08Dd_-In_2uzETUaNVxx_muw-rSBj2SNlIOS8Qyob7eXFZLbMXopbBb04/s320/SNC00111.jpg" width="320" /></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
E eis que chego à velha torre árabe, 13.03.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-bottom: 1em;">
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqxHhTuOjRxl16pcVXFoUGHPx0U6iAQINubhMSmjkJwcaLdSqRJ-AwmSgCe1P3nhnrRp7mAB1-g0-AEJJb0KJsTYucr2g-i_eemsPLP6LBujWYtmKCySWIYP7ypIGVLaaOYbBldNuvwQ8l/s1600/SNC00109.jpg" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqxHhTuOjRxl16pcVXFoUGHPx0U6iAQINubhMSmjkJwcaLdSqRJ-AwmSgCe1P3nhnrRp7mAB1-g0-AEJJb0KJsTYucr2g-i_eemsPLP6LBujWYtmKCySWIYP7ypIGVLaaOYbBldNuvwQ8l/s320/SNC00109.jpg" width="320" /></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Do Alto da Almenara sobre a vila de Gata, 13.03.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<br />
Mas, para além do <strong>Côa</strong>, da Malcata e da Gata, em Janeiro
tínhamos feito uma incursão ... a terras francesas do
<strong>Loire</strong>! Apesar de se tratar de uma "excursão" urbana e
familiar, em <strong>Tours</strong> ... também incluiu três
caminhadas, ao longo do Loire e do <strong>Cher</strong>.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; margin-top: 1em; text-align: center;">
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRp5oXgDneDptmkbMRnKdUsT_eJ8c1mqT1RrwUOtMKX6xMNj_fVIs8795uVEcs95QaqiTa-B6XcMJmhZFzNXVDmkmFb_K1csARxjactDGPq1bl-PaoE6fUi1c7wCn113DtbTbPwKkrjo3R/s1600/SNC00030.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRp5oXgDneDptmkbMRnKdUsT_eJ8c1mqT1RrwUOtMKX6xMNj_fVIs8795uVEcs95QaqiTa-B6XcMJmhZFzNXVDmkmFb_K1csARxjactDGPq1bl-PaoE6fUi1c7wCn113DtbTbPwKkrjo3R/s640/SNC00030.jpg" width="640" /></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Tours, ao longo do Cher: Promenade de Ségovie, 27.01.2010
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
</div>
<div style="text-align: right;">4/09/2011</div>
José Carlos Callixtohttp://www.blogger.com/profile/06264873489457291824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2899940773201333226.post-29414673484260365912009-11-26T08:00:00.003+00:002023-02-22T14:12:00.826+00:00Ouvindo velhos contos ... à lareira e com sabores<div style="text-align: justify;">
Regressados de Vale de Espinho e do inferno em que as mãos criminosas lançaram
o concelho, eu tinha encontrado casualmente na <em>net</em> uma iniciativa que
me pareceu bastante interessante e original. Organizado
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: left; margin-right: 2em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhS1xQ4bsDxFVm2tmrWXEbDitMsOei6qGUm3bsfIAK-99B2JVkbYAJ_pDaRT_wcuoKOdktySC0BPQj9mkxbJugRNjfC4lX2uNHS4PQMh0HXr6L45QGQRef0deKajVZDVxmBT7gmtU9p4W51lJnVgXjuCyz87P8eZzPkkhS6ygdyrhTBlQRHCxbYL5hEgg/s3680/DSC02714.JPG"
style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="112"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhS1xQ4bsDxFVm2tmrWXEbDitMsOei6qGUm3bsfIAK-99B2JVkbYAJ_pDaRT_wcuoKOdktySC0BPQj9mkxbJugRNjfC4lX2uNHS4PQMh0HXr6L45QGQRef0deKajVZDVxmBT7gmtU9p4W51lJnVgXjuCyz87P8eZzPkkhS6ygdyrhTBlQRHCxbYL5hEgg/s3680/DSC02714.JPG"
width="200"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Retiro da Fraguinha, 3.10.2009
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
pelo grupo "Criar Raízes", de S. Pedro do Sul, em conjunto com o parque de
campismo da
<a href="http://www.pesnaterra.com/index.asp" target="_blank"
><strong>Fraguinha</strong></a
>, na Serra da Gralheira, de 3 a 5 de Outubro realizava-se o evento "<a
href="http://www.ielt.org/pagina/actividades?id=454&lng=pt"
target="_blank"
><strong
>Estória, História...: encontro de contadores, lareiras e sabores</strong
></a
>". O encontro parecia apelativo: prometia "<i
>contos, percursos pedestres, petiscos, vidas partilhadas... uma forma
diferente de descobrir a serra</i
>". Há 15 anos que não acampávamos propriamente, em tenda; era uma
oportunidade para reviver a experiência e participar naquele encontro.<br />
E assim, naquele início de Outubro, rumámos à <strong>Gralheira</strong>. O
parque da Fraguinha é um camping rural, em plena serra. Que bela localização e
que bela envolvência ... não fossem as muitas eólicas nas redondezas, zumbindo
dia e noite.
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: right; margin-left: 2em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiv8sJ1QtvU3ew4QeUR2LWxPBezGttELU7LFjtEpha_FZOcJorO2bnSRBKiIgamRh1rLWKsy0fcoWdyW3vJrEk0Y1rj-SZdXU885jXFjyFeOmtLvXjvqm5H4BJorv40GsKvRxCP-lA-FAeP9Fs3V3ZgKIEW5kR3BT_WrbjY1rfsWpTYN1BgL4_A9wr7wQ/w400-h225/DSC02734.JPG"
style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="180"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiv8sJ1QtvU3ew4QeUR2LWxPBezGttELU7LFjtEpha_FZOcJorO2bnSRBKiIgamRh1rLWKsy0fcoWdyW3vJrEk0Y1rj-SZdXU885jXFjyFeOmtLvXjvqm5H4BJorv40GsKvRxCP-lA-FAeP9Fs3V3ZgKIEW5kR3BT_WrbjY1rfsWpTYN1BgL4_A9wr7wQ/w400-h225/DSC02734.JPG"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Vamos descamisar o milho, Manhouce, 3.10.2009
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
Que aberrante "plantação" povoa agora muitas das nossas serras! Energia limpa?
Esse é um conto mal contado...<br />
Com base na Fraguinha, as duas aldeias que receberam o evento foram
<strong>Manhouce</strong> e <strong>Candal</strong>. Aldeias alcandoradas na
serra, cheias de histórias e de tradições. E dando vida aos objectivos
pretendidos, o conto veio de novo para a lareira, para o sítio onde nasceu,
nas longas noites de frio e de chuva, à volta do lume, em casa das pessoas. A
ideia era que os participantes descubrissem as aldeias e as suas gentes,
ao circular de casa em casa para ouvir um contador diferente e provando nelas
os sabores tradicionais; foram assim as noites dos dias 3 e 4. Mas também
tivemos a oportunidade de aprender saberes de outrora, de escutar vozes que
ecoam dos recantos da serra ... como a voz de
<strong>Isabel Silvestre</strong>, que ouvimos num esplêndido concerto na
igreja de Manhouce.<br />
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: left; margin-right: 2em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfTgLKjRUeXpVUuZ_K_BY7T9YNpWsNQ7YUwJSoSGctkLitvqO6dr_QuU8A6z5H-0OZ6daWvOSK4qLjqnFKW-FDjAQUd41_WnfAw-m8jMBFe6wdFyMadZg-fvj0Si0ZrFYBSWL5sfNdiFZ805D3JXbIH3SPqdAceK32DNVJYJf7APgy8HTFXcwVRq3ttA/s3680/DSC02804.JPG"
style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="225"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfTgLKjRUeXpVUuZ_K_BY7T9YNpWsNQ7YUwJSoSGctkLitvqO6dr_QuU8A6z5H-0OZ6daWvOSK4qLjqnFKW-FDjAQUd41_WnfAw-m8jMBFe6wdFyMadZg-fvj0Si0ZrFYBSWL5sfNdiFZ805D3JXbIH3SPqdAceK32DNVJYJf7APgy8HTFXcwVRq3ttA/s3680/DSC02804.JPG"
width="400"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Candal ... pedras que falam... 4.10.2009
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
Em <strong>Manhouce</strong> participámos no labor tradicional do descamisar
do milho. Em <strong>Candal</strong> reunimo-nos na eira, para ouvir velhas
histórias de lobos e de homens. Foram sem dúvida três belos dias e um
belo evento. Um único reparo, que aliás fiz à organização: os "contadores de
histórias" poderiam (deveriam...) ter sido recrutados entre a população das
aldeias, ou seus descendentes ou a elas ligados ... em vez de contadores
"profissionais", convidados, contando histórias que levam para muitos cantos e
recantos, histórias que nada têm portanto a ver com aquelas aldeias, serras e
gentes. Poderia ser difícil ... mas seria um desafio.<br />
<div style="text-align: right;">
<span face='"Trebuchet MS", sans-serif'
>(Pode ver o álbum de fotos completo neste
<em
><a href="https://photos.app.goo.gl/JtTGrkw7pMmQSJcK6" target="_blank"
>link</a
></em
>)</span
>
</div>
<br />
Entretanto, ainda em Setembro tínhamos participado com os
<strong>Caminheiros Gaspar Correia</strong> em mais uns
<strong>Chocalhos</strong>, em <strong>Alpedrinha</strong> e na
<strong>Serra da Gardunha</strong>, ligando no sábado as
<a href="http://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=1998202" target="_blank"
>barragens do <strong>Pisco</strong> e da <strong>Marateca</strong></a
>. A 17 de Outubro foi a vez de uma caminhada ... surpresa...
<span style="font-family: Wingdings; font-size: 11pt;">J</span>. E a 7 de
Novembro, com quase 2<br />
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: right; margin-left: 2em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrK7tZjjAO30t8wss0ki-oMgLGGJb-cGkzWC1NRHm2a39tk8qkrwrGcZWgTogHkpqg8ChK6APUbVY0h3VqjT73HZlnvUOdsleGnb1U8-mkKKc2hdbr01rQW5LxrJxuAWPW96quXClYIBe6/s1600/239%25C2%25AA+Caminhada+-+Sardoal+-+Andr%25C3%25A9us+054.jpg"
style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="150"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrK7tZjjAO30t8wss0ki-oMgLGGJb-cGkzWC1NRHm2a39tk8qkrwrGcZWgTogHkpqg8ChK6APUbVY0h3VqjT73HZlnvUOdsleGnb1U8-mkKKc2hdbr01rQW5LxrJxuAWPW96quXClYIBe6/s200/239%25C2%25AA+Caminhada+-+Sardoal+-+Andr%25C3%25A9us+054.jpg"
width="200"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Um novo Caminheiro...
<span style="font-family: Wingdings; font-size: 10pt;">J</span
> 7.11.2009
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
anos ... o neto mais velho estreou-se nos Caminheiros...
<span style="font-family: Wingdings; font-size: 11pt;">J</span>! Numa
caminhada alusiva a S. Martinho,
<a href="http://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=1998268" target="_blank"
>entre o Sardoal e Andreus</a
>, o estreante fez parte do percurso ... na mochila para o efeito, às costas
do avô e do pai...
<span style="font-family: Wingdings; font-size: 11pt;">J</span>. E a
última jornada caminheira do ano foi
<a href="http://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=1998256" target="_blank"
>em terras de <strong>Sicó</strong></a
>, no dia 12 de Dezembro.<br />
Mas pelos Santos tínhamos regressado a <strong>Vale de Espinho</strong>. No
dia 28 de Outubro fui ver como estavam as "minhas"
<strong>Fontes Lares</strong> ... e felizmente fiquei maravilhado. A natureza
é pródiga e regeneradora! O cenário dantesco de dois meses antes,
tinha-se felizmente alterado substancialmente.<br />
<table
align="center"
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlj5goBvWlje1BlEIXeyd9Pk_wUNiDP6fTIOsRpBMVAIWpbqW_JJuX5RcUVJtDp4HI4z9xrSSEduKUr84uaOoEO3PXvi8LlWGzpvg3_ESOGQNou0XALfzEBovCn2CwyBouYPSqSTmX8i77awQ1Dw2Mzv0OPtKKB54heCPap-kIhsKzk2tWsNCxXJGFcw/s3680/033.JPG"
style="margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="360"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlj5goBvWlje1BlEIXeyd9Pk_wUNiDP6fTIOsRpBMVAIWpbqW_JJuX5RcUVJtDp4HI4z9xrSSEduKUr84uaOoEO3PXvi8LlWGzpvg3_ESOGQNou0XALfzEBovCn2CwyBouYPSqSTmX8i77awQ1Dw2Mzv0OPtKKB54heCPap-kIhsKzk2tWsNCxXJGFcw/s3680/033.JPG"
width="640"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
As Fontes Lares voltaram à vida! 28.10.2009
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<br />Ainda durante essa curta estadia, no dia 31 participei numa caminhada
organizada pela Associação Recreativa de <strong>Malcata</strong>, palmilhando
à noite os velhos trilhos da serra, do <strong>Alízio</strong> ao geodésico do
<strong>Homem</strong> e regressando a Malcata. E de 17 a 20
de Dezembro ... lá estaria de novo na "minha" Vale de Espinho...
<span style="font-family: Wingdings; font-size: 11pt;">J</span>!<br />
<br />
E numa visita há muito pretendida, <strong>Florença</strong> recebeu-nos no
final de Novembro, depois de um dia e meio em <strong>Barcelona</strong>. Mas
além das cidades, esta jornada permitiu ainda conhecer um pouco das belas
paisagens da <strong>Toscânia</strong> ... bem como um espectacular panorama
aéreo dos <strong>Alpes</strong>, na viagem de regresso.<br />
<table
align="center"
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="margin-left: auto; margin-right: auto; margin-top: 1em; text-align: center;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfSH6EmGvCwlI4-kKUthSeSh57ggiiZu4g567HgWjLgbN-iMbPU6j4XVUO0RlzJn59OM5jmDNeDgh8D2BW5YIrX6QFCpRVA54fOqoQvdMx7t0VciOnU_Yc0KkSc5bsEsBZvHt3wu2kvzoIakit74xtT1cbgT2K79B7I1jMz1p1kRjh6-uA8YKlQNUmHQ/s3680/DSC03777.JPG"
style="margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="360"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfSH6EmGvCwlI4-kKUthSeSh57ggiiZu4g567HgWjLgbN-iMbPU6j4XVUO0RlzJn59OM5jmDNeDgh8D2BW5YIrX6QFCpRVA54fOqoQvdMx7t0VciOnU_Yc0KkSc5bsEsBZvHt3wu2kvzoIakit74xtT1cbgT2K79B7I1jMz1p1kRjh6-uA8YKlQNUmHQ/s3680/DSC03777.JPG"
width="640"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Sobrevoando os Alpes, 26.11.2009
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
</div>
<div style="text-align: right;">
<br />3/09/2011
</div>
José Carlos Callixtohttp://www.blogger.com/profile/06264873489457291824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2899940773201333226.post-68004614147498092412009-09-02T09:29:00.005+01:002023-02-09T19:14:55.787+00:00E o inferno passou por ali...<div style="text-align: justify;">
Regressados dos Pirenéus a 9 de Agosto ... dia 11 estávamos em
<strong>Vale de Espinho</strong>, para passar grande
</div>
<div style="text-align: justify;">
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: right; margin-left: 2em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2MRYT0l1PM3NioBEaRwWmA2_z0p74ss4KXlokMFzm3oNKMtJoI9rYenboj9W19x3k28xYYoPx2mFo-1EIU7KprG2AsPkLECQOp962_iZArpekpv_EgCFylu5TBagN7J3Ogy2f8CzpZqBo/s1600/PIC_3498.JPG"
style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="240"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2MRYT0l1PM3NioBEaRwWmA2_z0p74ss4KXlokMFzm3oNKMtJoI9rYenboj9W19x3k28xYYoPx2mFo-1EIU7KprG2AsPkLECQOp962_iZArpekpv_EgCFylu5TBagN7J3Ogy2f8CzpZqBo/s320/PIC_3498.JPG"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Na Serra do Espiñazo, sobre San Martín de Trevejo, 13.08.2009
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
</div>
<div style="text-align: justify;">
parte do resto do mês. E logo dois dias depois, participo numa caminhada
organizada por um grupo de pessoas dos <strong>Foios</strong>, nas chamadas
<strong
><a href="http://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=1996996" target="_blank"
>Torres das Ellas</a
></strong
>, os espigões rochosos da <strong>Serra do Espiñazo</strong>, sobre
<strong>Valverde del Fresno</strong> e as <strong>Ellas</strong>. Já conhecia
a zona, mas a caminhada foi orientada por fojeiros muito conhecedores daquelas
rotas, o que é sempre uma mais-valia importante. Histórias de barrocos
cortados por um raio, de fontes que guardam tesouros escondidos, foram
animando e alimentando esta belíssima caminhada. Obrigado Tó e Xico Lei!
</div>
<div style="text-align: justify;">
Agosto foi também o mês em que pela primeira vez os netos, agora ambos com
pouco mais de ano e meio, passaram uma temporada maior na raia.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJUJcPWz-RV0FqWCFhNwJ5BnJusmlM0L0-AKNDB-dKysa-TNLnZxaHVihFgbswtWbUsGl8rPqXnbXkGr2bUWuWKi2eavdgtGHk41Mjjvj4JzsyittAa4eQERiY5FCGNcRsm_lG3Sai_quM/s1600/PIC_3505.JPG"
style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="240"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJUJcPWz-RV0FqWCFhNwJ5BnJusmlM0L0-AKNDB-dKysa-TNLnZxaHVihFgbswtWbUsGl8rPqXnbXkGr2bUWuWKi2eavdgtGHk41Mjjvj4JzsyittAa4eQERiY5FCGNcRsm_lG3Sai_quM/s320/PIC_3505.JPG"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Ao longo do Espiñazo, 13.08.2009
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: right; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxuGE0G6EDTgC3tnTfRoDm_0U54FelrdvbPDb4zWmq1sDxJs0H9s052BCPE8VWFvh4QuhdDASptUeUulVZd09yn_eaRZ2FxTt4sWFcttlxK13rqCE6aPF6viNTgiCPLonSM99aSXkUQPQw/s1600/PIC_3515.JPG"
style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="240"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxuGE0G6EDTgC3tnTfRoDm_0U54FelrdvbPDb4zWmq1sDxJs0H9s052BCPE8VWFvh4QuhdDASptUeUulVZd09yn_eaRZ2FxTt4sWFcttlxK13rqCE6aPF6viNTgiCPLonSM99aSXkUQPQw/s320/PIC_3515.JPG"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Subida às Torres das Ellas, 13.08.2009
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
</div>
<div style="text-align: justify;">
No dia 20 vou de Vale de Espinho à <strong>Gardunha</strong> e regresso,
para participar com outro caminheiro na prospecção da que viria a ser a
caminhada de Setembro dos <strong>Caminheiros Gaspar Correia</strong>. Mas o
fim de Agosto e os primeiros dias de Setembro de 2009 ficariam para sempre
marcados nas memórias de <strong>Vale de Espinho</strong> e de todo o concelho
do <strong>Sabugal</strong>. Naqueles dias ... o inferno passou por ali! A mão
criminosa dos incêndios, que todos os anos varre as nossas florestas, sacudiu
todo o concelho do Sabugal com uma onda de fogo como nunca naquela zona se
havia visto! Entre Vale de Espinho e os Foios, o incêndio começou no
<strong>Regordo</strong> ... junto ao <strong>Côa</strong>! Como é possível
começar num baixio, junto à água, e rapidamente subir às
<strong>Cortes</strong> e às <strong>Balsas</strong>, ao cimo da
<strong>Serra de Aldeia Velha</strong> ... envolvendo as novas torres eólicas
que infelizmente povoam a cumeada?!...
</div>
<div style="text-align: justify;">
Já tinha regressado a Lisboa ... mas não me contive. Os campos ainda
fumegavam...! Na zona do <strong>Terreiro das Bruxas</strong> ... tudo havia
sido carbonizado! Entre o dia 30 de Agosto e o dia 1 de Setembro, mais de 60%
do concelho do Sabugal foi devastado pelas chamas!
</div>
<div style="text-align: justify;">
No dia 2 meto os pés ao caminho ... e o "filme" que se me revelou foi um
cenário dantesco. Ao avançar das Balsas para as <strong>Fontes Lares</strong>,
por momentos alimentei a esperança de que a serpente de fogo tivesse poupado
aquele "santuário". Mas rapidamente a esperança se foi desvanecendo ... e as
lágrimas corriam-me soltas quando me sentei no meu barroco sagrado. Qual
ilha num mar de cinzas, o barroco jazia isolado, perdido na negritude que o
rodeava. As ruínas da velha casa, ocupadas nas últimas décadas por silvas
impenetráveis ... estavam agora mais vazias do que nunca, esventradas, comidas
pelo fogo até nas velhas paredes interiores. Próxima, da velha casa do Ti Zé
Tomé ainda se soltavam grossas colunas de fumo...
</div>
<table
align="center"
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="margin-left: auto; margin-right: auto; margin-top: 0.7em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjazLN2qdhw6gWG-22qusuWSsKc6-723iUzvswykZqdU1tnuc5XtSlBZdcZ1iWhT1YsNwSVOdZqPaZL8ZFx0aCy78qyED4NkD9a8ly3UKUAoVOjPU2j_wzvWCg4xz2uj3LT8At5UGjM5YJz4zxSt5dbNNQcKxRyARduyIQgA6EFVX2_Ov7dnNL-pSmksg/s3680/Fontes%20Lares%2023.JPG"
style="margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
data-original-height="2070"
data-original-width="3680"
height="360"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjazLN2qdhw6gWG-22qusuWSsKc6-723iUzvswykZqdU1tnuc5XtSlBZdcZ1iWhT1YsNwSVOdZqPaZL8ZFx0aCy78qyED4NkD9a8ly3UKUAoVOjPU2j_wzvWCg4xz2uj3LT8At5UGjM5YJz4zxSt5dbNNQcKxRyARduyIQgA6EFVX2_Ov7dnNL-pSmksg/w640-h360/Fontes%20Lares%2023.JPG"
width="640"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
O barroco "sagrado" jaz como ilha num mar de cinzas... 2.09.2009
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<div style="text-align: justify;">
<iframe
frameborder="0"
height="240px"
src="http://pt.wikiloc.com/wikiloc/spatialArtifacts.do?event=view&id=1816841&measures=off&title=off&near=off&images=off&maptype=S"
width="294px"
></iframe>
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: left; margin-right: 2em;"
>
<tbody>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Uma dolorosa caminhada ao inferno... 2.09.2009
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 2em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnCWAvcpa4TsZ-AI-HIih5VcfPPQomhBbwlBCFV-InfLXTMlK-hQ6hUAa9_rOmBrpYm367f87dk2bEc5Br8ieoiqyCdOv6ZNMAIbOfoEQaJZZie8XF_Ei3H9G5Mf3ENaFgBeLM4GbO3bpI0eDCSHO2IE2YzPUgSWyDp-XL8cvA_rUv5IhBqTXsBBt5JA/s3680/Fontes%20Lares%2020.JPG"
style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="180"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnCWAvcpa4TsZ-AI-HIih5VcfPPQomhBbwlBCFV-InfLXTMlK-hQ6hUAa9_rOmBrpYm367f87dk2bEc5Br8ieoiqyCdOv6ZNMAIbOfoEQaJZZie8XF_Ei3H9G5Mf3ENaFgBeLM4GbO3bpI0eDCSHO2IE2YzPUgSWyDp-XL8cvA_rUv5IhBqTXsBBt5JA/s3680/Fontes%20Lares%2020.JPG"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
E o inferno passou por aqui... 2.09.2009 (Clique para ver o
<a href="https://photos.app.goo.gl/SVhVHQUoBKKjCmft6" target="_blank"
>álbum</a
>)
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
</div>
<div style="text-align: justify;">
Que arda no fogo dos infernos quem provoca esta miséria que todos os anos se
repete ... quem lucra com a destruição do nosso património natural ... quem
deixa impunes os crimes que nos corroem o mais íntimo de nós mesmos! Ao longo
desta caminhada de dor e sofrimento, testemunhei outra "coincidência" dos
"fenómenos" que provocam os incêndios florestais: 90% ou mais do que vi
queimado foram áreas de pinhal; as áreas de carvalhos e de outras
caducifólias estavam praticamente intactas, mesmo que ao lado de extensas
áreas devastadas. Porquê?...<br />
Mas os (ir)responsáveis pela gestão florestal teimam em reflorestação com
resinosas...! Porquê?...
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
</div>
<div style="text-align: center;">
<span face='"Trebuchet MS", sans-serif'
>(Este artigo foi escrito e publicado a 2 de Setembro de 2011 ... 2 anos
depois desta dolorosa caminhada)</span
>
</div>
José Carlos Callixtohttp://www.blogger.com/profile/06264873489457291824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2899940773201333226.post-77129013573411475262009-08-10T13:57:00.000+01:002013-03-28T21:50:01.441+00:0014 anos depois, regresso a Ordesa e a Gavarnie...e atravesso os Pirenéus a pé!<div style="text-align: justify;">
Depois de em 2005 e 2007 ter levado os <strong>Caminheiros Gaspar Correia</strong> às terras mágicas de <strong>Somiedo</strong>, em 2009 e em colaboração com dois outros amigos daquela "família" ... levei-os aos <strong>Pirenéus</strong>. De 30 de Julho a 9 de Agosto, num misto de actividade turística, cultural e caminheira, foram 11 dias destinados essencialmente aos Pirenéus e ao sul de França. Há 14 anos que não ia a <strong>Ordesa</strong>...! Há 19 anos que não<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 2em; margin-top: 1em;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirXAW5R7mBUtfxszVLMreW2zGK7L9XgYZMb3C_1sviTPR4ibMe9c5qLvfVpyoXDzjBCr4AqP-SJ5UD620T6UnuIyPNnESrR1K58vUxHQOnvZQRir6vReO9BB7IUhil0P1bgUcwKdBqorWN/s1600/DSC01701.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="179" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirXAW5R7mBUtfxszVLMreW2zGK7L9XgYZMb3C_1sviTPR4ibMe9c5qLvfVpyoXDzjBCr4AqP-SJ5UD620T6UnuIyPNnESrR1K58vUxHQOnvZQRir6vReO9BB7IUhil0P1bgUcwKdBqorWN/s320/DSC01701.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Llanos de la Larri, Pineta, Pirenéus aragoneses, 1.08.2009</td></tr>
</tbody></table>
ia a <strong>Gavarnie</strong>...! O <strong>Parque Nacional de Ordesa e Monte Perdido</strong>, na vertente espanhola, e o <strong>Circo de Gavarnie</strong>, na francesa, foram assim o palco de 4 fabulosas caminhadas ... numa das quais atravessámos os Pirenéus a pé, no sentido França - Espanha.<br />
No último dia de Julho estávamos assim a entrar no país de <strong>Sobrarbe</strong>, antigo condado encravado nos Pirenéus aragoneses. Fizemos base em <strong>Bielsa</strong> ... e no dia 1 tínhamos a primeira caminha-da, aos <strong><a href="http://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=1996163" target="_blank">Llanos de la Larri</a></strong>, sobre o vale de <strong>Pineta</strong>, passando na base das cascatas do <strong>Cinca</strong> e da vertiginosa subida ao Balcão de Pineta e ao <strong>Lago de Marboré</strong>; longínquo ia o ano de 1988, em que <a href="http://fragasepragas.blogspot.com/2011/02/1988-um-ano-louco-3-aos-pes-do-monte.html" target="_blank">levei os meus alunos àquelas paragens</a> altaneiras.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin: 1em auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIS07UgI94DC3JrKsmzCU0gKkAbl01I3mO55nclStdhF-F48eVRkuJpUrx8zs0mEyboUJ3LFlOCcDUNhCaa4LImE0MVjm94NVtrlBfcDlsBnXNVBJCvLe6M2ukXX3w2ZTBvzfBMgsPaKRK/s1600/2009.08.01+-+Piren%25C3%25A9us+%25283%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIS07UgI94DC3JrKsmzCU0gKkAbl01I3mO55nclStdhF-F48eVRkuJpUrx8zs0mEyboUJ3LFlOCcDUNhCaa4LImE0MVjm94NVtrlBfcDlsBnXNVBJCvLe6M2ukXX3w2ZTBvzfBMgsPaKRK/s640/2009.08.01+-+Piren%25C3%25A9us+%25283%2529.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">No cimo dos Llanos de la Larri, Pineta, Pirenéus aragoneses, 1.08.2009</td></tr>
</tbody></table>
Dia 2 de Agosto entrávamos em França ... e o destino era a mítica <strong>Gavarnie</strong>. A partir da vila, percorremos o vale que conduz ao famoso e fabuloso <a href="http://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=1996166" target="_blank">circo de Gavarnie</a> ... que eu havia feito <a href="http://fragasepragas.blogspot.com/2011/02/de-gavarnie-as-brumas-de-avalon.html" target="_blank">quase há 20 anos</a>!<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; margin-top: 1em; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhw4x1dA9TmjKCyBvd7AKnMTvFHnZwyJ-dndMY14h1l2Sc_rWbtnE82iQooAnMcDcYf81GVNfr4l4H2_EyXknozRUiTlrdQO9MCB3DARDKiDZLIIYtDir-9fHvhNGICm389Eg0f4bJiXczM/s1600/DSC01815.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhw4x1dA9TmjKCyBvd7AKnMTvFHnZwyJ-dndMY14h1l2Sc_rWbtnE82iQooAnMcDcYf81GVNfr4l4H2_EyXknozRUiTlrdQO9MCB3DARDKiDZLIIYtDir-9fHvhNGICm389Eg0f4bJiXczM/s640/DSC01815.JPG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Circo e Cascata de Gavarnie, 3.08.2009</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 2em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-VxoAMj3QuScUz1nuc3IiK9D_kRRwFDpgkTjCPjqFZNlhgDpOoZF6qQtlHeFGsRf1HYEIsrfeHv4BMcuvVEpIeKN-L2KV5nSR-jPVOW6Rv3sJqkLvJWRB9hbMe2_v3sxYkA7BydiDr7GY/s1600/DSC01818.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-VxoAMj3QuScUz1nuc3IiK9D_kRRwFDpgkTjCPjqFZNlhgDpOoZF6qQtlHeFGsRf1HYEIsrfeHv4BMcuvVEpIeKN-L2KV5nSR-jPVOW6Rv3sJqkLvJWRB9hbMe2_v3sxYkA7BydiDr7GY/s320/DSC01818.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Na base da Cascata de Gavarnie, 3.08.2009</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Dois dias depois - e depois de uma visita à cosmopolita <strong>Pau</strong> e a <strong>Lourdes</strong> - estávamos a atravessar os Pirenéus a pé, de França para Espanha! Subindo de autocarro desde Gavarnie até ao <strong>Col de Tentes</strong> ... a tentação era a de prosseguir para a mítica <strong>Brecha de Rolando</strong>. A travessia por essa emblemática passagem ainda chegou a estar pensada, mas tratar-se-ia de uma caminhada dura para muitos dos participantes. Talvez um dia ... talvez se ainda um dia subir mesmo ao <strong>Monte Perdido</strong>...<br />
A travessia fez-se assim pelo <strong><a href="http://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=1996176" target="_blank">Puerto de Bujaruelo</a></strong> (onde aliás tinha estado em 1990), descendo depois a vertente espanhola até àquela simpática aldeia, nas margens do <strong>rio Ara</strong>.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; margin-top: 1em; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiy8Xm6yPeEHKra970A2-KPPYIhb5jT67wXMfh7Tsa6QnQUv92rVlHOPgP7l4NUxY_FAvDwBDkgzORa40q0a1S7gudQxtFoClLIOZlHXds55bQoxRNDdUw63FzUl-iH4s7-7f-WpwLoh81H/s1600/DSC01944.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiy8Xm6yPeEHKra970A2-KPPYIhb5jT67wXMfh7Tsa6QnQUv92rVlHOPgP7l4NUxY_FAvDwBDkgzORa40q0a1S7gudQxtFoClLIOZlHXds55bQoxRNDdUw63FzUl-iH4s7-7f-WpwLoh81H/s640/DSC01944.JPG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Descida do Puerto de Bujaruelo para a vertente espanhola, 5.08.2009</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiK-_XIZerPUG6dixLa9lcFUXLsl7DLJz0_4TxsXldK_cAmFEf-7M6OD7guQH1vpCJW9xBW31mCk3JG21AonGIX-xjJiNQ48x_Bd-3ONSw9A9M0qB9jRv3EcR7FALX-G-yS7y3r4UUn1mu4/s1600/2009.08.05+-+Piren%25C3%25A9us+%25284%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiK-_XIZerPUG6dixLa9lcFUXLsl7DLJz0_4TxsXldK_cAmFEf-7M6OD7guQH1vpCJW9xBW31mCk3JG21AonGIX-xjJiNQ48x_Bd-3ONSw9A9M0qB9jRv3EcR7FALX-G-yS7y3r4UUn1mu4/s640/2009.08.05+-+Piren%25C3%25A9us+%25284%2529.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Filmando para o vale de Bujaruelo e o rio Ara, 5.08.2009</td></tr>
</tbody></table>
De Bujaruelo, seguimos o curso do Ara até <strong>Torla</strong>, passando junto à entrada do vale de <strong>Ordesa</strong>, que faríamos no dia seguinte, 6 de Agosto. E para o vale de Ordesa tínhamos contratado o acompanhamento por guias locais, fundamentalmente para permitir a divisão do grupo em dois: a maioria subiu a espectacular <em><strong>Senda de los cazadores</strong></em>, seguindo depois a <strong><em>Faja de Pelay</em></strong> até ao fundo do vale. A <em>Faja de Pelay</em> é um dos muitos trilhos existentes nas vertentes das paredes rochosas de ambos os lados do vale de Ordesa, permitindo panorâmicas espectaculares. Num dia também ele espectacular, a <strong>Brecha de Rolando</strong> mostrou-se-nos sobre os paredões rochosos de <strong>Cotatuero</strong>. E quando começamos a descer para o vale ... abre-se-nos o espectáculo grandioso do <strong>Monte Perdido</strong> e do <strong>Soum de Ramond</strong>, os dois cumes que fecham aquele magnífico circo.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; margin-top: 1em; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHfJTET02xy5E4g7rU5m_5DxSiQCeEssTi2V3z6dtm-iythN1vmSIKvHmxWZSBssAIH73GnrIbth930523IUE9vBCBp4El1E6-aOFdxLZfnbg-3CnwPSsb0z1DDacJpNlRFIY2Fkzt_NkL/s1600/DSC02010.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHfJTET02xy5E4g7rU5m_5DxSiQCeEssTi2V3z6dtm-iythN1vmSIKvHmxWZSBssAIH73GnrIbth930523IUE9vBCBp4El1E6-aOFdxLZfnbg-3CnwPSsb0z1DDacJpNlRFIY2Fkzt_NkL/s640/DSC02010.JPG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">E lá está a Brecha de Rolando, passagem mítica dos Pirenéus, na fronteira franco-espanhola, 6.08.2009</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhewC7DfMX30g2GJbHvJpvp-xKr7WMnCaNwc8oW5taWnLXcdk2Wzq0otZtnRqiMx7ylqML5EOwaaFo81s6trVV9AAn59ZU3rnjJRUsEdiTQbYarNyZfyU9wbmc4pFG2Tq6CrSm7xZA77buR/s1600/DSC02016.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhewC7DfMX30g2GJbHvJpvp-xKr7WMnCaNwc8oW5taWnLXcdk2Wzq0otZtnRqiMx7ylqML5EOwaaFo81s6trVV9AAn59ZU3rnjJRUsEdiTQbYarNyZfyU9wbmc4pFG2Tq6CrSm7xZA77buR/s640/DSC02016.JPG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O vale de Ordesa, o Monte Perdido e o Soum de Ramond, vistos da Faja de Pelay, 6.08.2009</td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 2em;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9FEs25qD1LVBcMvGBAzMmrL4PPsAVyWzdy9XSCuyLV4vFxasmHvgQkJX4qZJHqhh9ccRb4KnN9z7uYZVSRlCb0yGMjhhp0lpqGI2SPNTiDgDGssjLopii6PeGxwNtdBVlumFVqftWlods/s1600/DSC02021.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9FEs25qD1LVBcMvGBAzMmrL4PPsAVyWzdy9XSCuyLV4vFxasmHvgQkJX4qZJHqhh9ccRb4KnN9z7uYZVSRlCb0yGMjhhp0lpqGI2SPNTiDgDGssjLopii6PeGxwNtdBVlumFVqftWlods/s320/DSC02021.JPG" width="180" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Cascata de Cola Caballo, 6.08.2009</td></tr>
</tbody></table>
<br />
À hora do almoço estávamos a encontrar-nos com o segundo grupo, que fez o percurso sempre pelo fundo do vale. O ponto de encontro foi junto à imponente cascata da <em><strong>Cola de Caballo</strong></em>, aos pés do Monte Perdido e precisamente onde as montanhas fecham aquele circo glaciar. Estar naquele local é viver uma Natureza impressionante, que cativa e seduz ... e nos faz sonhar com outras aventuras que ainda um dia gostava de fazer... <span style="font-family: Wingdings; font-size: 11pt;">J</span>.<br />
O regresso de todo o grupo foi pelo fundo do vale, acompanhando o <strong>rio Arazas</strong> e as suas sucessivas <em>gradas</em>, ou degraus rochosos, as <strong>Gradas de Soaso</strong>. Bosques de faias acompanham grande parte do percurso ... o percurso que havia feito pela primeira vez em 1983 ... <a href="http://fragasepragas.blogspot.com/2011/02/descoberta-de-ordesa-caminho-de-franca.html" target="_blank">26 anos antes</a>!<br />
E dia 7 iniciávamos o regresso a casa, calmamente, ao longo da nossa Península Ibérica: uma etapa transversal, a sul da cordilheira pirenaica e com uma visita à navarra <strong>Pamplona</strong>, e duas etapas cruzando a meseta castelhana, por Soria e Aranda de Duero.<br />
<br />
Ficam os percursos destas quatro fabulosas caminhadas:<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-top: 1em;"><iframe frameborder="0" height="256" src="http://pt.wikiloc.com/wikiloc/spatialArtifacts.do?event=view&id=1996163&measures=off&title=off&near=off&images=off&maptype=S" width="340"></iframe></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-top: 1em;"><iframe frameborder="0" height="256" src="http://pt.wikiloc.com/wikiloc/spatialArtifacts.do?event=view&id=1996166&measures=off&title=off&near=off&images=off&maptype=S" width="340"></iframe></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left;"><iframe frameborder="0" height="256" src="http://pt.wikiloc.com/wikiloc/spatialArtifacts.do?event=view&id=1996176&measures=off&title=off&near=off&images=off&maptype=S" width="340"></iframe></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right;"><iframe frameborder="0" height="256" src="http://pt.wikiloc.com/wikiloc/spatialArtifacts.do?event=view&id=1996184&measures=off&title=off&near=off&images=off&maptype=S" width="340"></iframe></table></div><br /><div style="text-align: right">1 de Setembro de 2011</div>José Carlos Callixtohttp://www.blogger.com/profile/06264873489457291824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2899940773201333226.post-45923575801708091482009-07-12T10:12:00.020+01:002023-02-09T18:54:54.565+00:00Das margens do Tejo, Côa e Águeda ... aos cimos de Mogadouro e Montemuro<div style="text-align: justify;">
De 12 a 14 de Junho estávamos de novo na raia, mas desta vez mais a norte, na
zona de San Felices de los Gallegos e de Castelo Rodrigo e Pinhel, com os
<b>Caminheiros</b>. Foi a actividade preparada em 13 e 14
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: left; margin-right: 2em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhz4FWvrG23DkOKUxH1T1fXMgtOuE1nh8pcIHt2FsyOv9cJPGA3910xazgPdXHJtzwBfvtLXRBXqO7fFc5Ym4J49oKOxE2vXtMeyTPnpEfLJNp4HLbB-8QrYCaqS2D4UbN7p8C54O7RnvR8/s1600/DSC01194.JPG"
style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="180"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhz4FWvrG23DkOKUxH1T1fXMgtOuE1nh8pcIHt2FsyOv9cJPGA3910xazgPdXHJtzwBfvtLXRBXqO7fFc5Ym4J49oKOxE2vXtMeyTPnpEfLJNp4HLbB-8QrYCaqS2D4UbN7p8C54O7RnvR8/s320/DSC01194.JPG"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Ponte <i>de los franceses</i>, ou de <i>Barba del Puerco</i>,
13.06.2009
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
de Maio, de minha responsabilidade, baseada nas caminhadas que havia feito com
o <b>CAAL</b>. Alojados na <b>Aldeia de São Sebastião</b>, a primeira
caminhada, no sábado, iniciou-se na castelhana
<b>San Felices de Los Gallegos</b>, para descer ao vale do <b>Águeda</b> e
passar a ponte de <i>Barba del Puerco</i>, mandada erigir por D. Dinis. A
posterior subida do Águeda para <b>Puerto Seguro</b> viria a revelar-se bem
dura, devido ao calor extremo que se fez sentir. Para a segunda parte da
caminhada, entre Puerto Seguro e <b>Almofala</b>,
houve várias "baixas", felizmente tudo sem consequências.<br />
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: left; margin-right: 1em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhE7XqyTUM0pDiDs18XyOlZ5T8gFelbOAyDmcT4q7fO-0Z1qAwY2CXB_QpoFEVpHapHecojUPcubTw6KK4UL3MP3c6StNaivGHxUPToYrzZLowtjWJrRTv_HNWERjKffdoRcVcQ7xxoHNfD/s1600/DSC01202.JPG"
style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="180"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhE7XqyTUM0pDiDs18XyOlZ5T8gFelbOAyDmcT4q7fO-0Z1qAwY2CXB_QpoFEVpHapHecojUPcubTw6KK4UL3MP3c6StNaivGHxUPToYrzZLowtjWJrRTv_HNWERjKffdoRcVcQ7xxoHNfD/s320/DSC01202.JPG"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Descida para a ribeira de Tourões, 13.06.2009
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: right; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgu8_-bnvM3vwz1HjnlTR7ysanOyfFggVBB0JBn_xXitPEDAGktZN6eJcyaQHML8JU0tV1hyphenhyphenzJCKHXYw7MVxVRNQb3zCGaszhtiyVMWX5d5LbzCdEeloDvbF51QSVyGtnsDGpg56YZydgji/s1600/DSC01214.JPG"
style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="180"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgu8_-bnvM3vwz1HjnlTR7ysanOyfFggVBB0JBn_xXitPEDAGktZN6eJcyaQHML8JU0tV1hyphenhyphenzJCKHXYw7MVxVRNQb3zCGaszhtiyVMWX5d5LbzCdEeloDvbF51QSVyGtnsDGpg56YZydgji/s320/DSC01214.JPG"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
O Côa visto da Serra do Calvo, 14.06.2009
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: left; margin-right: 1.4em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfn90DA4urUeNP3tNuAEAjoMq8quk4s5UngBdx7flrWcZ4dsvH-g3TeuLRRqc1H0dYOJ2lNA0KL02EsbdSAIEaJIXNVY5kQbC_EHF_PuEU59gGJCpT8V1XZy0Ip4JTgV2JTr2dO9sKcb5x/s1600/DSC01229.JPG"
style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="180"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfn90DA4urUeNP3tNuAEAjoMq8quk4s5UngBdx7flrWcZ4dsvH-g3TeuLRRqc1H0dYOJ2lNA0KL02EsbdSAIEaJIXNVY5kQbC_EHF_PuEU59gGJCpT8V1XZy0Ip4JTgV2JTr2dO9sKcb5x/s320/DSC01229.JPG"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
O Côa, junto à foz da Ribeira de Gaiteiros, Pinhel, 14.06.2009
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
Cruzada a <b>Ribeira de Tourões</b>, estávamos em Portugal. O dia seguinte foi
felizmente bastante menos quente. Do Águeda passámos ao Côa, na zona de
Pinhel, ao longo da <b>Serra do Calvo</b>, entre a
<b>Ribeira de Gaiteiros</b> e o <b>Côa</b>.<br />
Menos de uma semana depois estávamos a subir o Tejo ... de comboio!
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1.4em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCMKX3LGlQAEkzkT_WQ3r2pxj_xsE0suC2D-NBJTF7Ryd6UydaaSfctJrckyqi7jn56Xb26ciYdE36jyQ65cjklZEa1HcZ1Y4ITCa9A5YPlrNvZG4MdlG8b-3J-rFtFdBPPOcNCN1_yuIm/s1600/DSC01248.JPG"
style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="112"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCMKX3LGlQAEkzkT_WQ3r2pxj_xsE0suC2D-NBJTF7Ryd6UydaaSfctJrckyqi7jn56Xb26ciYdE36jyQ65cjklZEa1HcZ1Y4ITCa9A5YPlrNvZG4MdlG8b-3J-rFtFdBPPOcNCN1_yuIm/s200/DSC01248.JPG"
width="200"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
O reviver ... da "Estação da Minha Vida"<br />
(margens do Tejo, 19.06.2009)
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
Efectivamente, há muito que queríamos fazer o "passeio" ribeirinho que é a
linha da Beira Baixa. Uma ida a <b>Alpedrinha</b>, de caminho para Vale de
Espinho, proporcionou-nos esse reviver das velhas viagens ferroviárias. Era
... a "<a
href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Esta%C3%A7%C3%A3o_da_Minha_Vida"
target="_blank"
>Estação da Minha Vida</a
>"...<br /><br />
Durante a estadia em <b>Vale de Espinho</b> que se seguiu, no fim de semana de
27 e 28 de Junho participei numa actividade do <b>CAAL</b>, por
<b>cimos do Mogadouro</b>. Duas excelentes caminhadas, primeiro pelos montes
que envolvem aquela típica vila transmontana, no dia seguinte pelo vale do
<b>Sabor</b>, entre a pequena e rústica aldeia de <b>Salgueiro</b> e a de
<b>Castro Vicente</b>.<br />
<table
align="center"
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="margin-left: auto; margin-right: auto; margin-top: .7em; margin-bottom: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdjg6ijK064DFeBaE5wfWBZWYMZkfzqY7Vgru4XH_8h65QzKryWqYyKOxFvIviESZgoPLsRc5zZiMqldCavYYHsENgOMz_bFPr3_xEZq__KMX-WQNv3XQmTYEs9SaiYMOI7El4imZSZ7L8Nr5ejuOyCE-GM_BaWdO60lKMIYkZMtDS7ZbXClnEXJityQ/s1600/Mogadouro1351.JPG"
imageanchor="1"
style="margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
data-original-height="900"
data-original-width="1600"
height="360"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdjg6ijK064DFeBaE5wfWBZWYMZkfzqY7Vgru4XH_8h65QzKryWqYyKOxFvIviESZgoPLsRc5zZiMqldCavYYHsENgOMz_bFPr3_xEZq__KMX-WQNv3XQmTYEs9SaiYMOI7El4imZSZ7L8Nr5ejuOyCE-GM_BaWdO60lKMIYkZMtDS7ZbXClnEXJityQ/w640-h360/Mogadouro1351.JPG"
width="640"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Por
<a href="https://photos.app.goo.gl/Wk6an6JPMXMgjBwS7" target="_blank"
>Cimos do Mogadouro</a
>, 27 e 28.06.2009 (clique para abrir o
<a href="https://photos.app.goo.gl/Wk6an6JPMXMgjBwS7" target="_blank"
>álbum</a
>)
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
</div>
<div style="text-align: justify;">
De Mogadouro regressei a <b>Vale de Espinho</b>, mas em 11 e 12 de Julho,
também com o Ar Livre (CAAL), foi a vez de uma "<b>aventura em Montemuro</b>":
também duas belas caminhadas, a primeira
<a href="http://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=1990095" target="_blank"
>entre a aldeia de <b>Cotelo</b> e a <b>Serra de Vila Lobos</b></a
>, à vista de <b>Lamego</b>, e a segunda na encosta sudoeste da serra,
<a href="http://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=1990099" target="_blank"
>entre as <b>Portas de Montemuro</b> e a aldeia de <b>Tulha Nova</b></a
><b></b>.<br />
As panorâmicas, particularmente desta segunda caminhada, foram fabulosas,
atravessando-se também a aldeia abandonada de <b>Levadas</b>. Pouco mais de 15
dias depois ... estava nos Pirenéus...
<table
align="center"
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="margin-left: auto; margin-right: auto; margin-top: .7em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjADCghFifSuQvXAJEMelXTZpksbok9E7YmCgce76nIozwzYzaeP1V1s_2D7foys8MbQD8UvLRLomqjJw0wmuWZXkaoBEm-N73sVJ0M7KTJH9myEgjJiTwXL0uEJfouqw0piOEHSUjxJ5JBW3jroyhAI7h0k9YT5avpd6my9TCnMG_dZgfCwtuQ5F9M_g/s1600/DSC01534.JPG"
imageanchor="1"
style="margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
data-original-height="900"
data-original-width="1600"
height="360"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjADCghFifSuQvXAJEMelXTZpksbok9E7YmCgce76nIozwzYzaeP1V1s_2D7foys8MbQD8UvLRLomqjJw0wmuWZXkaoBEm-N73sVJ0M7KTJH9myEgjJiTwXL0uEJfouqw0piOEHSUjxJ5JBW3jroyhAI7h0k9YT5avpd6my9TCnMG_dZgfCwtuQ5F9M_g/w640-h360/DSC01534.JPG"
width="640"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
<a href="https://photos.app.goo.gl/DtVVxacckGxdpUMr7" target="_blank"
>Aventura em Montemuro</a
>, 11 e 12.07.2009 (clique para abrir o
<a href="https://photos.app.goo.gl/DtVVxacckGxdpUMr7" target="_blank"
>álbum</a
>)
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
</div>
<div style="text-align: right;">31/08/2011</div>José Carlos Callixtohttp://www.blogger.com/profile/06264873489457291824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2899940773201333226.post-83196522192104281672009-05-21T10:10:00.000+01:002013-03-28T21:30:50.333+00:00De Vale de Espinho a Pesqueiro e à Marvana ...... ou quando levo uma lição arraiana... J<div style="text-align: justify;">
Agora que estávamos ambos em "férias eternas", entre 11 e 25 de Maio de 2009 passámos pela primeira vez duas semanas seguidas em <b>Vale de Espinho</b>. Nos dias 13 e 14 recebemos dois casais amigos dos <b>Caminheiros</b>, para fazer a prospecção daquela que viria a ser a actividade de Junho ... e no dia 21 levei<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 2em; margin-top: 1em;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibxPXFpu08cpIE3ZhWAtLpoRtaMarKhVZ7hkSQN_UPSUksRnIUuG6psrYdtSGytnk-bB4DwPD5WihPdVp5Bh3uvlOLj3suQyXMtoSqZ27jTVgMzQ0kB0bCIdYoWGuu1H3Xcq33BAlcOpMw/s1600/DSC01027.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibxPXFpu08cpIE3ZhWAtLpoRtaMarKhVZ7hkSQN_UPSUksRnIUuG6psrYdtSGytnk-bB4DwPD5WihPdVp5Bh3uvlOLj3suQyXMtoSqZ27jTVgMzQ0kB0bCIdYoWGuu1H3Xcq33BAlcOpMw/s320/DSC01027.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O vale de Pesqueiro e a Serra da Marvana, 21.05.2009</td></tr>
</tbody></table>
uma "lição"... <span style="font-family: Wingdings; font-size: 11pt;">J</span>. Um primo que vive em França e que estava igualmente a passar uns dias em Vale de Espinho ... voluntariou-se para ir comigo na caminhada que eu estava a projectar, uma caminhada pela "minha" serra da <b>Malcata</b>, ao longo da raia, descendo ao vale de <b>Pesqueiro</b> e subindo à <b>Marvana</b>, a Marvana das lendas dos tesouros escondidos, dos romances de amores e desamores, a Marvana da “<a href="http://capeiaarraiana.wordpress.com/2007/12/27/%C2%ABrosa-da-montanha%C2%BB-de-antonio-jose-de-carvalho/" target="_blank">Rosa da Montanha</a>” e dos crimes do bando do Montejo. Fiquei dividido entre o querer fazer-lhe a vontade e o receio do "empecilho" que provavelmente seria, numa caminhada de cerca de 30 km de sobes e desces. A imagem da "aventura" com o meu júnior, no Gerês, não me saía da memória; e com a agravante de ali ser muito menos provável do que no Gerês encontrar alguém pelo caminho...!<br />
Assim, foi muito com o "credo na boca" que saí de Vale de Espinho, às 7 e meia da manhã daquele dia 21 de Maio. À hora marcada … lá estava o primo fresco e pronto para a caminhada. E lá partimos serra acima. Pouco tínhamos passado, contudo, da ponte romana sobre o "meu" <b>Côa</b> … quando as minhas dúvidas se começaram a desvanecer. O primo, afinal, andava bem... <span style="font-family: Wingdings; font-size: 11pt;">J</span>! Em 55 minutos vencemos os 5 km que separam Vale de Espinho do limite entre as Beiras, chegando portanto também poucos minutos depois à raia espanhola. São 5 km sempre a subir … e que eu nunca tinha levado tão pouco tempo a fazê-los. Bem, pensei eu nessa altura, "estás aqui estás desfeito" e não vamos conseguir chegar à <b>Marvana</b>, a cujo cimo eu ainda nunca tinha chegado a ir e que era o objectivo da caminhada. Continuámos. A partir do limite entre as Beiras a caminhada acompanha sempre a raia e a cumeada, por terreno mais ou menos plano e que sobejamente conheço … e chegámos à chamada <b>ladeira grande</b>. A ladeira grande é, como o nome indica, uma grande ladeira que desce para o vale de <b>Pesqueiro</b>, em Espanha, por onde não precisávamos, portanto, de ir; para a Marvana era sempre em frente, pela cumeada. Mas, ante a hipótese de irmos e voltarmos pelo mesmo caminho (como realmente teria de ser), surgiu a hipótese de descermos a Pesqueiro e depois subirmos à Marvana pelo lado espanhol … hipótese que o meu companheiro logo abraçou. E assim fizemos; seguiram-se, portanto, 5 km sempre a descer … e a descer bem, já que neles passámos dos 910 metros de altitude para os 430! Passámos o <b><i>Arroyo de la Mina</i></b> junto à antiga <i>Barroca de la Casa de Campo</i> … e aí enfrentámos a primeira subida a sério! E, qual não é o meu espanto … quando vejo o primo a subir aquela vereda à mesma velocidade a que fazia tudo o resto! Em 800 metros vencemos 200 de desnível … ou seja uma inclinação de 25%. Aí, o meu coração começou a dizer ao cérebro: "<i>eh pá, tu não tens pedalada para aquilo; vai mas é ao teu ritmo, antes que seja a ti que têm de levar às costas</i>"! E eu obedeci às "instruções" … apesar do "transtorno psicológico" de ver à minha frente alguém que não era suposto estar à minha frente... <span style="font-family: Wingdings; font-size: 11pt;">J</span>!<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 2em; margin-top: 1em;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilnX2ANTsC7u6GJ-m9h8v-JnLNgS2ZrxwZk6sR-AGtq-4WWTfXWtbrIq8Dq7TDeMBRVn6dCZ6g8eqX5KIWPXNn4oRqUcJsjeY4vpXvISH8deFHeXtwJQLBYRcKpspU0fUhq5pQFGr1eiUu/s1600/Marvana.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilnX2ANTsC7u6GJ-m9h8v-JnLNgS2ZrxwZk6sR-AGtq-4WWTfXWtbrIq8Dq7TDeMBRVn6dCZ6g8eqX5KIWPXNn4oRqUcJsjeY4vpXvISH8deFHeXtwJQLBYRcKpspU0fUhq5pQFGr1eiUu/s1600/Marvana.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O "guia" ... e o "atleta de competição"... Cume da Marvana, 21.05.09</td></tr>
</tbody></table>
Depois daquela subida vertiginosa … outras se seguiram, até à <b>Marvana</b> … em todas elas com o primo à minha frente e a reduzir, nitidamente, a velocidade por minha causa. E ainda por cima dizia que os ténis (pouco apropriados para qualquer caminhada, por pequena que fosse) lhe estavam a começar a provocar "ampolas" nos pés (do francês "<i>ampoules</i>"…).<br />
Às 10h55 estávamos no cimo da <b>Marvana</b>, a 860 metros de altitude e com 19 km desde Vale de Espinho, feitos em menos de 3 horas e meia e, portanto, à média de 5,4 km/h … o que é de longe o meu record pessoal em terreno tão acidentado! Embora a uma hora ainda pouco própria para isso, propus ali a paragem para deglutirmos as sandes e as maçãs que levávamos nas mochilas. É que, até ali, as muito poucas e rápidas paragens tinham sido, apenas, para uma ou outra fotografia e para verter líquidos biológicos. O primo lá aceitou a paragem … mas "declarou" que não tinha fome e, efectivamente … nada comeu. Mas eu comi... <span style="font-family: Wingdings; font-size: 11pt;">J</span>!<br />
Meia hora depois de nos sentarmos … levantámo-nos para reiniciar a marcha. Ainda propus a alternativa entre regressarmos a Vale de Espinho ou continuarmos para sul. Estávamos mais perto da estrada <b>Valverde</b> – <b>Penamacor</b>, e mesmo de Penamacor, do que de <b>Vale de Espinho</b>; na estrada Valverde – Penamacor poderíamos arranjar uma boleia, e de Penamacor regressaríamos de camioneta ou de táxi. Mas<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 2em; margin-top: 1em;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXi1Ic2tIVjNei6O69_70pK9lr-OtwHKesXvS_kSSXDTCvnYhxOGyaqT6neQU3nITrGor4UAn2SwbfVL5kjn7fSwApLlkHrUMOZLTXgTHXOKtY8mgA5zJKJlOgPDhJ9qWooPoaA-iYvoN5/s1600/DSC01035.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXi1Ic2tIVjNei6O69_70pK9lr-OtwHKesXvS_kSSXDTCvnYhxOGyaqT6neQU3nITrGor4UAn2SwbfVL5kjn7fSwApLlkHrUMOZLTXgTHXOKtY8mgA5zJKJlOgPDhJ9qWooPoaA-iYvoN5/s320/DSC01035.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Relevo típico da Malcata ... no regresso a casa, 21.05.2009</td></tr>
</tbody></table>
a resposta do Quim foi curta e sintética: "Vale de Espinho"... <span style="font-family: Wingdings; font-size: 11pt;">J</span>! E assim, às 11h25, iniciámos o regresso, primeiro pelo mesmo troço em que tínhamos chegado à Marvana … mas depois seguindo pela cumeada, já não voltámos a descer a Pesqueiro, claro.<br />
O cume da Marvana e Vale de Espinho estão sensivelmente à mesma altitude (Vale de Espinho apenas mais 10 metros, 870m) … mas entre as duas ainda teríamos de subir aos 1015 metros do <b>Clérigo</b>, o limite entre as Beiras. Foram 16 km feitos em duas horas e meia, com uma pequena paragem de 10 minutos numa sombra … e onde o meu acompanhante finalmente resolveu comer uma maçã, único alimento dele em toda a jornada. Adivinham quem ia sempre à frente nas subidas... <span style="font-family: Wingdings; font-size: 11pt;">J</span>?<br />
E assim, com 35,4 km percorridos, às 14h45 estávamos de regresso a <b>Vale de Espinho</b> … tendo feito os últimos 5 km (agora a descer…) em 45 minutos (média de 6,7 km/h…). Nos últimos 8 a 10 km, já se queixava bastante dos pés (as "ampolas" estavam a chateá-lo) e, também, dos joelhos … mas não era por isso que abrandava, ou até antes pelo contrário! A minha "sócia" e a mãe do primo regozijaram com a nossa vinda bem mais cedo do que tinham imaginado … e do que eu tinha imaginado. Ele, quando chegou … foi pôr os pés de molho em água quente com sal! Eu … acordei uma hora depois, com um telefonema… <span style="font-family: Wingdings; font-size: 11pt;">J</span>! Só depois é que a banheira me recebeu … e aquele banho soube a prodígio dos deuses!<br />
<iframe frameborder="0" height="300px" src="http://pt.wikiloc.com/wikiloc/spatialArtifacts.do?event=view&id=1816804&measures=off&title=off&near=off&images=off&maptype=S" width="300px"></iframe><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 2em; margin-top: 1em;"></table>
Se o primo gostou? Adorou, segundo disse e se via! Pelas paisagens, pela experiência, por ter testado a sua resistência. Joga futebol todas as semanas ... e eu começo portanto a dar mais valor ao futebol... <span style="font-family: Wingdings; font-size: 11pt;">J</span>! À noite tinha os pés num estado um bocado lastimoso, para ir da sala ao quarto creio que levava mais tempo do que levou a fazer qualquer subida … mas adorou! Os meus pés … esses felizmente estavam inteiros e sãos … pelo que à noite eu me sentia bem melhor do que ele… <span style="font-family: Wingdings; font-size: 11pt;">J</span>!<br />
Se gostei? Adorei! Pelas paisagens (a maioria já sobejamente conhecidas mas nunca cansadas), pela experiência … e por ter testado os meus limites, creio! Cheguei mais cansado do que no fim de qualquer outra caminhada. Se a tivesse feito sozinho, como planeara, não me teria cansado, mas claro que adorei ... inclusive pela companhia. Obrigado Quim... <span style="font-family: Wingdings; font-size: 11pt;">J</span>! Foi preciso um futebolista não habituado a caminhadas (e que supostamente deveria fazê-las atrás de mim…) para me dar uma lição... <span style="font-family: Wingdings; font-size: 11pt;">J</span>!<br />
<div style="text-align: right;">
30/08/2011</div>
</div>
José Carlos Callixtohttp://www.blogger.com/profile/06264873489457291824noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2899940773201333226.post-56081847535057466072009-05-03T11:02:00.000+01:002013-03-28T21:28:42.162+00:00Da Serra da Freita ao Alentejo florido<div style="text-align: justify;">
O concelho de <b>Arouca</b> e a <b>Serra da Freita</b> foram palco da actividade de Abril de 2009 dos <b>Caminheiros Gaspar Correia</b>, no fim de semana de 18 e 19. Sábado fizemos uma caminhada curta, entre a aldeia de<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 2em; margin-top: 1em;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh79b_3e6HKzifBsauqzJD5JFA6IRPVJkKO11yxhnmbWmN-gnFStXqMVcY4IA4-XVZKCfgAHYGyHTGdktIQxyW_Ckqoz241mhzNuN1SuF-PZZKtBNSpc5tXRWTJWf_Ex-AIf_3P9vCT6S7z/s1600/Freita1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh79b_3e6HKzifBsauqzJD5JFA6IRPVJkKO11yxhnmbWmN-gnFStXqMVcY4IA4-XVZKCfgAHYGyHTGdktIQxyW_Ckqoz241mhzNuN1SuF-PZZKtBNSpc5tXRWTJWf_Ex-AIf_3P9vCT6S7z/s320/Freita1.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Aldeia de Vilarinho, Serra da Freita, 18.04.2009</td></tr>
</tbody></table>
<b><a href="http://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=1968422" target="_blank">Vilarinho</a></b><a href="http://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=1968422" target="_blank"> e o alto do <b>Campelo</b></a><b></b>, a que se seguiu a visita ao <b>Centro de Interpretação Geológica de Canelas</b>, que incluiu a "<b>Rota do Paleozóico</b>", um percurso circular onde se conta um capítulo da história geológica desta região. Ali foram identificadas, até agora, dezanove espécies de trilobites que, para além de apresentarem um excelente estado de conservação, impressionam pelo gigantismo das suas formas e pelo facto de pertencerem a espécies raras.<br />
Domingo, partindo do parque de campismo do <b>Merujal</b>, fizemos um belíssimo <a href="http://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=1968558" target="_blank">percurso circular</a>, passando pela célebre cascata da <b>Frecha da Mizarela</b> e pela aldeia de <b>Castanheira</b>, perto da qual se aprecia o fenómeno geológico das <b>pedras parideiras</b>. Contornando o <b>Monte Calvo</b> e a <b>Portela da Anta</b>, descemos depois o alto <b>Caima</b> para <b>Albergaria da Serra</b>, de onde regressámos ao Merujal.<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; margin-top: 1em;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwqACTwxjvOlEOh-bigLtLx2KPWX4OjREO-cCqyVBSTrTGwOzgbwul4swPI94NEvyytJHV0AqNwEGW5_tsA1MxBovTHzANDRslopox6aOGArcx3nQLMUU7TH5nmQuG5S4YLPSjfhd3BxY-/s1600/Freita2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwqACTwxjvOlEOh-bigLtLx2KPWX4OjREO-cCqyVBSTrTGwOzgbwul4swPI94NEvyytJHV0AqNwEGW5_tsA1MxBovTHzANDRslopox6aOGArcx3nQLMUU7TH5nmQuG5S4YLPSjfhd3BxY-/s320/Freita2.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Trilho da Frecha da Mizarela, 19.04.2009</td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRviMqYtPo-dT3hxls5MuPvHtxr0TEeHof7XsxEQLbz26sTBNSS7PDC4hr36NuxToNWQmEWdNcKcZTryW3ZRtDhQw66muCcKBtaXOL2Y2fyc00ecf7RcPxlN18QatWrxU3jbKVeBHaVqsR/s1600/Freita3.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRviMqYtPo-dT3hxls5MuPvHtxr0TEeHof7XsxEQLbz26sTBNSS7PDC4hr36NuxToNWQmEWdNcKcZTryW3ZRtDhQw66muCcKBtaXOL2Y2fyc00ecf7RcPxlN18QatWrxU3jbKVeBHaVqsR/s320/Freita3.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Ao longo do Alto Caima, Serra da Freita, 19.04.2009</td></tr>
</tbody></table>
15 dias depois, de 1 a 3 de Maio, descemos às terras de <b>Barrancos</b> e de Santo Aleixo da Restauração, em nova actividade caminheira, com uma caminhada no sábado <a href="http://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=1972323" target="_blank">entre o Monte da <b>Coitadinha</b> e o Monte da <b>Encomenda</b></a><b></b>, passando pelo célebre <b>Castelo de Noudar</b>, e no domingo na <b><a href="http://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=1972368" target="_blank">Serra da Adúa</a></b>, próxima de <b>Santo Aleixo</b>, onde aliás terminámos ... com uma espectacular exibição de cantares alentejanos, por parte de um grupo que integrava os nossos anfitriões e organizadores da actividade.<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; margin-top: 1em;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjC53Z6SWqmBgKYzxlMsnDGAwpiNDkNPOFnDaYIeWRO1WfVuf70dUuxHlUz9xdWWMVKJ6_18ImSzwLXilR-6VnPQEskIWRvyFvdSNWHr9kcW6YcmZTmJ86geqoBjdKS9CJt_ecI3XDBrROM/s1600/Noudar1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjC53Z6SWqmBgKYzxlMsnDGAwpiNDkNPOFnDaYIeWRO1WfVuf70dUuxHlUz9xdWWMVKJ6_18ImSzwLXilR-6VnPQEskIWRvyFvdSNWHr9kcW6YcmZTmJ86geqoBjdKS9CJt_ecI3XDBrROM/s320/Noudar1.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Castelo de Noudar, Barrancos, 1.05.2009</td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-top: 1em;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_G9V_cRb_TVJf0LXeNrbquE-gtADLEYzFb6_JinHGLkQE53mmfKQ5FM2tZKEfSEwLoFgoyE9_UuXXg-4I1w-nCBRqNQboclTrpp7e_XKwIsX50H_T1SJFdYNr-tcnbpOM-OryOGgZVwD7/s1600/Noudar2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_G9V_cRb_TVJf0LXeNrbquE-gtADLEYzFb6_JinHGLkQE53mmfKQ5FM2tZKEfSEwLoFgoyE9_UuXXg-4I1w-nCBRqNQboclTrpp7e_XKwIsX50H_T1SJFdYNr-tcnbpOM-OryOGgZVwD7/s320/Noudar2.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Alentejo florido: Rio Ardila, 1.05.2009</td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyOFa59zzVWCFBPPE3dbmqlcHHtcAAtE_mDGQHXmuSqyClGyQQRsBC_vSXr7yqcauIuMZi5xUfRrLf8YUgJx4d0GS9ZOP2lc2_g_5A2L4PMBDmT63_jHPF37gbNWNgP5mXjTTJKwziHA65/s1600/StAleixo1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyOFa59zzVWCFBPPE3dbmqlcHHtcAAtE_mDGQHXmuSqyClGyQQRsBC_vSXr7yqcauIuMZi5xUfRrLf8YUgJx4d0GS9ZOP2lc2_g_5A2L4PMBDmT63_jHPF37gbNWNgP5mXjTTJKwziHA65/s320/StAleixo1.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Em terras de Sto Aleixo da Restauração, 2.05.2009</td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-bottom: 1em;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicCmZNSB7X2F5YtI-pyoSLIMcYEr1ki8P0keh5XhcVYi4Bmx1StaeTc9kBAMIf_cgf9hEpxY_4aUjf2Hwum0Ru4ognhyoUfIwwXM8RZOrhoZGJGcEyYbLkEX8hkG1QC4bhsCMjN5IqTXZl/s1600/StAleixo2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicCmZNSB7X2F5YtI-pyoSLIMcYEr1ki8P0keh5XhcVYi4Bmx1StaeTc9kBAMIf_cgf9hEpxY_4aUjf2Hwum0Ru4ognhyoUfIwwXM8RZOrhoZGJGcEyYbLkEX8hkG1QC4bhsCMjN5IqTXZl/s320/StAleixo2.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Momentos mágicos... nas ruas de Sto Aleixo, 2.05.2009</td></tr>
</tbody></table>
</div>
<br />
<div style="text-align: right;">
29/08/2011</div>
José Carlos Callixtohttp://www.blogger.com/profile/06264873489457291824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2899940773201333226.post-36533124025470160332009-04-06T14:44:00.081+01:002023-02-09T17:43:28.225+00:00Primavera branca em terras de Somiedo<div style="text-align: justify;">
Se tínhamos feito um Outono raiano com o nosso "grupo dos sete" ... porque não
uma Primavera somedana?... Os 5 grandes amigos da "equipa" foram ter connosco
a <b>Vale de Espinho</b> ... e de 2 a 8 de
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: right; margin-left: 2em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikaI4XiiePXtIBc7XKm0NLHPOg63l3nIS66JLy3RXYXVu2UzNpDIqIEAciZRs4JZQk5vFUijSVN45mi6nOyRI6Lkj1RL1T95UHdIDC_VaUgsbPNB13t8BjCF_wy6tJG1zlRWcvJ9eLDF_GRfuNutv9_Sk4GspCHuP2REzdKyBL_okBwwQ696jaNKKk2g/s3680/DSC00357.JPG"
style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="180"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikaI4XiiePXtIBc7XKm0NLHPOg63l3nIS66JLy3RXYXVu2UzNpDIqIEAciZRs4JZQk5vFUijSVN45mi6nOyRI6Lkj1RL1T95UHdIDC_VaUgsbPNB13t8BjCF_wy6tJG1zlRWcvJ9eLDF_GRfuNutv9_Sk4GspCHuP2REzdKyBL_okBwwQ696jaNKKk2g/s3680/DSC00357.JPG"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Puerto de Somiedo, 2.04.2009: Primavera branca
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
Abril de 2009 fui-lhes mostrar as "minhas" terras de <b>Somiedo</b>, no
paraíso asturiano, terminando na capital, <b>Oviedo</b>. E Somiedo tinha uma
surpresa à minha e à nossa espera: naquele início de Abril ... Somiedo estava
pintado de branco, o branco imaculado da neve!<br />
É assim que a meio da tarde de 2 de Abril lhes começo por apresentar
<b>La Peral</b> e o miradouro Príncipe de Astúrias, sobre o vale de Somiedo.
Ao sair do carro, em La Peral, recebi um elogio inédito: "<i
>tu pareces o meu Blacky, a sair do carro disparado e a abanar o rabo</i
>"! Tendo em conta que a alegoria respeita à paixão pelo ar livre, pela
Natureza pura ... não me ofendi com a comparação canina...
<span style="font-family: Wingdings; font-size: 11pt;">J</span>. E no dia
seguinte fazíamos a primeira de
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: left; margin-bottom: 0.5em; margin-right: 2em; margin-top: 0.7em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgw9oDiQqNmIuMIiF8yTo-wdwJzormmfUr_8_8LgJr3jXEfybxBevAGmxl7ls44Q0AvkZfnQ1qozusRFKug8aK1eV6WGueZWU2TKQ7OSH7mx28T-VYvfnHHZcvjNte2GEwexmlizUuGBG-aZGFqIBPAEnwTtIHa4psLvUz3OTFKjqFXLGCLrHkZy46JZg/s3680/DSC00371.JPG"
style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="180"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgw9oDiQqNmIuMIiF8yTo-wdwJzormmfUr_8_8LgJr3jXEfybxBevAGmxl7ls44Q0AvkZfnQ1qozusRFKug8aK1eV6WGueZWU2TKQ7OSH7mx28T-VYvfnHHZcvjNte2GEwexmlizUuGBG-aZGFqIBPAEnwTtIHa4psLvUz3OTFKjqFXLGCLrHkZy46JZg/s3680/DSC00371.JPG"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Braña de Mumian, 3.04.2009
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
2 caminhadas na neve.<br />
Quando em
<a
href="http://fragasepragas.blogspot.com/2011/07/mais-um-regresso-as-terras-magicas-de.html"
target="_blank"
>Julho de 2006</a
>
subi de <b>Coto de Buenamadre</b> ao Puerto de Somiedo, conheci a
<b>Braña de Mumian</b>, mas ficou a faltar fazer uma caminhada clássica: de
<b>Llamardal</b>, na estrada Pola - Puerto de Somiedo, a Mumian e Coto. Foi
essa caminhada que escolhi para o dia 3 de Abril ... com o espectáculo
grandioso do vale de Somiedo salpicado pelos cumes cobertos de neve. Grande
parte da caminhada foi aliás em neve, incluindo Mumian. Só já na descida para
o Coto deixámos o manto branco.<br />
Claro que fomos visitar a nossa amiga Rosalía, descendo depois até
<b>Pola de Somiedo</b> ... e aos nossos amigos Herminio e Luz, da "Casa Miño",
onde estávamos alojados.
<div style="text-align: justify;"></div>
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: left; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWOZ-2aO3YK0iy3rQTC6KgjqqjiBcFOZhNYpNH7gRSNK5pyibYx-Ru7XHstly2TdKlu9go2DXdL0ELXDxkH8HXTjiFv-Ti49qdplnALmlqbDDEPGFWGSW_bGspTE0sPeCqP0zAnoxfblXScVc9VjZ4lFWaW3IZr2G8UngD9c5jB0gduFFgazBZdpqTnA/s3680/DSC00385.JPG"
style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="190"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWOZ-2aO3YK0iy3rQTC6KgjqqjiBcFOZhNYpNH7gRSNK5pyibYx-Ru7XHstly2TdKlu9go2DXdL0ELXDxkH8HXTjiFv-Ti49qdplnALmlqbDDEPGFWGSW_bGspTE0sPeCqP0zAnoxfblXScVc9VjZ4lFWaW3IZr2G8UngD9c5jB0gduFFgazBZdpqTnA/s3680/DSC00385.JPG"
width="340"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
A visão mágica do vale do rio del Lago, 3.04.2009
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: right; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<iframe
frameborder="0"
height="190"
scrolling="no"
src="https://pt.wikiloc.com/wikiloc/spatialArtifacts.do?event=view&id=1862266&measures=off&title=off&near=off&images=off&maptype=H"
width="310"
></iframe>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Percurso da <i>Braña de Mumián</i> no
<a
href="https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/llamardal-mumian-pola-1862266"
target="_blank"
>Wikiloc</a
>
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
</div>
<div style="text-align: justify;">
O dia seguinte foi dia de descanso em Pola. Mas, à tarde ... tinha que
apresentar aos nossos amigos a aldeia "mágica" de <b>Saliencia</b>. E lá
fomos. Todo o vale do rio Saliencia era também um postal de maravilha,
convidativo à poesia, à meditação. Soube que o velho Albergue de Saliencia
tinha fechado, o amigo Roberto Menendez tinha emigrado para outras
paragens.<br />
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKEwormBsOYrkVoqUzXv_nwYUTvQNYmMGhDeU9Q8vd1srWFT3x_0YCVt1YVuwZm0lSIa2RwSLo3bxTFJeEYV0twBbGRE0AzhCwz3BX71i85Ps2G9-255SOX6bbnWQ1UYjn_x6C0NsZeNGAt9HUy-f9uLXjIm4yZWMGmcrx9b7jeutTQs0CmJPR5wtO1Q/s3680/DSC00440.JPG"
style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="240"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKEwormBsOYrkVoqUzXv_nwYUTvQNYmMGhDeU9Q8vd1srWFT3x_0YCVt1YVuwZm0lSIa2RwSLo3bxTFJeEYV0twBbGRE0AzhCwz3BX71i85Ps2G9-255SOX6bbnWQ1UYjn_x6C0NsZeNGAt9HUy-f9uLXjIm4yZWMGmcrx9b7jeutTQs0CmJPR5wtO1Q/s3680/DSC00440.JPG"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Na aldeia mágica de Saliencia, 4.04.2009
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: right; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSanielCde5UU7bO4vSicEJUL8HGOFc4CBdLpgyPiGUpdYtnhnvEvMvslQQLHACRJ1gHSfvSGOAGBvjuRlxb--nvF3KmSklgx1l3meDpuy5NoL9-DtksEt7MajOfbX700ppYuqP4iaEP7i5R5XZSYbN2VJa5KRAFdnaxzFrnp5cbAPbvBTNvV2bHNx0w/s3680/DSC00437.JPG"
style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="240"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSanielCde5UU7bO4vSicEJUL8HGOFc4CBdLpgyPiGUpdYtnhnvEvMvslQQLHACRJ1gHSfvSGOAGBvjuRlxb--nvF3KmSklgx1l3meDpuy5NoL9-DtksEt7MajOfbX700ppYuqP4iaEP7i5R5XZSYbN2VJa5KRAFdnaxzFrnp5cbAPbvBTNvV2bHNx0w/s3680/DSC00437.JPG"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Igreja de Saliencia, 4.04.2009
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
Dia 5 de Abril ... segunda caminhada. É claro que a caminhada dos lagos, além
de impraticável pela neve, seria impensável para aqueles nossos amigos, sem
treino de pedestrianismo. Mas dar-lhes a conhecer apenas o
<i>Lago del Valle</i>, a partir de <b>Valle de Lago</b> ... devia ser
possível. E lá fomos ... para uma paisagem de Somiedo como eu próprio não a
conhecia!<br />
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4JR98fjt0EkLwrjtSQ1Ef3b2KKrDQtLjgzBskn2mw16BhHovTQUKVfnViH-b8wa2TZesWzs2fp-iRCIHNyPG6koL99PdtQmROtKMhyCZpnnCA_Rc3Uwmw2m6KdkGQWgT9VhK_C9TLFtL6EhH2ahr7W6Qrn9dIJ4GGaL_cKKmSzvq9dpYnJ_sZ2s_nVw/s3680/DSC00453.JPG"
style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="180"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4JR98fjt0EkLwrjtSQ1Ef3b2KKrDQtLjgzBskn2mw16BhHovTQUKVfnViH-b8wa2TZesWzs2fp-iRCIHNyPG6koL99PdtQmROtKMhyCZpnnCA_Rc3Uwmw2m6KdkGQWgT9VhK_C9TLFtL6EhH2ahr7W6Qrn9dIJ4GGaL_cKKmSzvq9dpYnJ_sZ2s_nVw/s3680/DSC00453.JPG"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
O vale do <i>rio del Lago</i>, 5.04.2009
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: right; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAbyjehKZdTVk3TKCCJQnFjASFoxdUEDcr-gZjwNpCfVsyYLUpuFFs2RbXqQIZ2DQYKSPTPoejBf73q83ZsY8OBa-qUnBS0r9hUha_dmY-ieBIbvELy8nmegVWGWiGGwMNj-jUL_XsCg68AUdpFqIydpn1leHHj2yy1VQQo_wMJqOUhX336OrIZuv2Yw/s3680/DSC00462.JPG"
style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="180"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAbyjehKZdTVk3TKCCJQnFjASFoxdUEDcr-gZjwNpCfVsyYLUpuFFs2RbXqQIZ2DQYKSPTPoejBf73q83ZsY8OBa-qUnBS0r9hUha_dmY-ieBIbvELy8nmegVWGWiGGwMNj-jUL_XsCg68AUdpFqIydpn1leHHj2yy1VQQo_wMJqOUhX336OrIZuv2Yw/s3680/DSC00462.JPG"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Lago del Valle ... gelado, 5.04.2009
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
Desde pouco acima do bairro de <b>L'Auteiro</b>, em Valle de Lago, quase tudo
era uma imensidão branca, das encostas dos <b>Picos Albos</b> às colinas da
<b>Braña de Sousas</b> e ao próprio <b><i>Lago del Valle</i></b
>, cuja superfície se encontrava gelada. À hora de almoço, enquanto os
restantes ficavam na margem do lago gelado ... ainda subi parte da encosta dos
Albos, de onde a panorâmica era sublime.<br />
<table
align="center"
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="margin-left: auto; margin-right: auto; margin-top: 1em; text-align: center;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiompBj6LZVHd4iYbk3-wgmIHwSseEZXVqgvSGn7uKEpSv8WpJbDZhSDLVGdwUOI1PHWcrsOb5nYoBSKDZ9t5V4kWV9znOjVfxypOsD4DiB861L3RYrDhygG18KF1MptaHr0vv67C9h8z45Ba7VMFQU6w3R1VmvHVxb8P4LZmKbcuO21Kn9sFRY5Gyjiw/s3680/DSC00467.JPG"
style="margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="360"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiompBj6LZVHd4iYbk3-wgmIHwSseEZXVqgvSGn7uKEpSv8WpJbDZhSDLVGdwUOI1PHWcrsOb5nYoBSKDZ9t5V4kWV9znOjVfxypOsD4DiB861L3RYrDhygG18KF1MptaHr0vv67C9h8z45Ba7VMFQU6w3R1VmvHVxb8P4LZmKbcuO21Kn9sFRY5Gyjiw/s3680/DSC00467.JPG"
width="640"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Panorâmica da encosta dos Picos Albos para o vale do
<i>rio del lago</i>, 5.04.2009
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table
align="center"
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTMBEtuCUSP1CJ8Vnq4ih9zI0ajUKz632IiDGWT7RqZCodbf-ML2ycSGHrWPWRNhX-IPDkrQQ1Dnzt9LPE7tQmZJin5waB4a5iaQUj_hVVf8xeNBQ8tksXUlo3XN2hWFin4DOCo8ojRMBk1G-PQTO12RtnhvHZ6D04v5ZOOrc4Yfh_RFshJogqgoeWWA/s2048/R0012091.JPG"
style="margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="360"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTMBEtuCUSP1CJ8Vnq4ih9zI0ajUKz632IiDGWT7RqZCodbf-ML2ycSGHrWPWRNhX-IPDkrQQ1Dnzt9LPE7tQmZJin5waB4a5iaQUj_hVVf8xeNBQ8tksXUlo3XN2hWFin4DOCo8ojRMBk1G-PQTO12RtnhvHZ6D04v5ZOOrc4Yfh_RFshJogqgoeWWA/s2048/R0012091.JPG"
width="640"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Regresso a Valle de Lago, 5.04.2009 ... uma "aventura" na neve... 😊
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
No regresso, pela margem esquerda do <i>rio del lago</i>, diversas vezes nos
enterrávamos na neve até acima do joelho! Foi sem dúvida uma caminhada
"aventurosa" e espectacular.<br />
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: left; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; margin-right: -2.1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTwlr6DF7gMyNMnnpz3SGqzymOCD3qZjE-bX9R6Brs-35ylmQyQZHYkuGch4tx4RYaRTcBOB4Pdeoi2ngvHM6Emx5nFXPY5NQyFigZcP72M-8pARKi7IWNyW12VCxNzJA86M1wbNZ_ZVvW3IIlKV-34hsPQW9ERiNpW6BPncGq_q5uPjiSi6rBkHhV4A/s2048/R0012101.JPG"
style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="180"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTwlr6DF7gMyNMnnpz3SGqzymOCD3qZjE-bX9R6Brs-35ylmQyQZHYkuGch4tx4RYaRTcBOB4Pdeoi2ngvHM6Emx5nFXPY5NQyFigZcP72M-8pARKi7IWNyW12VCxNzJA86M1wbNZ_ZVvW3IIlKV-34hsPQW9ERiNpW6BPncGq_q5uPjiSi6rBkHhV4A/s2048/R0012101.JPG"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
No regresso a Valle de Lago, 5.04.2009
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: right; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; margin-left: 2.1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<iframe
frameborder="0"
scrolling="no"
src="https://pt.wikiloc.com/wikiloc/spatialArtifacts.do?event=view&id=1862258&measures=off&title=off&near=off&images=off&maptype=H"
width="330"
height="180"
></iframe>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">Percurso do Lago del Valle no <a href="https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/lago-del-valle-com-neve-1862258" target="_blank">Wikiloc</a></td>
</tr>
</tbody>
</table>
</div>
<div style="text-align: justify;">
Dia 6 era dia de deixar as terras de Somiedo, rumo à capital asturiana. Mas
... até lá tínhamos os <i>valles del oso</i> para atravessar. Visitámos a
Colegiata de San Pedro de <b>Teverga</b>, a <b>Casa del Oso</b>, em
<b>Proaza</b> ... e fomos almoçar à nossa velha conhecida "Casa Generosa", em
<b>Pedroveya</b>, a aldeiazinha términus da também já bem conhecida
<i>ruta de las xanas</i>. Depois ... estávamos em <b>Oviedo</b>.
</div>
26/08/2011
José Carlos Callixtohttp://www.blogger.com/profile/06264873489457291824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2899940773201333226.post-47083371143571884412009-02-15T21:39:00.000+00:002013-03-28T21:17:21.805+00:00Caminheiros ... e terras raianas...(Agosto de 2008 a Março de 2009)<div style="text-align: justify;">
Depois da "aventura" no <b>Gerês</b> e do Intercéltico de Sendim ... regressámos a <b>Vale de Espinho</b>. E o segundo semestre de 2008, bem como a Primavera de 2009, foram caracterizados por sucessivas fugas<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 2em; margin-top: 1em;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBmfcNHgfEyJ_N2oJmVwBGe1KvIQaWqm9En_bVGpFFV_zogk2XVfwY1SvcBEfiHXojQj33lX4oJsG1VcgCgA6SE8w8aPOTSVQ9YWJk11OigGUBdNkqyFo4IeOQ4jadOnUlIx_9Dsg_FZ2y/s1600/P8120833.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="246" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBmfcNHgfEyJ_N2oJmVwBGe1KvIQaWqm9En_bVGpFFV_zogk2XVfwY1SvcBEfiHXojQj33lX4oJsG1VcgCgA6SE8w8aPOTSVQ9YWJk11OigGUBdNkqyFo4IeOQ4jadOnUlIx_9Dsg_FZ2y/s320/P8120833.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Torres das Ellas, Serra do Espiñazo, 12.08.2008</td></tr>
</tbody></table>
para o nosso retiro arraiano, intervaladas pelas actividades com os <b>Caminheiros Gaspar Correia</b> ... uma delas na raia... <span style="font-family: Wingdings; font-size: 11pt;">J</span>!<br />
A 12 de Agosto de 2008 parto do <b>Lameirão</b> dos <b>Foios</b> e da nascente do <b>Côa</b> para os <b>Llanos</b> de Navasfrias, passando pela nascente do Águeda, para depois cruzar a <b>Serra do Espiñazo</b> (as <b>Torres das Ellas</b>) e terminar no <b>Puerto de Santa Clara</b>, sobre <b>San Martín de Trevejo</b>. 14 km de panorâmicas fabulosas, que eu já conhecia de outras "andaduras", mas que dei a conhecer à minha "colega especial", ao sobrinho dela mais novo ... e ao filho que, menos de um mês antes, tinha protagonizado a "aventura" no Gerês.<br />
<iframe frameborder="0" height="200" src="http://pt.wikiloc.com/wikiloc/spatialArtifacts.do?event=view&id=1816761&measures=off&title=off&near=off&images=off&maptype=S" width="290"></iframe><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 2em; margin-top: 1em;"></table>
Numa caminhada muito mais acessível ... ele lá se redimiu em parte... <span style="font-family: Wingdings; font-size: 11pt;">J</span>!<br />
Dia 21 de Agosto guiei outra "equipa familiar" numa jornada de quase 20 km pela <b><a href="http://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=1816770" target="_blank">Serra Alta</a></b><a href="http://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=1816770" target="_blank"> e Matança</a>, sobre <b>Aldeia do Bispo</b>. No dia seguinte, estabeleço aquele que é ainda hoje o meu record pessoal de distância percorrida num dia: atravesso a <b>Serra da Malcata</b> pelo <b>Espigal</b>, Espiguinho e Forninhos, do <b>Meimão</b> subo à cumeada do <b>Muro de Facas</b>, sobrancei-<br />
<iframe frameborder="0" height="200" src="http://pt.wikiloc.com/wikiloc/spatialArtifacts.do?event=view&id=1816782&measures=off&title=off&near=off&images=off&maptype=S" width="300"></iframe><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 2em; margin-top: 1em;"></table>
ro a <b>Santo Estevão</b>, a noroeste, e à <b>barragem da Meimoa</b>, a sudeste. Desço à <b>Feiteira</b> e ao Vale da <b>Senhora da Póvoa</b>. Com 33 km já percorridos, o plano era apanhar boleia do meu filho mais novo no <b>Terreiro das Bruxas</b>, já que era dia de ele vir para Vale de Espinho. Mas ... quando passei no terreiro das Bruxas ainda ele estava no caminho ... e eu segui o caminho de regresso. Apanhou-me quase no Sabugal, com quase 46 km percorridos em 12 horas e meia <span style="font-family: Wingdings; font-size: 11pt;">J</span>.<br />
A 14 de Setembro faço mais uma romagem ao vale da ribeira dos <b>Urejais</b> ... e às <b>Fontes Lares</b>. E no fim de<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 2em; margin-top: 1em;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPEP0EggreHIaa6Ny2SXGpUEgW_6uKN12b1MDi8It4rZNvGV3QhXj6mEURKIvmztVAKHhGM4h2SMy7Tah9tRl4K9fltLwZovub7HGgfn3sloz9uSKhyphenhyphend3dpEcfHic_sp-tPNUEJr2dIL5j/s1600/R0011428.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="214" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPEP0EggreHIaa6Ny2SXGpUEgW_6uKN12b1MDi8It4rZNvGV3QhXj6mEURKIvmztVAKHhGM4h2SMy7Tah9tRl4K9fltLwZovub7HGgfn3sloz9uSKhyphenhyphend3dpEcfHic_sp-tPNUEJr2dIL5j/s320/R0011428.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Castanhal de Ojesto, San Martín de Trevejo, 25.10.2008</td></tr>
</tbody></table>
Outubro levamos mais uma vez o nosso "grupo dos sete" a Vale de Espinho, para um Outono na raia. Do lado espanhol, no dia 25 fazemos com eles a fabulosa descida do <b>castanhal de Ojesto</b>, <a href="http://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=1816789" target="_blank">do Puerto de Santa Clara a <b>San Martín de Trevejo</b></a><b></b>.<br />
Entre <b>San Martín de Trevejo</b> e as <b>Ellas</b>, em data "especial", de 5 a 8 de Dezembro entregamo-nos ao luxo da "<a href="http://www.almazaradesanpedro.com/" target="_blank">Almazara de San Pedro</a>", na base da <b>Serra da Gata</b>. Com Vale de Espinho ali tão perto, mas foi uma maneira de comemorar, em plena Natureza ... 35 anos de vida em comum...<span style="font-family: Wingdings; font-size: 11pt;">J</span>! E até o fim de ano foi raiano; de 26 de Dezembro a 2 de Janeiro ... <b>Vale de Espinho</b>.<br />
<br />
Entretanto claro que continuavam em pleno as nossas andanças com a "grande família" Caminheira - os <b>Caminheiros Gaspar Correia</b>. De Setembro a Janeiro, da Arruda dos Vinhos ao curso do Trancão, passando por terras de Mora e de Grândola, as actividades sucediam-se, sempre em ambiente de franca e sã camaradagem. Por sinal, as actividades de Dezembro, Janeiro e Fevereiro foram de minha responsabilidade: as de Dezembro e Janeiro à descoberta do curso do <b>Trancão</b>, da Póvoa da Galega a Bucelas e a Sacavém; a de Fevereiro ... nas terras raianas dos Foios, Navasfrias e <b>Serra da Enxalma</b>, no fim de semana de 14 e 15 de Fevereiro. Sábado começamos a caminhada na praia fluvial dos <b>Foios</b>, subindo à nascente do <b>Côa</b> e atravessando depois a raia <a href="http://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=1963241" target="_blank">pelas antigas bredas do contrabando</a>. Tanto nos Foios como em Navasfrias, fomos recebidos pelos respectivos Presidente da Junta e Alcalde, visitando a seguir o Centro de Interpretação da Natureza, junto à área de El Bardal, em cujas instalações o grupo ficou alojado ... e onde fizemos a tradicional festa de Carnaval Caminheiro.<br />
Domingo era o dia da "grande caminhada" do <b>Xalmas</b>, que nos brindava com o manto branco da neve a partir de meia encosta. O espectáculo da progressão na neve, as extraordinárias panorâmicas do cume e a descida para a encosta estremenha fizeram desta caminhada uma jornada memorável. O autocarro esperava-nos na pequena aldeia de <b>Trevejo</b>, cujo castelo medieval, dominando a planície de <b>Valverde</b>, com a <b>Marvana</b> ao fundo, constituiu um excelente quadro final de actividade. Dali regressámos a Lisboa.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; margin-top: 1em; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgInyl5HYO6sDsvxaFtLyowJ-dzrF2zuSKPbraUc_kIPWrpiNmjwPAHrkw88D6PWDeAhAiuhqi2PJuxbky6zX3FRR1nkJ1PPX42Sh3dTU2bfURi-db8M80wMl_dacGjn1iYQRhsSm_ZYB8j/s1600/X%25C3%25A1lama+1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgInyl5HYO6sDsvxaFtLyowJ-dzrF2zuSKPbraUc_kIPWrpiNmjwPAHrkw88D6PWDeAhAiuhqi2PJuxbky6zX3FRR1nkJ1PPX42Sh3dTU2bfURi-db8M80wMl_dacGjn1iYQRhsSm_ZYB8j/s640/X%25C3%25A1lama+1.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Subida ao cume do Xálama, com Payo ao fundo, 15.02.2009</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8pAr7EVRoINQwi09FJJJpOUbKwCrcIYyOXCigfoQEuHEUT4zk3FIsUfS7bfGL3vemRqQT6t4zq1Vts56hd-ZYGUdKPhPxXZK_yDYVaHUjO1pzXqhOmc81-f6nQOCeMgXAccoT-IbOiEnH/s1600/X%25C3%25A1lama+2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="368" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8pAr7EVRoINQwi09FJJJpOUbKwCrcIYyOXCigfoQEuHEUT4zk3FIsUfS7bfGL3vemRqQT6t4zq1Vts56hd-ZYGUdKPhPxXZK_yDYVaHUjO1pzXqhOmc81-f6nQOCeMgXAccoT-IbOiEnH/s640/X%25C3%25A1lama+2.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Rumo ao cume do Xálama (1493m alt.), 15.02.2009</td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 2em; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;"><iframe frameborder="0" height="200" src="http://pt.wikiloc.com/wikiloc/spatialArtifacts.do?event=view&id=1963272&measures=off&title=off&near=off&images=off&maptype=S" width="300"></iframe></table>
<br />
Entretanto, a 6 de Fevereiro, o jornal "<b>Cinco Quinas</b>", do Sabugal, publicara uma entrevista onde surjo como "<i>filho adoptivo e adoptado da raia</i>"... <span style="font-family: Wingdings; font-size: 11pt;">J</span><br />
E no último dia de Fevereiro ... a minha "colega especial" recebia a sua "carta de alforria" e chegava também ao fim do "nosso" Ensino. Estávamos os dois aposentados! Agora passávamos a ter "todo o tempo do mundo" para nós, para os filhos e netos, para as nossas paixões. Em <b>Vale de Espinho</b>, passaríamos a estar mais tempo em cada "fuga"; a primeira foi no fim de Março de 2009, para no início de Abril partirmos da raia ... para as terras mágicas de Somiedo!</div>
<div style="text-align: right;">25/08/2011</div>José Carlos Callixtohttp://www.blogger.com/profile/06264873489457291824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2899940773201333226.post-29389835031061078492008-07-31T11:00:00.001+01:002023-02-09T11:33:56.972+00:00Uma "aventura" no Gerês...ou quando atravesso a serra por duas vezes em menos de uma semana...<div style="text-align: justify;">
Tinham passado 19 anos sobre a
<a
href="http://fragasepragas.blogspot.com/2011/02/pitoes-das-junias-fonte-fria-carris.html"
target="_blank"
>travessia do Gerês</a
>, de <b>Pitões das Júnias</b> ao Vidoeiro, pelos <b>Carris</b> e
<b>Portela do Homem</b>! Em
<a
href="http://fragasepragas.blogspot.com/2011/07/ponte-da-misarela-e-uma-travessia.html"
target="_blank"
>Outubro de 2006</a
>, a tentativa de a repetir foi abortada pela intensa chuva que se abateu,
quando já ia nas alturas da <b>Fonte Fria</b>. E o fermento claro que tinha
ficado a trabalhar cá dentro...<br />
Como "<i>no canto de cada sonho nasce a vontade</i>" ... no canto dos meus
sonhos tinha-se alimentado a vontade de voltar a atravessar o Gerês a pé.
Assim, dois anos depois, no fim de Julho de 2008, planeamos as férias (as tais
que viriam a ser eternas...) a incluir, mais uma vez, o meu amado
<b>Gerês</b>. O filho mais velho, nora e neto manifestaram vontade de
partilhar connosco parte das férias. Para inovar
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 2em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZ7mgE3OTbTTGh4v4Ns1yLyzGNVaniXJCTCPRoRiCJHR34oCJKMxBA4V__g6nD40FXGaBOe9TjLSYA_gbkWmu6pnU7QliGQ2TX_o3oii3sQVgsdesqZFVMhkxg7EPU0Gnm37yZkPaMQfc8/s1600/2008.07+-+Travessia+do+Ger%25C3%25AAs+em+fam%25C3%25ADlia.JPG"
style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="180"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZ7mgE3OTbTTGh4v4Ns1yLyzGNVaniXJCTCPRoRiCJHR34oCJKMxBA4V__g6nD40FXGaBOe9TjLSYA_gbkWmu6pnU7QliGQ2TX_o3oii3sQVgsdesqZFVMhkxg7EPU0Gnm37yZkPaMQfc8/s320/2008.07+-+Travessia+do+Ger%25C3%25AAs+em+fam%25C3%25ADlia.JPG"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
A "aventura" de um pai e dois filhos à conquista do Gerês...
<span style='font-family: "wingdings"; font-size: 10pt;'>J</span
><br />
26.07.2008
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
em termos de bases logísticas, tinha descoberto na <i>net</i> uma casa rural,
na aldeia de <b>Lapela</b>, a
<b
><a href="http://casacabrilho.blogspot.com/" target="_blank"
>Casa Cabrilho</a
></b
>, que pertenceu ao navegador João Rodrigues Cabrilho. Lapela permitiria
refazer a ambicionada travessia (com a alternativa de descer dos Carris à
Portela do Homem ou a Lapela), bem como conhecer a área central da encosta sul
do Gerês, pelo velho estradão do <b>Porto da Laje</b>. Indo o filho e nora ...
era outro carro e "motorista" que portanto também estavam disponíveis, para me
ir levar ou buscar a qualquer dos extremos da travessia...
<span style='font-family: "wingdings"; font-size: 11pt;'>J</span>. Reservo,
portanto, dois quartos na Casa Cabrilho, para os dias 25 a 30 de Julho. Mas
... o filho começa a interessar-se por fazer a travessia comigo! Tento
dissuadi-lo, é uma caminhada que não é para qualquer um, que em qualquer das
hipóteses se aproxima dos 30 km de serra, com desníveis acentuados. Tento
apelar à necessidade de uma preparação física adequada. Mas ele herdou a
pertinácia da família ... e somou a de todos...
<span style='font-family: "wingdings"; font-size: 11pt;'>J</span>! E eu ...
lembro-me que ele, com 5 anos ... fez quase
<a
href="http://fragasepragas.blogspot.com/2011/02/descoberta-de-ordesa-caminho-de-franca.html"
target="_blank"
>20 km a pé nos Pirenéus</a
>! Apesar da actual vida sedentária ... alguma coisa havia de ter ficado...; e
portanto vamos ... para o que desse e viesse...
<span style='font-family: "wingdings"; font-size: 11pt;'>J</span>!<br />
Mas ... ainda não é tudo...! O outro filho, nora e neta ... acham igualmente
engraçada a ideia de, pelo menos, um fim de semana familiar ... no Gerês!
Assim, a travessia do Gerês poderia ser feita a três - pai e dois filhos -
enquanto a mãe e duas noras descansavam em Lapela...
<span style='font-family: "wingdings"; font-size: 11pt;'>J</span>! O filho
mais novo não me oferecia grandes dúvidas de resistência; apesar de pouco
batido em caminhadas, o exercício físico frequente dá-lhe boa preparação. E
marco mais um quarto na Casa Cabrilho, embora o deles apenas para o fim de
semana, já que infelizmente não estavam de férias. É portanto assim que, no
dia 25 de Julho de 2008, nós chegamos a <b>Lapela</b> a meio da tarde, vindos
de Vale de Espinho, o filho mais novo, nora e neta chegam ao início da noite,
e o filho mais velho, nora e neto pouco depois! Estava reunida a família ...
preparados para a "aventura"...
<span style='font-family: "wingdings"; font-size: 11pt;'>J</span>! No dia
seguinte de manhã ... antes das 7 horas estávamos em <b>Pitões</b>. O carro do
filho mais velho, em que fomos os três, ficou à entrada da aldeia ... e
iniciámos a marcha, rumo ao <b>Outeiro do Grosal</b>, <b>Fornos</b>,
<b>Brazalite</b>. O dia apresentava algumas nuvens, mas nada de ameaçador.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<table
align="center"
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="margin-bottom: 1.2em; margin-left: auto; margin-right: auto; margin-top: 1em; margin: 1em auto 1.2em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWRqzK4nMBbPCGmKQ9zFHDfH0Sb-scg9NhFrw0QyqBhW7uxW8z7Qz10i3yWxnXh_K9wWGPgU-4gFgckSTNPinle_FrK0Fyn3k703AqTznYpmo8aFRqlNw-kSbGe7trbB-GfHp80Z0p2Ec37ulpvhvA4X1YnBQJ9op9KqWbZuADAr0UawKUSR8PnPP2Zw/s2048/P7260507.JPG"
style="margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
data-original-height="1152"
data-original-width="2048"
height="360"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWRqzK4nMBbPCGmKQ9zFHDfH0Sb-scg9NhFrw0QyqBhW7uxW8z7Qz10i3yWxnXh_K9wWGPgU-4gFgckSTNPinle_FrK0Fyn3k703AqTznYpmo8aFRqlNw-kSbGe7trbB-GfHp80Z0p2Ec37ulpvhvA4X1YnBQJ9op9KqWbZuADAr0UawKUSR8PnPP2Zw/w640-h360/P7260507.JPG"
width="640"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
A "aventura" de um pai e 2 filhos no Gerês..., 26.07.2008 (clique para
abrir o
<a href="https://photos.app.goo.gl/1Zxsoa7xqPcZFkKS9" target="_blank"
>álbum completo</a
>)
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
Era desta que iria repetir a travessia do Gerês! Passada a <b>Fonte Fria</b>,
lá fomos ziguezagueando ao longo da raia, com as encostas do Xurés galego a
norte e fabulosas panorâmicas para ambas as vertentes. A progressão do
elemento menos preparado não era das melhores, mas também sem motivos de
grande alarme ... por enquanto...! À hora do almoço tínhamos feito 14,5 km.
Estávamos a noroeste dos <b>Cornos de Candela</b>, com toda a encosta sul do
Gerês aos nossos pés. Mas a condição física do meu júnior mais velho começava
a revelar-se insuficiente para a jornada. Começava a queixar-se das pernas, de
dores e de prisão de movimentos ... e o ritmo abrandou substancialmente.
Voltar para trás estava fora de questão, teríamos a mesma distância a
percorrer. Mas chegar aos <b>Carris</b> naquelas condições seria praticamente
impossível, pelo que tomo a decisão de abortar a travessia, iniciando a
descida ao longo do vale da <b>ribeira da Biduiça</b>, com o objectivo de
desviar depois para a <b>ribeira das Negras</b> e <b>Castanheiro</b>, para
chegar ao estradão do Porto da Laje ... onde o "lesionado" aguardaria que
fosse buscar o carro a <b>Lapela</b>. Este era o plano "de emergência",
estudado no GPS e na carta ... mas o pior ainda estava para vir...
<span style='font-family: "wingdings"; font-size: 10pt;'>L</span>! Nalguns
troços, as paragens começaram a ser de 5 em 5 minutos, ou pouco mais.<br /><br />
<iframe
frameborder="0"
height="340px"
src="https://pt.wikiloc.com/wikiloc/spatialArtifacts.do?event=view&id=1860764&measures=off&title=off&near=off&images=off&maptype=S"
width="680px"
></iframe
><br /><br />
Para cúmulo, já abaixo dos 1200 metros de altitude, a tensão e a preocupação
levaram-me inadvertidamente a um desvio não programado, entre a Biduiça e a
<b>Corga das Lamelas</b> ... que nos obrigou a voltar para trás quase 2 km!
Não estávamos a viver nenhuma aflição, mas a tarde avançava a passos largos
... muito mais largos do que os do meu pobre "mártir"...
<span style='font-family: "wingdings"; font-size: 10pt;'>L</span>! Começávamos
a ponderar seriamente a hipótese de ter de dormir na serra, o que de qualquer
modo também não seria aflitivo, no verão. Mas eis senão quando, após corrigida
a rota, vindos dos lados da Lamalonga e dos Carris, vimos dois montanhistas a
descerem em direcção à Biduiça! "<i>Pelo menos temos companhia</i>", pensámos.
E rapidamente de três passámos a cinco! Feitas as apresentações e relatada a
nossa situação, ficámos a saber que se tratava de dois montanhistas do Clube
de Montanhismo de Braga, que tinham deixado o carro ao fundo do
<b>vale da Abelheira</b>, na estrada de Sirvozelo e Paradela, para uma jornada
de ida e regresso aos Carris. Estávamos sensivelmente a 4 km daquele ponto!<br />
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: left; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFtC0VLimCtMwYqHOS-wLX2rohEDfUWbl0qp_9a9K9C3UPodhXFBwX32eYcQ8v2U9NMWe306VjLz-8HwKdOYdn_DXRaT6GMbdWrNudpo_qqL228k5ytOg8wb2jqykswKioBZFAg7AKa2FU/s1600/Geres00.jpg"
style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="180"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFtC0VLimCtMwYqHOS-wLX2rohEDfUWbl0qp_9a9K9C3UPodhXFBwX32eYcQ8v2U9NMWe306VjLz-8HwKdOYdn_DXRaT6GMbdWrNudpo_qqL228k5ytOg8wb2jqykswKioBZFAg7AKa2FU/s320/Geres00.jpg"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: right;">
Mas nem as frias águas do ribeiro da Biduiça
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhj-n8viNNFlFfEl3zfmv8TvJR7cNe9bl5X8Ds8IilYKDpudWfveOj3QoUw62C9kwBa_p5EdnuJi7UcoQ1THSUjoucCbwLrHv-qF4bfdLq2zZ8bNDPNjN85CM9wR-NxqDaiElke8PMUarTE/s1600/Geres01.jpg"
style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="180"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhj-n8viNNFlFfEl3zfmv8TvJR7cNe9bl5X8Ds8IilYKDpudWfveOj3QoUw62C9kwBa_p5EdnuJi7UcoQ1THSUjoucCbwLrHv-qF4bfdLq2zZ8bNDPNjN85CM9wR-NxqDaiElke8PMUarTE/s320/Geres01.jpg"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: left;">
reavivaram aqueles músculos exaustos..., 26.07.2008
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
Levámos mais de três horas a fazer os citados 4 km...! Primeiro, tentou-se que
as águas bem frias do ribeiro da Biduiça reavivassem os músculos exaustos dos
membros inferiores do lesionado. Depois, a experiência daqueles providenciais
montanhistas levou-os a administrarem-lhe pastilhas de magnésio. Por
instantes, a "coisa" melhorava ... mas quase logo as pernas se recusavam de
novo a andar! Incrédulos, ouvimos um deles dizer ...
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: left; margin-right: 2.1em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCInMYgB1SjWJIDHdf9gWkvRgz_YznnEh_OK3BjojeAn1d1totRRVA5Y4sQ_Im6TmRpaG5uAo2DbNw3vVqqbZ8URgxnMk0Tkg-zwzoxljXE2eRcc_H9qxsLgYRUBq9fNctpy-AlWr57jtO/s1600/Geres1.jpg"
style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="180"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCInMYgB1SjWJIDHdf9gWkvRgz_YznnEh_OK3BjojeAn1d1totRRVA5Y4sQ_Im6TmRpaG5uAo2DbNw3vVqqbZ8URgxnMk0Tkg-zwzoxljXE2eRcc_H9qxsLgYRUBq9fNctpy-AlWr57jtO/s320/Geres1.jpg"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Passagem da Biduiça para a Abelheira, 26.07.2008
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
"<i>eu levo-o aos ombros</i>"...! E foi aos ombros daquele intrépido amante do
Gerês que o nosso protagonista fez grande parte do restante vale da Biduiça,
bem como grande parte da descida do <b>vale da Abelheira</b>! Chegados ao
carro ... até as pernas já pareciam funcionar melhor ... e os "salvadores"
levaram-nos a Lapela, à porta da Casa Cabrilho!<br />
É da mais elementar justiça que fique registada, neste artigo, a inestimável
ajuda prestada por aqueles dois montanhistas, <b>Narciso Marques</b> e
<b>Vitor Veloso</b>, sem a qual teríamos sido certamente obrigados a passar a
noite na serra. Tal como referido pelo Presidente do
<b>Clube de Montanhismo de Braga</b>, em resposta ao agradecimento que
posteriormente lhes enderecei ... "<i
>A solidariedade é um ideal que devemos encarnar sempre que nos é dada a
oportunidade de demonstrar tal nobreza</i
>". Após esse agradecimento e resposta, não mais soube daqueles dois
montanhistas ... até há poucos dias. As novas tecnologias e a paixão pelo
Gerês das montanhistas responsáveis por dois dos blogues que acompanho ...
levaram-me a encontrá-los nas teias do <i>Facebook</i>. Ainda um dia
voltaremos a caminhar juntos no Gerês ... esperemos que em melhores
condições... <span style='font-family: "wingdings"; font-size: 10pt;'>J</span
><br />
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIWcVku8Uk5jaSiFIl6NYMsmzhAhgQZ8Y_F50FI0STLBar_Wa0uAp4WY2TUKIeRYBzcNFxveOyT5Gtr_rxT7161BC4TPIhUGeoXEGhmFxO2b7Yv8OLGODIQJa0YdJG-3oTAuhF6CfglGDe/s1600/P7280531.JPG"
style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="371"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIWcVku8Uk5jaSiFIl6NYMsmzhAhgQZ8Y_F50FI0STLBar_Wa0uAp4WY2TUKIeRYBzcNFxveOyT5Gtr_rxT7161BC4TPIhUGeoXEGhmFxO2b7Yv8OLGODIQJa0YdJG-3oTAuhF6CfglGDe/s640/P7280531.JPG"
width="660"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Alto da Surreira do Meio Dia, 28.07.2008
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
Regressados a Lapela, no dia seguinte havia que ir buscar o carro que tinha
ficado em Pitões. O filho, nora e neta mais novos ainda tinham de regressar a
Lisboa nesse domingo ... pelo que aproveitámos para um almoço familiar na "<b
>Casa do Preto</b
>", nas sempre amigas Sr.as Marias. O "lesionado" da véspera já
estava
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: right; margin-left: 2.1em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2t2VkQ9eqYMUUIyOEzZTdeR9oswCmODXp2UNs3WGiFXxoZy960ebSX0jDwHjj65PB4Sq1zlgAM0zv2XU9S0cgo4m0GsrcXWcYyPI5fp7ON-W8JPSsMFITOCJedkpA-kIXxnE0-nYpqAJj/s1600/P7280535.JPG"
style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="240"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2t2VkQ9eqYMUUIyOEzZTdeR9oswCmODXp2UNs3WGiFXxoZy960ebSX0jDwHjj65PB4Sq1zlgAM0zv2XU9S0cgo4m0GsrcXWcYyPI5fp7ON-W8JPSsMFITOCJedkpA-kIXxnE0-nYpqAJj/s640/P7280535.JPG"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Lagoas do Marinho ... secas, 28.07.2008
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
bem melhor ... embora coxeando ligeiramente. Mas estes herdeiros ainda ficavam
connosco mais uns dias, pelo que no dia 28 fomos "explorar" as alturas da
<b>Surreira do Meio Dia</b> e as Lagoas do Marinho ... de carro, pelo estradão
que conduz ao Porto da Laje. Mesmo apenas de carro, esta zona agreste do Gerês
é espectacular. Os sucessivos "postais" sobre o vale do <b>rio Cabril</b> e as
suas piscinas naturais, as panorâmicas das <b>Lajes dos Infernos</b> e a
beleza selvagem junto às <b>Lagoas do Marinho</b> ... chamavam para digressões
mais a fundo. As Lagoas do Marinho estavam praticamente secas, mas percebia-se
o nível freático perto da superfície. Não descemos ao <b>Porto da Laje</b>; eu
sabia que menos de 3 anos depois eu desceria aquele estradão a pé, sozinho, a
caminho de Fafião...
<span style='font-family: "wingdings"; font-size: 10pt;'>J</span><br />
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: left; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6IdumCtfqOudgGoiT5YNkpFSspVPS4sAo03giN1JPhh2lssgBVija9Su2IxgI2YkQthR1zx_c9pJmEpwYMbbN4nT4BsWnaMx4hD29XLA6bjuD5OPCHOpiYMxmzsfAGRWYI0ZJbqKoYuxW/s1600/P7280543.JPG"
style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="240"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6IdumCtfqOudgGoiT5YNkpFSspVPS4sAo03giN1JPhh2lssgBVija9Su2IxgI2YkQthR1zx_c9pJmEpwYMbbN4nT4BsWnaMx4hD29XLA6bjuD5OPCHOpiYMxmzsfAGRWYI0ZJbqKoYuxW/s640/P7280543.JPG"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Cabana das Lagoas do Marinho, 28.07.2008
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: right; margin-left: 1em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZPprjgNU19xytBsDjKSLdbn8w5FDhfi3KcYx-Dsa74WUz-xX-Kn6LXYDg6Iv0qUktIxlGLdwsjp4iaD3UEddLLPC7r4JJzQ6yOHwh0jp1qhYoWPg2V1OK_pQT3J3yLtB_67jH-oU2MBlE/s1600/P7280549.JPG"
style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="180"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZPprjgNU19xytBsDjKSLdbn8w5FDhfi3KcYx-Dsa74WUz-xX-Kn6LXYDg6Iv0qUktIxlGLdwsjp4iaD3UEddLLPC7r4JJzQ6yOHwh0jp1qhYoWPg2V1OK_pQT3J3yLtB_67jH-oU2MBlE/s640/P7280549.JPG"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Sobre o vale do Porto da Laje, 28.07.2008
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: right; margin-left: 2em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieZSmwkGuof6PkS0O2I6bAI6KQboFce0rQ1PSILyJfgz1GbRogYDc2A2c2xQfhuAdn0TaVzE3l-qiZvogXMRvTZ-Zaxo-zIrHTLpz1Kp1FM62c8v9HR8rUZzzx29xCmQmgbbjlKbnR8Rqn/s1600/P7280550.JPG"
style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="400"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieZSmwkGuof6PkS0O2I6bAI6KQboFce0rQ1PSILyJfgz1GbRogYDc2A2c2xQfhuAdn0TaVzE3l-qiZvogXMRvTZ-Zaxo-zIrHTLpz1Kp1FM62c8v9HR8rUZzzx29xCmQmgbbjlKbnR8Rqn/s400/P7280550.JPG"
width="300"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Estradão e vale do Porto da Laje, 28.07.2008
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: left; margin-bottom: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3La6IWX8EVSWFmrVUGDc79_2sK6LCV6T6ugPjElOyaNdrJo-viEdUUhQXgk38Atcj9MGBJbrhZeL9dBz1Il8W-96r2myRsQD4AA8Fe7OH4ktsq8YWRuLFbt5puPD7ytzP9vPIHUlZ6aPa/s1600/P7280559.JPG"
style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="240"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3La6IWX8EVSWFmrVUGDc79_2sK6LCV6T6ugPjElOyaNdrJo-viEdUUhQXgk38Atcj9MGBJbrhZeL9dBz1Il8W-96r2myRsQD4AA8Fe7OH4ktsq8YWRuLFbt5puPD7ytzP9vPIHUlZ6aPa/s640/P7280559.JPG"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Rainhas e senhoras das alturas, 28.07.2008
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
Dia 29, já com o júnior operacional, fizemos uma curta caminhada de menos de 5
km, mas a um local "de culto" do sul da serra do Gerês: a cascata e lagoas de
<b
><a href="http://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=1860783" target="_blank"
>Cela Cavalos</a
></b
>. Até o neto, então com apenas 7 meses, fez esta caminhada ... às minhas
costas, em mochila de transporte de bebés...
<span style='font-family: "wingdings"; font-size: 10pt;'>J</span>!<br />
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: left; margin-right: 1.06em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiC0Du15hehu3bg-IdGFH3GxgZv9OYi2Jx2MDLrkNXl1w7dCJ6LfbBFucxW3tLmjVyXg7IAiMzE617UgkJjQrPIyjmt734vP6x4dmV4ijmHD3WsIZeg83uOcEMtg1Yn1vk3y7eXqh5EIRXg/s1600/P7290643.JPG"
style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="180"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiC0Du15hehu3bg-IdGFH3GxgZv9OYi2Jx2MDLrkNXl1w7dCJ6LfbBFucxW3tLmjVyXg7IAiMzE617UgkJjQrPIyjmt734vP6x4dmV4ijmHD3WsIZeg83uOcEMtg1Yn1vk3y7eXqh5EIRXg/s640/P7290643.JPG"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
De pequenino se torce o destino..., 29.07.2008
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: right; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwyAJELcRxeM9ooxNcPnATWjISz_FhN0_n-BPR7ReipfcVbUp8aPRmB7_UuR5CmnlsDXDbwpQBbV5rT_tIbXE2QvI4qsj4WMwK6e6q1Ly1aqUVD00CSdWJP83vuuEYm3WF6JOMfWn71g1E/s1600/P7290594.JPG"
style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="240"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwyAJELcRxeM9ooxNcPnATWjISz_FhN0_n-BPR7ReipfcVbUp8aPRmB7_UuR5CmnlsDXDbwpQBbV5rT_tIbXE2QvI4qsj4WMwK6e6q1Ly1aqUVD00CSdWJP83vuuEYm3WF6JOMfWn71g1E/s640/P7290594.JPG"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
A caminho de Cela Cavalos, 29.07.2008
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: left; margin-right: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNlkGDOwUx9pIcTiaaajZs3ss-sytVrpLM1TFDhJezYgUn439Zm8JLj9lErVOmLv4Vxq_p3rXnAaFigX_ezp-KGVybZpAyTE2pIyCcGdw5NiE1fzlqrQE19rSMSxDq2MT2cKValt0Y9Mdi/s1600/P7290598.JPG"
style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="180"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNlkGDOwUx9pIcTiaaajZs3ss-sytVrpLM1TFDhJezYgUn439Zm8JLj9lErVOmLv4Vxq_p3rXnAaFigX_ezp-KGVybZpAyTE2pIyCcGdw5NiE1fzlqrQE19rSMSxDq2MT2cKValt0Y9Mdi/s640/P7290598.JPG"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Sobre a Lagoa de Cela Cavalos, 29.07.2008
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: right;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjeGv_nykUlRPDr3FpFKdgRFF10MepNpSLce_JsKgHDwszRyi3DaNnsG6_ONPbpAVpwwXOycr_7BJvpGNnzH79ov00Xk1J8_Om8xLgT25hPrITHPvffcODth0Ej6bIbywZmF-CB9XF0Tf_/s1600/P7290608.JPG"
style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="180"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjeGv_nykUlRPDr3FpFKdgRFF10MepNpSLce_JsKgHDwszRyi3DaNnsG6_ONPbpAVpwwXOycr_7BJvpGNnzH79ov00Xk1J8_Om8xLgT25hPrITHPvffcODth0Ej6bIbywZmF-CB9XF0Tf_/s640/P7290608.JPG"
width="320"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Sobre a Lagoa de Cela Cavalos, 29.07.2008
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: left; margin-right: 2.1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-RIZzMufxHL9vE0Jqu-yOEt0WQQO7YHpaLGHj1rcf3CmS3JVdKzcRCrxbitnu6ZnHhUljWSrnmoeQVTm7l52sOzazQeLmbupA-bdC1SgIkTh7SmTYLrn2fT9NhrNaXNbJv50V98J8gguo/s1600/P7290609.JPG"
style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="400"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-RIZzMufxHL9vE0Jqu-yOEt0WQQO7YHpaLGHj1rcf3CmS3JVdKzcRCrxbitnu6ZnHhUljWSrnmoeQVTm7l52sOzazQeLmbupA-bdC1SgIkTh7SmTYLrn2fT9NhrNaXNbJv50V98J8gguo/s400/P7290609.JPG"
width="300"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Cascata e Lagoa de Cela Cavalos, 29.07.2008
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: right; margin-bottom: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0pCKOh-IgNmc3aD4G_ajfaj7MfN0_g_-CpPrne7OutyLHHuRW4S8FdJeqqbxF3QTEXDrp6z0gQ_NvOtBWWZeWLn2_NCaB-u4Zzn51rV53y0s1xFTakFS86syYNPVOr87XLsM7-aRsNbZJ/s1600/P7290616.JPG"
style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="180"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0pCKOh-IgNmc3aD4G_ajfaj7MfN0_g_-CpPrne7OutyLHHuRW4S8FdJeqqbxF3QTEXDrp6z0gQ_NvOtBWWZeWLn2_NCaB-u4Zzn51rV53y0s1xFTakFS86syYNPVOr87XLsM7-aRsNbZJ/s640/P7290616.JPG"
width="325"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Lagoa superior de Cela Cavalos, 29.07.2008
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
Ainda tínhamos mais duas noites reservadas na Casa Cabrilho. Um dia completo,
portanto ... o que me permitiria quebrar o enguiço e fazer, finalmente, a
travessia pelos <b>Carris</b>! Da ideia à acção não medearam muitas horas ...
e pouco depois das 5 da manhã do dia 30 de Junho estava a sair de Lapela a pé,
sozinho! E é assim que, em 4 dias, atravesso por duas vezes a serra do Gerês e
volto finalmente aos Carris, na travessia Lapela - Castanheiro - Carris -
Nevosa - Fonte Fria - Pitões das Júnias.<br />
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiw73RpeW_zacoqc3Xus7wSKBuRbHJ_LFhc0doWsNGbPn8Rj7gf64VRpCbv1AEwfr8dhNVZT20zR3evg4rm4A9OCuhL2qfEGn7W_a74cMYcz1UmFBw46zq-cS6dXWBTNhGwzTUVjeetuKd1/s1600/2008.07+-+Carris.jpg"
style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="380"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiw73RpeW_zacoqc3Xus7wSKBuRbHJ_LFhc0doWsNGbPn8Rj7gf64VRpCbv1AEwfr8dhNVZT20zR3evg4rm4A9OCuhL2qfEGn7W_a74cMYcz1UmFBw46zq-cS6dXWBTNhGwzTUVjeetuKd1/s640/2008.07+-+Carris.jpg"
width="670"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Subindo a Lamalonga, rumo aos Carris, 30.07.2008
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
Esta travessia solitária foi uma caminhada espectacular. De <b>Lapela</b> subi
ao estradão do Porto da Laje e deste ao geodésico do <b>Castanheiro</b>.
Depois, rumo à <b>Lamalonga</b> e aos Carris! Começar a ver os
<b>Carris</b> vindo de baixo foi um misto de estranheza e de afastamento no
espaço e no tempo. Dir-se-ia que estava no Tibete, a começar a ver aquilo que
de início pareciam mosteiros budistas lá no alto, mas que na realidade era uma
cidade fantasma, uma cidade mineira constituída por construções arruinadas, à
beira de precipícios de cortar a respiração, à vista de uma panorâmica
fabulosa. E depois, a subida à <b>Nevosa</b> (1548 m de altitude) foi qualquer
coisa de indescritível ... e até de "infilmável". Nos Carris já tinha estado,
mas à Nevosa nunca tinha subido. A Nevosa é um pico estreito e mais ou menos
triangular, qual obelisco a apontar aos céus. Almocei lá em cima, só eu e os
360º de panorâmica em redor. Isso mesmo, 360º! Indescritível! Para noroeste
viam-se ao longe nuvens escuras que cobriam terras galegas, na direcção do
mar; o António, da Casa Cabrilho, disse-me depois que efectivamente, em dias
de completa visibilidade, vê-se dali o Atlântico, a “<i>Costa da Morte</i>”,
como é chamada a costa da Galiza, das ilhas Cíes à Fisterra Corunhesa. Mas
dentro dos 360º que se deparavam ante os meus olhos, viam-se nítida e
perfeitamente as serras da Peneda e do Soajo, a poente, a barragem do Lindoso,
as serranias galegas até aos Ancares, a norte e nordeste, a encosta galega do
<b>Xurés</b>, mais perto, com Pitões das Júnias e as terras do Couto Mixto, a
leste, as serras do Larouco e do Barroso por trás delas, estendendo-se para
terras de Vilar de Perdizes e de novo para a Galiza, a barragem de Paradela,
bem perto, a sudeste, e, para sul, toda a encosta da "minha" serra do Gerês,
complementada pela Cabreira, que, mais baixa, deixava adivinhar por trás dela,
lá longe, o vale do Douro. Indescritível!<br />
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-DI2IYfUtWfVbiivRGOaQKCmuqWjktpz3MiNgOJ716DMY-kwJyOvfonqse6ZdMin9Qr1YsHE6f1Jjig0dHtNZSeDktn_8RkdXevj_1kmsrLBd_Hnp2dIA9qS6caVNjg_tf3FMxHy5BJ9a/s1600/2008.07+-+Nevosa+%25282%2529.jpg"
style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="377"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-DI2IYfUtWfVbiivRGOaQKCmuqWjktpz3MiNgOJ716DMY-kwJyOvfonqse6ZdMin9Qr1YsHE6f1Jjig0dHtNZSeDktn_8RkdXevj_1kmsrLBd_Hnp2dIA9qS6caVNjg_tf3FMxHy5BJ9a/s640/2008.07+-+Nevosa+%25282%2529.jpg"
width="670"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Nevosa (1548m alt.), 30.07.2008
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
Quando eu andava na escola, aprendia-se que o ponto mais alto da serra do
Gerês (a segunda serra mais alta de Portugal) era o <b>Altar de Cabrões</b>,
que aliás se vê da Nevosa, a noroeste. Mas hoje sabe-se que efectivamente o
Altar de Cabrões, além de ser mais baixo que a Nevosa … é em Espanha! Quase
encostado à fronteira, mas do lado espanhol. A Nevosa é, portanto, o ponto
mais alto da segunda serra mais alta de Portugal Continental.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<iframe
allowfullscreen=""
frameborder="0"
height="406"
src="https://www.youtube.com/embed/P38_vsIC5kU"
width="660"
></iframe>
</div>
<br />
<iframe
frameborder="0"
height="340px"
src="https://pt.wikiloc.com/wikiloc/spatialArtifacts.do?event=view&id=1860789&measures=off&title=off&near=off&images=off&maptype=S"
width="680px"
></iframe
><br />
<br />
Desci da Nevosa rumo a leste ... e o resto do percurso foi, com uma ou outra
ligeira variante, o mesmo que tinha feito com os filhos no sábado anterior, em
sentido inverso. E assim, às 18:20h estava a entrar em <b>Pitões</b> pela
segunda vez em 4 dias, com 31 Km percorridos desde Lapela (com várias voltas
junto aos Carris).
<table
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 2em; margin-top: 1em;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIwOoTrzz0PHl4xF-krtYRCq1tiXe-xipsrEsPzS7ceCfSvhb_d-_ujI-yZiX7dOxclcx-oBarV9tvwH_87CB-f98mUDF_lwbKb5C4KawZiebEBJZf_C5BdQylbiDadrqK-5lvq7EkuPkmW1f6LzBncJVj3dcv9oTQA_MrAqVY7tJ9YPK6i7d8o8S1YQ/s320/P7310645.JPG"
style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"
><img
border="0"
height="158"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIwOoTrzz0PHl4xF-krtYRCq1tiXe-xipsrEsPzS7ceCfSvhb_d-_ujI-yZiX7dOxclcx-oBarV9tvwH_87CB-f98mUDF_lwbKb5C4KawZiebEBJZf_C5BdQylbiDadrqK-5lvq7EkuPkmW1f6LzBncJVj3dcv9oTQA_MrAqVY7tJ9YPK6i7d8o8S1YQ/s320/P7310645.JPG"
width="210"
/></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
Despedida da Casa Cabrilho, Lapela, 31.07.2008
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
Contactado entretanto o filho (que já estava operacional...), às 18:40h vi
aparecer um Fiat Punto branco (que por acaso até já tinha sido meu…), com
aspecto de me vir buscar...
<span style='font-family: "wingdings"; font-size: 11pt;'>J</span>!<br />
Estava quebrado o enguiço...! 19 anos depois, tinha voltado aos
<b>Carris</b> e atravessado a serra. Nos 3 anos seguintes (que nos separavam
da actualidade presente) ... atravessei o Gerês diversas vezes, em diversos
sentidos ... e voltei mais duas vezes aos Carris. No dia 31 de Julho ...
partia do Gerês para o Festival Intercéltico de Sendim, em terras de Miranda.
E ficámos amigos da Tina e do António, da "<b
><a href="http://casacabrilho.blogspot.com/" target="_blank"
>Casa Cabrilho</a
></b
>", em Lapela...
<span style='font-family: "wingdings"; font-size: 10pt;'>J</span>.
</div>
<div style="text-align: right;">19/08/2011</div>José Carlos Callixtohttp://www.blogger.com/profile/06264873489457291824noreply@blogger.com0